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Operação PF
PF apura prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional
Recife/PE - A Polícia Federal deflagrou na terça-feira (11/2) a Operação Sirena, com o propósito de colher mais elementos de prova com relação a um grupo que, a pretexto de facilitar a realização do sonho da cirurgia plástica, estaria em verdade captando e gerindo recursos de terceiros, à semelhança de um sistema de consórcio, sem a necessária autorização do órgão fiscalizador (Banco Central).
Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na Região Metropolitana do Recife (Iputinga, Piedade, Boa Viagem, Marcos Freire, Olinda) em empresa e residências.
De acordo com os dados até então apurados, as clientes que aderiam ao projeto eram distribuídas em grupos com objetivos em comum, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, estipulando ainda a forma de sorteio entre os aderentes para a utilização dos valores divididos em pequenas parcelas, justamente na forma prevista na Lei de Consórcio.
Não bastasse a operação clandestina de sistema de consórcio, observou-se que dezenas de participantes, apesar de contempladas em sorteio e virem pagando regularmente suas contribuições, não recebiam os valores para a realização do procedimento estético, denotando não apenas a má gestão, mas também uma apropriação indevida ou desvio do montante gerido.
Os envolvidos estão sendo investigados por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional que, somados, podem ser punidos com pena de reclusão de até 18 anos.
Comunicação Social da Polícia Federal em Pernambuco
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