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Operação PF
PF apura possível desvio de medicamentos do kit intubação enviados pelo Ministério da Saúde ao Amapá.
![Operação Anestesia AP 2.jfif](https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2021/05/pf-apura-possivel-desvio-de-medicamentos-do-kit-intubacao-enviados-pelo-ministerio-da-saude-ao-amapa/operacao-anestesia-ap-2.jfif/@@images/768c82f4-43ce-4920-8ecc-0d5e4821c59e.jpeg)
Macapá/AP – A Polícia Federal deflagrou hoje (7/5) a Operação Anestesia*, com apoio do Ministério Público Federal (MPF). Cerca de 20 policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão, em órgãos públicos e nas residências dos investigados, todos eles em Macapá/AP.
A investigação iniciou-se a partir de denúncias, apontando possível desvio de medicamentos sedativos e bloqueadores neuromusculares, enviados pelo Ministério da Saúde ao Estado do Amapá. Tais medicamentos seriam usados na intubação e tratamento emergencial do COVID-19 – o chamado “kit intubação”, cuja demanda cresceu com o aumento dos casos da doença, chegando à escassez em diversos lugares, notadamente no Estado do Amapá.
Os policiais foram às ruas para buscar dados e documentos relativos à entrada e à saída de tais medicamentos da Central de Abastecimento Farmacêutico do Amapá (CAF), vinculada à Secretaria de Saúde do Estadual (SESA) para o Hospital Universitário (HU). A investigação apontou indícios de que medicamentos sob a responsabilidade da (CAF) estariam sendo enviados sem as formalidades legais, em possível desvio.
De acordo com o que foi apurado, apesar do órgão (CAF) ter registrado o envio dos medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde para atendimento da população amapaense, os fármacos estavam em falta no Hospital Universitário.
Identificou-se também que particulares, possivelmente atendendo a indicações de pessoas do HU, estariam procurando farmácias especializadas na capital para comprar os medicamentos sedativos, para tratamento de familiares/pacientes internados em UTIs.
Se confirmadas as denúncias, os envolvidos poderão responder por peculato e organização criminosa, com penas que alcançam 20 anos de reclusão.
Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá
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