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Ação PF
Polícia Federal e IBAMA combatem crimes contra a fauna
Brasília/DF – Na data de ontem, 11/10, durante a realização da Operação Carga Pesada, em que foram cumpridos 25 mandados de busca e 14 de prisão contra quadrilha de traficantes de drogas, a Polícia Federal constatou também um flagrante de crime ambiental.
Os levantamentos de inteligência, realizados pela PF previamente à deflagração, já indicavam a possível posse irregular de um espécime de tucano-toco, por um dos envolvidos. Por essa razão, a equipe designada para cumprir a respectiva busca foi integrada por também policiais federais com experiência na repressão ao tráfico de animais e delitos contra a fauna.
Na diligência, constatou-se a posse irregular do tucano-toco. O suspeito chegou a apresentar documentos que supostamente autorizavam a posse do pássaro, porém tinham a aparência de falsos.
Também foram identificadas diversas outras aves em situação irregular (ausência de anilhas e documentos), bem como indícios de maus-tratos no tucano-toco e em um espécime de ringneck amarelo, uma ave exótica.
A equipe da PF acionou o IBAMA, que enviou ao local dois analistas ambientais federais. Os fiscais do IBAMA, realizaram consultas aos sistemas do órgão e confirmaram não apenas a fraude documental, como também os maus-tratos, pois algumas das aves apresentavam ferimentos.
Foram apreendidas oito aves em situação ilegal e lavradas multas que somam cerca de R$ 33 mil reais.
Os animais em situação irregular foram encaminhados para o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETAS). O tucano-toco teve de ser levado ao Hospital Veterinário da Universidade de Brasília para tratamento em razão dos graves ferimentos.
O suspeito foi preso em flagrante por uso de documentos públicos falsos (documento de origem animal e nota fiscal), posse ilegal de espécimes da fauna nativa e exótica e maus tratos a animais. As penas, somadas, chegam a 10 anos de prisão.
O suspeito também foi preso em flagrante, pela posse de substâncias utilizadas na produção de drogas. Nesse caso, as penas podem chegar a 15 anos de prisão.
Comunicação Social da Polícia Federal no Distrito Federal
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