noticias
Reféns das Farc já foram libertadas e serão levadas à Venezuela
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, informou que as reféns Clara Rojas (ex-candidata à vice-presidência da Colômbia) e Consuelo Gonzáles (ex-senadora) já foram libertadas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e estão sob os cuidados da Cruz Vermelha Internacional. A Cruz Vermelha confirmou a informação. O resgate, sob o comando de Chávez, ocorreu no início da tarde desta quinta-feira (10). O presidente venezuelano garantiu que conversou com as reféns e que ambas encontram-se em bom estado de saúde. Dois helicópteros da Cruz Vermelha haviam partido da Venezuela, durante a manhã, rumo ao local onde a guerrilha faria a libertação. O exército colombiano suspendeu as operações militares na região e cancelou a movimentação aérea no aeroporto de San José del Guaviare, próximo ao local.
Ontem (9), Chávez confirmou ter recebido as coordenadas para o local de libertação das reféns. A operação de hoje aconteceu depois de uma tentativa frustrada de resgate, também liderada pelo presidente venezuelano, no dia 31 do último mês. A Cruz Vermelha Internacional confirmou a liberação em Bogotá. Minutos antes, a tevê colombiana transmitiu ao vivo, de Caracas, a notícia, dada pelo presidente Hugo Chávez, que foi informado pelo ministro do Interior, Ramón Rodríguez Chacón, no momento em que as mulheres foram entregues por um comando da guerrilha.
A agência Prensa Latina reportou que a notícia foi confirmada também pelo ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, que disse que os helicópteros aterrissaram num pequeno vilarejo indígena entre as localidades de Toman Chipan e La Paz, no estado de Guaviare. Segundo ele, as forças armadas continuarão apoiando a operação e não haverá ações armadas.
Momentos antes, o comissário para a paz do governo colombiano, Luis Carlos Restrepo, afirmou que Bogotá acolherá positivamente todos os gestos unilaterais das Farc se o grupo continuar entregando reféns ao presidente Hugo Chávez. Disse também que a Colômbia novas operações humanitárias com presença internacional sempre que se realizem com a devida discrição, respeito e comunicação com as autoridades do país. Uma comissão humanitária deve chegar hoje a Caracas, onde Clara Rojas e Consuelo González se encontrarão com familiares, que as esperam na capital venezuelana há semanas.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL - 10/01/2008