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Operação PF
PF deflagra operação Quarteto Fantasma no estado do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ - Na manhã desta quinta-feira, 29/6, a Polícia Federal deflagrou a operação Quarteto Fantasma com o objetivo de desarticular uma quadrilha de estelionatários especializada em dar golpes no INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social.
Na ação de hoje, cerca de 30 policiais federais da Força-Tarefa da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários da PF no RJ, cumprem cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em residências localizadas nos municípios de São João de Meriti/RJ e Três Rios/RJ.
Durante o cumprimento de um dos mandados em São João de Meriti, um homem foi preso em flagrante pelos crimes de estelionato previdenciário e uso de documento falso. Na ocasião, as equipes localizaram um cartão de benefício por pensão por morte na residência do indivíduo. Ao ser questionado, o homem esclareceu que recebia o benefício em nome de sua ex-esposa falecida. Contudo, após análises, ficou constatado que o benefício foi realizado com documentos falsos. Adicionalmente, foi verificado que o preso recebia pagamentos relativos à pensão por morte fraudulenta há mais de 10 anos.
No decorrer da investigação, que contou com o apoio do Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária (NUINP-RJ), foi revelada a presença de uma organização criminosa envolvida em um grande esquema de fraudes contra o INSS, que coletava diversos benefícios previdenciários fraudulentos, em especial a pensão por morte e também aposentadoria. Para tal, a quadrilha valia-se do uso de documentos falsos.
O grupo criminoso atuava por meio da identificação e utilização fraudulenta de dados e cadastros de pessoas falecidas, com o fim de obter ilicitamente benefícios previdenciários do tipo pensão por morte. A partir disso, abria-se uma conta em um banco qualquer e, com o uso de documentos falsos, eram realizados empréstimos consignados no valor máximo permitido pelo banco em relação ao benefício.
Além de fraudar pensões por morte, a quadrilha também viabilizava concessões ilícitas de aposentadorias, através de uma modalidade de fraude denominada “contagem de tempo”, na qual incluía-se acréscimos indevidos de tempo para fins de aposentadoria.
Os investigados responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, falsificação de documento público, uso de documento falso e organização criminosa. Se somadas, as penas podem alcançar até 26 anos e 8 meses de reclusão.
O nome escolhido para a operação - que não se confunde com o famoso grupo de super-heróis intitulado “Quarteto Fantástico” - diz respeito aos quatro principais membros atuantes da quadrilha desarticulada pela operação Quarteto Fantasma, os quais se utilizavam de dados cadastrados e documentos em nome de pessoas já falecidas para aplicar as fraudes.
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro
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