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Operação PF
PF deflagra operação Delivery Card, no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ - A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (14/09), a operação Delivery Card visando desarticular organização criminosa dedicada à prática de fraudes bancárias eletrônicas, além de outros crimes. As fraudes cometidas geraram um prejuízo à Caixa Econômica Federal que se aproxima dos R$ 40 milhões.
Na ação de hoje, cerca de 15 (quinze) policiais federais cumprem três mandados de busca e apreensão, expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, nos bairros do Leblon, na Zona Sul, e Colégio, na Zona Norte.
O Grupo de Repressão a Crimes Contra a Caixa Econômica Federal (GCEF/PF/RJ), criado recentemente pela PF no Rio, identificou os membros da organização criminosa responsável pelas fraudes bancárias eletrônicas que causaram um prejuízo multimilionário à CAIXA.
Segundo a investigação do GCEF, os criminosos compraram, de forma irregular, passagens aéreas usando cartões clonados da CAIXA. Para evitar suspeitas, as passagens eram posteriormente vendidas a baixo custo em uma rede social, sob o pretexto de terem sido adquiridas em programas de milhagem.
As investigações foram iniciadas com base em informações fornecidas pelo Núcleo de Repressão a Fraudes Bancárias (NUFBAN/DRCC/PF), unidade localizada em Brasília. O NUFBAN é responsável por gerenciar a base Tentáculos, instituída pela Polícia Federal com o objetivo de reprimir fraudes bancárias eletrônicas, mediante o esforço cooperativo e a integração da PF com as Polícias Civis e as instituições bancárias, através da Febraban.
Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude e lavagem de dinheiro, cujas penas podem somar mais de 26 anos de prisão.
Um dos investigados - alvo de mandado de busca e apreensão - foi flagrado na posse de entorpecente e será conduzido à Superintendência da PF no Rio para os procedimentos de polícia judiciária.
O nome da operação faz referência aos crimes de clonagem de cartões e de lavagem de dinheiro cometido por meio de empresas de delivery, atividade escolhida pela organização criminosa para lavar os valores provenientes de crimes.
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro
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