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Operação PF
PF e SENAD encerram a 38ª fase da Operação Nova Aliança
Brasília/DF. Encerrou-se nesta sexta-feira (30/6), a 38ª Fase da Operação Nova Aliança, a terceira realizada em 2023. A ação se desenvolve por meio de cooperação internacional entre Brasil e Paraguai. À frente dos trabalhos estão a Polícia Federal Brasileira e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD).
Nesta fase, foram erradicadas 836,12 toneladas de pés de maconha, totalizando mais de 266 hectares de plantações. Durante a operação, também foram incineradas 3.000 toneladas de maconha pronta para consumo e 650 kg de sementes foram destruídas, impedindo a produção da droga e sua posterior circulação. Além disso, procedeu-se à destruição de 68 acampamentos que serviam de base para os traficantes.
A operação ainda conta com o apoio do Ministério Público, Força-Tarefa Conjunta (FTC) e Força Aérea do Paraguai, sendo estes órgãos do país vizinho. A PF auxilia no custeio da iniciativa, além de enviar observadores e fornecer apoio com aeronaves para deslocamento de pessoal até as áreas de mais difícil acesso, onde o entorpecente é cultivado.
O principal foco dos trabalhos é golpear o narcotráfico no nascedouro de suas atividades ilícitas. Ao desmantelar o cultivo ilegal de maconha, evita-se que uma grande e articulada cadeia criminosa entre em atuação. Nesse sentido, a cada fase a Nova Aliança enfileira números positivos.
Grande parte da maconha produzida no Paraguai é direcionada para o Brasil, tendo como destinatário desta rede de tráfico internacional de drogas as principais facções criminosas brasileiras. Daí, a importância – mais uma vez destacada - de se evitar o início de atuação de uma grande cadeia criminosa, que tem vários outros crimes acessórios ao principal, que é o tráfico de drogas.
Além do tráfico de drogas e armas, a 38ª fase da Operação Nova Aliança concentrou-se também em outros temas inter-relacionados: crimes ambientais e a proteção dos povos originários. Por esse motivo, levantamentos de inteligência prévios detectaram a necessidade de atuação na área de fronteira situada na região da Reserva da Biosfera Mbarakayu (território paraguaio) e da Ecorregião Florestas do Alto Paraná (Brasil), áreas de florestas remanescentes do quase extinto bioma da Mata Atlântica que estão sendo usadas por narcotraficantes para ocultar grandes cultivos ilícitos.
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