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Nota à imprensa
Brasília/DF - A Polícia Federal não "defende" que a Abin assuma a segurança de votos extraídos das urnas eletrônicas como diz, de forma maliciosa, matéria da Folha de S. Paulo deste sábado.
O jornal diz, em tom de escândalo, que o diretor-geral da PF enviou ao TSE, no mês passado, documento com a indicação de que a Abin deveria assumir a segurança pela transmissão dos resultados extraídos da urna.
Trata-se de uma meia verdade que, fora de contexto, converte-se numa mentira, desinforma os leitores e transmite a falsa impressão de que a Polícia Federal abriu mão de uma atribuição própria para atender a interesses escusos.
É preciso ficar claro que o documento mencionado pelo jornal foi produzido em 2018, a pedido do TSE e, deste então, estava arquivado. No documento, peritos da PF sugeriram que a segurança sobre transmissão de dados, que estava a cargo de uma empresa privada, fosse transferida a Abin.
A Abin já participa do sistema de segurança das eleições brasileiras há muitos anos e, portanto, não há nenhuma novidade aí.
O diretor-geral enviou ao Senado o documento com a recomendação dos peritos a pedido de um senador. É bom lembrar que o documento é parte do arquivo. Não há aí, nenhuma nova ação da PF como o jornal induz o leitor a acreditar.
Em resumo, a mistura de dados, datas e finalidade do documento desinforma e alimenta desnecessariamente teses conspiratórias e tolas sobre emprego indevido de uma instituição como a Polícia Federal.
Divisão de Comunicação Social da Polícia Federal
Contato: (61) 2024-8142