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Operação PF
Polícia Federal desarticula grupo criminoso especializado em furtos contra Agências dos Correios
Arquivo PF
Palmas/TO – A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (05/05) a “Operação SIAFU”, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado em cometer crimes de furtos contra agências dos Correios, nos Estados do Tocantins e do Pará.
Cerca de 25 Policiais Federais dão cumprimento a 3 mandados de prisão preventiva, a 3 mandados de prisão temporária e a 5 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Palmas/TO, Juarina/TO, Colinas do Tocantins/TO, Conceição do Araguaia/PA e Curianópolis/PA, todos expedidos pela 4º Vara Federal de Palmas/TO.
As investigações apontaram que os investigados foram responsáveis por cometer crimes de furtos contra as agências dos Correios dos municípios de Guaraí/TO (ocorrido entre os dias 22 e 24/9/2018), Presidente Kennedy/TO (ocorrido em 7/7/2019), Curionópolis/PA (ocorrido em 19/3/2018), Cumaru do Norte/PA (ocorrido em 19/8/2018) e Cametá/PA (ocorrido em 2/12/2018).
De acordo com o que foi apurado no inquérito policial, os casos mencionados foram cometidos nas mesmas circunstâncias: durante o repouso noturno; com rompimento ou destruição de obstáculos à subtração de pertences e dinheiro da empresa pública federal; como também, foram cometidos mediante o concurso de duas ou mais pessoas.
Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de furto noturno qualificado e associação criminosa, cujas penas somadas, podem chegar a mais de 10 anos de reclusão.
Destaca-se que em razão da atual crise de saúde pública, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.
Comunicação Social da Polícia Federal no Tocantins
Contato: (63) 3236-5440
E-mail: cs.srto@dpf.gov.br
*** O nome da Operação faz referência a formigas nômades, que é justamente a principal característica do grupo criminoso, visto que seus integrantes optavam por cometer os delitos contra agências dos Correios de diferentes municípios, sem terem qualquer tipo de relação ou vínculos com estes. Desta forma, o grupo pretendia diminuir o risco de serem identificados e dificultar o trabalho de apuração dos delitos.