Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul 2024 - 2028
Órgão: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
Status: Encerrada
Abertura: 11/12/2023
Encerramento: 09/02/2024
Contribuições recebidas: 44
Responsável pela consulta: Fernando Silveira Alves
Contato: prodi@ifms.edu.br
Resumo
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul representa um documento estratégico e norteador para a instituição. Ele delineia os objetivos, metas e estratégias da instituição para um período determinado, geralmente de cinco anos, articulando sua missão, visão e valores com o planejamento de suas ações futuras.
Este plano é fundamental para a gestão institucional, pois orienta as decisões e as ações em todos os níveis e setores do Instituto. Ele abrange diversas áreas, incluindo ensino, pesquisa, extensão, gestão, infraestrutura, entre outras, e busca garantir que as atividades do Instituto estejam alinhadas com as necessidades da comunidade e com as políticas públicas de educação.
A elaboração do PDI é um processo participativo, que envolve a comunidade acadêmica e administrativa do Instituto, além de outros stakeholders, como o governo, a sociedade civil e o setor produtivo. Esta consulta pública faz parte desse processo democrático, oferecendo a oportunidade para que todos os interessados contribuam com sugestões, críticas e ideias para aprimorar o documento e, consequentemente, o planejamento e ações futuras do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul.
Portanto, sua participação é essencial para construir um PDI que reflita verdadeiramente as aspirações e necessidades da nossa instituição e da comunidade a que servimos.
Conteúdo
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- PERFIL INSTITUCIONAL
A trajetória da educação profissional no Brasil, iniciada em 23 de setembro de 1909 com o Decreto nº 7.566 do Presidente Nilo Peçanha, criando as Escolas de Aprendizes Artífices, pavimentou o caminho para a consolidação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Esta rede, instituída em 2008 pelo Ministério da Educação (MEC), inclui 38 Institutos Federais, entre eles o IFMS, além de dois CEFETs, 22 Escolas Técnicas vinculadas a Universidades Federais, a UTFPR e o Colégio Pedro II. Atualmente, a Rede Federal abrange 656 unidades em todas as 27 unidades federativas do país.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS), parte integrante desta rede, destaca-se por sua excelência no ensino, diversidade de cursos e atuação significativa na comunidade e junto às empresas locais. Em 2023, ao celebrar 15 anos de existência da Rede Federal, o IFMS reafirma seu compromisso com a educação de qualidade, contribuindo para a qualificação de profissionais em diversos setores da economia brasileira, além de fomentar pesquisa e inovação em colaboração com o setor produtivo.
HISTÓRICO DO IFMS
O IFMS foi criado pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, durante a reestruturação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica pelo Ministério da Educação (MEC). O processo de implantação do IFMS teve início em 2007, com a sanção da Lei nº 11.534, de 25 de outubro de 2007, que estabeleceu escolas técnicas e agrotécnicas federais, incluindo a Escola Técnica Federal de Mato Grosso do Sul em Campo Grande e a Escola Agrotécnica Federal de Nova Andradina.
Em 2009, o projeto de expansão da Rede Federal levou à criação de mais cinco campi: Aquidauana, Corumbá, Coxim, Ponta Porã e Três Lagoas. O Campus Nova Andradina foi o primeiro a iniciar suas atividades, em fevereiro de 2010. Já em janeiro de 2011, a Portaria MEC n° 79 autorizou o funcionamento dos outros seis campi, que começaram em sedes provisórias oferecendo cursos de educação a distância em parceria com o Instituto Federal do Paraná (IFPR) e prefeituras municipais.
À medida que as obras foram concluídas, os campi definitivos iniciaram suas atividades. Em Aquidauana e Ponta Porã, as aulas começaram em setembro de 2013, seguidas por Coxim e Três Lagoas em 2014. Nesse mesmo ano, foram criadas as unidades de Dourados, Jardim e Naviraí. A Portaria MEC n° 378, de 9 de maio de 2016, autorizou o funcionamento desses novos campi, com Dourados e Jardim sendo inaugurados oficialmente pela Presidência da República.
Em termos de gestão, o primeiro reitor pro tempore do IFMS foi o professor Marcus Aurélius Stier Serpe, de janeiro de 2009 a maio de 2014. Posteriormente, Maria Neusa de Lima Pereira assumiu como reitora até novembro de 2015. Luiz Simão Staszczak, eleito pela comunidade interna, assumiu em novembro de 2015 com mandato de quatro anos.
Em 2019, o IFMS atingiu um marco importante na sua história com a eleição da primeira mulher pela comunidade acadêmica como Reitora, a Professora Doutora Elaine Borges Monteiro Cassiano, sendo reeleita em 2023 para um novo mandato.
Atualmente, o IFMS oferece em seus campi cursos técnicos de nível médio, graduação, pós-graduação, educação a distância e qualificação profissional, abrangendo um amplo espectro de áreas educacionais.
Em 2015, o IFMS estabeleceu o Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância (Cread), consolidando sua oferta de cursos na modalidade a distância. Em 2017, o MEC autorizou o IFMS a oferecer graduação e pós-graduação lato sensu a distância. No mesmo ano, a instituição foi credenciada para abrir vagas no mestrado profissional oferecido pela Rede Federal e coordenado pelo Instituto Federal do Espírito Santo (IFES). As atividades desse mestrado começaram no segundo semestre de 2018, em Campo Grande, sendo o primeiro curso de pós-graduação stricto sensu presencial do IFMS.
Adicionalmente, o IFMS oferece o Mestrado Profissional em Rede Nacional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (ProfNIT). Esse programa de pós-graduação é focado no aprimoramento profissional nas áreas de Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) e Ambientes Promotores de Inovação em setores acadêmico, empresarial, governamental e em organizações sociais. O ProfNIT, um programa presencial parte do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), outorga aos egressos o título de Mestre. Ao final do curso, os mestrandos desenvolvem uma produção técnico-científica relacionada às atividades de Núcleos de Inovação Tecnológica e Ambientes Promotores da Inovação.
O ingresso no ProfNIT se dá através do Exame Nacional de Acesso, que consiste em uma prova nacional realizada simultaneamente em todos os pontos focais e uma análise curricular com critérios aprovados pelo Conselho Gestor do programa. O IFMS oferece 8 vagas para o curso, sendo 50% destinadas a servidores da Rede Federal e 50% ao público externo, com a exigência de um diploma de graduação reconhecido pelo MEC para os candidatos.
A Figura 1 apresenta uma visão cronológica do início das atividades nos diversos campi do IFMS, abrangendo desde sedes provisórias até instalações definitivas. Com o Plano de Metas estabelecido no PDI para 2024-2028, o IFMS se prepara para escrever novos capítulos em sua história, com a colaboração das comunidades interna e externa, enfatizando a importância da participação social no desenvolvimento futuro da instituição.
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Figura 1: Linha do tempo detalhando os marcos históricos e desenvolvimento institucional do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) entre os anos de 2008 e 2023 |
Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, 2023. |
FINALIDADES
De acordo com a Lei de Criação dos Institutos Federais e com o Estatuto do IFMS, a instituição tem por finalidades e características:
- ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;
- desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;
- promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;
- orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;
- constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica;
- qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
- desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;
- realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; e
- promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.
OBJETIVOS
De acordo com a Lei n. 11.892/2008, que estabeleceu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), bem como os demais Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, os objetivos dessas instituições são:
- oferecer educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, aos concluintes do ensino fundamental e ao público da educação de jovens e adultos;
- ministrar cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores, visando a capacitação, aperfeiçoamento, especialização e atualização profissional em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica;
- conduzir pesquisas aplicadas para promover o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, beneficiando a comunidade com esses avanços;
- desenvolver atividades de extensão, alinhadas com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em parceria com o mundo do trabalho e diversos segmentos sociais. Essas atividades devem enfatizar a produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos;
- estimular e apoiar iniciativas educativas que fomentem a geração de trabalho e renda, contribuindo para a emancipação do cidadão e o desenvolvimento socioeconômico local e regional; e
- oferecer educação superior, incluindo:
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cursos superiores de tecnologia para formar profissionais em diversos setores da economia;
- cursos de licenciatura e programas especiais de formação pedagógica, visando à formação de professores para a educação básica, especialmente nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional;
- cursos de bacharelado e engenharia, formando profissionais para vários setores da economia e áreas do conhecimento;
- programas de pós-graduação lato sensu (aperfeiçoamento e especialização) para formar especialistas em diferentes áreas do conhecimento; e
- programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) que contribuam para o fortalecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, promovendo a geração e inovação tecnológica.
Conforme reiterado no Estatuto do IFMS, aprovado pela Resolução Cosup n.º 11/2022, a instituição deve garantir um mínimo de 50% das suas vagas para a educação profissional técnica de nível médio e um mínimo de 20% das vagas para cursos de licenciatura e/ou programas especiais de formação pedagógica.
MISSÃO, VISÃO E VALORES
Missão
Promover a educação de excelência por meio do ensino, pesquisa e extensão nas diversas áreas do conhecimento técnico e tecnológico, formando profissional humanista e inovador, com vistas a induzir o desenvolvimento econômico e social local, regional e nacional.
Visão
Ser reconhecido como uma instituição de ensino de excelência, sendo referência em educação, ciência e tecnologia no estado de Mato Grosso do Sul.
Valores
- Inovação
- Ética
- Compromisso com o desenvolvimento local e regional
- Transparência
- Compromisso Social
INSERÇÃO REGIONAL
O IFMS está estrategicamente localizado na Região Centro-Oeste do Brasil, uma posição geográfica que oferece vantagens únicas para a instituição e a comunidade a que ela serve. Mato Grosso do Sul, com sua área de 357.145,532 km² e uma população estimada em 2.713.147 habitantes, faz fronteira com os estados de São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais, que são reconhecidos centros de produção de alimentos e grandes mercados consumidores.
A posição do estado na fronteira com a Bolívia e o Paraguai é estratégica, pois o coloca como um dos principais acessos ao Mercado Comum do Sul (Mercosul). A interconexão com países como Argentina e Bolívia é facilitada por uma rede de transportes que inclui rodovias, ferrovias e as hidrovias Paraná e Paraguai. Além disso, Mato Grosso do Sul é parte integral da Rota Bioceânica, um corredor que liga os oceanos Atlântico e Pacífico, aumentando significativamente a importância do estado no comércio internacional.
O estado tem um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0.729, ocupando a 9ª posição entre as 27 unidades federativas do Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último levantamento de Contas Regionais do IBGE, realizado em 2015 e divulgado em 2017, Mato Grosso do Sul destacou-se com o melhor desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) entre os estados brasileiros, impulsionado principalmente pelo setor agropecuário. A economia do estado é também fortalecida por atividades industriais nos segmentos de transformação e construção civil, além de um robusto setor de serviços.
O IFMS atua de forma alinhada às demandas produtivas e às necessidades de desenvolvimento social e econômico de Mato Grosso do Sul. Com campi em dez áreas de abrangência, conforme ilustrado na Figura 2, a instituição está comprometida em oferecer educação e formação profissional de qualidade, contribuindo assim para o progresso continuado do estado e da região.
Figura 2: Mapa dos campi e áreas de influência do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), mostrando a distribuição geográfica das unidades e suas respectivas áreas de abrangência nos municípios do estado
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Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, 2023. |
Os campi do IFMS localizados em Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas desempenham um papel crucial para os estudantes e comunidades locais, como também para as regiões circunvizinhas. Esses campi estendem seus benefícios aos moradores dos municípios adjacentes, oferecendo não só educação profissional e tecnológica em variados níveis e modalidades de ensino, mas também desenvolvendo significativas ações de extensão e pesquisa aplicada.
Essas atividades são fundamentais para o desenvolvimento regional, pois contribuem para a qualificação profissional, a inovação tecnológica e o fortalecimento de parcerias com o setor produtivo local. Além disso, as ações de extensão promovem a integração com a comunidade, garantindo que os projetos e iniciativas do IFMS atendam às necessidades e peculiaridades locais.
As características socioeconômicas dos municípios que compõem as áreas de abrangência do IFMS, que são essenciais para entender o contexto em que a instituição opera e como ela pode impactar positivamente essas comunidades, estão detalhadamente descritas no Quadro 1. Este quadro oferece uma visão abrangente da demografia, economia e outros aspectos relevantes das regiões atendidas, permitindo que o IFMS alinhe suas estratégias e programas de forma mais eficaz às demandas e potencialidades locais.
QUADRO 1: DADOS SOCIOECONÔMICOS E DEMOGRÁFICOS DOS MUNICÍPIOS DE ABRANGÊNCIA DOS CAMPI DO INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL DE MATO GROSSO DO SUL
ÁREA RELACIONADA AO CAMPUS |
MUNICÍPIOS DE ABRANGÊNCIAS |
POPULAÇÃO TOTAL (HAB)1 |
ÁREA TOTAL (HAB)2 |
IDHM (VARIAÇÃO) 2 |
PIB PER CAPTA4 |
AQUIDAUANA |
ANASTÁCIO |
25.336 |
0,362 - 0663 |
2.913,177 |
R4 19.920,79 |
AQUIDAUANA |
48.184 |
0.44 - 0688 |
17.087,021 |
R$ 20.066,24 |
|
BODOQUENA |
7.802 |
0,345 - 0666 |
2.591,933 |
R$ 27.953,40 |
|
DOIS IRMÃOS DO BURITI |
11.547 |
0,332 ? 0,639 |
2.591,933 |
R$ 18.698,47 |
|
MIRANDA |
28.423 |
0,389 ? 0,632 |
5.471,436 |
R$ 18.698,47 |
|
|
|||||
CAMPO GRANDE |
BANDEIRANTES |
7.281 |
0,428 ? 0,681 |
3.357,926 |
R$ 56.188,43 |
CAMPO GRANDE |
916.001 |
0,563 ? 0,784 |
8.082,978 |
R$ 33.744,98 |
|
CORGUINHO |
6.158 |
0,334 ? 0,671 |
2.639,657 |
R$ 18.707,58 |
|
JARAGUARI |
7.342 |
0,359 ? 0,664 |
2.912,836 |
R$ 27.648,51 |
|
NOVA ALVORADA DO SUL |
22.967 |
0,360 ? 0,694 |
4.025,012 |
R$ 70.487,71 |
|
RIBAS DO RIO PARDO |
25.310 |
0,383 ? 0,664 |
17.315,283 |
R$ 45.616,41 |
|
ROCHEDO |
5.120 |
0,362 ? 0,651 |
1.309,574 |
R$ 32.569,38 |
|
SIDROLÂNDIA |
60.792 |
0,453 ? 0,686 |
5.265,695 |
R$ 34.547,03 |
|
TERENOS |
22.721 |
0,412 ? 0,658 |
2.845,723 |
R$ 26.079,71 |
|
|
|||||
CORUMBÁ |
CORUMBÁ |
112.669 |
0,509 ? 0,700 |
64.438,363 |
R$ 24.943,59 |
LADÁRIO |
24.040 |
0,503 ? 0,704 |
354,255 |
R$ 15.570,66 |
|
|
|||||
COXIM |
|
|
|
|
|
CAARAPÓ |
31.005 |
0,422 ? 0,692 |
2.115,730 |
R$ 41.253,43 |
|
DEODÁPOLIS |
13.043 |
0,407 ? 0,694 |
828,533 |
R$ 23.515,68 |
|
DOURADINA |
6.025 |
0,442 ? 0,699 |
280,457 |
R$ 21.727,63 |
|
DOURADOS |
227.990 |
0,512 ? 0,747 |
4.062,236 |
R$ 42.475,75 |
|
FÁTIMA DO SUL |
19.152 |
0,473 ? 0,714 |
315,333 |
R$ 25.685,44 |
|
GLÓRIA DE DOURADOS |
9.934 |
0,485 ? 0721 |
493,434 |
R$ 21.047,59 |
|
ITAPORÃ |
25.478 |
0,447 ? 0,654 |
1.342,764 |
R$ 32.644,01 |
|
JATEÍ |
4.015 |
0,404- 0,708 |
1.933,316 |
R$ 75.005,78 |
|
MARACAJU |
48.944 |
0,480 ? 0,736 |
5.396,905 |
R$ 54.120,27 |
|
RIO BRILHANTE |
38.844 |
0,475 ? 0,715 |
3.983,562 |
R$ 62.231,67 |
|
|
|||||
JARDIM |
BELA VISTA |
24.842 |
0,468 ? 0,698 |
4.899,440 |
R$ 22.409,49 |
BONITO |
22.401 |
0,406 ? 0,670 |
5.373,016 |
R$ 36.096,37 |
|
CARACOL |
6.247 |
0,379 ? 0,647 |
2.943,206 |
R$ 19.664,57 |
|
GUIA LOPES DA LAGUNA |
9.754 |
0,420 ? 0,675 |
1.225,426 |
R$ 24.432,46 |
|
JARDIM |
26.375 |
0,473 ? 0,712 |
2.126,133 |
R$ 22.871,58 |
|
NIOAQUE |
13.794 |
0,360 ? 0,639 |
3.909,440 |
R$ 22.624,00 |
|
PORTO MURTINHO |
17.460 |
0,347 ? 0,666 |
17.505,200 |
R$ 20.712,39 |
|
|
|||||
NAVIRAÍ |
ELDORADO |
12.447 |
0,386 ? 0,684 |
1.012,796 |
R$ 28.848,12 |
IGUATEMI |
16.273 |
0,395 ? 0,662 |
2.957,410 |
R$ 25.947,89 |
|
ITAQUIRAÍ |
21.604 |
0,323 ? 0,620 |
2.063,717 |
R$ 32.462,59 |
|
JAPORÃ |
9.372 |
0,290 ? 0,526 |
416,605 |
R$ 11.822,69 |
|
JUTI |
6.861 |
0,353 ? 0,623 |
1.569,176 |
R$ 43.011,93 |
|
MUNDO NOVO |
18.578 |
0,470 ? 0,686 |
478,380 |
R$ 29.644,03 |
|
NAVIRAÍ |
56.484 |
0,446 ? 0,700 |
3.189,667 |
R$ 34.783,52 |
|
|
|||||
NOVA ANDRADINA |
ANAURILÂNDIA |
9.116 |
0,359 ? 0,670 |
3.415,657 |
R$ 28.893,11 |
ANGÉLICA |
11.081 |
0,427 ? 0,697 |
1.283,627 |
R$ 69.115,29 |
|
BATAGUASSU |
23.620 |
0,458 ? 0,710 |
2.392,476 |
R$ 36.508,57 |
|
BATAYPORÃ |
11.368 |
0,401 ? 0,684 |
1.826,578 |
R$ 34.274,24 |
|
IVINHEMA |
23.277 |
0,418 ? 0,720 |
2.003,430 |
R$ 59.623,60 |
|
NOVA ANDRADINA |
56.057 |
0,456 ? 0,721 |
4.770,685 |
R$ 39.723,14 |
|
NOVO HORIZONTE DO SUL |
3.556 |
0,242 ? 0,649 |
849,190 |
R$ 46.778,58 |
|
TAQUARUSSU |
3.588 |
0,373 ? 0,651 |
1.052,232 |
R$ 30.602,87 |
|
|
|||||
PONTA PORÃ |
AMAMBAI |
40.247 |
0,447 ? 0,673 |
4.193,742 |
R$ 24.687,68 |
ANTÔNIO JOÃO |
9.082 |
0,373 ? 0,643 |
1.142,895 |
R$ 41.772,03 |
|
ARAL MOREIRA |
12.511 |
0,397 ? 0,633 |
1.653,860 |
R$ 41.634,47 |
|
CORONEL SAPUCAIA |
15.449 |
0,337 ? 0,589 |
1.023,727 |
R$ 14.023,78 |
|
LAGUNA CARAPÃ |
7.496 |
0,363 ? 0,672 |
1.725,780 |
R$ 67.012,48 |
|
PARANHOS |
14.576 |
0,336 ? 0,588 |
1.307,092 |
R$ 12.615,53 |
|
PONTA PORÃ |
95.320 |
0,495 ? 0,701 |
5.359,354 |
R$ 34.790,71 |
|
SETE QUEDAS |
10.751 |
0,393 ? 0,614 |
839,117 |
R$ 24.783,11 |
|
TACURU |
11.795 |
0,343 ? 0,593 |
1.784,207 |
R$ 17.127,01 |
|
|
|||||
TRÊS LAGOAS |
AGUA CLARA |
16.025 |
0,353 ? 0,670 |
7.781,558 |
R$ 72.697,25 |
APARECIDA DO TABOADO |
26.386 |
0,473 ? 0,697 |
2.751,485 |
R$ 45.011,95 |
|
BRASILÂNDIA |
11.835 |
0,366 ? 0,701 |
5.803,542 |
R$ 50.563,94 |
|
CASSILÂNDIA |
22.063 |
0,514 ? 0,727 |
3.658,252 |
R$ 29.023,03 |
|
CHAPADÃO DO SUL |
26.499 |
0,541 ? 0,754 |
3.252,327 |
R$ 74.367,10 |
|
INOCÊNCIA |
7.566 |
0,423 ? 0,681 |
5.761,190 |
R$ 62.115,65 |
|
PARAÍSO DAS ÁGUAS |
5.751 |
NaN |
5.061,433 |
R$ 133.056,60 |
|
PARANAÍBA |
42.401 |
0,468 ? 0,721 |
5.405,480 |
R$ 32.574,25 |
|
SANTA RITA DO PARDO |
7.948 |
0,295 ? 0,642 |
6.142,001 |
R$ 32.562,56 |
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SELVÍRIA |
6.555 |
0,386 ? 0,682 |
3.254,917 |
R$ 353.522,30 |
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TRÊS LAGOAS |
125.137 |
0,505 ? 0,744 |
10.217,071 |
R$ 85.297,87 |
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |
A definição dos cursos oferecidos pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) é pautada por uma análise criteriosa, que contempla, inter alia, as particularidades socioeconômicas de cada região do estado e as demandas emergentes dos setores produtivos, sociais e culturais, tanto em âmbito local quanto regional. Esta abordagem estratégica visa assegurar que a oferta educacional esteja alinhada com as necessidades e potencialidades específicas de cada contexto.
A atuação do IFMS é também profundamente influenciada pelos contextos geográficos e culturais do estado. Os campi situados em Corumbá e Ponta Porã, regiões limítrofes com Bolívia e Paraguai, respectivamente, buscam estabelecer relações de proximidade e cooperação com as cidades dos países adjacentes. Por meio de iniciativas em ensino, pesquisa e extensão, o IFMS procura aproximar-se dessas comunidades, promovendo um diálogo intercultural enriquecedor. Para tal, esforços são direcionados no estabelecimento de acordos de cooperação técnica com instituições localizadas nas cidades fronteiriças, fomentando parcerias internacionais que potencializam a troca de saberes e contribuem para o desenvolvimento integral da comunidade acadêmica.
Uma faceta distintiva do IFMS é a atenção dada às populações indígenas e quilombolas presentes no território sul-mato-grossense. Em consonância com o Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), a instituição disponibiliza auxílio financeiro a estudantes oriundos dessas comunidades, reconhecendo e valorizando as especificidades históricas e culturais inerentes a esses grupos.
Inserido nesse contexto multifacetado, e com o objetivo de atender às finalidades estabelecidas pela legislação vigente, o IFMS promove uma gestão colaborativa, estabelecendo parcerias com instituições públicas municipais, estaduais e federais, bem como com entidades do setor privado. Estas colaborações são formalizadas por meio de Acordos de Cooperação Técnica, Termos de Cessão de Espaço ou Convênios de Estágio. Estes acordos podem ser estabelecidos tanto em nível estadual pelo IFMS quanto diretamente entre os campi e empresas, garantindo assim uma abordagem integrada e abrangente no atendimento às demandas educacionais e de desenvolvimento regional.
O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) constitui-se como uma entidade educacional de relevo no cenário brasileiro, ofertando programas de educação superior, básica e profissional. Especializado na educação profissional e tecnológica, o IFMS apresenta uma diversificada gama de cursos que abarcam múltiplos eixos tecnológicos e áreas de conhecimento, disponíveis tanto na modalidade presencial quanto a distância.
Conforme determina a legislação vigente, a instituição compromete-se a garantir um mínimo de 50% de suas vagas para educação profissional técnica de nível médio, preferencialmente em cursos integrados, destinados aos concluintes do ensino fundamental e ao público da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Esta disposição legal visa assegurar uma educação acessível e inclusiva, atendendo às necessidades de um espectro amplo de aprendizes.
Além disso, a legislação prescreve que pelo menos 20% das vagas em educação superior sejam alocadas para cursos de licenciatura e programas especiais de formação pedagógica. Esta orientação é particularmente direcionada à formação de docentes para a educação básica, com ênfase nas áreas de Ciências e Matemática, assim como para a educação profissional, reforçando o compromisso do IFMS com a formação de educadores qualificados.
Em alinhamento com as diretrizes legais, o IFMS oferece 16 cursos técnicos de nível médio distribuídos em seis eixos tecnológicos: Controles e Processos Industriais, Gestão e Negócios, Informação e Comunicação, Infraestrutura, Produção Alimentícia e Recursos Naturais. Esses cursos são detalhados no Quadro 2. Incluída nessa oferta, a instituição disponibiliza quatro cursos específicos para o público da Educação de Jovens e Adultos, através do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).
Mantendo uma estratégia de verticalização das modalidades e níveis de ensino, o IFMS possibilita uma trajetória formativa contínua, abrangendo tanto o nível técnico quanto o superior. Neste contexto, os cursos superiores de tecnologia oferecidos estão alinhados com os mesmos eixos tecnológicos dos cursos de nível médio, como elencado no Quadro 2. Esta abordagem reflete o compromisso do IFMS em fornecer uma formação integral e coerente, preparando os estudantes para os desafios e oportunidades do mundo profissional contemporâneo.
QUADRO 2: OFERTA DE CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DE TECNOLOGIA POR EIXO TECNOLÓGICO EM 2023 |
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EIXO TECNOLÓGICO |
NÍVEL MÉDIO |
NÍVEL MÉDIO |
CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS |
ELETROTÉCNICA1 |
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL |
MECÂNICA1 |
PROCESSOS METALÚRGICOS |
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METALURGIA1 |
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GESTÃO E NEGÓCIOS |
ADMINISTRAÇÃO1 E 2 |
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MARKETING 4 |
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INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO |
INFORMÁTICA1 E 3 |
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS |
INFORMÁTICA PARA INTERNET1, 2 E 3 |
JOGOS DIGITAIS |
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MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA2 |
REDES DE COMPUTADORES |
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DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS1 |
SISTEMAS PARA INTERNET |
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INFRAESTRUTURA |
EDIFICAÇÕES1 2 E 3 |
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DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL3 |
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PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA |
ALIMENTOS1 |
ALIMENTOS |
RECURSOS NATURAIS |
AGRICULTURA1 E 3 |
AGRONEGÓCIO |
AGROPECUÁRIA1 |
PRODUÇÃO DE GRÃOS |
|
AQUICULTURA 1 E 3 |
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ZOOTECNIA3 |
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1 Técnico Integrado; 2 Técnico Integrado ? Proeja; 3 Técnico Subsequente 4 Técnico Concomitante
Os abaixo apresentam uma exposição detalhada da oferta acadêmica do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) para o ano de 2023. Especificamente, o Quadro 3 ilustra a distribuição dos cursos de bacharelado e licenciatura por área de conhecimento, enquanto o Quadro 4 fornece um panorama abrangente dos cursos de pós-graduação, tanto lato sensu quanto stricto sensu, disponibilizados pela instituição. Essa disposição organizada e sistemática oferece uma visão clara da amplitude e profundidade das oportunidades educacionais proporcionadas pelo IFMS, refletindo seu compromisso com a excelência acadêmica e a diversidade de programas ofertados.
QUADRO 3: OFERTA DE CURSOS SUPERIORES POR ÁREA DO CONHECIMENTO EM 2023 |
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ÁREA DO CONHECIMENTO |
BACHARELADO |
LICENCIATURA |
CIÊNCIAS AGRÁRIAS |
AGRONOMIA |
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ENGENHARIA DE PESCA |
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CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS |
ARQUITETURA E URBANISMO |
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ENGENHARIAS |
ENGENHARIA CIVIL |
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ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO |
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ENGENHARIA ELÉTRICA |
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ENGENHARIA MECÂNICA |
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ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO |
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CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA |
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COMPUTAÇÃO |
QUÍMICA |
QUADRO 4: OFERTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM 2023 |
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MODALIDADE |
MODALIDADE |
PÚBLICO |
Especialização Lato sensu |
Gestão de Organizações
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Servidores do IFMS e Público Externo |
Docência para Educação Profissional, Científica e Tecnológica |
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Ciências da Natureza e Matemática |
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Educação para as relações étnico-raciais
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Educação Sanitária e comunicação em Defesa Agropecuária |
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Ensino de Ciências e Matemática |
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Estratégias para Conservação da Natureza |
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Gestão de Organizações |
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Informática aplicada à Educação |
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Robótica Educacional |
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Mestrado Profissional Stricto Sensu
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Educação Profissional e Tecnológica |
Servidores da Rede Federal e Público Externo |
Propriedade Intelectual e transferência de Tecnologia (ProfNIT) |
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A organização administrativa engloba os principais setores da instituição, os órgãos colegiados e os órgãos de apoio às atividades acadêmicas.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
O IFMS possui uma estrutura multicampi, centralizada na Reitoria, situada em Campo Grande. A administração e as competências dos setores são detalhadas em seu Regimento Geral:
-
Reitoria:
- Localização: Campo Grande.
- Composição: Pró-Reitorias, Diretorias Sistêmicas, Órgãos de Apoio e Controle e o Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância (Cread).
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Pró-Reitorias e suas Subdivisões:
- Administração (Proad);
- Desenvolvimento Institucional (Prodi);
- Ensino (Proen);
- Extensão (Proex); e
- Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Propi).
Cada pró-reitoria é dividida em diretorias e coordenações.
- Diretorias Sistêmicas:
- Gestão de Pessoas (Digep); e
- Gestão de Tecnologia da Informação (Dirti).
- As diretorias sistêmicas estão subdivididas em coordenações.
- Órgãos de Apoio da Reitoria:
- Incluem Gabinete, Diretoria-Executiva da Reitoria, Procuradoria Jurídica, Ouvidoria, Assessorias de Comunicação Social e Relações Internacionais. A Auditoria funciona como órgão de controle interno.
- Campi:
- Divididos em campus da capital (Campo Grande) e campi do interior localizados em Aquidauana, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas.
- Organização Interna: Direção-Geral, Diretoria de Administração e Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão.
- Exceções: Campus de Campo Grande (Diretoria de Pesquisa, Extensão e Relações Institucionais) e Nova Andradina (Diretoria de Gestão da Moradia Estudantil).
- Colegiados e Organograma:
- Os órgãos colegiados incluem superiores, especializados e consultivos, além de comissões e comitês permanentes.
- O organograma detalhado do IFMS e de cada campus pode ser encontrado no site institucional.
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Figura 3: Estrutura organizacional do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) |
Fonte: Pró-reitoria de Desenvolvimento Institucional do IFMS, 2023. |
ÓRGÃOS COLEGIADOS DO IFMS: ESTRUTURA E FUNÇÕES
Autonomia e Representatividade Institucional:
Os órgãos colegiados do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) desempenham um papel crucial na gestão institucional, assegurando a autonomia e representatividade através da inclusão de docentes, técnicos-administrativos, discentes e representantes da sociedade civil organizada. Estes órgãos estão estruturados em categorias superiores, especializadas e consultivas.
Órgãos Colegiados Superiores:
- Colégio de Dirigentes (Codir): Integrado por pró-reitores e diretores-gerais dos campi, o Codir é presidido pelo Reitor. Esse órgão possui uma função decisiva na administração, conforme estabelecido na Lei nº 11.892, de 2008, de criação dos Institutos Federais.
- Conselho Superior (Cosup): Formado por membros da comunidade interna e representantes da sociedade civil, o Cosup também é presidido pelo Reitor. É um órgão deliberativo que contribui significativamente para a evolução do processo educacional e assegura a implementação efetiva das políticas institucionais.
Órgãos Colegiados Especializados:
- O Estatuto do IFMS define o Conselho de Administração e Desenvolvimento Institucional (Coadi) e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Coepe) como órgãos colegiados especializados, desempenhando funções específicas no contexto institucional.
Órgãos Colegiados Consultivos:
- Além dos Conselhos de Campi, estão previstos o Fórum de Desenvolvimento (Forde) e o Fórum dos Executivos dos Municípios dos Campi (Forem), bem como comissões e comitês permanentes. Estes órgãos, ainda em fase de instituição, servirão como plataformas consultivas valiosas.
Regulamentação e Transparência:
- A composição, atribuições, organização e funcionamento dos órgãos colegiados são definidos em regimentos internos específicos. A nomeação dos membros é oficializada através de portarias publicadas no Boletim de Serviço do IFMS.
- Informações detalhadas sobre as decisões colegiadas, incluindo calendário de reuniões, convocações, atas e resoluções, são regularmente divulgadas nas páginas do Conselho Superior e do Colégio de Dirigentes no site institucional.
Conselho Superior (Cosup) do IFMS - Detalhamento:
- O Cosup, com mandato de dois anos, é composto por 27 conselheiros titulares, representando tanto a comunidade interna quanto a sociedade civil. A composição detalhada do Cosup é ilustrada na Figura 4.
Figura 4: Composição do Conselho Superior (Cosup) do IFMS |
Fonte: Diretoria Executiva da Reitoria do IFMS do IFMS, 2023. |
Colégio de Dirigentes (Codir) do IFMS: Estrutura e Responsabilidades
Função e Composição:
O Codir atua como um órgão superior, desempenhando um papel consultivo essencial no apoio aos processos decisórios da gestão institucional. Esse colegiado é liderado pelo Reitor, que atua como presidente, e é composto por cinco pró-reitores e dez diretores-gerais dos campi, totalizando dezesseis membros efetivos. A estrutura do Codir é ilustrada na Figura 5. Além disso, representantes das diretorias sistêmicas e dos órgãos de apoio têm permissão para participar das reuniões como ouvintes, embora não sejam membros formais do colegiado.
Competências do Codir:
As atribuições do Codir são detalhadas no Estatuto do IFMS e no respectivo Regimento Interno. Entre suas responsabilidades primordiais, incluem-se:
- apreciação e recomendação de normas: fomentar o aprimoramento da gestão institucional através da análise e sugestão de normativas;
- distribuição interna de recursos: avaliar e propor recomendações quanto à alocação de recursos internos;
- criação e alteração de funções e órgãos administrativos: examinar e propor mudanças na estrutura organizacional, incluindo a criação e modificação de funções e órgãos administrativos;
- acompanhamento e avaliação do planejamento: monitorar e analisar a execução dos planos estratégicos tanto dos campi quanto da reitoria; e
- análise de assuntos administrativos: deliberar sobre questões relevantes para a administração do IFMS.
Transparência e Acesso à Informação:
A gestão do IFMS se compromete com a transparência em suas operações. Detalhes sobre as atividades e decisões do Codir, incluindo a publicação de reuniões, convocações, atas e resoluções, são disponibilizados no site institucional para consulta pública.
Figura 5: Composição do Colégio de Dirigentes (CODIR) do IFMS |
Fonte: Diretoria Executiva da Reitoria do IFMS do IFMS, 2023. |
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Coepe) do IFMS
Objetivo e Composição:
O Coepe é um órgão especializado de caráter consultivo e normativo, fundamental para o desenvolvimento das áreas de ensino, pesquisa e extensão no IFMS. Presidido pelo Pró-Reitor de Ensino, esse conselho é composto por 49 membros, ilustrados na Figura 6.
Membros do Coepe:
- Além do presidente, o Coepe inclui quatro outros pró-reitores e sete diretores ligados às respectivas pró-reitorias.
- Diretores dos campi e outros cargos especializados, como o Diretor de Pesquisa, Extensão e Relações Institucionais de Campo Grande e o Diretor de Gestão de Moradia Estudantil de Nova Andradina, também são membros natos.
- Os conselheiros eleitos representam diferentes segmentos: docentes por área e eixo tecnológico, técnicos-administrativos e discentes.
Figura 6: Composição do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (COEPE) do IFMS |
Fonte: Diretoria Executiva da Reitoria do IFMS do IFMS, 2023. |
Funções do Coepe:
O Coepe tem autoridade para recomendar a criação, alteração ou extinção de cursos, além de aprovar políticas, diretrizes, normas, projetos pedagógicos, regulamentos, políticas de avaliação, calendários acadêmicos e modelos de editais-padrão.
Conselho de Administração e Desenvolvimento Institucional (Coadi) do IFMS
Estrutura e Implementação:
O Coadi, um órgão ainda em fase de implementação, funcionará como um corpo especializado, consultivo e normativo, com foco na administração, planejamento e desenvolvimento institucional. Esse colegiado será composto por 55 membros, conforme a Figura 7.
Membros do Coadi:
- A presidência será exercida pela Pró-Reitoria de Administração.
- O conselho incluirá cinco pró-reitores, sete diretores vinculados às áreas de administração e planejamento e os diretores de Administração dos campi.
- Representantes dos Núcleos de Administração e Planejamento Institucional (Nadpi) de cada campus, eleitos para um mandato de dois anos, também farão parte do Coadi.
Figura 7: Composição do Conselho de Administração e Desenvolvimento Institucional (Coadi) do IFMS |
Fonte: Diretoria Executiva da Reitoria do IFMS do IFMS, 2023. |
Responsabilidades do Coadi:
- propor políticas, diretrizes e normas relacionadas à administração e gestão;
- avaliar e recomendar a proposta orçamentária e a matriz de descentralização orçamentária;
- expedir orientações e procedimentos para a reestruturação e modernização administrativa;
- elaborar diretrizes de acompanhamento e avaliação das atividades administrativas, de planejamento e gestão; e
- regular o funcionamento dos Nadpi.
Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas do IFMS
Colegiados de Cursos:
Os Colegiados de Cursos, subordinados às Diretorias de Ensino de cada campus, são instâncias consultivas responsáveis por cada curso técnico ou de graduação ofertado. Suas principais funções incluem:
- proposição de expansão, modificação ou extinção de cursos;
- avaliação e atualização dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs);
- análise e aprovação dos planos de ensino das unidades curriculares; e
- proposição de atividades extracurriculares e avaliação da produção acadêmica docente.
A composição dos colegiados varia conforme o nível do curso, incluindo coordenadores, professores, estudantes e, nos cursos de graduação, um técnico-administrativo.
Núcleo Docente Estruturante (NDE):
O NDE desempenha um papel vital no desenvolvimento e avaliação do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para cada curso técnico e de graduação. A composição do NDE segue regulamentos específicos, assegurando representatividade de docentes com expertise relevante ao curso.
Conselho Pedagógico:
Instituído para cada turma dos cursos oferecidos, o Conselho Pedagógico é um colegiado voltado para a análise e melhoria das condições de ensino e aprendizagem. Ele é composto por docentes da turma, o coordenador do curso/eixo e um representante do Núcleo de Gestão Administrativa e Educacional (Nuged), com presidente e secretário eleitos dentre seus membros.
Comissão de Ética na Utilização de Animais:
Essa Comissão atua nas questões relacionadas ao uso ético de animais em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Suas responsabilidades incluem:
- examinar e cadastrar protocolos experimentais ou pedagógicos;
- supervisionar instalações de pesquisa e alojamento de animais; e
- receber e tratar denúncias de maus-tratos a animais.
A Comissão é composta por médicos veterinários, biólogos, docentes, pesquisadores e um representante de sociedade protetora de animais, garantindo uma abordagem ética e responsável.
Comitês e Comissões Permanentes do IFMS
Comitê de Governança Sustentável:
Estabelecido em 2015, o Comitê de Governança Sustentável é um órgão colegiado consultivo, de assessoramento, instrução e deliberação, com o propósito de fomentar práticas sustentáveis. Suas principais funções incluem a promoção de programas visando reduzir padrões insustentáveis nas atividades administrativas e operacionais, e propor iniciativas socioeconômico-ambientais contributivas para o desenvolvimento sustentável da instituição.
Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos:
O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, atualmente em fase de estudo para implantação no IFMS, é um órgão colegiado consultivo essencial para garantir a ética em pesquisas que envolvem seres humanos. Enquanto não instituído, pesquisadores do IFMS devem registrar suas pesquisas na Plataforma Brasil, submetendo-as à análise e aprovação de um Comitê de Ética externo.
Comitê Científico do IFMS:
O Comitê Científico é um órgão colegiado consultivo multidisciplinar, presidido pelo pró-reitor, com a finalidade de definir a política da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Propi) e auxiliar na elaboração dos editais internos. Composto por 11 membros titulares e seus suplentes, com qualificação mínima de mestre ou equivalente, o Comitê realiza suas reuniões, geralmente, por videoconferência.
Comissão de Ética:
A Comissão de Ética do IFMS é um órgão permanente e autônomo, de caráter prioritariamente educativo. Suas responsabilidades incluem orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no trato com as pessoas e com o patrimônio público, desempenhando também funções consultivas, preventivas, conciliadoras e, em última instância, repressivas.
Comissão Própria de Avaliação (CPA) do IFMS
Objetivos e Responsabilidades:
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é um órgão colegiado encarregado de liderar os processos de avaliação interna da instituição, conforme delineado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, que estabelece o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
Suas atribuições, delineadas no Regulamento Interno, incluem:
- condução dos processos de Avaliação Interna: realização e coordenação de avaliações internas para garantir a melhoria contínua da qualidade educacional; e
- sistematização e provisão de informações: coleta e organização de dados relevantes para submissão ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apoiando a implementação de políticas educacionais públicas.
Processos de Avaliação e sua Importância:
A CPA desempenha um papel crucial no sistema de avaliação da educação superior, impactando o credenciamento e recredenciamento das instituições, bem como o reconhecimento e a renovação dos cursos de graduação. Os processos de avaliação sob a égide da CPA e da legislação incluem:
- Avaliação das Instituições de Educação Superior (Avalies);
- autoavaliação coordenada pela CPA;
- avaliação externa conduzida por comissões designadas pelo Inep;
- Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG): avaliação contínua e detalhada dos cursos oferecidos pela instituição; e
- Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade): avaliação do desempenho dos estudantes quanto aos conteúdos programáticos, competências e habilidades adquiridas durante o curso.
Comissões Permanentes do IFMS
Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD):
A CPPD é um órgão essencial na formulação e monitoramento da política de pessoal docente no IFMS. Suas responsabilidades incluem:
- assessoria em Direitos e Méritos: fornecer orientações relativas aos direitos, méritos e vantagens dos docentes;
- contribuições para políticas de pessoal: realizar estudos e análises para aprimorar e modificar as políticas de pessoal docente, garantindo a proteção de direitos adquiridos;
- atividades adicionais: executar outras tarefas definidas pelo Conselho Superior (Cosup) ou pelo dirigente máximo do IFMS, conforme legislação e regimento aplicáveis;
- procedimentos administrativos e operacionais: estabelecer práticas internas em alinhamento com a Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012 e outras normativas vigentes; e
- reanálise de processos: analisar novamente processos das subcomissões da CPPD, sob solicitação fundamentada.
Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (CIS):
A CIS desempenha um papel vital no acompanhamento, orientação, fiscalização e avaliação da implementação do plano de carreira dos cargos técnico-administrativos, assegurando sua eficácia no IFMS.
Comissão Permanente para Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual (CP-PEA):
A CP-PEA é responsável por coordenar e monitorar as iniciativas de prevenção e combate ao assédio moral e sexual no IFMS. Instituída por meio de portarias na reitoria e nos campi, a comissão é formada por servidores de cada unidade, garantindo uma abordagem institucional abrangente e eficaz.
- METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO PDI 2024-2028
A metodologia proposta para construção do PDI 2024-2028 foi elaborada a partir uma análise da metodologia anterior (PDI 2019-2023 IFMS), juntamente com uma revisão literária sobre planejamento estratégico e a realização de um benchmarking, ou seja, uma busca das melhores práticas na elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional em outros Institutos Federais.
Dividido em fases de Preparação e Estruturação, Construção e Aprovação, conforme exposto na Figura 8, o processo de elaboração do PDI 2024-2028 durou vinte e um meses e garantiu a participação social em seis etapas. As comunidades interna e/ou externa tiveram a possibilidade de contribuir com a definição de objetivos e metas institucionais. Os trabalhos foram coordenados pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional (Prodi) e Diretoria de Planejamento e Gestão do Conhecimento (Dipla).
Figura 8: Representação gráfica das etapas de planejamento estratégico do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2024-2028 do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul |
Fonte: Subcomissão de Planejamento Estratégico do PDI 2024-2028, 2022. |
A primeira etapa da proposta de elaboração do PDI, Preparação e Estruturação, foi composta pela análise do histórico de elaboração do PDI 2019-2023 do IFMS, seguida pelo estudo de benchmarking.
Foram usadas para o estudo, as práticas de quatro Institutos Federais, sendo:
- Instituto Federal do Amazonas (IFAM);
- Instituto Federal Farroupilha (IFFar);
- Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT); e
- Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).
A estruturação textual do Plano foi feita com a definição prévia do conteúdo que deveria constar nos capítulos, subcapítulos, seções e subseções. Com isso, foi determinado que o PDI seria dividido em 14 tópicos, conforme lista abaixo:
- Perfil Institucional
- Metodologia de elaboração do PDI 2024-2028
- Planejamento estratégico
- Projeto pedagógico institucional
- Oferta de cursos, seleção e ingresso de estudantes
- Políticas de atendimento ao discente
- Políticas de gestão de pessoas
- Promoção da acessibilidade e de atendimento a pessoas com
- deficiência ou mobilidade reduzida
- Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional
- Processo de monitoramento, controle e revisão de metas do PDI
- Biblioteca
- Gestão financeira e orçamentária
- Gestão de riscos
- Infraestrutura
Estes tópicos foram distribuídos e construídos por 12 subcomissões responsáveis pela redação de capítulos específicos. A construção dos mesmos foi feita a partir de dados e informações repassados pelas pró-reitorias, diretorias sistêmicas e campi.
Foram elaborados, ainda na etapa I, documentos orientativos denominados de ?Informativos? onde constavam as informações sobre as responsabilidades de cada subcomissão. Os Informativos foram criados tendo como base a ferramenta 5W2H, que é um checklist que indica as atividades, prazos e as responsabilidades de todos os envolvidos no projeto de elaboração do documento do PDI 2024-2028- IFMS.
Concluída a etapa I de Preparação e Estruturação da sugestão do conteúdo do documento, o próximo passo foi a etapa II de Construção. Nela houve a e escolha dos integrantes que comporiam as comissões. Foi sugerida a formação de uma comissão central com doze subcomissões.
O critério de seleção dos integrantes das subcomissões se deu por conta do conhecimento prévio no tema do tópico em questão, tanto por experiência prática quanto por habilidades técnicas e/ou conhecimento teórico.
A equipe responsável pela elaboração do PDI, composta por servidores da reitoria e dos campi do IFMS, atuou nas seguintes subcomissões:
- Subcomissão de logística e divulgação
- Subcomissão de planejamento estratégico
- Subcomissão de revisão de conteúdo, estrutura textual e redação
- Subcomissão de perfil institucional
- Subcomissão de projeto pedagógico institucional, políticas de atendimento ao discente, oferta de cursos, seleção e ingresso de estudantes
- Subcomissão de políticas de gestão de pessoas
- Subcomissão de infraestrutura
- Subcomissão de biblioteca
- Subcomissão de promoção da acessibilidade e de atendimento a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida
- Subcomissão de gestão financeira e orçamentária
- Subcomissão gestão de riscos
- Subcomissão de avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional; e processo de monitoramento, controle e revisão de metas do PDI
A comissão central fez o trabalho de supervisão e aprovação dos conteúdos abordados pelas subcomissões, observando se a metodologia e o cronograma de elaboração definidos previamente estarão sendo seguidos.
Ainda da etapa II de Construção do PDI, aplicou-se nas 11 unidades da instituição a Matriz SWOT, ferramenta de gestão e planejamento estratégico que busca levantar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, e cujo resultado foi utilizado como subsídio para a definição de objetivos e metas.
Para a coleta de informações junto à comunidade interna, foram realizadas reuniões, dinâmicas e oficinas presenciais nas 11 unidades do IFMS. O trabalho resultou na Matriz SWOT dos dez campi e da reitoria, cuja compilação resultou na Matriz do IFMS e pode ser verificada no painel de Resultados da Matriz SWOT do IFMS.
Em seguida, foi realizada a construção do Mapa Estratégico do IFMS. Que é uma ferramenta de gestão visual, ou seja, representação gráfica da estratégia, que evidencia os desafios que a instituição terá que superar para concretizar sua missão e visão de futuro.
Ainda na fase de Construção, consolidou-se o Plano de Metas durante uma série de reuniões com gestores da instituição. Na oportunidade, definiram-se os objetivos, indicadores de forma coletiva, com base em dados e informações levantados na matriz SWOT e no Mapa Estratégico.
A fim de oportunizar mais uma etapa de participação social na elaboração do PDI, realizaram-se audiências públicas nos dez municípios onde o IFMS tem campus. As comunidades interna e externa puderam fazer sugestões referentes ao documento da instituição. Foram convidados representantes do poder público e da sociedade civil organizada. O participante tinha a opção de se manifestar por escrito, em formulário específico, e oralmente por, no máximo, três minutos.
A consolidação e validação do Mapa Estratégico e do Plano de Metas do IFMS ocorreram durante o evento ?Congresso do PDI 2024 -2028?, realizado em Campo Grande, do qual participaram representantes de servidores e estudantes, eleitos por seus pares nas 11 unidades; gestores da instituição; convidados representantes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica; e membros da Comissão Central e Subcomissão de Planejamento Estratégico.
Durante o evento, foi realizada uma plenária com poder deliberativo para validar a proposta de Mapa Estratégico 2024-2028 e definir os indicadores do IFMS para os próximos cinco anos. As atividades foram conduzidas por uma Mesa Diretora formada por um coordenador, três observadores externos com papel consultivo, um assistente e dois secretários, todos designados pela Subcomissão de Planejamento Estratégico do PDI 2024-2028.
As votações da plenária foram realizadas por meio eletrônico, e as deliberações foram tomadas por maioria simples dos presentes.
Para contribuir na conclusão da elaboração da minuta do documento do PDI 2024-2028 do IFMS, utilizou-se como referência o modelo de PDI do ?Guia de Conhecimentos para as Instituições Federais de Ensino?. Inicialmente, realizou-se o levantamento da legislação vigente, a fim de que fossem observados os elementos mínimos previstos em leis, decretos, portarias, pareceres e resoluções.
O desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período de 2023-2028 foi enriquecido pela participação social digital. Utilizando Consultas Públicas, proporcionamos a cada cidadão a chance de contribuir com sugestões através de um formulário eletrônico. Para facilitar uma participação ampla e diversificada, os participantes podiam enviar suas ideias em formato de texto, respeitando o limite de 350 caracteres. Este método interativo assegura uma maior inclusão e representatividade na formulação do PDI.
A terceira e última etapa que é a de Aprovação foi concluída em Reunião do Cosup.
NÍVEIS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA INSTITUIÇÃO
O planejamento serve para definir objetivos e metas e coordenar os meios e os recursos necessários para atingi-los. Em resumo, planejar significa orientar ações presentes e futuras, visando alcançar objetivos. Trata-se de um processo contínuo e sistematizado, de caráter obrigatório para a Administração Pública Federal.
No geral, as organizações adotam três níveis de planejamento, conforme a hierarquia: Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e Planejamento Operacional.
O Planejamento Estratégico é aquele realizado no nível institucional, pela alta administração e envolve a organização como um todo. Além de nortear os caminhos a seguir no longo prazo, seus objetivos são: fomentar a Gestão Estratégica; melhorar o processo de comunicação e promover o alinhamento entre as unidades e os setores.
No IFMS, o planejamento estratégico é reavaliado quando da elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), no qual são elencadas as grandes prioridades da instituição para os próximos cinco anos. Esse processo resulta no Plano de Metas do IFMS, que reúne um conjunto de objetivos estratégicos, indicadores e metas, elaborados a partir de um diagnóstico organizacional.
No nível estratégico, o IFMS também adota Planos Estratégicos Específicos, que não integram o PDI, como, por exemplo: o Plano Estratégico Institucional de Permanência e o Êxito do Estudante (Peipee); o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) e o Plano Diretor de Infraestrutura Física (PDinf).
Como o planejamento estratégico é abrangente, torna-se necessário desdobrá-lo. Surge então o Planejamento Tático, realizado pelo nível intermediário, que envolve uma determinada unidade ou setor. Nesse sentido, busca-se traduzir os objetivos estratégicos e transformá-los em ações no médio prazo.
Nesse nível, são estruturados o Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP), que contém a descrição das necessidades de desenvolvimento dos servidores que serão contempladas no exercício seguinte; o Plano de Contratações Anual (PCA), que consolida as demandas que o IFMS planeja contratar; e o Plano de Ação Anual (PAA), que orienta as ações das unidades e setores para o próximo ano.
Ao se desdobrar o PAA, chega-se ao Planejamento Operacional. Trata-se do processo de menor amplitude, cujo foco é trabalhar junto aos servidores envolvidos em atividades específicas de curto prazo. No IFMS, utilizam-se o Plano de Ação Específico (PAE), de setores, e o Plano Individual de Trabalho (PIT), elaborado pelos docentes das unidades.
Não há um consenso na literatura para as etapas da elaboração do planejamento, mas todas as correntes destacam a importância de definir objetivos, que estabeleçam um direcionamento e auxiliem na tomada de decisão. No IFMS, adotam-se os componentes indicados no Quadro 5.
QUADRO 5: COMPONENTES DO PLANEJAMENTO DO IFMS |
|
Referencial Estratégico |
Missão |
Valores |
|
Visão |
|
Diagnóstico organizacional (Matriz SWOT) |
|
Mapa estratégico (objetivos estratégicos organizados em 4 perspectivas) |
|
Nível Estratégico
|
Plano de Metas |
Plano Estratégico Institucional de Permanência e o Êxito do Estudante (Peipee) |
|
Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) |
|
Plano Diretor de Infraestrutura Física (PDinf) |
|
Nível Tático |
Plano de Ação Anual (PAA) |
Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) |
|
Plano de Contratações Anual (PCA) |
|
Nível Operacional |
Plano de Ação Específico (PAE) |
PIT (Plano Individual de Trabalho) |
CONSIDERAÇÕES DOS PLANEJAMENTOS ESTRATÉGICOS ANTERIORES
O Planejamento Estratégico anterior resultou no Plano de Metas do PDI 2019-2023. Esse foi o 3º PDI elaborado pelo IFMS, com o diferencial de ter contado a participação da comunidade e a tentativa de apresentar uma visão sistêmica da instituição, ao invés de definir apenas objetivos e metas por setores.
Entretanto, alguns problemas ou dificuldades precisam ser pontuadas:
-
- apesar de ter contado com a participação da comunidade, o diagnóstico da organização realizado por meio da Matriz SWOT alcançou o patamar de ter matrizes das 11 unidades do IFMS (reitoria e 10 campi), mas não foi feita a compilação de uma matriz institucional, tampouco a matriz cruzada;
- apresentou, em sua composição, 5 macro-objetivos, 24 objetivos estratégicos, 70 metas estratégicas e para cada meta um indicador, ou seja, houve uma expressiva redução de objetivos se comparado com os PDIs anteriores;
- mensuração de indicadores e metas diante da inexistência de descrição e/ou fórmulas de cálculo; e
- processo estruturado de monitoramento e revisão, apesar de ter sido mencionado no documento, algumas metas davam margem para interpretações diversas.
Considerando os documentos anteriores, no que se refere ao planejamento estratégico, foi possível observar uma maturidade organizacional.
QUADRO 6: EVOLUÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO |
|
Planejamento estratégico no 1º PDI (2009-2013) |
Planejamento estratégico no 2º PDI (2014-2018) |
O IFMS estava em implantação, sob a tutoria da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Quando da elaboração do 1º PDI, não havia infraestrutura física (apenas terrenos doados), servidores do quadro permanente e a previsão inicial era de apenas sete campi (Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas).
Então, o documento foi elaborado por servidores cedidos para atender à legislação e norteou os primeiros passos do IFMS.
Estimou-se um cronograma de implantação dos cursos iniciais para cada campus, de 2009 a 2014. Também foram delineados 76 objetivos organizados por cinco Pró-Reitorias, que ainda seriam institucionalizadas. A maioria deles estavam relacionados à elaboração de normas internas e regulamentos. Naquele momento, não houve a definição de indicadores. |
O contexto de elaboração do 2º PDI do IFMS era outro. Em 2014, havia servidores do quadro permanente, sedes próprias e a perspectiva de implantação de três novos campi (Dourados, Naviraí e Jardim).
Como o PDI anterior, o planejamento estratégico resumiu-se a uma lista de 90 objetivos, com as respectivas metas por ano, distribuídos por 11 setores.
Como os objetivos propostos naquele PDI estavam vinculados diretamente à reitoria, foram elaborados 10 Planos de Desenvolvimento do Campus (PDC), sendo um para cada campus. Alguns PDCs fizeram a previsão de objetivos e metas também organizados por setores. Então, a quantidade de objetivos institucionais multiplicou-se consideravelmente. Contudo, foi o primeiro exercício de planejamento envolvendo os campi.
|
APRESENTAÇÃO DAS ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A partir da experiência obtida com os planejamentos anteriores, o processo de construção do atual Planejamento Estratégico do IFMS foi estruturado em seis etapas, conduzidas por uma subcomissão, que buscou dar transparência às suas ações e garantir a participação da comunidade.
Figura 9: Fases do planejamento estratégico representadas por engrenagens interligadas. |
Fonte: Subcomissão de Planejamento Estratégico do PDI 2024-2028, 2022. |
As seis etapas para elaboração do atual Planejamento Estratégico foram:
- preparação, cujo objetivo era estabelecer as bases para o processo de planejamento e garantir que todos os participantes entendessem suas responsabilidades, o cronograma e os resultados esperados, que também incluíram a análise documental e do diagnóstico organizacional realizado em 2018;
- diagnóstico organizacional com base na MATRIZ SWOT, por meio da avaliação das forças e fraquezas (ambiente interno) e das oportunidades e ameaças (ambiente externo) que afetam a instituição, com a participação de estudantes e dos servidores dos dez campi e da reitoria, para a definição das melhores ESTRATÉGIAS para o IFMS;
- proposição dos OBJETIVOS ESTRATÉGICOS validados pela alta administração, que correspondem aos fins a serem perseguidos pela instituição pelo período de cinco anos (2024-2028);
- elaboração do MAPA ESTRATÉGICO, que reúne a MISSÃO, VISÃO e VALORES e os OBJETIVOS ESTRATÉGICOS, organizados em perspectivas (Estudantes e Servidores; Processos Acadêmicos; Gestão e Infraestrutura; e Orçamento e Finanças), com base na metodologia do Balanced Scorecard (BSC);
- consolidação do Plano de Metas do IFMS, que reúne os INDICADORES e as METAS, a fim de gerenciar o desempenho da organização; e
- definição da forma do processo de monitoramento, controle e revisão de metas do PDI, que está expresso no Capítulo 10.
Os itens subsequentes resumem os trabalhos realizados pela subcomissão e os resultados obtidos.
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
Figura 10: Análise SWOT destacando as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças como ferramenta estratégica para avaliação organizacional. |
Fonte: Subcomissão de Planejamento Estratégico do PDI 2024-2028, 2022. |
A Matriz SWOT é uma das ferramentas mais utilizadas para se fazer um diagnóstico da organização, levando-se em consideração o ambiente no qual está inserida.
Inicialmente, a subcomissão elaborou uma relação de fatores internos (forças e fraqueza) e externos (ameaças e oportunidades) a partir da análise do último diagnóstico de 2018 (PDI anterior), a fim de uniformizar a nomenclatura.
Depois disso, os fatores internos foram organizados por MACROPROCESSOS (finalísticos e de apoio) e os fatores externos em dimensões da análise PESTAL (Político, Econômico, Social, Tecnológico, Ambiental e Legal), o que facilitou a análise dos dados posteriormente.
Para a coleta da percepção da comunidade, foi adotada uma ficha modelo de preenchimento, que limitava a indicação de dez fatores por quadrante da Matriz, classificando-as por ordem de relevância. Então, o exercício coletivo também era priorizar as FORÇAS, as FRAQUEZAS, as AMEAÇAS e as OPORTUNIDADES, de acordo com a realidade local.
Foram 22 encontros com a comunidade, realizados entre 3 de agosto e 20 de setembro de 2022, que resultaram em 508 matrizes elaboradas em grupos. Estimou-se 3.304 participantes, sendo 75,2% de estudantes dos dez campi.
À medida que as oficinas foram sendo realizadas, a subcomissão inseria as respostas coletadas em um formulário online, a fim de gerar uma planilha única e, posteriormente, um vasto banco de dados com a percepção dos participantes.
Depois, foi criado o ?Painel de resultados da Matriz SWOT?, com a utilização do Power Bi, e realizado o tratamento dos dados, com a uniformização da nomenclatura, a reclassificação de fatores por semelhança temática e atribuição de pesos para equiparar respostas dos servidores e estudantes.
Foram compilados cerca de 12 mil fatores levantados junto aos participantes. Esse trabalho gerou 11 matrizes locais, sendo uma para cada unidade (10 campi e reitoria), e uma para o IFMS, com 40 fatores ambientais mais representativos, ou seja, com maior incidência, revelando a percepção geral da comunidade.
Depois disso, a análise estratégia foi feita em quatro etapas:
- elaboração da Matriz de Pontuação;
- multiplicação dos fatores entre si que resultaram na Matriz de Correlação;
- definição da Matriz de Pesos, avaliada pelos gestores; e
- conclusão da Matriz SWOT Cruzada.
Matriz de Pontuação
A Matriz de Pontuação corresponde à atribuição de pontos para cada fator identificado na Matriz SWOT do IFMS. Nessa etapa, o fator com maior incidência no ranking (que apareceu em 1º lugar no quadrante) recebeu a pontuação máxima (10), enquanto o de menor incidência (10º lugar) recebeu a pontuação mínima (1), conforme exposto no Quadro 7.
|
|||
Quadro 7: MATRIZ DE PONTUAÇÃO |
|||
PDI 2024-2028 ? MATRIZ SWOT |
|||
FATORES AMBIENTAIS ORGANIZADOS POR TIPO DE VARIÁVEL |
Impacto do fator na proposta de valor do IFMS para alunos e sociedade (ver Cadeia de Valor) |
||
RANKING |
PONTOS |
||
FORÇAS |
|||
Assistência Estudantil (auxílios, bolsas e moradia) |
1º |
10 |
|
Qualidade do Ensino |
2º |
9 |
|
Gratuidade do Ensino |
3º |
8 |
|
Ensino Médio Integrado |
4º |
7 |
|
Formação para o mundo do trabalho |
5º |
6 |
|
Qualificação dos servidores Docentes |
6º |
5 |
|
Laboratórios |
7º |
4 |
|
Incentivo à iniciação científica e tecnológica |
8º |
3 |
|
Atividades de Pesquisa |
9º |
2 |
|
Verticalização do Ensino (Oferta desde a educação básica e superior) |
10º |
1 |
|
FRAQUEZAS |
|||
Alimentação estudantil |
1º |
10 |
|
Evasão (Desistência do curso) e Retenção (Reprovação) |
2º |
9 |
|
Infraestrutura Física (ampliação, adequação, manutenção) |
3º |
8 |
|
Localização do Campus |
4º |
7 |
|
Áreas de Convivência |
5º |
6 |
|
Falta de Servidores |
6º |
5 |
|
Comunicação interna (entre unidades, setores, servidores e estudantes) |
7º |
4 |
|
Educação à distância |
8º |
3 |
|
Divulgação Institucional |
9º |
2 |
|
Recursos Orçamentários |
10º |
1 |
|
OPORTUNIDADES |
|||
Demanda por educação superior |
1º |
10 |
|
Relacionamento com instituições nacionais e internacionais |
2º |
9 |
|
Mobilidade Internacional (Intercâmbio) |
3º |
8 |
|
Estágios nas áreas de atuação do IFMS |
4º |
7 |
|
Demanda por cursos técnicos |
5º |
6 |
|
Fomento externo para projetos de pesquisa e inovação |
6º |
5 |
|
Editais de fomento para ensino, pesquisa e extensão |
7º |
4 |
|
Captação de recursos por emendas e projetos |
8º |
3 |
|
Parceria com escolas estaduais e municipais |
9º |
2 |
|
Incentivo ao empreendedorismo |
10º |
1 |
|
AMEAÇAS |
|||
Instabilidade econômica e política |
1º |
10 |
|
Deficiências na prestação de serviços públicos no município (iluminação, segurança e mobilidade urbana) |
2º |
9 |
|
Restrições orçamentárias/ contingenciamento de recursos |
3º |
8 |
|
Corrupção em âmbito de governa |
4º |
7 |
|
Falta de investimento público na educação |
5º |
6 |
|
Incertezas quanto à política pública para consolidação da Educação Profissional e Tecnologia. |
6º |
5 |
|
Falta de incentivo governamental às pesquisas |
7º |
4 |
|
Falta de incentivo de empregos/estágios |
8º |
3 |
|
Falta de conhecimento da marca instituto federal |
9º |
2 |
|
Pandemia |
10º |
1 |
Matriz de Correlação
A Matriz de Correlação corresponde à multiplicação dos dez fatores elencados em cada um dos quadrantes entre si.
Por exemplo, a multiplicação entre o 1º fator (?Assistência Estudantil? - 10 pontos) no quadrante ?Forças? e o 1º fator (?Demanda por educação superior? ? 10 pontos) do quadrante ?Oportunidades?, resultou em 100 pontos, conforme demonstrado no Quadro 8.
Quadro 8: MATRIZ DE CORRELAÇÃO
|
FORÇAS (S) |
FRAQUEZAS (W) |
|||||||||||||||||||
Assistência Estudantil (auxílios, bolsas e moradia) |
Qualidade do Ensino |
Gratuidade do Ensino |
Ensino Médio Integrado |
Formação para o mundo do trabalho |
Qualificação dos servidores Docentes |
Laboratórios |
Incentivo à iniciação científica e tecnológica |
Atividades de Pesquisa |
Verticalização do Ensino (Oferta desde a educação básica e superior) |
Alimentação estudantil |
Evasão (Desistência do curso) e Retenção (Reprovação) |
Infraestrutura Física (ampliação, adequação, manutenção) |
Localização do Campus |
Áreas de Convivência |
Falta de Servidores |
Falta de Servidores |
Comunicação interna (entre unidades, setores, servidores e estudantes) |
Educação à distância |
Divulgação Institucional |
||
OPORTUNIDADES (O) |
Demanda por educação superior |
100 |
90 |
80 |
70 |
60 |
50 |
40 |
30 |
20 |
10 |
100 |
90 |
80 |
70 |
60 |
50 |
40 |
30 |
20 |
10 |
Relacionamento com instituições nacionais e internacionais |
90 |
81 |
72 |
63 |
54 |
45 |
36 |
27 |
18 |
9 |
90 |
81 |
72 |
63 |
54 |
45 |
36 |
27 |
18 |
9 |
|
Mobilidade Internacional (Intercâmbio) |
80 |
72 |
64 |
56 |
48 |
40 |
32 |
24 |
16 |
8 |
80 |
72 |
64 |
56 |
48 |
40 |
32 |
24 |
16 |
8 |
|
Estágios nas áreas de atuação do IFMS |
70 |
63 |
56 |
49 |
42 |
35 |
28 |
21 |
14 |
7 |
70 |
63 |
56 |
49 |
42 |
35 |
28 |
21 |
14 |
7 |
|
Demanda por cursos técnicos |
60 |
54 |
48 |
42 |
36 |
30 |
24 |
18 |
12 |
6 |
60 |
54 |
48 |
42 |
36 |
30 |
24 |
18 |
12 |
6 |
|
Fomento externo para projetos de pesquisa e inovação |
50 |
45 |
40 |
35 |
30 |
25 |
20 |
15 |
10 |
5 |
50 |
45 |
40 |
35 |
30 |
25 |
20 |
15 |
10 |
5 |
|
Editais de fomento para ensino, pesquisa e extensão |
40 |
36 |
32 |
28 |
24 |
20 |
16 |
12 |
8 |
4 |
40 |
36 |
32 |
28 |
24 |
20 |
16 |
12 |
8 |
4 |
|
Captação de recursos por emendas e projetos |
30 |
27 |
24 |
21 |
18 |
15 |
12 |
9 |
6 |
3 |
30 |
27 |
24 |
21 |
18 |
15 |
12 |
9 |
6 |
3 |
|
Parceria com escolas estaduais e municipais |
20 |
18 |
16 |
14 |
12 |
10 |
8 |
6 |
4 |
2 |
20 |
18 |
16 |
14 |
12 |
10 |
8 |
6 |
4 |
2 |
|
Incentivo ao empreendedorismo |
10 |
9 |
8 |
7 |
6 |
5 |
4 |
3 |
2 |
1 |
10 |
9 |
8 |
7 |
6 |
5 |
4 |
3 |
2 |
1 |
|
AMEAÇAS (T) |
Instabilidade econômica e política |
100 |
90 |
80 |
70 |
60 |
50 |
40 |
30 |
20 |
10 |
100 |
90 |
80 |
70 |
60 |
50 |
40 |
30 |
20 |
10 |
Deficiências na prestação de serviços públicos no município (iluminação, segurança e mobilidade urbana) |
90 |
81 |
72 |
63 |
54 |
45 |
36 |
27 |
18 |
9 |
90 |
81 |
72 |
63 |
54 |
45 |
36 |
27 |
18 |
9 |
|
Restrições orçamentárias/ contingenciamento de recursos |
80 |
72 |
64 |
56 |
48 |
40 |
32 |
24 |
16 |
8 |
80 |
72 |
64 |
56 |
48 |
40 |
32 |
24 |
16 |
8 |
|
Corrupção em âmbito de governa |
70 |
63 |
56 |
49 |
42 |
35 |
28 |
21 |
14 |
7 |
70 |
63 |
56 |
49 |
42 |
35 |
28 |
21 |
14 |
7 |
|
Falta de investimento público na educação |
60 |
54 |
48 |
42 |
36 |
30 |
24 |
18 |
12 |
6 |
60 |
54 |
48 |
42 |
36 |
30 |
24 |
18 |
12 |
6 |
|
Incertezas quanto à política pública para consolidação da Educação Profissional e Tecnologia. |
50 |
45 |
40 |
35 |
30 |
25 |
20 |
15 |
10 |
5 |
50 |
45 |
40 |
35 |
30 |
25 |
20 |
15 |
10 |
5 |
|
Falta de incentivo governamental às pesquisas |
40 |
36 |
32 |
28 |
24 |
20 |
16 |
12 |
8 |
4 |
40 |
36 |
32 |
28 |
24 |
20 |
16 |
12 |
8 |
4 |
|
Falta de incentivo de empregos/estágios |
30 |
27 |
24 |
21 |
18 |
15 |
12 |
9 |
6 |
3 |
30 |
27 |
24 |
21 |
18 |
15 |
12 |
9 |
6 |
3 |
|
Falta de conhecimento da marca instituto federal |
20 |
18 |
16 |
14 |
12 |
10 |
8 |
6 |
4 |
2 |
20 |
18 |
16 |
14 |
12 |
10 |
8 |
6 |
4 |
2 |
|
Pandemia |
10 |
9 |
8 |
7 |
6 |
5 |
4 |
3 |
2 |
1 |
10 |
9 |
8 |
7 |
6 |
5 |
4 |
3 |
2 |
1 |
MATRIZ DE PESOS
A Matriz de Pesos corresponde à avaliação no nível estratégico, na qual participaram apenas os ocupantes de Cargos de Direção (CD-1, CD2 e CD-3), totalizando 31 gestores.
Para essa avaliação, encaminhou-se uma planilha com os 10 principais fatores de cada quadrante (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças), na qual deveria ser atribuído um peso entre os fatores avaliados.
Com as avaliações individuais concluídas, os resultados foram compilados em uma única planilha, denominada de Matriz de Pesos, levando em consideração os pesos de maior incidência atribuídos pelos gestores, conforme o Quadro 10.
Quadro 9: MATRIZ DE PESOS
MATRIZ SWOT CRUZADA
O último passo da análise estratégica foi a elaboração da Matriz SWOT Cruzada, com o objetivo de definir os tipos de estratégias a serem adotadas para a elaboração do Mapa Estratégico do IFMS.
Para isso, foi feita a multiplicação dos valores da Matriz de Pesos (preenchida pelos gestores) e da Matriz de Correlação de cada um dos fatores, na qual a escala de cores em vermelho representa a relevância de cada cruzamento, conforme o Quadro 10.
O mapa de calor proporciona uma visualização rápida das correlações com maiores pontuações, indicando as mais relevantes para a análise estratégica. Quanto mais intensa a cor vermelha, maior a relevância.
Quadro 10: MATRIZ SWOT CRUZADA
Análise Estratégica
SO: aproveitar as forças nas oportunidades que surgirem
ST: utilizar as forças para minimizar as ameaças
WO: melhorar as fraquezas para aproveitar as oportunidades ou aproveitar as oportunidades para melhorar as fraquezas
WT: eliminar as fraquezas para minimizar as ameaças |
Forças (S) |
Fraquezas (W) |
|
|||||||||||||||||||||||
S1 |
S2 |
S3 |
S4 |
S5 |
S6 |
S7 |
S8 |
S9 |
S10 |
W1 |
W2 |
W3 |
W4 |
W5 |
W6 |
W7 |
W8 |
W9 |
W10 |
|
|
|||||
Assistência Estudantil (auxílios, bolsas e moradia) |
Qualidade do Ensino |
Gratuidade do Ensino |
Ensino Médio Integrado |
Formação para o mundo do trabalho |
Qualificação dos servidores Docentes |
Laboratórios |
Incentivo à iniciação científica e tecnológica |
Atividades de Pesquisa |
Verticalização do Ensino (Oferta desde a educação básica e superior) |
Alimentação estudantil |
Evasão (Desistência do curso) e Retenção (Reprovação) |
Infraestrutura Física (ampliação, adequação, manutenção) |
Localização do Campus |
Áreas de Convivência |
Falta de Servidores |
Comunicação interna (entre unidades, setores, servidores e |
Educação à distância |
Divulgação Institucional |
Recursos Orçamentários |
|
|
|||||
Oportunidades(O) |
O1 |
Demanda por educação superior |
300 |
450 |
400 |
350 |
300 |
250 |
200 |
150 |
60 |
50 |
100 |
450 |
400 |
350 |
180 |
250 |
120 |
150 |
100 |
100 |
4710 |
|
||
O2 |
Relacionamento com instituições nacionais e internacionais |
90 |
405 |
0 |
189 |
270 |
225 |
108 |
135 |
90 |
27 |
0 |
81 |
216 |
0 |
0 |
0 |
36 |
135 |
90 |
90 |
2187 |
|
|||
O3 |
Mobilidade Internacional (Intercâmbio) |
400 |
360 |
64 |
56 |
240 |
200 |
32 |
120 |
80 |
24 |
0 |
216 |
0 |
0 |
0 |
0 |
96 |
72 |
80 |
80 |
2120 |
|
|||
O4 |
Estágios nas áreas de atuação do IFMS |
350 |
315 |
56 |
245 |
210 |
105 |
140 |
21 |
42 |
21 |
0 |
189 |
168 |
49 |
0 |
0 |
84 |
21 |
70 |
70 |
2156 |
|
|||
O5 |
Demanda por cursos técnicos |
300 |
270 |
240 |
210 |
180 |
150 |
120 |
90 |
60 |
30 |
300 |
270 |
240 |
210 |
36 |
150 |
120 |
90 |
60 |
60 |
3186 |
|
|||
O6 |
Fomento externo para projetos de pesquisa e inovação |
250 |
225 |
40 |
105 |
90 |
125 |
100 |
75 |
50 |
15 |
0 |
135 |
200 |
0 |
0 |
25 |
20 |
15 |
50 |
50 |
1570 |
|
|||
O7 |
Editais de fomento para ensino, pesquisa e extensão |
200 |
180 |
96 |
140 |
120 |
100 |
80 |
60 |
40 |
20 |
0 |
180 |
160 |
0 |
0 |
100 |
80 |
12 |
40 |
40 |
1648 |
|
|||
O8 |
Captação de recursos por emendas e projetos |
150 |
135 |
120 |
105 |
54 |
75 |
60 |
45 |
30 |
9 |
150 |
81 |
120 |
63 |
90 |
0 |
36 |
27 |
30 |
30 |
1410 |
|
|||
O9 |
Parceria com escolas estaduais e municipais |
20 |
90 |
48 |
42 |
36 |
30 |
40 |
18 |
20 |
6 |
100 |
18 |
48 |
70 |
12 |
30 |
0 |
30 |
20 |
20 |
698 |
|
|||
O10 |
Incentivo ao empreendedorismo |
30 |
45 |
40 |
35 |
30 |
25 |
12 |
15 |
6 |
3 |
0 |
9 |
24 |
7 |
0 |
5 |
4 |
3 |
2 |
2 |
297 |
|
|||
Ameaças(T) |
T1 |
Instabilidade econômica e política |
500 |
450 |
400 |
0 |
180 |
250 |
200 |
150 |
100 |
30 |
500 |
450 |
400 |
0 |
0 |
250 |
0 |
90 |
20 |
20 |
3990 |
|
||
T2 |
Deficiências na prestação de serviços públicos no município (iluminação, segurança e mobilidade urbana) |
0 |
243 |
0 |
0 |
54 |
0 |
0 |
0 |
18 |
0 |
90 |
405 |
360 |
315 |
0 |
0 |
0 |
0 |
18 |
18 |
1521 |
|
|||
T3 |
Restrições orçamentárias/ contingenciamento de recursos |
400 |
360 |
320 |
280 |
144 |
120 |
160 |
120 |
80 |
40 |
400 |
216 |
320 |
0 |
240 |
200 |
32 |
120 |
80 |
80 |
3712 |
|
|||
T4 |
Corrupção em âmbito de governa |
350 |
189 |
168 |
147 |
42 |
35 |
140 |
105 |
70 |
21 |
350 |
63 |
280 |
0 |
0 |
175 |
28 |
21 |
14 |
14 |
2212 |
|
|||
T5 |
Falta de investimento público na educação |
300 |
270 |
240 |
210 |
180 |
150 |
120 |
90 |
60 |
30 |
300 |
270 |
240 |
0 |
180 |
150 |
24 |
54 |
60 |
60 |
2988 |
|
|||
T6 |
Incertezas quanto à política pública para consolidação da Educação Profissional e Tecnologia. |
250 |
225 |
200 |
175 |
150 |
125 |
100 |
75 |
50 |
25 |
250 |
135 |
200 |
0 |
30 |
125 |
20 |
75 |
10 |
10 |
2230 |
|
|||
T7 |
Falta de incentivo governamental às pesquisas |
200 |
180 |
96 |
140 |
120 |
100 |
80 |
60 |
40 |
12 |
0 |
108 |
96 |
0 |
0 |
100 |
0 |
0 |
0 |
0 |
1332 |
|
|||
T8 |
Falta de incentivo de empregos/estágios |
30 |
81 |
24 |
105 |
90 |
15 |
36 |
45 |
6 |
9 |
0 |
81 |
24 |
0 |
0 |
0 |
0 |
27 |
18 |
18 |
609 |
|
|||
T9 |
Falta de conhecimento da marca instituto federal |
0 |
18 |
16 |
14 |
36 |
0 |
0 |
6 |
4 |
10 |
0 |
54 |
16 |
0 |
0 |
0 |
0 |
6 |
20 |
20 |
220 |
|
|||
T10 |
Pandemia |
50 |
45 |
0 |
35 |
30 |
25 |
20 |
15 |
10 |
1 |
50 |
45 |
8 |
0 |
0 |
0 |
20 |
15 |
10 |
10 |
389 |
|
|||
|
4170
|
4536
|
2568
|
2583
|
2556
|
2105
|
1748
|
1395
|
916
|
383
|
2590
|
3456
|
3520
|
1064
|
768
|
1560
|
720
|
963
|
792
|
792
|
|
|
||||
A partir da observação dos cruzamentos mais relevantes entre fatores internos e externos, o IFMS pôde discutir e definir quais as melhores estratégias a serem utilizadas para a definição dos objetivos estratégicos da instituição, tendo como base as seguintes definições:
- Estratégias de Desenvolvimento: são observados apenas os fatores positivos apresentados pela Matriz SWOT, ou seja, aqueles que integram os quadrantes de ?Forças? e ?Oportunidades?, podendo conter ambos ou apenas um dos fatores desses quadrantes na análise. Essas estratégias têm uma característica ofensiva, pois buscam novas oportunidades de mercado ou tecnologias diferentes daquelas que a instituição já conhece;
- Estratégias de Manutenção: são observados fatores positivos e fatores negativos apresentados pela Matriz SWOT. O objetivo é utilizar ao máximo as ?Forças? da instituição para conseguir minimizar ou mesmo extinguir possíveis ?Ameaças? aos resultados esperados pelo planejamento. Essas estratégias têm uma característica de confronto, pois buscam manter a qualidade dos serviços prestados pelo IFMS;
- Estratégias de Crescimento: são observadas as ?Fraquezas? da instituição que podem servir de base para o aproveitamento de possíveis ?Oportunidades? do ambiente, as quais poderão atuar com objetivo de transformá-los em pontos positivos. Essas estratégias têm a característica de reforço, e objetivam expandir as atividades por meio de novas parcerias e/ou serviços; e
- Estratégias de Sobrevivência: atuam no sentido inverso das estratégias de Desenvolvimento, pois levam em consideração apenas os fatores negativos apresentados pela Matriz SWOT, ou seja, aqueles que integram os quadrantes de ?Fraquezas? e ?Ameaças?, podendo também conter fatores de ambos ou apenas um deles. Essas estratégias têm uma característica defensiva, pois buscam, por exemplo, reduzir custos e reavaliar o planejamento
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Os objetivos estratégicos correspondem aos resultados que o IFMS pretende alcançar, são declarações de direcionamento e de melhorias contínuas.
Na vigência deste PDI 2024-2028, foram definidos 22 objetivos estratégicos, organizados em quatro perspectivas (Estudantes e Servidores; Processos Acadêmicos; Gestão e Infraestrutura; e Orçamento e Finanças), utilizando-se da metodologia do Balanced Scorecard (BSC).
Houve, em certa medida, o esforço de definir estratégias levando em consideração as informações levantadas no Diagnóstico Organizacional, por meio da Matriz SWOT.
Por exemplo, o objetivo ?ES 3-Fortalecer as relações institucionais nacionais e internacionais? surgiu a partir do cruzamento de uma força (S5 - Formação para o mundo do trabalho) e de diversas Oportunidades (O2 - Relacionamento com instituições; O3 - Mobilidade Internacional; O4 - Estágios nas áreas de atuação do IFMS), sendo assim, o resultado de uma estratégia de desenvolvimento do IFMS, que possui uma característica ofensiva.
O Quadro 11 apresenta os objetivos estratégicos, os fatores da Matriz SWOT e os tipos de estratégias.
Quadro 11: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS, FATORES DA MATRIZ SWOT E TIPOS DE ESTRATÉGIAS
ESTUDANTE E SERVIDORES |
|
Objetivo |
Descrição |
ES- 1 Elevar a permanência e o êxito dos estudantes |
Implementar medidas para diminuir a evasão em todos os níveis (FIC, técnico, graduação e pós-graduação) e modalidades do IFMS (presencial, EaD, ensino regular e EJA), assegurando a continuidade e êxito dos estudantes. |
ES- 2 Fortalecer a inclusão e diversidade |
Desenvolver ações que garantam a inclusão social e educacional de todas as pessoas, em especial aquelas em situação de vulnerabilidade social, bem como de gênero, pessoas com deficiência e sexualidade, democratizando o acesso e promovendo a equidade por meio de ações afirmativas. A instituição irá buscar uma cultura inclusiva e diversa, capaz de acolher a todos e reconhecer suas diferenças como fonte de enriquecimento e desenvolvimento. |
ES- 3 Fortalecer as Relações Institucionais Nacionais e Internacionais |
Consolidar as parcerias nacionais e internacionais, por meio do desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento institucional. |
ES- 4 Estimular ações de empreendedorismo e a inovação tecnológica no IFMS |
"Desenvolver ações de incentivo ao empreendedorismo, proporcionando geração de projetos de inovação com potencial de negócio e impacto socioambiental pela comunidade interna e apoiando micro e pequenos empreendedores |
PROCESSOS ACADÊMICOS |
|
PA-1 Consolidar os cursos ofertados nos diversos níveis, formas e modalidades de ensino |
Monitorar a oferta e ocupação das vagas para os cursos técnicos integrados, incluindo a modalidade da educação de jovens e adultos, e para a formação de professores, presenciais e a distância. |
PA-2 Fortalecer as atividades de assistência estudantil no IFMS |
Acompanhar a política e diretrizes institucionais, no que tange à assistência estudantil no âmbito do ensino. |
PA-3 Ampliar a Educação a Distância no IFMS |
Promover o crescimento da Educação a Distância no IFMS por meio da ampliação da oferta de cursos e da atuação em novas áreas de abrangência, buscando a autossuficiência na oferta de cursos a distância. |
PA-4 Fortalecer a verticalização entre os diferentes níveis, formas e modalidades de ensino |
Avaliar o esforço das unidades acadêmicas da Rede Federal em oferecer vagas que permitam ao estudante construir um itinerário formativo vertical. |
PA-5 Ampliar os programas, projetos e ações de extensão no IFMS |
Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais mediante programas e projetos de extensão que estimulem a produção cultural e artístico, o empreendedorismo, o cooperativismo e a economia solidária. |
PA-6 Fortalecer a articulação do IFMS com o mundo do trabalho |
Promover ações que fortaleçam a articulação entre o IFMS e os segmentos sociais e produtivos, visando à inserção profissional dos estudantes e egressos, além de contribuir para a identificação das demandas do mercado de trabalho e para o desenvolvimento regional. |
PA-7 Ampliar os projetos de pesquisa aplicada e inovação no IFMS |
Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade |
PA- 8 Fortalecer a produção científica, cultural, artística e tecnológica no IFMS |
Estimular e apoiar a produção e divulgação de trabalhos científicos, culturais, artísticos e tecnológicos, com o objetivo de ampliar a visibilidade e o reconhecimento do IFMS e contribuir para o desenvolvimento regional e social. |
GESTÃO E INFRAESTRUTURA |
|
GI- 1 Fortalecer a relação da instituição com a comunidade interna e com a sociedade local/regional |
Desenvolver estratégias de divulgação e sensibilização da comunidade interna e externa para apropriação dos princípios norteadores da atuação institucional. |
GI- 2 Gerir a infraestrutura física do IFMS de forma eficiente |
Desenvolver e implementar estratégias de gestão eficiente da infraestrutura física do IFMS, garantindo sua disponibilidade e utilização adequadas para a oferta de cursos e para as condições de trabalho e bem-estar da comunidade acadêmica, além de cumprir as normas de acessibilidade. |
GI- 3 Aprimorar a gestão de Tecnologia da Informação (TI) no IFMS |
Desenvolver e implementar ações para garantir a conectividade, disponibilidade e melhoria contínua dos recursos tecnológicos, serviços e sistemas de TI, visando prover suporte eficiente e eficaz às atividades acadêmicas, administrativas e de gestão, bem como promover a inovação e a transformação digital na instituição. |
GI- 4 Incentivar e promover o desenvolvimento dos servidores pelas capacitações e qualificações para o alcance dos objetivos da Instituição |
Desenvolver e aprimorar os servidores para o desempenho de suas funções por meio de iniciativas/ações que contribuam para o alcance dos objetivos da instituição. |
GI- 5 Promover a Qualidade de vida no IFMS |
Implementar ações de saúde e promoção de qualidade de vida no trabalho para os servidores do IFMS |
GI- 6 Fortalecer a Governança no IFMS |
Fortalecer a atuação da Governança em todas as instâncias do IFMS, por meio de ações que promovam a transparência, a ética, a eficiência e a eficácia nas decisões e processos institucionais, contribuindo para o alcance dos objetivos estratégicos e para a prestação de um serviço público de qualidade à sociedade. |
GI- 7 Promover a sustentabilidade ambiental no IFMS |
Desenvolver e implementar ações que visem a redução do consumo de recursos naturais e de resíduos poluentes, bem como a adoção de critérios de sustentabilidade nas contratações e aquisições, contribuindo para a promoção da responsabilidade socioambiental e para a construção de um futuro mais sustentável. |
ORÇAMENTO E FINANÇAS |
|
OR-1 Ampliar a captação de recursos financeiros externos ao orçamento do IFMS |
OR-1 Ampliar a captação de recursos financeiros externos ao orçamento do IFMS |
OR-2 Aprimorar a gestão de recursos de forma sustentável |
OR-2 Aprimorar a gestão de recursos de forma sustentável |
Como mencionado anteriormente, essa foi a primeira vez que o IFMS elaborou a Matriz SWOT Cruzada, com a intenção de que as estratégias fossem norteadas pela percepção da comunidade na etapa de diagnóstico organizacional.
Ao final, identificou-se nove estratégias de crescimento, oito estratégias de desenvolvimento, três estratégias de sobrevivência e duas estratégias de manutenção, que resultaram nos objetivos estratégicos.
Organizados em quatro perspectivas, o Quadro 12 apresenta os 22 objetivos estratégicos do IFMS, com a descrição de cada um deles.
Quadro 12: DESCRIÇÃO DOS 22 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DO IFMS
ESTUDANTE E SERVIDORES |
|
OBJETIVO |
DESCRIÇÃO |
ES- 1 Elevar a permanência e o êxito dos estudantes |
Implementar medidas para diminuir a evasão em todos os níveis (FIC, técnico, graduação e pós-graduação) e modalidades do IFMS (presencial, EaD, ensino regular e EJA), assegurando a continuidade e êxito dos estudantes. |
ES- 2 Fortalecer a inclusão e diversidade |
Desenvolver ações que garantam a inclusão social e educacional de todas as pessoas, em especial aquelas em situação de vulnerabilidade social, bem como de gênero, pessoas com deficiência e sexualidade, democratizando o acesso e promovendo a equidade por meio de ações afirmativas. A instituição irá buscar uma cultura inclusiva e diversa, capaz de acolher a todos e reconhecer suas diferenças como fonte de enriquecimento e desenvolvimento. |
ES- 3 Fortalecer as Relações Institucionais Nacionais e Internacionais |
Consolidar as parcerias nacionais e internacionais, por meio do desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento institucional. |
ES- 4 Estimular ações de empreendedorismo e a inovação tecnológica no IFMS |
Desenvolver ações de incentivo ao empreendedorismo, proporcionando geração de projetos de inovação com potencial de negócio e impacto socioambiental pela comunidade interna e apoiando micro e pequenos empreendedores |
PROCESSOS ACADÊMICOS |
|
OBJETIVO |
DESCRIÇÃO |
PA-1 Consolidar os cursos ofertados nos diversos níveis, formas e modalidades de ensino |
Monitorar a oferta e ocupação das vagas para os cursos técnicos integrados, incluindo a modalidade da educação de jovens e adultos, e para a formação de professores, presenciais e a distância. |
PA-2 Fortalecer as atividades de assistência estudantil no IFMS |
Acompanhar a política e diretrizes institucionais, no que tange à assistência estudantil no âmbito do ensino. |
PA-3 Ampliar a Educação a Distância no IFMS |
Promover o crescimento da Educação a Distância no IFMS por meio da ampliação da oferta de cursos e da atuação em novas áreas de abrangência, buscando a autossuficiência na oferta de cursos a distância. |
PA-4 Fortalecer a verticalização entre os diferentes níveis, formas e modalidades de ensino |
Avaliar o esforço das unidades acadêmicas da Rede Federal em oferecer vagas que permitam ao estudante construir um itinerário formativo vertical. |
PA-5 Ampliar os programas, projetos e ações de extensão no IFMS |
Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais mediante programas e projetos de extensão que estimulem a produção cultural e artístico, o empreendedorismo, o cooperativismo e a economia solidária. |
PA-6 Fortalecer a articulação do IFMS com o mundo do trabalho |
Promover ações que fortaleçam a articulação entre o IFMS e os segmentos sociais e produtivos, visando à inserção profissional dos estudantes e egressos, além de contribuir para a identificação das demandas do mercado de trabalho e para o desenvolvimento regional. |
PA-7 Ampliar os projetos de pesquisa aplicada e inovação no IFMS |
Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade |
PA- 8 Fortalecer a produção científica, cultural, artística e tecnológica no IFMS |
Estimular e apoiar a produção e divulgação de trabalhos científicos, culturais, artísticos e tecnológicos, com o objetivo de ampliar a visibilidade e o reconhecimento do IFMS e contribuir para o desenvolvimento regional e social. |
GESTÃO E INFRAESTRUTURA |
|
OBJETIVO |
DESCRIÇÃO |
GI- 1 Fortalecer a relação da instituição com a comunidade interna e com a sociedade local/regional |
Desenvolver estratégias de divulgação e sensibilização da comunidade interna e externa para apropriação dos princípios norteadores da atuação institucional. |
GI- 2 Gerir a infraestrutura física do IFMS de forma eficiente |
Desenvolver e implementar estratégias de gestão eficiente da infraestrutura física do IFMS, garantindo sua disponibilidade e utilização adequadas para a oferta de cursos e para as condições de trabalho e bem-estar da comunidade acadêmica, além de cumprir as normas de acessibilidade. |
GI- 3 Aprimorar a gestão de Tecnologia da Informação (TI) no IFMS |
Desenvolver e implementar ações para garantir a conectividade, disponibilidade e melhoria contínua dos recursos tecnológicos, serviços e sistemas de TI, visando prover suporte eficiente e eficaz às atividades acadêmicas, administrativas e de gestão, bem como promover a inovação e a transformação digital na instituição. |
GI- 4 Incentivar e promover o desenvolvimento dos servidores pelas capacitações e qualificações para o alcance dos objetivos da Instituição |
Desenvolver e aprimorar os servidores para o desempenho de suas funções por meio de iniciativas/ações que contribuam para o alcance dos objetivos da instituição. |
GI- 5 Promover a Qualidade de vida no IFMS |
Implementar ações de saúde e promoção de qualidade de vida no trabalho para os servidores do IFMS |
GI- 6 Fortalecer a Governança no IFMS |
Fortalecer a atuação da Governança em todas as instâncias do IFMS, por meio de ações que promovam a transparência, a ética, a eficiência e a eficácia nas decisões e processos institucionais, contribuindo para o alcance dos objetivos estratégicos e para a prestação de um serviço público de qualidade à sociedade. |
GI- 7 Promover a sustentabilidade ambiental no IFMS |
Desenvolver e implementar ações que visem a redução do consumo de recursos naturais e de resíduos poluentes, bem como a adoção de critérios de sustentabilidade nas contratações e aquisições, contribuindo para a promoção da responsabilidade socioambiental e para a construção de um futuro mais sustentável. |
ORÇAMENTO E FINANÇAS |
|
OBJETIVO |
DESCRIÇÃO |
OR-1 Ampliar a captação de recursos financeiros externos ao orçamento do IFMS |
Desenvolver e implementar estratégias para ampliar a captação de recursos financeiros em órgãos e entidades de fomento público e privado, por meio de projetos e parcerias, visando a diversificação de fontes de financiamento e a melhoria da capacidade de investimento e desenvolvimento institucional. |
OR-2 Aprimorar a gestão de recursos de forma sustentável |
Desenvolver e implementar ações para aprimorar a gestão de recursos do IFMS, com foco na efetividade, eficiência, transparência e controle, garantindo a aplicação sustentável dos recursos financeiros disponíveis, contribuindo para o alcance dos objetivos estratégicos e a prestação de um serviço público de qualidade à sociedade. |
MAPA ESTRATÉGICO
O Mapa Estratégico é a ferramenta que comunica as estratégias e estabelece as relações de causa e efeito entre as perspectivas (estudantes e servidores; processos acadêmicos; gestão e infraestrutura; orçamento e finanças) e os objetivos estratégicos, baseados na Missão, Visão e Valores da instituição.
Com base na metodologia do Balanced Scorecard (BSC), o Mapa Estratégico é a ferramenta que comunica as estratégias institucionais e estabelece as relações de causa e efeito entre as perspectivas e os objetivos estratégicos, baseados na Missão, Visão e Valores da instituição.
Assim, o Mapa conecta os principais elementos da estratégia da instituição, comunicando claramente a toda a comunidade o que deve ser alcançado para que sua visão de futuro se realize.
Figura 11: Mapa Estratégico do IFMS
Fonte: Subcomissão de Planejamento Estratégico do PDI, 2023.
PLANOS ESTRATÉGICOS
Como o processo de planejamento resulta em planos, o IFMS adota no nível estratégico o Plano de Metas e os Planos Estratégicos Específicos, sendo um vinculado à área finalística da instituição e dois relacionados à área meio.
Em seguida, apresenta-se cada um deles, com ênfase ao Plano de Metas, uma vez que os demais documentos são elaborados de forma colaborativa sob responsabilidade de determinados setores da instituição.
PLANO DE METAS
O Plano de Metas especifica os objetivos, metas e indicadores que o IFMS pretende alcançar entre 2024 e 2028.
Para sua elaboração, adotou-se o método Delphi, que consiste na construção do consenso de opiniões de um grupo de especialistas, realizado em rodadas sucessivas, com o objetivo de avaliar determinado problema ou proposta.
Nesta etapa, além de contar com a participação da subcomissão de Planejamento Estratégico e de diversos setores, houve a avaliação da alta administração em um evento institucional, a fim de validar as metas e indicadores constantes no Plano de Metas.
Para cada objetivo estratégico, com a respectiva descrição, atribuiu-se, pelo menos, um indicador (com finalidade e fórmula de cálculo), e uma meta, como referência para avaliação do desempenho da instituição.
Enquanto as metas refletem as demandas da comunidade, os indicadores são medidas de desempenho que visam aferir a eficácia da execução do planejamento estratégico, sendo uma forma de mensurar o alcance dos objetivos traçados.
O detalhamento de cada um deles consta no ?Manual de Referência de Indicadores de Desempenho do IFMS PDI 2024 ? 2028?.
Depoisde um longo processo de discussão, consolidou-se o Plano de Metas do IFMS, que reúne 640 metas e 128 indicadores, que apresentamos abaixo.
Quadro 13: PLANO DE METAS CONSOLIDADO
PESPERCTIVA |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
DESCRIÇÃO DO OBJETIVO ESTRATÉGICO |
GESTOR DO INDICADOR |
INDICADOR |
FINALIDADE |
FÓRMULA DE CÁLCULO |
2024 |
2025 |
2026 |
2027 |
2028 |
1. Estudantes e Servidores
|
1. Elevar a permanência e o êxito dos estudantes |
Implementar medidas para diminuir a evasão em todos os níveis (FIC, técnico, graduação e pós-graduação) e modalidades do IFMS (presencial, EaD, ensino regular e EJA), assegurando a continuidade e êxito dos estudantes. |
PROEN |
Relação Concluintes/Aluno |
Quantificar a taxa de concluintes relacionada ao total de alunos |
RC/A (TCU) = Alunos Concluintes (AC) / Alunos Matriculados (AM) X 100 |
18,5% |
22,5% |
30% |
37,5% |
45% |
Índice Percentual de Eficiência Acadêmica ? Concluintes |
Quantificar a eficiência das ofertas educacionais da Instituição (percentual de concluintes por evadidos e retidos no curso) |
IEAC (TCU) = Alunos Concluintes (AC) / Evasão Ciclo (EC) + Retenção Ciclo (RC) X 100 |
37,88% |
42,88% |
47,88% |
52,88% |
57,88% |
||||
Índice Percentual de Retenção do Fluxo Escolar |
Identificar o percentual de retenção dos alunos |
IPRFE (TCU) = Retenção (R) / Alunos Matriculados (AM) X 100 |
16,3% |
15,3% |
14,3% |
13,3% |
12,3% |
||||
Taxa de ocupação |
Quantificar a eficiência da ocupação das vagas |
TxOc = Vagas Ocupadas (VOc) / Vagas Ofertadas(VOf) |
92,25% |
92,7% |
93,45% |
94,2% |
94,95% |
||||
Taxa de Evasão |
Medir a taxa de evasão no ano |
TxEv (MEC) = Matrículas Evadidas (ME) / Matrículas Atendidas (MA) x 100 |
35,81% |
32,81% |
29,81% |
26,81% |
23,81% |
||||
Taxa de Permanência |
Medir a efetividade das ações de combate à evasão por meio do acompanhamento da Taxa de Permanência |
Taxa de Permanência = (Número de alunos em curso / Número total de alunos matriculados) x 100 |
29,01% |
34,01% |
39,01% |
44,01% |
49,01% |
||||
Índice de Acesso social e êxito |
Mensurar quantos estudantes que tiveram acesso por meio de políticas de ação afirmativa e obtiveram êxito. |
Taxa de Acesso: (Quantidade de estudantes com êxito provenientes de ações afirmativas / Quantidade Total de estudantes provenientes de ações afirmativas) x 100 |
40% |
45% |
50% |
55% |
60% |
||||
Índice de Inscritos na Graduação |
Mensurar a razão entre candidatos inscritos em processos seletivos na graduação em relação aos estudantes que atendem ao requisito no município, de acordo com o censo da educação |
RCV grad= (Inscritos nos Cursos Graduação (G) / Vagas ofertadas no Cursos de Graduação (VG)) x 100 |
250% |
270% |
290% |
310% |
330% |
||||
Índice de projetos de Ensino voltados à permanência e êxito |
Mapear as ações de permanência e êxito produzidas no âmbito dos projetos de ensino. |
Taxa de Projetos de ensino de PEAE: (Quantidade de projetos de ensino voltados para permanência e êxito/ Quantidade total de projetos de Ensino) x 100 |
50% |
55% |
60% |
65% |
70% |
||||
Índice Percentual de Inscritos no Técnico Integrado |
Mensurar a razão entre candidatos inscritos em processos seletivos do técnico integrado em relação aos estudantes que atendem ao requisito no município, de acordo com o censo da educação básica |
RCV Tec integ= (Inscritos nos Cursos Técnicos Integrados (TI) / Vagas ofertadas Cursos Técnicos Integrados (VTI)) x 100 |
250% |
260% |
270% |
280% |
290% |
||||
2. Fortalecer a inclusão e diversidade
|
Desenvolver e implementar estratégias de gestão eficiente da infraestrutura física do IFMS, garantindo sua disponibilidade e utilização adequadas para a oferta de cursos e para as condições de trabalho e bem-estar da comunidade acadêmica, além de cumprir as normas de acessibilidade.
|
PROEX |
Índice de atendimento aos discentes com necessidades educacionais específicas |
Cumprir as determinações das leis brasileiras de inclusão no que tange às adaptações e recursos necessários para inclusão de estudantes com necessidades educacionais específicas, por meio do cálculo de ações aprendidas/ações solicitadas |
(Quantidade de discentes com necessidades educacionais específicas atendidas / Quantidade de discentes com necessidades específicas existentes) x 100 |
69% |
69,2% |
69,4% |
69,6% |
69,8% |
|
Índice de atividades de extensão com a temática de diversidade e/ou inclusão |
Fomentar a submissão de proposta de atividades de extensão sob a temática de diversidade e/ou inclusão |
(Quantidade de propostas de atividades com a temática de diversidade e/ou inclusão realizados no ano/ Quantidade total de atividades de extensão desenvolvidas no ano) x 100 |
250% |
270% |
290% |
310% |
330% |
||||
Índice de atividades de extensão com a temática de diversidade e/ou inclusão |
Fomentar a submissão de propostas de atividades de extensão e apoio ao ensino sob a temática de diversidade e/ou inclusão. |
Taxa de atividade de extensão com temática de inclusão e diversidade : (Quantidade de atividades de extensão voltados para inclusão e diversidade / Quantidade total de atividades de Extensão) x 100 |
29 |
28 |
27 |
26 |
25 |
||||
Índice de capacitações realizadas com a temática de inclusão e diversidade |
Medir a quantidade de servidores capacitados sob a temática de inclusão e diversidade |
Quantidade de capacitações ofertadas sob a temática de diversidade e/ou inclusão/ Quantidade total de capacitações ofertadas) x 100 |
20% |
25% |
30% |
30% |
35% |
||||
Índice de êxito nas políticas de ações afirmativas |
Consolidar a política de acesso de populações e grupos vulneráveis. |
Número de estudantes concluintes que entram por política de ação afirmativa/Número de estudantes entram por política de ação afirmativa x100 |
19% |
20% |
20% |
20% |
20% |
||||
Índice de projetos de ensino com a temática inclusão e diversidade |
Fomentar a submissão de propostas de atividades de ensino e apoio ao ensino sob a temática de diversidade e/ou inclusão. |
Taxa de projetos de ensino com temática de inclusão e diversidade : (Quantidade de projetos de ensino voltados para inclusão e diversidade / Quantidade total de projetos de Ensino) x 100 |
51% |
52% |
53% |
54% |
55% |
||||
3. Fortalecer as Relações Institucionais Nacionais e Internacionais
|
Consolidar as parcerias nacionais e internacionais, por meio do desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento institucional |
PROEX
|
Índice Percentual de captação de recursos |
Manter a captação de recursos orçamentários, por meio de parcerias para o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento institucional. |
((Montante de recurso captado do ano vigente - Montante de recurso captado do ano anterior) / Montante de recurso captado do ano anterior)) x100 |
4% |
4,5% |
5% |
5,5% |
6% |
|
Índice percentual de mobilidade internacional (servidor e discente) |
Acompanhar o número de servidores e discentes envolvidos em atividades de intercâmbio (mobilidade internacional), enviados (por países) e recebidos. |
(Número de servidores (docentes e TAE) em atividades de intercâmbio / Numero Total de servidores)) x100 |
0,6% |
1,2% |
1,8% |
2,4% |
3% |
||||
Índice percentual de mobilidade internacional (servidor e discente) |
Acompanhar o número de servidores e discentes envolvidos em atividades de intercâmbio (mobilidade internacional), enviados (por países) e recebidos. |
((Pessoal recebido para colaboração e intercâmbio no IFMS no ano vigente - Pessoal recebido para colaboração e intercâmbio no IFMS no ano anterior) / Pessoal recebido para colaboração e intercâmbio no IFMS no ano anterior ) x100 |
70% |
80% |
90% |
100% |
100% |
||||
Índice percentual de projetos de cooperação internacional |
Fomentar parcerias institucionais em nível nacional e internacional e acompanhar os números de projetos de cooperação em andamento, com e sem financiamento externo |
((Número de projetos de cooperação nacional e internacional em andamento no ano vigente - Número de projetos de cooperação nacional e internacional em andamento no ano anterior) /Número de projetos de cooperação internacional em andamento no ano anterior)) x100 |
40% |
55% |
70% |
85% |
100% |
||||
Número de participações em eventos internacionais (servidor e discente, presencial e/ou a distância) |
Acompanhar o número de servidores e discentes envolvidos em eventos no exterior. |
Percentual de servidores e discentes que participaram de eventos internacionais em relação ao total em mobilidade. |
80% |
100% |
100% |
100% |
100% |
||||
Taxa de evolução do quantitativo de acordos, parceiras e convênios celebrados no contexto do fortalecimento das relações institucionais nacionais |
Realizar o acompanhamento da evolução quantitativa das parceiras celebradas no contexto do fortalecimento das relações institucionais nacionais |
((Número de parcerias formalizadas do ano vigente)-(Número de parcerias formalizadas do ano anterior)/Número de parcerias formalizadas do ano anterior ) x 100 |
60% |
70% |
80% |
90% |
100% |
||||
4. Estimular ações de empreendedorismo e a inovação tecnológica no IFMS |
Desenvolver ações de incentivo ao empreendedorismo, proporcionando geração de projetos de inovação com potencial de negócio e impacto socioambiental pela comunidade interna e apoiando micro e pequenos empreendedores da comunidade interna e externa.
|
PROPI |
Índice Percentual do orçamento de Pesquisa destinado a editais e ações de empreendedorismo e inovação tecnológica |
Medir o percentual do orçamento utilizado nas ações de empreendedorismo e inovação. |
OrçExtEmp = (Valor do orçamento destinado a editais e ações de empreendedorismo e inovação) / (total do orçamento da Pesquisa) X 100 |
27,29% |
26,72% |
26,14% |
25,57% |
25,00% |
|
Número de servidores e estudantes capacitados nas temáticas de empreendedorismo e inovação |
Medir a quantidade de servidores e estudantes alcançados com cursos e capacitações nas temáticas de empreendedorismo e inovação promovidas pelo IFMS. |
xxx = (número de cursos de graduação com empresas juniores instituídas/número de cursos de graduação) x 100 |
27,29% |
26,72% |
26,14% |
25,57% |
25,00% |
||||
Número de servidores e estudantes capacitados nas temáticas de empreendedorismo e inovação |
Medir a quantidade de servidores e estudantes alcançados com cursos e capacitações nas temáticas de empreendedorismo e inovação promovidas pelo IFMS. |
xxx = número de cursos e capacitações nas temáticas de empreendedorismo e inovação realizadas. |
27,29% |
26,72% |
26,14% |
25,57% |
25,00% |
||||
Número de servidores e estudantes capacitados nas temáticas de empreendedorismo e inovação |
Medir a quantidade de servidores e estudantes alcançados com cursos e capacitações nas temáticas de empreendedorismo e inovação promovidas pelo IFMS. |
xxx = quantidade de servidores e estudantes capacitados nas temáticas de empreendedorismo e inovação realizadas. |
15,51% |
14,13% |
12,75% |
11,38% |
10,00% |
||||
Propostas pedagógicas que tenham a pesquisa como princípio pedagógico |
Medir a quanto de unidades curriculares que apresentem em suas estratégias metodológicas a pesquisa como princípio pedagógico. |
Indice de curricularação em pesquisa: (UCP) Quantidade de Unidades curriculares voltadas para pesquisa / (UCE) Quantidade de Unidades curriculares Existentes |
5,39% |
5,29% |
5,20% |
5,10% |
5,00% |
||||
Quantidade de projetos de pesquisa aplicada e inovação vinculados à temática do empreendedorismo |
Medir a quantidade de projetos de pesquisa aplicada e inovação vinculados à temática do empreendedorismo. |
xxx = número de projetos de pesquisa aplicada e inovação vinculados à temática do empreendedorismo |
6,31% |
5,98% |
5,66% |
5,33% |
5,00% |
||||
Quantidade de propriedades intelectuais registradas |
Medir a quantidade anual de propriedades intelectuais registradas. |
(QPI) Quantidade de Propriedades Intelectuais |
0,5 |
0,7 |
1 |
1 |
1,2 |
||||
Quantitativo de bolsas e de fomento voltados ao empreendedorismo inovador |
Medir a quantidade de bolsas de empreendedorismo e inovação. |
(QBEI) Quantidade de Bolsas de Emprendedorismo e Inovação |
20% |
23% |
26% |
29% |
32% |
||||
Taxa Percentual de Recurso investido em Empreendedorismo e inovação. |
Medir medir o recurso de fomento a projetos de empreendedorismo inovador. |
OAI = (Orçamento Anual Aplicado em Empreendedorismo e Inovação /Orçamento Anual da Instituição) x 100 |
23% |
26% |
26% |
32% |
35% |
PESPERCTIVA |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
DESCRIÇÃO DO OBJETIVO ESTRATÉGICO |
GESTOR DO INDICADOR |
INDICADOR |
FINALIDADE |
FÓRMULA DE CÁLCULO |
2024 |
2025 |
2026 |
2027 |
2028 |
2. Processos Acadêmicos |
1. CONSOLIDAR OS CURSOS OFERTADOS NOS DIVERSOS NÍVEIS, FORMAS E MODALIDADES DE ENSINO |
Monitorar a oferta e ocupação das vagas para os cursos técnicos integrados, incluindo a modalidade da educação de jovens e adultos, e para a formação de professores, presenciais e a distância. |
PROEN |
Índice Percentual da oferta de vagas noturnas para graduação |
Medir o percentual de vagas de ingresso oferecidas nos cursos de graduação presencial para o turno noturno, em relação ao total de vagas de ingresso oferecidas nos cursos de graduação presencial. |
OVGN [%] (MEC) = vagas graduação noturno presencial (VGNP) / total vagas graduação presencial (VGP) |
62,35% |
62,72% |
63,08% |
63,45% |
63,82% |
Índice Percentual da Relação Candidato/Vaga |
Identificar o nível de interesse da clientela escolar da região |
RCV (TCU) = Inscritos (I) / Vagas ofertadas (VO) |
325% |
364% |
403% |
443% |
482% |
||||
Índice Percentual da Relação de Alunos/Docente em Tempo Integral = Relação alunos por professor |
Quantificar o número de alunos por docente em tempo integral |
RAD (TCU) = Alunos Matriculados (AM) / Docentes em tempo integral (DDE40 + D20/2) X 100 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
||||
Índice Percentual da Relação Ingressos/Aluno |
Quantificar a taxa de ingressantes, relacionada ao total de alunos |
RIM (TCU) = Ingressos (AI) / Alunos Matriculados (AM) X 100 |
20% |
25% |
30% |
30% |
35% |
||||
Índice Percentual de vagas em cursos de formação de professores |
Quantificar o percentual de vagas em cursos de formação de professores, de acordo com o previsto no art. 8º da Lei nº 11.892/2008 e observado o disposto na Portaria nº 818/2015-MEC e na Portaria nº 25/2015-SETEC/MEC |
MeqFP [%] (MEC) = Alunos equivalentes matriculados nos cursos de formação de professores (MeqFP) / Alunos equivalentes matriculados(Meq) X 100 |
14,67% |
16,00% |
17,33% |
18,67% |
20,00% |
||||
Índice Percentual de vagas em cursos técnicos |
Quantificar o percentual de vagas em cursos técnicos, de acordo com o previsto no art. 8º da Lei nº 11.892/2008 e observado o disposto na Portaria nº 818/2015-MEC e na Portaria nº 25/2015-SETEC/MEC |
MeqCT [%](MEC) = Matrículas equivalentes em Cursos Técnicos (MeqCT) / Alunos equivalentes matriculados (Meq) X 100 |
54,73% |
53,55% |
52,37% |
51,18% |
50,00% |
||||
Índice Percentual de vagas em cursos técnicos integrados - Proeja |
Quantificar o percentual de vagas ofertadas para o PROEJA, de acordo com o previsto no art. 2º do Decreto nº 5.840/2006 e observado o disposto na Portaria nº 818/2015-MEC e na Portaria nº 25/2015-SETEC/MEC |
MeqEJA[%] (MEC) = Alunos equivalentes matriculados na modalidade EJA (MecEJA) / Alunos equivalentes matriculados(Meq) X 100 |
6,38% |
7,29% |
8,19% |
9,10% |
10,00% |
||||
2. FORTALECER AS ATIVIDADES DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO IFMS |
Acompanhar a política e diretrizes institucionais, no que tange à assistência estudantil no âmbito do ensino. |
PROEN |
Índice Percentual de Custeio com Alimentação Escolar |
Mensurar a proporção do orçamento institucional que é destinado à alimentação escolar |
OAI = (Orçamento Anual Aplicado em Alimentação escolar/Orçamento Anual da Instituição) x 100 |
0,60% |
1,20% |
1,80% |
2,40% |
3,00% |
|
Índice percentual de estudantes da educação básica atendidos pela alimentação escolar |
Promover a alimentação escolar e contribuir com a segurança alimentar dos estudantes da educação básica, com melhorias no uso dos recursos institucionais |
EAEB = Quantidade de estudantes da educação básica atendidos pela alimentação escolar (EA)/ Quantidade total de estudantes da educação básica (EEB) x 100 |
30% |
50% |
70% |
70% |
90% |
||||
Índice percentual de estudantes que recebem auxilio da Política de Assistência Estudantil (PAE) e concluem dentro do período regular do curso |
Caracterização por local/campus do público discente em atendimento ao decreto 7234/2010 |
IPAE=(alunos atendidos (AAE) /total de alunos atendidos e concluintes dentro do ciclo (IEA) ) X 100 |
40% |
55% |
70% |
85% |
100% |
||||
Índice percentual de Institucionalização da oferta de alimentação escolar nos 10 campi |
Promover a alimentação escolar e contribuir com a segurança alimentar dos estudantes da educação básica |
IAE = (Quantidade de Unidades ofertando alimentação escolar (UAO)/ Quantidade de campi IFMS (UAC)) x100 |
40% |
60% |
80% |
80% |
100% |
||||
Índice percentual de institucionalização da oferta de tecnologias assistivas nas bibliotecas dos 10 campi |
Promover a disponibilização de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura, estudo e aprendizagem aos estudantes da educação básica, técnica e tecnológica |
FAcessib = (Quantidade de Unidades Administrativas que contém tecnologias assistivas nas bibliotecas (TA) / Quantidade de Campi no IFMS (UAC) x100 |
40% |
60% |
80% |
90% |
100% |
||||
Número de Estudantes Matriculados por Renda per Capita Familiar |
Caracterização socioeconômica do público discente em atendimento ao decreto 7234/2010 que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. Mede a capacidade de inclusão social da instituição. |
MRF = Faixa Salarial de Até 0,5 salário mínimo (FSM) / Alunos Matriculados (AM) x100) |
27,29% |
26,72% |
26,14% |
25,57% |
25,00% |
||||
Número de Estudantes Matriculados por Renda per Capita Familiar |
Caracterização socioeconômica do público discente em atendimento ao decreto 7234/2010 que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. Mede a capacidade de inclusão social da instituição. |
MRF = Faixa Salarial de 0,5 SM até 1 SM (FSM) / Alunos Matriculados (AM) x100) |
27,29% |
26,72% |
26,14% |
25,57% |
25,00% |
||||
Número de Estudantes Matriculados por Renda per Capita Familiar |
Caracterização socioeconômica do público discente em atendimento ao decreto 7234/2010 que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. Mede a capacidade de inclusão social da instituição. |
MRF = Faixa Salarial de 1 SM até 1,5 SM (FSM) / Alunos Matriculados (AM) x100) |
15,51% |
14,13% |
12,75% |
11,38% |
10,00% |
||||
Número de Estudantes Matriculados por Renda per Capita Familiar |
Caracterização socioeconômica do público discente em atendimento ao decreto 7234/2010 que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. Mede a capacidade de inclusão social da instituição. |
MRF = Faixa Salarial de 1,5 SM até 2,5 SM (FSM) / Alunos Matriculados (AM) x100) |
11,33% |
9,75% |
8,17% |
6,58% |
5,00% |
||||
Número de Estudantes Matriculados por Renda per Capita Familiar |
Caracterização socioeconômica do público discente em atendimento ao decreto 7234/2010 que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. Mede a capacidade de inclusão social da instituição. |
MRF = Faixa Salarial de 2,5 SM até 3 SM (FSM) / Alunos Matriculados (AM) x100) |
5,39% |
5,29% |
5,20% |
5,10% |
5,00% |
||||
Número de Estudantes Matriculados por Renda per Capita Familiar |
Caracterização socioeconômica do público discente em atendimento ao decreto 7234/2010 que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. Mede a capacidade de inclusão social da instituição. |
MRF = Faixa Salarial Acima de 3 Salários mínimos (FSM) / Alunos Matriculados (AM) x100) |
6,31% |
5,98% |
5,66% |
5,33% |
5,00% |
||||
Número de projetos de educação alimentar (em caráter de transversalidade) |
Promover a educação alimentar e contribuir com a segurança alimentar dos estudantes da educação básica |
PEAT = Quantidade de projetos desenvolvidos sobre educação alimentar (PEA) / Quantidade de campi do IFMS (UAC) |
0,5 |
0,7 |
1,0 |
1,0 |
1,2 |
||||
Quantidade de acessos os acervos bibliográficos físicos |
Promover o letramento informacional dos estudantes da educação básica, técnica e tecnológica |
AEF = Número de empréstimos dos exemplares físicos/ Quantidade total de Exemplares de cada unidade administrativa (AFT) X 100 |
25% |
35% |
50% |
50% |
60% |
||||
Quantidade de acessos os acervos bibliográficos virtuais |
Fomentar o letramento informacional dos estudantes da educação básica, técnica e tecnológica |
AAB = Número de acessos ao acervo bibliográfico virtual/ Quantidade total de Exemplares de cada unidade administrativa (AVT) X 100 |
30% |
45% |
60% |
70% |
80% |
||||
3. AMPLIAR A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO IFMS |
Promover o crescimento da Educação a Distância no IFMS por meio da ampliação da oferta de cursos e da atuação em novas áreas de abrangência, buscando a autossuficiência na oferta de cursos a distância. |
CREAD |
Índice de autonomia na oferta de cursos a distância |
Indica o percentual de cursos oferecidos pela instituição que são de autoria própria |
(número de cursos de autoria própria / número total de cursos ofertados) x 100 |
47,00% |
49,00% |
51,00% |
53,00% |
55,00% |
|
Índice de satisfação dos alunos da Educação a Distância |
Indica a porcentagem de alunos da Educação a Distância do IFMS que estão satisfeitos com os cursos oferecidos. |
(número de alunos satisfeitos / número total de alunos da EAD) x 100. |
20% |
30% |
40% |
50% |
60% |
||||
Índice Percentual de cursos de oferta na modalidade EaD |
Quantificar a proporção de cursos de oferta na modalidade EaD. |
CEad (MEC)=((número de cursos na oferta ordinária EAD)/número de cursos EAD) x 100 |
79,38% |
83,35% |
87,52% |
91,89% |
96,49% |
||||
Taxa de Crescimento de Matrículas em Cursos a Distância do IFMS |
Medir o crescimento da demanda por cursos a distância do IFMS |
(Número de Matrículas em Cursos a Distância do Ano Atual - Número de Matrículas em Cursos a Distância do Ano Anterior) / Número de Matrículas em Cursos a Distância do Ano Anterior x 100 |
10% |
15% |
20% |
25% |
30% |
||||
4. FORTALECER A VERTICALIZAÇÃO ENTRE OS DIFERENTES NÍVEIS, FORMAS E MODALIDADES DE ENSINO. |
Avaliar o esforço das unidades acadêmicas da Rede Federal em oferecer vagas que permitam ao estudante construir um itinerário formativo vertical. |
PROEN |
Índice percentual de Verticalização |
Promover a condição de verticalização dos cursos oferecidos por uma mesma unidade acadêmica em um mesmo Eixo/Subeixo Tecnológico, considerando vagas ofertadas em 04 categorias possíveis: Curso de Qualificação Profissional (QP); Curso Técnico (CT); Curso de Graduação (CG) e Curso de Pós-Graduação (PG) a fim de que os eixos correspondam aos arranjos produtivos locais |
IV = [(VQP/VCT) x 0,397] + [(VCT/VCG) x 0,365] + [(VCG/VPG) + 0,095] + [(VCT/VPG x 0,089] + [(VQP/VCG) x 0,028] + [(VQP/VPG) x 0,026] |
21,59% |
21,80% |
22,02% |
22,24% |
22,46% |
|
5. AMPLIAR OS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DE EXTENSÃO NO IFMS |
Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais mediante programas e projetos de extensão que estimulem a produção cultural e artístico, o empreendedorismo, o cooperativismo e a economia solidária. |
PROEX |
Índice Percentual de ações de extensão com parcerias institucionais vigentes |
Mensurar a porcentagem de ações de extensão (independentemente da modalidade: Projeto, Programa, Curso, Evento ou Prestação de Serviço) executadas no âmbito de convênios, contratos e acordos institucionais |
AEP = (Número de Ações de extensão executadas por Contratos, Convênios e Acordos no ano./ Número de Ações de Extensão em execução no ano) x 100 |
168 |
176 |
184 |
192 |
200 |
|
Índice Percentual de ações de extensão destinadas à inclusão de população vulnerável |
Mensurar a porcentagem de ações de extensão (independentemente da modalidade: Projeto, Programa, Curso, Evento ou Prestação de Serviço) relacionadas à inclusão de população vulnerável |
AEV = (Número de Ações de extensão destinadas à população em Vulnerabilidade Social./Número de Ações de Extensão em execução no ano.) x 100 |
10,00% |
15,00% |
20,00% |
25,00% |
30,00% |
||||
Índice Percentual de estudantes envolvidos em ações de extensão |
Mensurar a porcentagem de estudantes envolvidos em ações de extensão, independente da modalidade (Projeto, Programa, Evento, Curso e Prestação de Serviço). |
NEE = (Número de Estudantes envolvidos em |
25,00% |
30,00% |
35,00% |
40,00% |
45,00% |
||||
Índice Percentual de recursos financeiros do orçamento anual público aplicados em extensão |
Mensurar o percentual de recurso financeiro anual destinado para o desenvolvimento de ações de extensão (independentemente da modalidade: Projeto, Programa, Curso, Evento ou Prestação de Serviço). |
OAE = (Orçamento Anual Aplicado em Extensão/Orçamento Anual Aplicado em Extensão) x 100 |
10,00% |
15,00% |
20,00% |
25,00% |
30,00% |
||||
Índice Percentual de servidores envolvidos em ações de extensão (docentes) |
Mensurar a porcentagem de servidores(as) envolvidos em ações de extensão, independentemente da modalidade (Projeto, Programa, Curso, Evento ou Prestação de Serviço) e do tipo de participação na equipe executora (membro, orientação, coordenação ou coorientação). |
NSE = ((Número de Docentes envolvidos em |
25,00% |
30,00% |
35,00% |
40,00% |
45,00% |
||||
Índice percentual de servidores técnicos administrativos envolvidos em ações de extensão e/ou pesquisa |
Mensurar o percentual de técnico administrativos envolvidos em atividades de pesquisas e extensão independente da modalidade |
Taxa de Participação em atividades de Pesquisa: (Quantidade de Téc Administrativos envolvidos em atividade de pesquisa + Quantidade de Téc Administrativos envolvidos em atividade de extensão)/ Quantidade Total de Téc Administrativos) x 100 |
5,00% |
10,00% |
15,00% |
20,00% |
25,00% |
||||
Índice Percentual Quantidade de pessoas atendidas pelas ações de extensão |
Mensurar a quantidade de pessoas atendidas por ações de extensão, independentemente da modalidade (Projeto, Programa, Curso, Evento ou Prestação de Serviço), e se foi de forma direta ou indireta. |
PAAE = (Número de Estudantes envolvidos em |
5000 |
7500 |
10000 |
12500 |
15000 |
||||
6. FORTALECER A ARTICULAÇÃO DO IFMS COM O MUNDO DO TRABALHO. |
Promover ações que fortaleçam a articulação entre o IFMS e os segmentos sociais e produtivos, visando à inserção profissional dos estudantes e egressos, além de contribuir para a identificação das demandas do mercado de trabalho e para o desenvolvimento regional. |
PROEX |
Índice Percentual de empregabilidade dos egressos |
mede a proporção de egressos que conseguem ingressar no mercado de trabalho após a conclusão do curso. |
(número de egressos empregados / total de egressos) x 100% |
70,00% |
75,00% |
80,00% |
85,00% |
90,00% |
|
Índice Percentual de empregabilidade dos egressos na área de formação |
Mede a proporção de egressos que conseguem ingressar no mundo do trabalho, na sua área de formação, após a conclusão do curso |
Quantidade de Egressos que ingressaram no mundo de trabalho na sua área de formação / Quantidade de Egressos existentes |
10,00% |
15,00% |
20,00% |
25,00% |
30,00% |
||||
Índice Percentual de parcerias firmadas com empresas e instituições |
mede a quantidade de parcerias firmadas entre o IFMS e empresas e instituições para a promoção de ações de inserção profissional |
(número de parcerias firmadas / total de empresas e instituições contatadas) x 100% |
50,00% |
55,00% |
60,00% |
65,00% |
70,00% |
||||
Número de eventos de articulação com o mundo do trabalho realizados |
mede a quantidade de eventos para a articulação com o mundo do trabalho e a promoção de ações de inserção profissional |
número de eventos realizados |
5 |
10 |
15 |
20 |
25 |
||||
7. AMPLIAR OS PROJETOS DE PESQUISA APLICADA E INOVAÇÃO NO IFMS |
Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade |
PROPI |
Índice Percentual de alunos da instituição envolvidos em projetos de pesquisa |
Este indicador tem como objetivo mensurar a porcentagem de alunos e alunas do nível técnico (integrado, subsequente, concomitante), de graduação, das pós-graduações lato sensu e stricto sensu, envolvidos em projetos de pesquisa básica e aplicada executados no ano anterior. |
NAP=( Número de alunos (técnico integrado, técnico subsequente, técnico concomitante, graduação, pós-graduação lato sensu e stricto sensu) envolvidos em projetos de pesquisa aplicada e básica da Instituição./ Número total de alunos (técnico integrado, técnico subsequente, técnico concomitante, graduação, pós-graduação lato sensu e stricto sensu) da Instituição) x 100 |
10,00% |
15,00% |
20,00% |
25,00% |
30,00% |
|
Índice Percentual de alunos, provenientes das ações afirmativas da instituição, envolvidos em projetos de pesquisa |
Este indicador tem como objetivo mensurar a porcentagem de alunos e alunas do nível técnico (integrado, subsequente, concomitante), de graduação, das pós-graduações lato sensu e stricto sensu, provenientes das ações afirmativas da Instituição, envolvidos em projetos de pesquisa básica e aplicada executados no ano anterior. |
NTAFPP= (Número total de alunos (técnico integrado, técnico subsequente, técnico concomitante, graduação, pós-graduação lato sensu e stricto sensu), provenientes das ações afirmativas da instituição, envolvidos em projetos de pesquisa (aplicada e básica)/ Número total de alunos (técnico |
10,00% |
15,00% |
20,00% |
25,00% |
30,00% |
||||
Índice Percentual de ativos de propriedade intelectual licenciados ou transferidos em relação à totalidade dos produtos tecnológicos que resultaram em ativos de propriedade intelectual |
Este indicador tem como objetivo mensurar o percentual de ativos de propriedade intelectual licenciados ou transferidos, até o fim do exercício anterior, em relação à totalidade dos produtos tecnológicos institucionais que resultaram em ativos de propriedade intelectual. |
APILT = (Total de produtos tecnológicos licenciadas ou transferidas até o fim do exercício anterior /Total de produtos tecnológicos institucionais que resultaram em ativos de propriedade intelectual.) x 100 |
4% |
5% |
6% |
7% |
8% |
||||
Índice Percentual de investimento realizado em pesquisa, pós-graduação e inovação, oriundo de capital e custeio |
Este indicador tem como objetivo mensurar o percentual de recurso financeiro investido, oriundo de custeio e capital, para o desenvolvimento de pesquisas aprovadas em editais institucionais, na pós-graduação e no ecossistema de inovação, em relação ao orçamento total de capital e custeio da Instituição. |
TAFPPI = (Total de aporte financeiro institucional para a pesquisa, a pós-graduação e a inovação./Orçamento de Capital e Custeio |
25% |
30% |
35% |
40% |
45% |
||||
Índice Percentual de projetos de pesquisa aplicada |
Este indicador tem como objetivo mensurar a porcentagem de projetos de pesquisa aplicada, desenvolvidos pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, como pressupõe o inciso VIII do Art. 6° da Lei 11892, que especifica, como finalidade e característica dos Institutos Federais, ?realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico?. |
PPA= ( Número de projetos de pesquisa |
25% |
30% |
35% |
40% |
50% |
||||
Índice Percentual de servidores desenvolvendo projetos de pesquisa |
Este indicador tem como objetivo mensurar a porcentagem de servidores e servidoras envolvi- dos em projetos de pesquisa (aplicada e básica), seja como coordenador, orientador, coorienta- dor ou membro da equipe de projeto registrado. A participação do servidor em projetos deverá ser contabilizada uma única vez, independente do quantitativo de projetos que ele participe. |
NS = (Número total de servidores envolvidos em projetos de pesquisa (aplicada e básica)./ Número total de servidores da instituição. ) x 100 |
30% |
40% |
50% |
60% |
70% |
||||
Número de acordos e contratos de transferência de tecnologia e/ou Know How para a sociedade |
Este indicador tem como objetivo quantificar o total de acordos e contratos que geraram trans- ferência de tecnologia e/ou know how para a comunidade (local, regional e nacional). |
NACTT = (Total de produtos tecnológicos institucionais que resultaram em ativos de propriedade intelectual + Número total de contratos de transferência de tecnologia e/ou know how |
10 |
15 |
20 |
25 |
30 |
||||
Número de ativos de propriedade intelectual |
Este indicador tem como objetivo quantificar o total de produtos e processos tecnológicos que geraram depósitos de patentes de inovação ou modelo de utilidade e registros de marca; de- senho industrial; cultivar; topografia de circuitos; programa de computador; organismos gene- ticamente modificados. |
TPTPI = ( Patente de invenção (PI) e de Modelo de Utilidade (PMU) + Marca + Desenho Industrial + Cultivar + Topografia de Circuitos Integrados + Programa de Computador + Organismos Geneticamente Modificado) |
15 |
20 |
25 |
30 |
35 |
||||
Número de empreendimentos beneficiados pelos ambientes de inovação |
Este indicador tem como objetivo mensurar a totalidade de empreendimentos gerados e/ou atendidos pelos ambientes promotores de inovação (parques, polos, cidades inteligentes, dis- tritos de inovação) e de empreendimentos gerados e/ou atendidos pelos habitats de inovação (incubadoras, aceleradoras, espaços makers, startups, spin-off, espaço coworking). |
NEAHI = Número de instituições e empreendimentos GERADOS pelos ambientes promotores de inovação + Número de instituições e empreendimentos ATENDIDOS pelos ambientes promotores de inovação + Número de instituições e empreendimentos GERADOS pelos habitats de inovação + Número de instituições e empreendimentos ATENDIDOS pelos habitats de inovação |
20 |
30 |
40 |
50 |
60 |
||||
Número de Produções bibliográficas |
Este indicador tem como objetivo quantificar o número de artigos, livros, capítulo de livros e trabalhos de congresso publicados pelos servidores, no ano anterior, como referência. |
NPB= (Número total de artigos publica dos com fator de impacto (JCR ou Qualis) + Número total de livros publicados com registro ISBN ou QUALIS Livros + Número total de capítulo de li vro publicado com registro ISBN ou QUALIS Livros + Número total de trabalhos completos publicados em congressos internacionais, nacionais, regionais e locais) |
120 |
150 |
180 |
210 |
240 |
||||
8. FORTALECER A PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA E TECNOLÓGICA NO IFMS. |
Estimular e apoiar a produção e divulgação de trabalhos científicos, culturais, artísticos e tecnológicos, com o objetivo de ampliar a visibilidade e o reconhecimento do IFMS e contribuir para o desenvolvimento regional e social. |
PROPI / PROEX |
Índice de Disseminação e Popularização Científica |
Mensurar a quantidade de trabalhos produzidos no IFMS apresentados em feiras e eventos de ciência e tecnologia |
Quantidade de trabalhos produzidos no IFMS apresentados em feiras e eventos de ciência e tecnologia |
40 |
60 |
80 |
100 |
120 |
|
Índice Percentual de Produção Científica |
mede a quantidade de trabalhos científicos publicados pelos pesquisadores do IFMS em periódicos qualificados |
(número de trabalhos publicados em periódicos qualificados / número total de pesquisadores) x 100. |
30% |
40% |
50% |
60% |
70% |
||||
Índice Percentual de Produção Cultural e Artística |
mede a quantidade de eventos culturais e artísticos como exposições, shows, peças de teatro, entre outros. |
(número de eventos culturais e artísticos / número total de eventos realizados) x 100. |
10,00% |
15,00% |
20,00% |
25,00% |
30,00% |
||||
Índice percentual de produção esportiva |
Medir a quantidade de eventos esportivos e de promoção da cultura corporal de movimento. |
Quantidade de Eventos Esportivos |
5 |
10 |
15 |
20 |
25 |
||||
Índice percentual de produção esportiva |
Medir a quantidade de eventos esportivos e de promoção da cultura corporal de movimento. |
Quantidade de Eventos de promoção da cultura corporal de movimento |
5 |
10 |
15 |
20 |
25 |
||||
Índice Percentual de Transferência Tecnológica |
mede a quantidade de tecnologias desenvolvidas pelos pesquisadores do IFMS que foram transferidas para o setor produtivo. |
(número de tecnologias transferidas para o setor produtivo / número total de tecnologias desenvolvidas pelos pesquisadores do IFMS) x 100. |
20% |
30% |
40% |
50% |
60% |
PESPERCTIVA |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
DESCRIÇÃO DO OBJETIVO ESTRATÉGICO |
GESTOR DO INDICADOR |
INDICADOR |
FINALIDADE |
FÓRMULA DE CÁLCULO |
2024 |
2025 |
2026 |
2027 |
2028 |
3. Gestão e Infraestrutura |
1. Fortalecer a relação da instituição com a comunidade interna e com a sociedade local/regional |
Desenvolver estratégias de divulgação e sensibilização da comunidade interna e externa para apropriação dos princípios norteadores da atuação institucional. |
ASCOM |
Índice de alcance total estimado das ações de divulgação jornalística e marketing desenvolvidas |
Identificar o total agregado de menções ao IFMS na mídia online e offline, acessos ao site e interações nas propriedades digitais do IFMS |
Total ponderado NIM + AUS + EAPD |
15% |
20% |
25% |
30% |
30% |
Índice de percepção dos públicos estratégicos sobre a instituição |
Identificar a concordância das comunidades internas e externas com as ações de divulgação institucional |
Média ponderada SATi e SATe |
medir |
medir |
medir |
medir |
medir |
||||
Índice de Retorno de Investimento (ROI) |
Identificar o custo por inscrição de uma campanha institucional |
Custo de investimento em propaganda / número de acessos à página do edital do processo seletivo do ano corrente (Expressão de Interesse (EOI)) |
medir |
medir |
medir |
medir |
medir |
||||
Índice de Retorno de Investimento (ROI) |
Identificar o custo por inscrição de uma campanha institucional |
Custo de investimento em propaganda / número de inscritos no processo seletivo do ano corrente |
medir |
medir |
medir |
medir |
medir |
||||
Índice de Retorno de Investimento (ROI) |
Identificar o custo por inscrição de uma campanha institucional |
Custo de investimento em propaganda / número de vagas preenchidas ano corrente |
medir |
medir |
medir |
medir |
medir |
||||
Índices de Expressões de Interesses em processos seletivos institucionais |
Mensurar o interesse dos públicos-estratégicos do IFMS nos processos seletivos para ingresso em cursos ofertados pela instituição |
(número de acessos à página do edital do processo seletivo do ano corrente / número de acessos à página do edital do processo seletivo do ano anterior) x 100 |
10% |
15% |
20% |
25% |
30% |
||||
2. Gerir e consolidar a infraestrutura física do IFMS de forma eficiente |
Desenvolver e implementar estratégias de gestão eficiente da infraestrutura física do IFMS, garantindo sua disponibilidade e utilização adequadas para a oferta de cursos e para as condições de trabalho e bem-estar da comunidade acadêmica, além de cumprir as normas de acessibilidade. |
PRODI |
Índice de consolidação da gestão da infraestrutura |
Mede a consolidação da estrutura física e equipamentos no IFMS |
(N° de Iniciativas de Infraestrutura do Plano Diretor Consolidadas / N° Total de Iniciativas de Infraestrutura do Plano Diretor / )×100 |
55% |
65% |
75% |
85% |
95% |
|
Índice de manutenção preventiva |
mede a eficácia do programa de manutenção preventiva dos equipamentos do IFMS, permitindo identificar possíveis problemas antes que se tornem falhas críticas. |
número de intervenções de manutenção preventiva realizadas em um determinado período / número total de equipamentos a serem mantidos. |
40% |
60% |
75% |
90% |
100% |
||||
Índice de ocupação do espaço das bibliotecas |
Mede a disponibilização de espaço disponível por estudante em cada campus |
Área da Biblioteca do campus por m²/ número de estudantes por campus |
20% |
30% |
40% |
50% |
60% |
||||
Índice de ocupação dos espaços físicos |
mede a utilização dos espaços físicos do IFMS, permitindo avaliar se estão sendo utilizados de forma adequada e eficiente. |
Número de horas utilizadas em um determinado espaço físico / número total de horas disponíveis para uso no mesmo espaço físico. |
70% |
75% |
80% |
85% |
90% |
||||
Índice percentual de metas do Plano Diretor do IFMS atualizadas |
Verificar o progresso na atualização das metas do Plano Diretor do IFMS, garantindo que as ações da instituição estejam alinhadas com as estratégias definidas. |
(Número de metas atendidas / Número total de metas do Plano Diretor) x 100 |
60% |
70% |
80% |
90% |
100% |
||||
3. Aprimorar a gestão de Tecnologia da Informação (TI) no IFMS |
Desenvolver e implementar ações para garantir a conectividade, disponibilidade e melhoria contínua dos recursos tecnológicos, serviços e sistemas de TI, visando prover suporte eficiente e eficaz às atividades acadêmicas, administrativas e de gestão, bem como promover a inovação e a transformação digital na instituição. |
DIRTI |
Índice de governança e gestão de TI |
mede a maturidade da governança e gestão de TI |
São avaliadas uma série de ações contidas no Questionário iGG (2021) do TCU, ligadas a Gestão de Tecnologia da Informação. O percentual alcançado é uma média geral dos percentuais de adoção dessas ações, com base nas orientações do TCU para cálculo do percentual das faixas. |
70% |
75% |
80% |
85% |
90% |
|
Índice Percentual de disponibilidade dos sistemas de TI |
mede a porcentagem de tempo em que os principais sistemas de TI estão disponíveis para uso, considerando os períodos planejados de manutenção. |
Média percentual das disponibilidades dos principais sistemas de TI. Disponibilidade: (horas disponíveis / horas totais) x 100. |
98% |
98,5% |
99,0% |
99,5% |
100,0% |
||||
Índice Percentual de satisfação dos usuários de TI quanto a atuação da TI no período |
mede o grau de satisfação geral dos servidores quanto aos serviços e recursos de TI oferecidos pelo IFMS, por meio de pesquisa de opinião ou enquetes. |
(soma dos pontos de cada resposta / quantidade de respostas) x 25 (os pontos vão de 1 a 4) |
87,48% |
90,61% |
93,74% |
96,87% |
100,00% |
||||
4. Incentivar e promover o desenvolvimento dos servidores pelas capacitações e qualificações para o alcance dos objetivos da Instituição. |
Desenvolver e aprimorar os servidores para o desempenho de suas funções por meio de iniciativas/ações que contribuam para o alcance dos objetivos da instituição. |
DIGEP |
Índice Percentual de Criação e implantação do plano individual de desenvolvimento |
avaliar o nível de implementação dos planos individuais de desenvolvimento para os servidores da instituição. |
(Número de servidores com plano individual de desenvolvimento / Número total de servidores da instituição) x 100 |
60% |
70% |
80% |
90% |
100% |
|
Índice Percentual de satisfação dos servidores com o plano individual de desenvolvimento |
avaliar o nível de satisfação dos servidores com o plano individual de desenvolvimento implementado na instituição |
(Número de servidores satisfeitos com o plano individual de desenvolvimento / Número total de servidores avaliados) x 100. |
65% |
75% |
85% |
90% |
95% |
||||
Índice percentual de Titulação do Corpo Docente |
Quantificar a titulação do corpo de professores com atribuição de pesos por título (graduado, aperfeiçoado, especialista, mestre e doutor). |
Índice de Titulação do Corpo Docente ITCD (TCU): (Gx1 + Ax2 + Ex3 + Mx4 +Dx5) / (G+A+E+M+D) x 100 |
medir |
medir |
medir |
medir |
medir |
||||
Percentual de servidores com plano individual de desenvolvimento executados |
avaliar o número médio de capacitações por servidor durante um determinado período. |
Total de capacitações realizadas / Número de servidores avaliados |
50% |
60% |
70% |
80% |
90% |
||||
5. Fortalecer a Governança no IFMS. |
Fortalecer a atuação da Governança em todas as instâncias do IFMS, por meio de ações que promovam a transparência, a ética, a eficiência e a eficácia nas decisões e processos institucionais, contribuindo para o alcance dos objetivos estratégicos e para a prestação de um serviço público de qualidade à sociedade. |
GABIN/PRODI/DIRET |
Índice Percentual de denúncias e reclamações recebidas e tratadas pelo canal de denúncias do IFMS. |
Medir a efetividade do canal de denúncias em garantir a integridade e a ética nas ações da instituição. |
(Número de denúncias e reclamações recebidas e tratadas / Total de funcionários e estudantes) x 100 |
90% |
92,5% |
95,0% |
97,5% |
100,0% |
|
Índice Percentual de Efetividade da Tomada de Decisão (IETD) |
avalia a efetividade das decisões tomadas pelas instâncias de governança do IFMS, considerando a eficiência, a eficácia e a transparência do processo decisório. |
(Número de decisões efetivas / Número de decisões tomadas) x 100. |
75% |
80% |
85% |
90% |
95% |
||||
Índice Percentual de implementação das recomendações de mitigação de riscos identificados pelo comitê de gestão de riscos. |
Medir a efetividade da gestão de riscos na instituição, avaliando a implementação das medidas de mitigação recomendadas. |
(Número de recomendações implementadas / Total de recomendações identificadas) x 100 |
75% |
80% |
85% |
90% |
95% |
||||
Índice Percentual de Sucesso da Prestação de Serviços Públicos (ISSP) |
mede o nível de satisfação dos usuários dos serviços públicos prestados pelo IFMS, considerando critérios como qualidade, agilidade, eficiência e acessibilidade. |
(Número de usuários satisfeitos / Número total de usuários) x 100 |
70% |
75% |
80% |
85% |
90% |
||||
Índice Percentual de Transparência Institucional (ITI) |
mede o nível de transparência das informações institucionais disponibilizadas pelo IFMS, por meio de seus canais oficiais. |
(Número de informações disponibilizadas / Número de informações exigidas por lei) x 100. |
80% |
85% |
90% |
95% |
100% |
||||
6. Promover a sustentabilidade ambiental no IFMS. |
Desenvolver e implementar ações que visem a redução do consumo de recursos naturais e de resíduos poluentes, bem como a adoção de critérios de sustentabilidade nas contratações e aquisições, contribuindo para a promoção da responsabilidade socioambiental e para a construção de um futuro mais sustentável. |
PROAD/PRODI |
Índice Percentual de adoção de critérios de sustentabilidade nas compras e contratações |
mede a proporção de compras e contratações que atendem aos critérios de sustentabilidade estabelecidos pela instituição, expresso em porcentagem |
(quantidade de compras/contratações que atendem aos critérios de sustentabilidade / total de compras/contratações realizadas) x 100. |
55% |
65% |
75% |
85% |
95% |
|
Número de projetos ou ações voltados à sustentabilidade ambiental implementados no IFMS |
Reduzir o consumo de recursos naturais e de resíduos poluentes, bem como incentivar a adoção de critérios de sustentabilidade nas contratações e aquisições. |
Número de projetos ou ações implementados no período estabelecido |
5 |
10 |
15 |
20 |
25 |
||||
Percentual de gastos em compras sustentáveis |
avaliar a proporção de gastos em compras sustentáveis em relação ao total de gastos com compras realizadas pelo IFMS em um determinado período. |
(Gastos em compras sustentáveis / Total de gastos em compras) x 100% |
50% |
60% |
70% |
80% |
90% |
||||
Índice Percentual de Gastos com Pessoal |
Realizar acompanhamento dos gastos correntes e outros custeios, com pessoal e inversões financeiras buscando a ampliação dos gastos com investimentos. |
GP: (Gastos com servidores / Gastos totais) x 100 |
medir |
medir |
medir |
medir |
medir |
PESPERCTIVA |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
DESCRIÇÃO DO OBJETIVO ESTRATÉGICO |
GESTOR DO INDICADOR |
INDICADOR |
FINALIDADE |
FÓRMULA DE CÁLCULO |
2024 |
2025 |
2026 |
2027 |
2028 |
4. Orçamento e Finanças |
1. Ampliar a captação de recursos financeiros externos ao orçamento do IFMS. |
Desenvolver e implementar estratégias para ampliar a captação de recursos financeiros em órgãos e entidades de fomento público e privado, por meio de projetos e parcerias, visando a diversificação de fontes de financiamento e a melhoria da capacidade de investimento e desenvolvimento institucional. |
PROAD |
Índice de fomento à cultura de captação de recursos nos campi do IFMS |
Incentivar a captação de recursos financeiros externos ao orçamento do IFMS nos campi, contribuindo para a diversificação de fontes de financiamento e a melhoria da capacidade de investimento e desenvolvimento institucional |
Número de iniciativas de captação de recursos nos campi do IFMS |
8 |
12 |
16 |
20 |
24 |
Índice Percentual do Volume de recursos financeiros captados em relação ao período anterior |
aumentar a captação de recursos financeiros externos ao orçamento do IFMS em relação ao período anterior, contribuindo para a diversificação de fontes de financiamento e a melhoria da capacidade de investimento e desenvolvimento institucional |
(valor captado no período atual - valor captado no período anterior) / valor captado no período anterior x 100% |
15% |
20% |
25% |
30% |
35% |
||||
Número de projetos em parceria com fomento externo ao orçamento do IFMS |
Aumentar a diversificação de fontes de financiamento e a captação de recursos financeiros externos ao orçamento do IFMS |
número de projetos em parceria com órgãos e entidades de fomento público e privado |
10 |
15 |
20 |
25 |
30 |
||||
2. Aprimorar a gestão de recursos de forma sustentável |
Desenvolver e implementar ações para aprimorar a gestão de recursos do IFMS, com foco na efetividade, eficiência, transparência e controle, garantindo a aplicação sustentável dos recursos financeiros disponíveis, contribuindo para o alcance dos objetivos estratégicos e a prestação de um serviço público de qualidade à sociedade. |
PROAD |
Índice Gastos Correntes por Aluno |
Realizar acompanhamento dos gastos correntes e outros custeios, com pessoal e inversões financeiras buscando a ampliação dos gastos com investimentos. |
GCA: Total de gastos correntes / Número de matrículas atendidas (matrículas equivalentes) |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
|
Índice percentual de efetividade na aplicação de recursos |
Medir a efetividade na aplicação dos recursos financeiros do IFMS, verificando se estão sendo utilizados de forma sustentável e com foco nos objetivos estratégicos da instituição. |
(Valor total dos recursos financeiros aplicados de forma efetiva / Valor total dos recursos financeiros disponíveis) x 100 |
80% |
85% |
90% |
95% |
100% |
||||
Índice Percentual de Gastos com Investimentos |
Realizar acompanhamento dos gastos correntes e outros custeios, com pessoal e inversões financeiras buscando a ampliação dos gastos com investimentos. |
GI: (Gastos com investimentos / Gastos totais) x 100 |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
||||
Índice Percentual de Gastos com outros Custeios |
Realizar acompanhamento dos gastos correntes e outros custeios, com pessoal e inversões financeiras buscando a ampliação dos gastos com investimentos. |
GoC: (Gastos com outros custeios / Gastos totais) x 100 |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
||||
Índice Percentual de Gastos com Pessoal |
Realizar acompanhamento dos gastos correntes e outros custeios, com pessoal e inversões financeiras buscando a ampliação dos gastos com investimentos. |
GP: (Gastos com servidores / Gastos totais) x 100 |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
Conforme índice da PNP |
PLANO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DE PERMANÊNCIA E ÊXITO DOS ESTUDANTES
O Plano Estratégico Institucional de Permanência e o Êxito do Estudante (Peipee) é o resultado do Planejamento Estratégico de Permanência e Êxito (PEE), que contempla o diagnóstico das causas da evasão e retenção e as medidas administrativas e pedagógicas de enfrentamento a tais problemas.
As fases de elaboração do Peipee do IFMS são: instituição de comissão; elaboração do diagnóstico quantitativo; elaboração do diagnóstico qualitativo; consolidação do plano estratégico; e monitoramento e avaliação das ações.
Em regra, as metas e as ações, desse plano devem estar alinhadas ao PDI, cujos resultados alcançados são publicados no relatório de gestão anual.
O Peipee é elaborado sob a coordenação da Pró-Reitoria de Ensino (Proen) e submetido à aprovação do Conselho Superior (Cosup).
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) é o instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), com o objetivo de atender às necessidades finalísticas e de informação do IFMS.
O PDTIC é o resultado do planejamento estratégico de TIC, que busca alocar de forma mais adequada os recursos dessa área de acordo com as prioridades institucionais. Por isso, as ações de TIC devem estar alinhadas aos objetivos estratégicos e às metas do PDI.
É elaborado a cada três anos sob a coordenação da Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação (Dirti), e submetido à aprovação do Comitê de Governança Digital (CGD) e do Conselho Superior (Cosup).
Plano Diretor de Infraestrutura Física
O Plano Diretor de Infraestrutura Física (PDinf) é o instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos relacionados ao desenvolvimento e à expansão da infraestrutura física do IFMS, com o objetivo de levantar as demandas e estabelecer prioridades institucionais.
O PDinf apresenta a situação atual da infraestrutura física, a perspectiva de expansão em consonância com a prospecção de ofertas de cursos do IFMS, e a representação ilustrativa por meio de maquete eletrônica da situação atual e da expansão planejada.
É elaborado a cada cinco anos, no período de vigência do PDI, sob responsabilidade da Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (Dirin), vinculada à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional.
- PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) apresenta a proposta pedagógica do IFMS. Considerando que o PPI mantém estreita relação com a originalidade da concepção dos Institutos Federais, idealizada a partir do debate democrático em busca de uma educação unitária*, este documento ancora-se nas diretrizes e concepções da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, criada com a Lei 11.892/2008, agrupando novas unidades às outras que existem desde 1909. Além da atuação em Rede, outros aspectos são estruturantes para a consecução do desenho curricular nas ofertas educativas: a verticalização, a transversalidade e a territorialidade.
A verticalização consiste na organização de componentes curriculares que permitam a construção de itinerários formativos nos diversos cursos ofertados pela instituição: qualificação profissional, técnico de nível médio, graduação e pós-graduação tecnológica. Isso implica que a instituição reconheça as especificidades de cada nível, etapa e modalidade de ensino, bem como tenha a compreensão das bases tecnológicas e científicas que conformam as diferentes ofertas educacionais e também se responsabilize pela efetivação de seu compromisso social de escolarização.
A transversalidade refere-se principalmente ao diálogo estabelecido entre educação e tecnologia. Nesse sentido a tecnologia ultrapassa a simples aplicação técnica, abarca os aspectos socioeconômicos, ambientais e culturais e de modo transversal se faz presente no ensino, na pesquisa e na extensão.
A territorialidade diz respeito tanto ao território geográfico onde estão instalados os campi do IFMS, quanto ao espaço de rede de relações sociais em movimento desse lugar. Nesse viés, cada campus se insere no contexto cultural, científico, econômico, educacional e social da região em que está localizado. Por meio da formação de redes com outras instituições de ensino, com a administração pública local, com as empresas, e com a comunidade, torna-se capaz de promover o desenvolvimento local e regional, comprometido com a melhoria da qualidade de vida, a inclusão social e a construção da cidadania.
Com o compromisso de ser uma instituição pública, gratuita e de qualidade, o IFMS tem o propósito de uma formação humana integral de cidadãs e cidadãos. Nesse sentido, a instituição mantém a indissociabilidade da tríade ensino, pesquisa e extensão, como eixo articulador de sua proposta na oferta de educação profissional no Mato Grosso do Sul.
Nesse conjunto, a proposta pedagógica do IFMS contempla os princípios filosóficos e teórico-metodológicos orientadores das práticas acadêmicas, a organização didático-pedagógica, as ações para atendimento das diretrizes pedagógicas, políticas institucionais e, ainda, aspectos relacionados à responsabilidade social.
PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Para desenvolver seu trabalho educacional, no sentido de uma atuação inovadora, com vistas ao alcance de novos horizontes, o IFMS assume como princípios pedagógicos: educação humana integral (geral, ética, estética, física, técnica e tecnológica); o trabalho como princípio educativo (trabalho como princípio fundante da humanidade); a pesquisa como princípio pedagógico (vinculação entre teoria e prática como processo dialético e infinito do conhecimento), e a indissociabilidade entre todas as dimensões do conhecimento (ensino, pesquisa e extensão). Toda a sua ação pedagógica deve estar orientada a partir destes princípios, devendo ser presentes nos planos institucionais, nos projetos pedagógicos, nas atividades de pesquisa e extensão.
A educação nesse contexto é entendida como prática sócio-política realizada no âmbito das relações sócio-histórico-culturais. Já a educação profissional é um modo de organização do ensino que tem por objetivo a profissionalização dos indivíduos, ao mesmo tempo que possibilita a compreensão dos fundamentos científicos-tecnológicos dos processos de produção. Nessa proposição são formados cidadãos críticos, reflexivos, com valores éticos, estéticos e humanistas, dotados de competência técnico-científica, e que por meio de seu protagonismo são capazes de modificar a realidade na qual estão inseridos, num movimento contínuo de formação de uma sociedade mais justa, democrática e igualitária.
Portanto, para o IFMS, a educação é concebida no sentido freiriano, em que o estudante pode ser agente de transformação no mundo. Dessa maneira, a partir da compreensão da realidade que o cerca, consegue agir criticamente e por meio do diálogo, do respeito à cultura e história de vida, modificar a realidade.
A partir dessas ideias é que se concebe o trabalho como princípio educativo. Nessa concepção estão interligadas as visões de ser humano, de sociedade e de educação. O trabalho é entendido como atividade inerente à humanidade e como uma prática econômica situada em determinado momento histórico. É pelo trabalho que homens e mulheres são capazes de criar e recriar a si próprios, como sujeitos de sua história e de sua realidade.
Nessa concepção, tendo como base a ciência, a tecnologia e a cultura é que o IFMS constitui sua proposta político-pedagógica e desenvolve o currículo dos diversos cursos e níveis, da educação profissional, científica e tecnológica, permitindo aos estudantes a compreensão das relações sociais e produtivas, bem como os habilitando para o exercício profissional crítico e autônomo.
A formação humana integral que o IFMS busca em sua proposta educacional é voltada ao desenvolvimento das potencialidades intelectuais, éticas, afetivas, estéticas e físicas do educando, tendo as dimensões do trabalho, da ciência e da cultura como fundamentais no processo educativo as quais, integradas ao currículo, levam ao pleno desenvolvimento do educando. Assim, educação e prática social são indissociáveis, e os processos de ensino e aprendizagem e de avaliação mantém uma estreita relação entre teoria e prática.
Essa formação aqui proposta exige que os sujeitos compreendam o mundo e as possibilidades de ação pelo trabalho. Para tanto, a pesquisa é tomada como princípio pedagógico, possibilitando o desenvolvimento das capacidades de interpretação da realidade, por meio do desenvolvimento do pensamento científico e da conduta ética diante de questões sociais, políticas, econômicas e culturais. As propostas pedagógicas devem conter estratégias de ensino que conduzam à articulação de saberes teóricos e práticos para a produção do conhecimento, à autonomia intelectual dos estudantes, à cidadania e ética, e contribuam para a construção e reconstrução do conhecimento dos estudantes, para as práticas sociais e o desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional.
A fim de subsidiar a construção de propostas e projetos de curso que venham a concretizar estes princípios e fundamentos, o IFMS trabalha com um conjunto de documentos regulatórios, construídos de forma democrática e revisados sistematicamente, sempre que as políticas públicas educacionais ou a melhoria dos processos demonstrarem essa necessidade. Estes documentos são listados na tabela a seguir:
Tabela 1: PRINCIPAIS DIRETRIZES, POLÍTICAS, PROGRAMAS E AÇÕES INSTITUCIONAIS |
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Diretrizes para Gestão das Atividades Docentes de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão Institucional Resolução n° 75, de 14 de dezembro de 2020 |
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Diretrizes para Abertura, Alteração e Extinção dos Cursos Técnicos Resolução n° 25, de 15 de abril de 2016 |
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Diretrizes para Criação, Alteração e Extinção dos Cursos de Graduação Resolução nº 41, de 3 de setembro de 2015 |
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Diretrizes para Abertura, Alteração e Suspensão de Cursos de Formação Inicial Continuada Resolução nº 34, de 14 de agosto de 2018 |
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Programa Institucional de Incentivo ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Inovação (Piepi) Resolução nº 11, de 16 de abril de 2018 |
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Planejamento Estratégico Institucional de Permanência e Êxito dos Estudantes Resolução nº 10, de 10 de fevereiro de 2022. |
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Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica do IFMS (Pitec) Resolução n° 5, de 16 de fevereiro de 2018 |
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Política de Inovação do IFMS Resolução nº 54, de 7 de julho de 2017 |
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Política Editorial Resolução n° 072, de 19 de dezembro de 2018. |
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Política de Internacionalização Resolução nº 16, de 16 de Julho de 2021. |
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Programa Institucional de Bolsas e Auxílios para Atividades de Extensão (Pibaex) Resolução n° 25, de 7 de outubro de 2014. |
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Programa de Acompanhamento de Egressos (Pace) Resolução n° 059, de 25 de outubro de 2018. |
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Política de Assistência Estudantil Resolução nº 1, de 29 de janeiro de 2018 |
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ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Com foco no cumprimento das finalidades e expressão das características dos Institutos Federais, expressos no artigo 6º da Lei n 11.892/2008, o IFMS expressa, por meio da sua organização-didático pedagógica, um conjunto de elementos sobre os quais são elaborados os Projetos Pedagógicos de Cursos, nos diferentes níveis e modalidades de ensino.
As ações institucionais devem ter em vista o desenvolvimento local por meio da difusão de conhecimentos científicos e inovações tecnológicas, articuladas com a promoção da justiça social e da responsabilidade social. Estas intenções orientam a organização didático pedagógica, na definição de objetivos de curso, perfil do egresso, estrutura curricular, requisitos e formas de ingresso, avaliação, certificação, dentre outros elementos, de modo a atender às demandas crescentes por formação profissional, articulada à elevação da escolaridade.
Estes elementos estão expressos no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica, que abrange a caracterização da instituição e dos cursos ofertados, os princípios norteadores do currículo, nos diferentes cursos ofertados, o regime de ensino, os critérios e formas de avaliação do rendimento escolar e a certificação.
O IFMS oferta cursos de educação profissional e tecnológica, organizados por eixos tecnológicos, possibilitando a construção de diferentes itinerários formativos, observadas as especificidades de cada oferta, conforme listadas abaixo:
O rol de cursos oferecidos abrange:
- cursos de qualificação profissional, incluindo a formação inicial e continuada de trabalhadores, conhecidos como cursos FIC, cuja intenção é conduzir o estudante à capacitação, ao aperfeiçoamento, à especialização e à atualização profissional, em todos os níveis de escolaridade;
- cursos de educação profissional técnica de nível médio, na forma integrada. Os cursos técnicos integrados são oferecidos para os egressos do ensino fundamental, ofertados para os estudantes em idade regular e para o público da Educação de Jovens e Adultos. Ambos são oferecidos a partir de um PPC que prevê a articulação entre os conhecimentos das diferentes áreas, seja da formação técnica ou da formação básica;
- cursos de educação profissional técnica de nível médio na forma subsequente, oferecidos a egressos do ensino médio, em que se prioriza a formação técnica;
- cursos de educação profissional técnica de nível médio na forma concomitante, oferecido a quem está cursando o ensino médio em outra instituição de ensino, como complementaridade com a educação profissional técnica de nível médio.
- cursos Livres conhecidos como MOOC (do inglês: Massive Open Online Courses), são cursos para enriquecimento cultural, intelectual e técnico de curta duração, cuja finalidade é proporcionar capacitação, aperfeiçoamento, especialização e atualização profissional, em todos os níveis de escolaridade;
- cursos de educação profissional e tecnológica de graduação, podendo ser superiores de tecnologia, bacharelados e licenciaturas[1];
- cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu direcionados à capacitação na área da educação profissional e tecnológica e ao aperfeiçoamento profissional em áreas diversificadas.
Os cursos podem ser organizados em regime anual, semestral, seriado, modular, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar e de acordo com o previsto no Projeto Pedagógico de Curso (PPC). Cada semestre tem o mínimo de 100 dias letivos e carga horária entre 400 e 500 horas semestrais, atendendo às diretrizes legais, ao PPC e ao calendário acadêmico.
A admissão para os cursos ocorre, majoritariamente, mediante processo seletivo, via editais públicos. Pode ser realizada por sorteio eletrônico, visando classificar os candidatos com inscrições efetivadas; Exame de Seleção, com aplicação de prova; e Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e análise documental. Pode haver, ainda, no caso de acordos de cooperação técnica, admissão a partir de seleção realizada pela instituição parceira.
Para ingresso no ensino superior, os candidatos também podem ser admitidos com base na Nota do Enem, por processos de transferência e de seleção para portador de diploma.
Cada processo seletivo reserva[2], no mínimo, 50% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino fundamental ou ensino médio em escolas públicas, observada a previsão em editais de seleção. Deste percentual, 50% das vagas são redistribuídas para atender:
- estudantes oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita;
- candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas; e
- pessoas com deficiência.
A distribuição das vagas oferecidas para cada curso é feita entre os candidatos de ampla concorrência e os que optam por concorrer pela reserva de vagas para ação afirmativa (cotas), sendo que todo candidato concorre inicialmente pelo sistema de ingresso por ampla concorrência. Todos os processos seletivos são regidos por editais publicados na Central de Seleção do IFMS.
Atendidos os requisitos do processo seletivo, a matrícula é realizada por unidade curricular no período letivo, conforme o Projeto Pedagógico de Curso, em datas previstas no calendário acadêmico, respeitando o turno de opção do estudante, assim como as orientações de matrícula.
Os pedidos de ingresso por transferência externa (para estudantes oriundos de outras instituições) ou interna (mudança de curso ou campus) estão condicionados à existência de vagas e à análise da documentação apresentada pelo estudante, cujas normas estão previstas no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica.
Ressalta-se que, no IFMS, o estudante tem a oportunidade de realizar a mobilidade acadêmica, processo pelo qual o discente desenvolve atividades de natureza acadêmica, científica, artística e/ou cultural em outro campus ou em instituição de ensino, nacional ou internacional, distinta daquela com a qual mantém o vínculo acadêmico.
Com relação ao rendimento escolar, este deve levar em consideração a avaliação formativa e contínua, que privilegia os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do processo educativo sobre aqueles obtidos em eventuais provas finais.
A verificação do rendimento escolar é realizada por unidade curricular e deve ser resultante das múltiplas avaliações previamente estabelecidas no Plano de Ensino, variando de zero (0,00) a dez (10,00).
De acordo com o Regulamento, considera-se aprovado na unidade curricular o estudante que obtiver:
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- frequência igual ou superior a 75% do número de aulas presenciais estabelecidas e/ou atividades programadas; e
- média final igual ou superior a seis (6,00), consideradas todas as avaliações previstas no Plano de Ensino.
A certificação comprova os resultados dos estudos ao final do ciclo de formação. Cumpridos todos os requisitos previstos no PPC, o estudante se habilita para recebimento do certificado ou diploma, sendo o IFMS uma instituição autorizada a emiti-los, cujos procedimentos são definidos no Regulamento para Emissão, Registro e Expedição de Certificados e Diplomas do IFMS[3].
Todas as orientações e regras referentes à organização didático-pedagógica estão contempladas em seu respectivo regulamento. Elas são atualizadas mediante a necessidade, seja por mudança do contexto social e educacional, por alteração na legislação ou quando necessário à melhoria dos processos, visando à permanência e ao êxito dos estudantes. Para que todos tenham acesso, o regulamento é disponibilizado nas bibliotecas e publicado no site institucional.
AÇÕES PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
As ações para atendimento às diretrizes pedagógicas apresentam as inovações quanto à flexibilidade curricular, as oportunidades diferenciadas de integralização curricular, o estágio curricular supervisionado e a incorporação dos avanços tecnológicos, abordados neste subcapítulo.
INOVAÇÕES QUANTO À FLEXIBILIDADE CURRICULAR
Com o intuito de atender aos interesses e expectativas dos estudantes e às diretrizes nacionais, busca-se a flexibilização curricular na organização da oferta dos cursos, adaptação curricular de discentes com deficiências, de modo que tenham acesso a atividades complementares em sua formação.
Também tem sido incentivada a realização de pesquisas e execução de projetos colaborativos que trabalham a integração dos conteúdos das disciplinas. Com isso, objetiva-se implementar um currículo interdisciplinar, de forma a ampliar a cooperação entre as áreas e de redesenhar novas práticas curriculares, buscando não apenas a formação omnilateral e integral, mas também no intuito de alinhar a aprendizagem escolar às atuais demandas da sociedade. Dessa forma, proporciona-se aos discentes uma visão mais panorâmica e analítica, além de demonstrar a importância da elevação do rendimento ao se trabalhar de forma coletiva, como exige o mundo do trabalho.
As possibilidades de flexibilização e formas diversas de integração curricular incluem a participação em atividades complementares, eventos artístico-culturais, científico-tecnológicos ou esportivos, unidades curriculares optativas/eletivas, projetos de ensino e extensão, iniciação científica e atividades de prática profissional.
Tais atividades configuram-se em elementos expressivos para a formação integral almejada nos Projetos Pedagógicos de Cursos, independentemente do nível de escolaridade ou modalidade de oferta dos cursos.
O educando, tendo estimulado o desenvolvimento de sua autonomia, pode ampliar a visão sobre seu campo profissional e a formação geral, por meio da construção de um percurso que vai além do cumprimento da matriz curricular prevista inicialmente no Projeto Pedagógico de Curso. Dessa forma, no decorrer do processo formativo, o estudante pode matricular-se em unidade(s) curricular(es) ou participar de projetos diversos para fins de complemento de carga horária ou com vistas ao enriquecimento de seu currículo.
A pesquisa pode ser impulsionada por meio de editais internos e externos de fomento; da realização de Projetos de Iniciação Científica e Tecnológica; e do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Quando previsto nos PPC, o TCC é desenvolvido em consonância com as oportunidades de iniciação científica, de atividades extensionistas e prática profissional integradora.
OPORTUNIDADES DIFERENCIADAS DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
A integralização do curso pretendido implica no cumprimento de unidades curriculares previstas na matriz curricular dos Projetos Pedagógicos de Cursos, incluindo atividades diversificadas ou complementares, disciplinas optativas ou eletivas, e reconhecimento de saberes e aproveitamento de estudos anteriores.
As atividades diversificadas e complementares são, por excelência, espaços nos quais estão previstas possibilidades de flexibilização e integração do currículo. Permitem a vivência de atividades em que se expressam os fundamentos científicos, sociais, organizacionais, econômicos, políticos, culturais, ambientais, estéticos e éticos que alicerçam a formação integral, omnilateral.
A participação em atividades complementares, eventos artístico-culturais, científico-tecnológicos ou esportivos, unidades curriculares optativas/eletivas, projetos de ensino e extensão, iniciação científica e atividades de prática profissional e social são possibilidades de flexibilização e formas diversas de integração curricular.
As disciplinas optativas ou eletivas são oportunidades do estudante planejar seu itinerário formativo de acordo com os interesses pessoais, escolhendo dentre as unidades ofertadas aquelas que melhor contribuem para o perfil profissional de atuação desejado.
Outras oportunidades diferenciadas de integralização estão relacionadas ao reconhecimento de saberes e aproveitamento de estudos anteriores, por meio do Exame de Suficiência ou da convalidação, cujos critérios estão previstos no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica.
Como ação de valorização dos conhecimentos adquiridos por meios formais ou informais, podem ser indicados ao Exame de Suficiência os estudantes que demonstrarem elevado aproveitamento nos estudos, conforme período definido em calendário.
Nos cursos superiores de tecnologia, desde que previsto no PPC, poderá haver aproveitamento de estudos cursados na educação profissional de nível técnico, pertencente ao mesmo eixo tecnológico, mediante avaliação de competências profissionais previstas no perfil do egresso do curso tecnólogo.
Já a convalidação consiste no aproveitamento de conteúdos de unidades curriculares nas quais o estudante tenha sido aprovado, cursadas em outro curso ou instituição, no mesmo nível de ensino. Assim, os estudantes matriculados em cursos de graduação do IFMS podem requerer a convalidação de unidade(s) curricular(es) quando cursada(s) em:
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- outros cursos superiores do IFMS, de modo não simultâneo e anterior ao período no qual o estudante está matriculado;
- cursos superiores de outra instituição, anteriormente ao ingresso no curso do IFMS; e
- cursos superiores em outra instituição com a qual há acordo de mobilidade acadêmica.
Para os estudantes de cursos técnicos integrados, a convalidação de unidades curriculares específicas da área profissional poderá ser concedida àqueles que tenham concluído integral ou parcialmente cursos da educação profissional técnica de nível médio ou de qualificação profissional.
Na Educação de Jovens e Adultos, há a possibilidade de ser concedida a convalidação de qualquer unidade curricular do curso para o estudante que tenha concluído integral ou parcialmente cursos de ensino médio, de educação profissional ou não.
Caso o estudante necessite de um período maior para integralização do seu curso, há a possibilidade de que ele amplie o tempo de formação, observados os parâmetros dos regulamentos específicos.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Estágio Curricular Supervisionado tem por finalidade promover aos estudantes do IFMS a possibilidade de realizar atividades de aprendizado social, profissional e cultural, por meio da participação em situações reais de vida e trabalho, possibilitando vivências inerentes ao exercício ético e responsável da futura profissão, envolvendo as competências e habilidades adquiridas nas disciplinas cursadas. Este importante processo de ensino aprendizagem é realizado pelos campi do IFMS por meio de convênios com instituições públicas e/ou privadas, às quais devem proporcionar aos estudantes condições seguras, experiências profissionais e o desenvolvimento sócio-cultural ou científico na área específica da habilitação.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, não há obrigatoriedade do Estágio Supervisionado nos cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio. No entanto, o IFMS, embasado pela Lei Nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008 e pela Resolução Cosup nº 28, de 09 de maio de 2017, aprovou o Regulamento de Estágio dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Cursos Técnicos Subsequentes na Modalidade a Distância e dos Cursos Superiores de Tecnologia e Bacharelado. Portanto, o estágio pode fazer parte do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), além de integrar o itinerário formativo do educando, uma vez que, por meio da experimentação do estágio curricular supervisionado, o estudante é capaz de desenvolver habilidades que o capacitem para a vida cidadã e para o trabalho.
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
O estágio obrigatório é aquele definido pelo Projeto Pedagógico de Curso, cuja carga horária mínima é requisito para aprovação e obtenção do diploma. Portanto, cada curso apresenta a carga horária de estágio, bem como a partir de qual semestre o estudante pode realizá-lo, considerando o conhecimento previamente adquirido pelo estudante a partir da matriz curricular do curso.
O estágio obrigatório pode ser realizado tanto no próprio IFMS, quanto externamente em uma unidade concedente, sendo que para a realização de estágios internos os estudantes devem ser selecionados via edital, ao passo que o estágio externo só pode ser realizado após firmamento do Termo de Convênio de Estágio entre o IFMS e a unidade concedente, além da celebração do Termo de Compromisso de Estágio.
Ao estudante que exerce atividade profissional relacionada com a área de atuação e o perfil do egresso na condição de empregado, empresário, autônomo, servidor público ou militar é garantido o direito de convalidação dessas atividades como estágio curricular obrigatório, no momento em que se exige o cumprimento do respectivo estágio no seu curso, desde que previsto no PPC. Portanto, pode-se admitir a equiparação de atividades de extensão, monitoria, pesquisa ou iniciação científica e tecnológica como estágio obrigatório, desde que haja a respectiva previsão no PPC.
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO NA LICENCIATURA
O desenvolvimento de atividades de estágio curricular obrigatório nos cursos de licenciatura do IFMS é orientado tanto pela Instrução Normativa Proex/IFMS nº03, de 08 de junho de 2021, quanto pelas disposições do Regulamento Geral de Estágio do IFMS, de maio de 2017.
O estágio curricular obrigatório nos cursos de licenciatura tem como objetivos:
- facilitar a futura inserção do estudante no ambiente do trabalho;
- promover a articulação do IFMS com as instituições de educação;
- facilitar a integração social e psicológica do estudante à sua futura atividade profissional; e
- possibilitar a articulação entre a teoria e a prática em diferentes níveis e unidades escolares dos sistemas de ensino.
No IFMS, o estágio obrigatório dos estudantes dos cursos de licenciatura pode ocorrer em instituições públicas ou privadas que ofertam Educação Básica nos Ensinos Fundamental e Médio, tendo preferência as organizações públicas. O estágio obrigatório pode ser realizado em cursos técnicos do IFMS, desde que as atividades desenvolvidas assegurem os objetivos previstos. As atividades de estágio curricular obrigatório da licenciatura em Unidades Concedentes de Estágio (UCE), externas públicas ou privadas, nacionais ou internacionais, ocorrem apenas após o estabelecimento de parceria entre o IFMS e a respectiva instituição.
A realização do estágio obrigatório está condicionada à assinatura do Plano de Estágio e do Termo de Compromisso de Estágio entre o estudante e a UCE, com interveniência do IFMS. Além disso, devem ser observadas as condições e requisitos previstos no Projeto Pedagógico do Curso no qual o aluno esteja matriculado, com previsão mínima de 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao estágio supervisionado, na área de formação e atuação na educação básica, contemplando também outras áreas específicas, se for o caso, conforme o projeto de curso da instituição. A somatória da jornada do estágio curricular obrigatório deve ser compatível com o horário escolar do estagiário, constar no Termo de Compromisso de Estágio e não ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, de forma a não comprometer as demais atividades acadêmicas obrigatórias do estudante.
O estágio curricular obrigatório deve ser planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com os currículos, programas e calendários acadêmicos das instituições envolvidas, sendo o acompanhamento e a avaliação das atividades do estágio e do estagiário realizados pelo professor orientador, de acordo com os procedimentos definidos em cada curso.
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
O estágio não obrigatório é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de estudantes que possuam vínculo com o IFMS. Tal estágio diferencia-se do estágio obrigatório por ser desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso. Por ser um ato supervisionado, o estágio não obrigatório exige o acompanhamento de um professor orientador e de um supervisor, nos termos da legislação vigente. O estágio não obrigatório deve ser realizado em áreas que possibilitem o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho, respeitando-se a proposta pedagógica do curso.
A remuneração do estagiário nesta modalidade de estágio pode ocorrer ou não. Contudo, é desejável que a unidade concedente de estágio ofereça ao estagiário o pagamento de bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada entre as partes, bem como auxílio-transporte. Para o estágio não obrigatório remunerado dentro dos campi do IFMS, tanto para seus estudantes, quanto para os de outras instituições de ensino, a seleção e o pagamento de auxílio/bolsa ocorrerão por meio de editais específicos.
INCORPORAÇÃO DE AVANÇOS TECNOLÓGICOS
A incorporação dos avanços tecnológicos à atividade educacional é uma das formas para incrementar o processo de ensino e aprendizagem, uma vez que o atual perfil do estudante está cada vez mais imerso na realidade tecnológica. Nesse contexto, nos Projetos Pedagógicos de Cursos podem ser previstas metodologias e atividades que auxiliem na implementação de avanços tecnológicos a fim de maximizar o ensino e aprendizagem, bem como ações de pesquisa e extensão protagonizadas preferencialmente pelos estudantes.
Além dos recursos tradicionais (projetores, telas de projeção, caixas de som, microfones, televisores, máquinas fotográficas, gravadores, notebooks, dentre outros), os docentes também podem utilizar o Moodle, ambiente virtual de aprendizagem, no desenvolvimento de atividades não presenciais, possibilitando aos estudantes o acesso às ferramentas necessárias para a realização das atividades propostas pelos professores de diversas localidades.
Por meio de contratos de licenciamento de software, o IFMS mantém os equipamentos atualizados tecnologicamente, de modo a oferecer suporte tecnológico para o desenvolvimento das atividades pedagógicas.
Professores e estudantes podem, ainda, utilizar os laboratórios de informática instalados nos diversos campi, com computadores conectados à internet. Além disso, o IFMS possui equipamentos de videoconferência, e webconferência e os estudantes possuem e-mail do IFMS, que possibilitam a maior comunicação por meio do acesso às ferramentas para comunicação.
Metodologias tecnológicas inovadoras como sistemas de gestão de aprendizagem, e-learning analytics, gamificação, realidade virtual (aumentada) e demais metodologias que evidenciem o estudante como protagonista da aprendizagem e a potencialização da relação docente-discente, estimulando a curiosidade e à interação, respeitando a individualidade dos discentes, a fim de proporcionar motivação e alto desempenho.
A fim de manter atualizadas as ações pedagógicas, no IFMS, pretende-se:
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- garantir a previsão de incorporação dos avanços tecnológicos nos Projetos de Pedagógicos de Curso;
- estimular a atualização de conhecimentos por parte dos docentes e demais servidores que desempenham atividades relacionadas ao ensino, através de práticas democráticas, dialógicas, inclusivas, igualitárias, transformadoras e solidárias;
- enfatizar a temática sobre metodologias ativas e a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no programa de formação continuada de servidores;
- estimular o uso de metodologias ativas de aprendizagem;
- fomentar a utilização de espaços e laboratórios; e
- ampliar o uso de tecnologias educacionais a distância.
POLÍTICAS DE ENSINO
As políticas de ensino do IFMS alinham-se aos objetivos contidos na Lei de criação dos Institutos Federais para sua oferta educacional, destacando em sua gênese a oferta de educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, incluindo a educação profissional articulada à educação básica, na modalidade de educação de jovens e adultos; e, em nível de educação superior, cursos de licenciatura; programas especiais de formação pedagógica, com vistas à formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional.
Ainda dentre os objetivos dos Institutos Federais está a oferta de cursos de qualificação profissional e formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica; cursos superiores de tecnologia, bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento; cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica.
Assim, as políticas de ensino tanto da educação básica quanto da educação superior se orientam pela transversalidade e verticalização, de acordo com os eixos tecnológicos de sua atuação, em atendimento às demandas sociais, culturais e produtivas, com o objetivo de democratização do acesso e interiorização da educação. E nesse sentido, são os eixos tecnológicos, definidos para cada campus, mediante estudo do contexto local e área de abrangência, que dão sustentação a toda a organização curricular e identidade dos cursos, sendo as matrizes tecnológicas responsáveis por direcionar os projetos pedagógicos de cursos. Com essa organização, é possível, por meio da verticalização, a construção de diferentes itinerários formativos ou diversos percursos de desenvolvimento profissional e pessoal na educação profissional e tecnológica: qualificação profissional, técnica, graduação e pós-graduação tecnológica.
O IFMS adota a concepção de educação profissional e tecnológica como um ?processo de construção social que ao mesmo tempo qualifique o cidadão e o eduque em bases científicas, bem como ético-políticas, para compreender a tecnologia como produção do ser social, que estabelece relações sócio-históricas e culturais de poder? (BRASIL, 2003, p. 10). Nesse viés, as políticas para o ensino do IFMS têm sido estruturadas a partir da perspectiva de formação integral para o exercício pleno da cidadania.
Compreende-se que educar é um ato político, carregado de intencionalidades, e somente assim, torna-se uma prática social capaz de possibilitar ao sujeito histórico transformar sua realidade e ao mesmo tempo transformar-se. Nesse sentido, o processo educativo é mediado pelas relações do contexto histórico, social, cultural e de poder e o sujeito assume, nesse espaço de construção de saberes, o papel de agente participativo, consciente e crítico, comprometido com a transformação social. A educação, nessa perspectiva, mantém estreita relação com a ética e exige pensar em um ensino contextualizado em todas as áreas do conhecimento humano, valorizando o conhecimento já produzido pela humanidade nas relações sociais de trabalho, bem como metodologias pautadas na perspectiva da práxis.
E com o compromisso de uma formação humana ao mesmo tempo que uma formação profissional, os processos de ensino e de aprendizagem devem ser conduzidos pela dialogicidade, pela participação e valorização de saberes e experiências dos aprendizes e de processos democráticos, de tal forma que seja possível a educação de qualidade socialmente referenciada nos diversos níveis e modalidades de ensino.
O trabalho pedagógico desenvolvido na instituição visa à superação da cisão entre ciência e tecnologia; teoria e prática; e, ainda, tem como ênfase a pesquisa como princípio educativo e a extensão como forma de diálogo com a sociedade. Isso requer políticas, diretrizes, programas, planos, projetos e ações planejadas de forma sistemática, que promovam a interdisciplinaridade, estimulem a investigação científica e a interação com as diversas instâncias sociais, de forma a entregar à sociedade uma educação de qualidade social, descrita na missão institucional, buscando a promoção da igualdade de condições de acesso ao conhecimento e satisfação das necessidades do ser humano.
Com esse entendimento é necessária uma gestão pedagógica que atue de forma democrática, colaborativa, solidária, transparente, participativa e que favoreça o acesso, a permanência e o êxito dos estudantes. Para isso, o ensino no IFMS mantém a indissociabilidade com a pesquisa e a extensão, articulando trabalho, ciência e cultura na perspectiva da emancipação humana.
O ensino no IFMS é coordenado pela Pró-Reitoria de Ensino (Proen), responsável pela formulação de políticas para o desenvolvimento do ensino na Instituição no que se refere aos cursos de qualificação profissional, da educação básica e graduação. À Proen compete planejar, superintender, estabelecer, fomentar e acompanhar as políticas, as diretrizes e as atividades de ensino em suas diferentes modalidades, de modo sistêmico, articuladas à pesquisa e à extensão, visando ao constante aperfeiçoamento do ensino, na busca do alcance das metas propostas.
A pós-graduação no IFMS é coordenada pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Propi), responsável pela formulação de políticas para o desenvolvimento da pós-graduação na Instituição. À Propi compete planejar, fomentar, superintender as políticas e as diretrizes de pesquisa, inovação tecnológica e pós-graduação, bem como ações de intercâmbio com instituições e empresas, integradas ao ensino e à extensão, vinculadas à instituição. Para o desenvolvimento de suas ações a pró-reitoria ancora-se nos referenciais do modelo de gestão sistêmica.
Todas as diretrizes e normativas da Proen e Propi são aprovadas pelos colegiados, em consonância com as diretrizes emanadas do MEC e com os princípios pedagógicos definidos no projeto pedagógico institucional.
Nos campi, a gestão do desenvolvimento das atividades de ensino compete às diretorias de ensino e coordenações relacionadas. As atividades referentes aos cursos em nível de educação básica e superior, especialmente os Projetos Pedagógicos de Cursos, são analisadas por órgãos colegiados. Para isso, a instituição dispõe do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, de Colegiados de Cursos e de Núcleos Docentes Estruturantes.
Na proposição de cursos são observados os itinerários de formação profissional expressos nos catálogos nacionais de cursos e nas diretrizes curriculares nacionais para os cursos de qualificação profissional, educação básica e superior.
Na elaboração do Projeto Pedagógico de Curso são observadas as bases científicas, tecnológicas e de gestão, por meio da garantia de conteúdos que compõem a formação técnica e científica de cada uma das áreas, previstos na matriz curricular dos cursos, organizada por conteúdos estruturantes, permitindo a possibilidade de integração horizontal e vertical entre as diferentes áreas do conhecimento.
No que se refere aos procedimentos para abertura de novos cursos técnicos, de graduação ou de qualificação profissional devem ser observadas as diretrizes institucionais, que levam em consideração não só as demandas sociais e culturais locais e os arranjos produtivos, mas também as condições da instituição para a oferta. E nesse sentido para a viabilidade da oferta de um novo curso deve-se analisar, criteriosamente, a disponibilidade ou a previsão de professores e técnicos-administrativos para atender ao curso; a infraestrutura física e tecnológica; a biblioteca, os laboratórios e equipamentos necessários e, principalmente, a previsão orçamentária para atendimento das demandas do novo curso.
Dentre os cursos oferecidos pelo IFMS há um percentual disponibilizado na modalidade Educação a Distância (EaD). Para atuar nesta modalidade, a instituição possui o Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - CREaD, que planeja, acompanha e supervisiona as políticas, programas, projetos e planos relacionados às tecnologias educacionais e educação a distância. Os cursos, ofertados na modalidade Educação à distância, são, ainda, gerenciados por coordenação específica em cada Campus, ou em seus respectivos polos. Os cursos EaD ofertados nos campi utilizam o quadro de servidores do IFMS e aqueles ofertados nos polos podem ser ministrados por profissionais cedidos pelos parceiros institucionais, além do quadro de servidores do IFMS. Já em cursos EaD com fomento externo, sejam ofertados nos campi ou nos polos, o quadro de servidores é contratado por meio de processo seletivo.
EDUCAÇÃO BÁSICA
No âmbito da Educação Básica, a formação é dividida em cursos de qualificação profissional e formação inicial de trabalhadores e cursos de formação profissional técnica de nível médio. O IFMS mantém o compromisso de destinar, no mínimo, 50% de suas vagas para os estudantes egressos do ensino fundamental e público da educação de jovens e adultos, na forma de educação profissional técnica integrada ao ensino médio. Este compromisso, além de estar previsto na Lei de criação da Rede Federal, alinha-se às metas do Plano Nacional de Educação, na busca de elevação da escolaridade de grande parcela da população brasileira que ainda não concluiu a educação básica.
Além dos cursos técnicos integrados, a instituição promove a oferta de cursos técnicos subsequentes, destinados aos jovens que concluíram o ensino médio e desejam a formação profissional, e cursos técnicos concomitantes, ofertados em parceria com instituição pública de ensino médio.
Os projetos pedagógicos dos cursos técnicos são construídos a partir de diretrizes institucionais, leis e diretrizes curriculares nacionais e dos critérios estabelecidos no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. São organizados por eixos tecnológicos, que respondem às demandas reconhecidas no arranjo produtivo, social e cultural de cada município onde estão presentes os dez campi.
Com isso, até o ano de 2023 a população do Mato Grosso do Sul conta com doze cursos técnicos integrados, oito cursos subsequentes e um curso concomitante, tendo seus projetos pedagógicos de curso aprovados e o plano de oferta definido por cada campus. Estes cursos estão distribuídos em sete eixos tecnológicos que compõem a base da formação profissional e técnica e tecnológica oferecida pelo IFMS: Controle e Processos Industriais, Gestão e Negócios, Informação e Comunicação, Infraestrutura, Produção Alimentícia, Recursos Naturais, Controle e Processos Industriais.
Na condução de ações que envolvem os processos seletivos e orientações gerais relativas a estes cursos, atua a Diretoria de Educação Básica, composta pela Coordenação de Cursos Técnicos e pela Coordenação de Cursos de Qualificação Profissional. Essa diretoria é responsável por planejar, orientar, acompanhar e avaliar a execução das políticas e diretrizes no âmbito da educação básica no IFMS.
No âmbito de cada campus, a gestão dos cursos é feita pelas Coordenações de Curso, vinculadas à Diretoria de Ensino, ou Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante - NDE e o Colegiado do Curso/Eixo.
EDUCAÇÃO SUPERIOR
Desde sua criação, os Institutos Federais apresentam uma constituição singular na oferta de educação profissional tecnológica básica e de nível superior em uma mesma instituição. Nesta convergência, o IFMS oferece cursos de educação superior nas modalidades de tecnologia, bacharelado e licenciatura, nos diversos campi, com base na verticalização dos cursos ofertados, que permitem aos alunos maximizar suas oportunidades de formação. Seguindo este fundamento, a instituição ainda dispõe de cursos de pós-graduação lato e stricto sensu. As áreas de oferta são diversificadas, sempre determinadas por processos formativos que fortaleçam os arranjos produtivos locais, sociais e culturais, identificados a partir do mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural regional.
Os cursos superiores de tecnologia atendem às demandas específicas do setor produtivo, cuja oferta está disciplinada no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC, agrupada em eixos tecnológicos.
Os cursos de bacharelado visam à formação de profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento. Com relação à licenciatura, a instituição deve garantir o mínimo de 20% de suas vagas, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas à formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional.
No âmbito institucional, os Projetos Pedagógicos de Cursos de graduação são elaborados coletivamente, seguindo com as Diretrizes de abertura, alteração e extinção dos cursos de Graduação, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), nos pareceres e resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE) e demais legislações, cujo processo conta com a participação do Núcleo Docente Estruturante até a aprovação pelo Conselho Superior.
Os cursos de pós-graduação lato sensu têm como principal objetivo proporcionar ao estudante o desenvolvimento e o aprofundamento do conhecimento científico e tecnológico, para a atuação profissional de excelência no exercício em sua área de formação.
A oferta de cursos de pós-graduação lato sensu fundamenta-se na verticalização dos cursos ofertados no ensino médio e graduação, ou em demandas regionais identificadas, desde que atendidas as condições necessárias de infraestrutura e qualificação profissional docente.
As ações acadêmico-administrativas decorrentes da pós-graduação lato sensu devem observar os princípios e valores institucionais, tais como:
-
- criação e fortalecimento de grupos de pesquisa no âmbito institucional, com fins de criação de cursos de excelência profissional;
- promoção da formação científica e profissional para o desenvolvimento regional e nacional;
- articulação da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;
- promoção de ações interdisciplinares e transdisciplinares para o fortalecimento institucional;
- produção e divulgação do conhecimento científico no âmbito regional, nacional e internacional; e
- articulação de parcerias com entidades públicas e/ou privadas para o atendimento de demandas com a finalidade de alavancar o desenvolvimento local e regional.
Quanto aos cursos de pós-graduação stricto sensu, a oferta pode ser acadêmica ou profissional, nas modalidades presencial ou a distância, cujos objetivos são qualificar, especializar e aperfeiçoar profissionais nas áreas de tecnologias e de interesse para o desenvolvimento regional.
Dessa forma, as ações acadêmico-administrativas decorrentes da pós-graduação stricto sensu no IFMS devem observar:
-
- formação de pessoal qualificado com aptidão para o exercício de atividades profissionais de ensino, pesquisa e extensão;
- ensino voltado a complementar e aprofundar conhecimento em determinada área de estudo para os profissionais da região;
- formação de profissionais que atendam às exigências de qualificação e expansão do mundo do trabalho;
- intensificação de ações que visem à integração entre ensino médio, graduação e a pós-graduação;
- parcerias com entidades públicas e/ou privadas para o atendimento de demandas locais, nacionais e internacionais; e
- implementação de ações que contribuam com os pesquisadores na captação de recursos por meio de editais externos.
Os programas oferecidos no IFMS estão em consonância com as normas do Conselho Nacional de Educação e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Os cursos de qualificação profissional ou formação inicial e continuada (FIC), conduzem o estudante à capacitação, ao aperfeiçoamento, à especialização e à atualização profissional, em todos os níveis de escolaridade, integrados ou não a projetos e programas destinados à formação de jovens e adultos.
Os cursos de Formação Inicial e Continuada apresentam ofertas mais flexíveis e com carga horária mínima de 160 horas, desta forma, a instituição consegue atender às demandas locais, uma vez que a abertura de um novo curso FIC no IFMS pode ser demandada por instituição pública ou privada, solicitada por servidor ou grupo de servidores ou requerida por qualquer cidadão, desde que haja infraestrutura e tabela de pessoal disponível.
As diretrizes institucionais estabelecem os procedimentos a serem adotados para abertura, alteração e suspensão de cursos de Formação Inicial e Continuada e bem como para a oferta de vagas, nas modalidades presencial e a distância.
A qualificação profissional também poderá ser ofertada de forma articulada com a Educação de Jovens e Adultos de nível fundamental, em parceria com outros sistemas de ensino, mediante acordo de cooperação, cabendo ao IFMS a oferta da formação profissional e ao parceiro, a formação básica.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A Educação a Distância é o processo de ensino e aprendizagem mediado por tecnologias, especialmente, a internet. Porém, é uma modalidade de educação em que professores e estudantes não estão juntos espacial e temporalmente.
A Educação a Distância é uma proposta pedagógica inovadora e tem como sua maior característica a interação e a interlocução entre os sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Isso se dá sobretudo pelo amplo leque de oportunidades educacionais que a EaD oferece, visto que a plataforma de Educação a Distância, ou seja, o ambiente virtual de ensino e aprendizagem possibilita variados recursos e oportunidades educacionais distintas como: acesso a cursos on-line; atividades síncronas e assíncronas; mídias diversas; integração de conteúdos; grupos de estudo; produção colaborativa; diferentes recursos tecnológicos, inclusive os do campus/polo; ensino e aprendizagem on-line (várias pessoas conectadas ao mesmo tempo e em lugares diferentes); recursos pedagógicos como troca de mensagens entre professores e estudantes, fórum de discussões, chat (bate-papo), entre outros tipos de interação do grupo; utilização de videoaulas, webconferências, materiais impressos, etc; diferentes formas de avaliação, que pode também ser personalizada e, especialmente, a avaliação contínua; utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação para a realização dos processos educativos.
O planejamento das atividades, por sua vez, apresenta-se como parte fundamental do processo, visto que deve-se garantir ensino e aprendizagem efetivos com professor-tutor atuante e estudante autônomo.
Toda a oferta de cursos do IFMS pode ser oferecida na modalidade EaD e também por meio de outros programas e projetos de governo, com ou sem tutoria, sejam eles: cursos livres, qualificação profissional, cursos de formação inicial e continuada, educação básica, graduação ou pós-graduação.
O corpo docente e a equipe técnica se configuram como equipe multidisciplinar e multiprofissional, cuja atribuição inclui o planejamento, a implementação e a gestão dos cursos. O corpo docente é composto por professor formador/autor; mediador/tutor; e coordenadores (de tutoria/de professor mediador; de polo; e de curso), cujas funções estão relacionadas ao conteúdo, avaliação, estratégias didáticas, organização metodológica, interação e mediação pedagógica.
A equipe técnico-administrativa é formada por profissionais de diferentes áreas, responsáveis pela concepção, produção, disseminação de tecnologias, metodologias e os recursos educacionais para a Educação a Distância, que engloba a produção e a disponibilização de materiais didáticos.
Devido às especificidades dessa modalidade, é fomentada a capacitação e formação continuada para os profissionais que atuam em EaD. Para isso, são ofertados cursos de qualificação, mas há também a possibilidade de participação em cursos e eventos externos.
CURSOS LIVRES - MOOC
Os Cursos Livres do IFMS são formulados de acordo com normativas da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), seguem a tendência mundial na oferta de cursos MOOC (do inglês: Massive Open Online Courses), que são cursos online, autoinstrucionais, abertos e massivos. Ofertados pela plataforma Moodle, sem processo seletivo e abertos a quaisquer interessados, são uma grande oportunidade de formação, uma vez que podem ser cursados por qualquer pessoa, de qualquer lugar do mundo e em quaisquer períodos do dia.
Principais características dos cursos Livres - MOOC:
- Totalmente online: podem ser cursados de qualquer local, em qualquer horário, seja pelo computador, tablet ou smartphone e há um canal de suporte online do Cread;
- Curta duração: geralmente tratam de assuntos específicos de um determinado conteúdo e no IFMS têm carga horária mínima de 20 horas e máxima de 159 horas. Assim, este formato não atende aos cursos FICs, técnicos, de graduação e pós-graduação;
- Oferta contínua: cada turma tem duração semestral do ano civil, ou seja, durante o ano, o IFMS oferece duas turmas, a primeira dura de janeiro a junho e a segunda, de julho a dezembro;
- Sem processo seletivo: o cursista acessa a plataforma, preenche o formulário de inscrição, escolhe um (ou vários) cursos livres disponíveis e se inscreve, podendo iniciar o curso imediatamente. Além disso, não há registro no sistema acadêmico institucional;
- São autoinstrucionais: Os cursos são projetados para que os interessados possam cursá-los por meio dos recursos disponíveis e de forma autônoma, sem acompanhamento de professores ou tutores. Para tal, todas as atividades avaliativas possuem correção automática;
Certificação automática, emitida pelo próprio cursista na plataforma: depois de realizar todas as atividades avaliativas do curso, obtendo nota igual ou superior a 6,00 na avaliação final e respondendo ao questionário de avaliação do curso, o cursista poderá emitir seu certificado de acordo com o tempo mínimo de cada curso. A certificação eletrônica dos Cursos Livres é regulamentada pela Proex;
Os cursistas inscritos na plataforma de Cursos Livres do IFMS não são considerados alunos regulares da instituição e por isso não terão acesso à bolsas e auxílios do IFMS. Para fins de utilização de bibliotecas e espaços físicos do IFMS, possuem os mesmos direitos que uma pessoa da comunidade.
POLÍTICAS DE PESQUISA E INOVAÇÃO
As políticas e programas associadas à pesquisa e à inovação têm a finalidade de fomentar, orientar e acompanhar a realização das atividades de pesquisa e inovação no âmbito do IFMS, com fundamento nos objetivos definidos nas Leis de Criação dos Institutos Federais, de Inovação, da Propriedade Intelectual, da Proteção a Softwares, entre outras. O desenvolvimento das ações de pesquisa e inovação engloba o incentivo e fomento à Iniciação Científica e Tecnológica; a Inovação; o Empreendedorismo e a difusão da produção científica, que serão abordados neste subcapítulo.
As pesquisas científicas abrangem tanto a pesquisa básica quanto a aplicada. A pesquisa básica busca os resultados associados ao conhecimento fundamental para o avanço da ciência. Por outro lado, a pesquisa aplicada é voltada para a geração de produto ou processo que atenda diretamente a resolução de um problema específico, estimule o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade. A pesquisa aplicada tem papel estratégico dentro das finalidades dos Institutos Federais, com a previsão em sua Lei de Criação para a realização e estímulo a pesquisa aplicada, bem como o desenvolvimento e transferência de tecnologias sociais.
O fomento às atividades de pesquisa e inovação é um dos pilares no processo de formação dos estudantes, voltados para os diferentes níveis e modalidades de cursos ofertados (médio, graduação e pós-graduação). Nesse sentido, tem-se como um dos principais objetivos a formação de pessoas aptas à investigação, à produção, ao empreendedorismo e à difusão de conhecimentos, buscando o desenvolvimento científico e tecnológico.
Para alcançar tais objetivos, em 2014, foram instituídos o Programa Institucional de Incentivo ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Inovação (Piepi) e o Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica do IFMS (Pitec), que preveem a concessão de bolsas e auxílios financeiros para servidores e estudantes, respectivamente. Além disso, os programas Piepi e Pitec estabelecem o regramento para as concessões e compromissos dos servidores e estudantes bolsistas.
Outra iniciativa está relacionada ao apoio para desenvolvimento de ideias e empreendimentos inovadores por meio do Programa de Empreendedorismo Inovador (Pemin). O programa visa fomentar os ambientes de inovação, especialmente a TecnoIF - incubadora mista e social de empresas do IFMS e IFMAKER, ambiente de inovação do IFMS. A TecnoIF está presente em todo o Mato Grosso do Sul por meio de suas dez unidades locais nos campi do IFMS e apoia projetos de negócios através do Sistema de Incubação, que engloba a pré-incubação e a incubação.
O IFMAKER está presente nos 10 campi do IFMS e conta com espaço dedicado exclusivamente para atividades inovadoras e de desenvolvimento tecnológico. Neste ambiente, além da disponibilização de equipamentos, são realizadas orientações técnicas, mentorias e capacitações para o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação, orientado às necessidades e demandas dos setores produtivos, sociais e culturais.
A fim de assegurar a continuidade e a ampliação das atividades de pesquisa, o IFMS acompanha a publicação de editais de fomento de outras instituições e agências de fomento tais como CNPq e Fundect, estimulando parcerias externas por meio da captação de recursos na execução de projetos. Com isso, pretende-se elevar as possibilidades de atuação dos estudantes e servidores.
De forma transversal, a instituição criou a Política Editorial em 2018 e a Política de Internacionalização em 2021. As políticas permitem o fomento ao processo de divulgação científica e a mobilidade nacional e/ou internacional dos servidores e estudantes do IFMS, respectivamente.
As atividades são estimuladas pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação e desenvolvidas em articulação com os 10 campi. No que se refere às instâncias colegiadas na área, a instituição dispõe do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e da Comissão de Ética no Uso de Animais(Ceua). A instituição atua para instituir o Conselho de Ética na Pesquisa, credenciado junto à Comissão Nacional de Ética na Pesquisa (CONEP).
INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
A Iniciação Científica e Tecnológica tem por objetivo desenvolver o pensamento científico e a consciência metodológica dos estudantes, auxiliando na formação de novos cientistas. O estudante tem a possibilidade de realizá-la mediante a participação em projetos de pesquisa com a concessão de bolsas, por meio do Pitec, bolsas oriundas de outras instituições de fomento ou voluntariamente.
As bolsas de iniciação científica concedidas seguem as modalidades definidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sendo para ensino médio o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - Ensino Médio (Pibic-EM); para os cursos de graduação são associados os Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - Ações Afirmativas (Pibic-AF) e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica (Pibiti).
Tabela 2: HISTÓRICO DE CONCESSÃO DE BOLSAS PELO IFMS ATRAVÉS DO PROGRAMA PITEC E PELO CNPQ DESDE 2019 |
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MODALIDADE |
2019/2020 |
2020/2021 |
2021/2022 |
2022/2023 |
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|
CNPq |
IFMS |
CNPq |
IFMS |
CNPq |
IFMS |
CNPq |
IFMS |
Pibic-EM |
105 |
55 |
114 |
26 |
114 |
20 |
114 |
32 |
Pibic-EM/AF |
|
|
|
|
|
- |
|
5 |
Pibic-EM Exclusiva para pessoa com deficiência ou transtorno global do desenvolvimento (PCD) |
|
|
|
|
|
4 |
|
4 |
Pibic |
12 |
32 |
10 |
32 |
10 |
67 |
13 |
62 |
Pibic (PCD) |
|
|
|
2 |
- |
2 |
|
2 |
Pibic-AF |
2 |
3 |
2 |
5 |
2 |
6 |
2 |
8 |
Pibiti |
5 |
11 |
3 |
19 |
4 |
19 |
4 |
14 |
Total por fonte |
124 |
101 |
129 |
84 |
130 |
118 |
133 |
127 |
Total |
225 |
|
213 |
|
248 |
|
260 |
|
INOVAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
O termo inovação refere-se à introdução de um bem ou serviço novo ou significativamente melhorado, quanto às suas características ou usos previstos, ou ainda, à implementação de métodos ou processos de produção, distribuição, marketing ou organizacionais. Neste sentido, a Política de Inovação do IFMS, amparada nas legislações vigentes, estabelece os mecanismos de proteção e registro, gestão, titularidade e transferência dos direitos sobre a propriedade intelectual produzida por servidores e estudantes do IFMS ou em cooperação com diferentes atores do setor produtivo.
São passíveis de proteção e/ou registro os inventos, modelos de utilidades, desenhos industriais, marcas, programas de computador, direito autoral, indicação geográfica e topografia de circuito integrado. O Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) é o responsável em atuar na gestão de toda a propriedade intelectual advinda das atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação desenvolvidas por todos os estudantes e servidores do IFMS.
O NIT está lotado na reitoria e conta com um representante local em cada unidade do IFMS, denominado agente multiplicador de inovação. Ao longo de todo o ano, o NIT recebe pedidos de registro ou depósito de propriedade intelectual, por meio de editais de fomento ou manifestação direta dos autores, e realiza a proteção junto aos órgãos de registro. Todas as cooperações técnicas realizadas por servidores e estudantes do IFMS junto a parceiros do setor produtivo são avaliadas pelo NIT, dada a possibilidade de geração de novas tecnologias. Desta forma, o IFMS atua em toda a cadeia de inovação desde a criação até a transferência e cessão de tecnologia, promovendo o desenvolvimento local e o fortalecimento das cadeias produtivas em todo o Estado de Mato Grosso do Sul.
O IFMS apoia as iniciativas de inovação científica e tecnológica prospectando oportunidades de pesquisa e desenvolvimento junto a parceiros do setor produtivo local. As soluções propostas recebem o suporte técnico das equipes gestoras do IFMAKER em suas unidades locais, visando elaborar protótipos e validar tecnologias e o NIT atua nas etapas de desenvolvimento, desde a pesquisa de anterioridade, até o registro da propriedade intelectual e transferência ou cessão de tecnologia.
As ações de inovação englobam, ainda, a realização de palestras e capacitações sobre propriedade intelectual, transferência de tecnologia, prospecção tecnológica, empreendedorismo, bem como possibilita a interação com o setor produtivo local e regional.
EMPREENDEDORISMO INOVADOR
A cultura empreendedora é uma das bases educacionais do IFMS. Desde a formação básica, os estudantes são estimulados a idealizarem soluções inovadoras que promovam impacto em suas localidades. As soluções com potencial de mercado recebem assessoria e acompanhamento da TecnoIF, incubadora mista e social de empresas, para que possam se tornar negócios.
A TecnoIF, presente nas dez unidades do IFMS, possui iniciativas de fomento, capacitação e suporte a empreendedores(as) com ideias e projetos de novos negócios, sejam tradicionais, de base tecnológica ou de impacto socioambiental. Além de estrutura física e equipe técnica para mentoria e acompanhamento, a TecnoIF conta com uma rede de contatos nos diferentes setores da economia, para apoiar os(as) empreendedores em seus projetos.
A submissão e a seleção de propostas para ingresso no Sistema de Incubação da TecnoIF são realizadas por Edital, em consonância com o Regimento Interno da Incubadora e com o Pemin; ademais, a TecnoIF poderá estabelecer parcerias com empreendedores(as) que visem melhorias em seus negócios.
Os estudantes dos cursos de graduação do IFMS podem empreender, também, através das Empresas Juniores do IFMS (EJ). Desde 2020, foram apoiados projetos de criação e desenvolvimento de EJs por meio de Editais de fomento e pré-incubação de projetos de EJs, onde foram abertas três EJs. Espera-se alcançar novas quatro EJs até o final de 2023, totalizando sete EJs em nove cursos de graduação do IFMS.
Tabela 3: EMPRESAS JUNIORES FUNDADAS E PREVISTAS PARA FUNDAÇÃO ATÉ O ANO DE 2023 |
|||
Empresa Júnior |
Data de fundação |
Curso(s) |
Campus |
Yvy Porã |
2021 |
Bacharelado em Agronomia e Tecnologia em Gestão do Agronegócio |
Ponta Porã |
AgroMEC |
2021 |
Bacharelado em Agronomia |
Naviraí |
Inovarq |
2022 |
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo |
Jardim |
Cetap |
2023 |
Engenharia de controle e automação e Engenharia de computação |
Três Lagoas |
JR-Conseng |
2023 |
Bacharelado em Engenharia Civil |
Aquidauana |
TADS-Solution |
2023 |
Tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas |
Naviraí |
AgroGEO |
2023 |
Bacharelado em Agronomia |
Nova Andradina |
Os estudantes interessados em compor as equipes de Empresas Juniores existentes poderão entrar em contato com os seus representantes nos campi. Caso não haja EJs em seu curso de graduação, os estudantes poderão submeter proposta de criação nos termos da Instrução Normativa nº 01/2020, emitida pela Propi, que disciplina sobre normas relativas à criação, funcionamento, supervisão e extinção de Empresas Juniores no âmbito do IFMS.
ESTÍMULO E DIFUSÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA
A difusão científica, tecnológica e da produção acadêmica dos estudantes e servidores é estimulada por meio de diversas ações de fomento com o apoio para a participação dos servidores e estudantes em eventos externos, em realização de eventos científicos e na divulgação científica. A exemplo dessas iniciativas, destacamos a realização anual das Feiras Científicas locais, da Semana de Ciência e Tecnologia (SCT) do IFMS, do Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (Semict) e do Seminário de Pós-graduação (Sempog) do IFMS. As tabelas abaixo apresentam os resultados de apoio institucional para os eventos realizados pelo IFMS durante a vigência do último PDI.
Tabela 4: RELAÇÃO DOS TRABALHOS APROVADOS NAS FEIRAS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO IFMS EM SEUS 10 CAMPI: 2019-2023 |
||||
FEIRA DE CIÊNCIA DO IFMS |
||||
CAMPUS |
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
Aquidauana |
62 |
34 |
28 |
36 |
Campo Grande |
168 |
85 |
91 |
128 |
Corumbá |
83 |
24 |
35 |
76 |
Coxim |
81 |
46 |
14 |
43 |
Dourados |
64 |
33 |
30 |
43 |
Jardim |
47 |
4 |
11 |
19 |
Naviraí |
57 |
22 |
29 |
89 |
Nova Andradina |
89 |
25 |
11 |
62 |
Ponta Porã |
101 |
23 |
78 |
96 |
Três Lagoas |
95 |
28 |
30 |
53 |
TOTAL |
847 |
324 |
357 |
645 |
Tabela 5: RELAÇÃO DE TRABALHOS APROVADOS NO SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (SEMICT) DE 2019 A 2023 |
||||
SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO IFMS |
||||
CAMPUS |
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
Aquidauana |
4 |
19 |
14 |
9 |
Campo Grande |
1 |
2 |
0 |
1 |
Corumbá |
8 |
3 |
0 |
3 |
Coxim |
24 |
10 |
8 |
1 |
Dourados |
0 |
0 |
0 |
3 |
Jardim |
1 |
0 |
2 |
3 |
Naviraí |
0 |
5 |
14 |
10 |
Nova Andradina |
23 |
16 |
31 |
36 |
Ponta Porã |
12 |
8 |
8 |
11 |
Três Lagoas |
23 |
19 |
13 |
22 |
TOTAL |
96 |
75 |
90 |
99 |
Além dos eventos desenvolvidos pelo IFMS, existe a oportunidade dos nossos estudantes participarem de feiras regionais, nacionais e internacionais com a apresentação dos resultados de suas pesquisas. Os trabalhos podem ser credenciados para a feira no âmbito estadual que, por sua vez, seleciona potenciais trabalhos para eventos nacionais e internacionais. A instituição fomenta anualmente a participação em eventos como a Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec), a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), para a Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec) e para a Feira Internacional de Ciências e Engenharia (Isef).
No âmbito da pós-graduação, a partir de 2021, vem sendo realizado anualmente o Seminário de Pós-Graduação (Sempog) do IFMS, com o objetivo de divulgar os trabalhos científicos desenvolvidos nos cursos de pós-graduação e promover debates por meio das mesas temáticas. O evento é realizado de forma híbrida, permitindo a apresentação de trabalhos de diversas instituições do território nacional. A Tabela 6 apresenta os dados do Seminário de Pós-Graduação (Sempog), desde o ano de 2021. Para a consolidação da divulgação científica já realizada no IFMS, planeja-se instituir a Editora do IFMS, bem como o seu respectivo Conselho Editorial.
Tabela 6: QUANTITATIVO DE MESAS TEMÁTICAS, RESUMOS E TRABALHOS COMPLETOS APROVADOS NO SEMINÁRIO DE PÓS-GRADUAÇÃO DO IFMS DESDE 2021 |
||
Seminário de Pós Graduação do IFMS |
||
Campus |
2021 |
2022 |
Mesas temáticas |
17 |
27 |
Resumos |
180 |
194 |
Trabalhos completos |
44 |
71 |
Em 2020, a Propi iniciou um processo de estímulo para a manutenção e fortalecimento dos grupos de pesquisa devidamente cadastrados no Diretório do CNPq por meio de edital específico com apoio financeiro para custeio e capital aos projetos vinculados aos grupos de pesquisa. Atualmente, são 16 grupos de pesquisa em áreas como, Agronomia, Educação, Engenharia Elétrica, Engenharia de Materiais e Metalúrgica, Ciência da Computação, Educação entre outras. Todos integram o Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq.
Tabela 7: RELAÇÃO DOS GRUPOS DE PESQUISA DO IFMS REGISTRADOS NO CNPQ |
||||
GRUPO DE PESQUISA |
CAMPUS |
NOME DO GRUPO |
ÁREA PREDOMINANTE |
ACESSO |
1 |
PP |
Grupo de Pesquisa Ciências Agrárias, Sustentabilidade, Tecnologia e Agronegócios |
Agronomia |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/2454794378153352 |
2 |
CG |
Grupo de Pesquisa Currículo Integrado e Educação Profissional e Tecnológica |
Educação |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/0989268439895613 |
3 |
CB |
Grupo de Pesquisa Engenharia de Materiais e Metalúrgica |
Engenharia de Materiais e Metalúrgica |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/7646347314484207 |
4 |
TL |
Grupo de Estudos Científicos, Educacionais e Tecnológicos do IFMS - Três Lagoas |
Educação |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/8195304614285062 |
5 |
CG |
Grupo de Pesquisa em Educação, Saúde, Tecnologia, Inovação e Cultura |
Educação |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/324127 |
6 |
NA |
Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Estudo e Desenvolvimento em Tecnologia da Informação (Nipeti) |
Ciência da Computação |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/3154671064647664 |
7 |
NV |
Grupo de Pesquisa Recursos Naturais e Tecnologias Agropecuárias |
Agronomia |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/7364925762018107 |
8 |
NA |
Grupo de Pesquisa Sistema Solo-Planta-Animal |
Agronomia |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/0114971252911821 |
9 |
CX |
TAQUARI: Estudos e Pesquisas em Ensino, Tecnologias e Desenvolvimento Regional |
Educação |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/2735868665795777 |
10 |
DR |
Grupo de Pesquisa Educação Profissional, Inovação & Interdisciplinaridade |
Divulgação Científica |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/230960 |
11 |
NA |
Nupat: Núcleo de Pesquisas e Estudos Aplicados em Aprendizagem Ativa na Educação Básica, Técnica e Tecnológica |
Ciências Humanas e Educação |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/8784387790147131 |
12 |
NA |
GEPSO: Grupo de Estudos e Pesquisas em Solos |
Ciências Humanas e Educação |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/705515 |
13 |
NA |
Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Sementes e Mudas |
Ciências Humanas e Educação |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/734814 |
14 |
CB |
SMART: Tecnologias Computacionais e Sistemas Inteligentes |
Ciências Humanas e Educação |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/737894 |
15 |
CX |
Educação, Diversidade e Direitos Humanos |
Educação |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/764928 |
16 |
CG |
NUPELLI: Núcleo de Pesquisa em Estudos de Linguagens, Literários e Interfaces. |
Lingüística, Letras e Artes; Lingüística |
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/777965 |
Além disso, a partir de 2021, foi publicado edital anual em caráter de fluxo contínuo para auxílio financeiro voltado para apoiar os mecanismos de revisão textual, tradução e taxas de publicação aos pesquisadores do IFMS. A Tabela 8 apresenta o quantitativo de servidores/propostas aprovadas para recebimento de fomento à publicação científica e aos relatos de experiência.
Tabela 8: QUANTIDADE DE PROPOSTAS FINANCIADAS POR CAMPUS PARA TRADUÇÃO, REVISÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS E RELATOS DE EXPERIÊNCIA, E PAGAMENTO DE TAXAS DE PUBLICAÇÃO DESDE 2021 |
||||||
Campus |
2021 |
|
|
2022 |
|
|
Qtd de tradução/revisão de língua estrangeira |
Qtd de relatos de experiência |
Taxa de publicação |
Qtd de tradução/revisão de língua estrangeira |
Qtd de relatos de experiência |
Taxa de publicação |
|
Aquidauana |
0 |
0 |
0 |
1 |
0 |
0 |
Campo Grande |
1 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
Corumbá |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
Coxim |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
Dourados |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
Jardim |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
Naviraí |
0 |
0 |
0 |
7 |
0 |
0 |
Nova Andradina |
0 |
0 |
0 |
7 |
0 |
0 |
Ponta Porã |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
Três Lagoas |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
Total |
1 |
0 |
0 |
15 |
0 |
0 |
POLÍTICA DE EXTENSÃO
A extensão é uma das três bases de condução dos processos formativos no IFMS e está integrada ao ensino e à pesquisa, conforme estabelecido na Lei de Criação dos Institutos Federais e preconizado na Política Nacional de Extensão Universitária e demais normas da instituição. Dessa forma, a Política de Extensão do IFMS, aprovada em 2017, compreende um conjunto de princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos de monitoramento, gestão e avaliação que têm o desafio de desempenhar o papel de agente de transformação nos locais onde o IFMS atua, voltando seus esforços para atender à comunidade externa. A extensão é um processo de conexão entre a instituição e outros setores da sociedade, por meio da compartilhamento dos conhecimentos gerados e da troca de experiências. A prática extensionista possibilita a renovação de métodos acadêmicos e a formação integral dos estudantes, pois relaciona-se com o contexto social, econômico e cultural. Portanto, a extensão tem como eixo fundamental a ampliação de possibilidades de acesso à educação e ao conhecimento por meio da interação com a comunidade, sendo desenvolvida por servidores e estudantes, em observância aos princípios e objetivos dispostos na Tabela 9:
Tabela 9: PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA POLÍTICA DE EXTENSÃO DO IFMS |
|
PRINCÍPIOS |
indissociabilidade entre ensino, pesquisa-inovação e extensão, com a promoção de atividades que busquem a fusão da teoria com a prática; articulação com a sociedade, sobretudo com o mundo do trabalho e segmentos sociais, com objetivo de apresentar-lhes soluções às suas demandas; interdisciplinaridade, com a correlação de diferentes competências e disciplinas no desenvolvimento das atividades e ações; responsabilidade social; sustentabilidade ambiental. |
OBJETIVOS |
promover atividades que atendam às demandas da sociedade e disseminem o conhecimento científico e tecnológico da instituição; estabelecer parcerias para desenvolvimento de ações interinstitucionais e de atividades de estágio pelos estudantes; desenvolver ações de inclusão e diversidade; estimular a produção cultural, a prática desportiva, a responsabilidade social e a sustentabilidade ambiental. |
Fonte: Política de Extensão do IFMS
Para alcançar tais objetivos, as atividades e as ações de extensão são desenvolvidas em modalidades (Programa, Projeto, Curso, Evento e Prestação de Serviços), as quais se enquadram em eixos prioritários de atuação da extensão, também chamados de dimensões. Assim, os projetos, cursos ou eventos de extensão no IFMS são apoiados pelo Programa Institucional de Incentivo ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Inovação (Piepi), que possibilita a concessão de bolsa e/ou auxílio financeiro aos servidores, ou pelo Programa Institucional de Bolsas e Auxílios de Extensão aos estudantes (Pibaex). Ambos os programas são geridos pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e as atividades e ações de extensão são desenvolvidas no âmbito dos campi. As questões de ordem mais gerais envolvendo assuntos e temas de extensão são tratadas pela Câmara Permanente de Extensão, cujas deliberações são ratificadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Coepe).
Em cumprimento à Meta 12.7 do Plano Nacional de Educação, que dispõe sobre a necessidade de assegurar, no mínimo, 10% do total de componentes curriculares exigidas para a graduação em programas e projetos de extensão, os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de Ensino Superior do IFMS foram revistos e adequados, de forma a implementar a curricularização da extensão. Com isso, houve a atualização de conceitos e estruturas referentes à formação acadêmica e de seu relacionamento com a sociedade, fortalecendo as práticas extensionistas já consolidadas no IFMS.
ATIVIDADES DE EXTENSÃO
As Atividades de Extensão (ATex) no IFMS são desenvolvidas, preponderantemente, para o atendimento de demandas da comunidade externa, por meio de programas, projetos, cursos, eventos e prestação de serviços tecnológicos que visam difundir os conhecimentos científicos e tecnológicos, adquiridos pela comunidade interna, e desenvolver ações inclusivas e de estímulo à produção cultural. As propostas de extensão devem, efetivamente, articular ensino e pesquisa e se pautarem nas demandas do mundo do trabalho, arranjos produtivos e grupos sociais e culturais de Mato Grosso do Sul, de acordo com os seus aspectos técnicos, culturais, artísticos, políticos, sociais, ambientais e econômicos locais.
Para fins de organização e acompanhamento, todas as atividades de extensão (práticas acadêmicas, científicas, artísticas, esportivas e culturais) são classificadas em áreas e linhas temáticas e, para o seu efetivo desenvolvimento, as atividades de extensão desenvolvidas por meio das seguintes modalidades:
Programa: conjunto articulado de projetos e outras atividades de extensão de médio e longo prazos, cujas diretrizes e escopo de interação com a sociedade, no que se refere à abrangência territorial e populacional, integram-se às práticas de ensino e às linhas de pesquisa desenvolvidas pela Instituição, nos termos de seus Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs) e do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
Projeto: atividade de caráter educativo, científico, cultural, político, social ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado, que pode ou não ser vinculada a um programa;
Curso: atividade pedagógica de caráter teórico e/ou prático, presencial, semipresencial ou a distância, visando à disseminação de conhecimentos para a comunidade externa, prioritariamente;
Evento: atividade que implica na apresentação do conhecimento ou produto cultural, artístico, esportivo, científico e tecnológico produzido ou reconhecido pela instituição, por meio de exibição ao público externo, prioritariamente;
Prestação de Serviços Tecnológicos: trata-se de atuação, de caráter não rotineiro, desempenhada pela instituição em prol de entidades do setor produtivo. Envolve atividades de consultoria, assessoria, laudos técnicos, análises laboratoriais e outras ações específicas que venham a utilizar a infraestrutura física e/ou recursos humanos do IFMS.
As ATex são analisadas, registradas e acompanhadas pela Proex e podem ser realizadas com ou sem recursos do IFMS ou de órgão de fomento externo. Os resultados das ATex podem ser registrados em distintos produtos acadêmicos como forma a estimular a divulgação cultural, científica e tecnológica das atividades desenvolvidas na Instituição. É por meio das ATex que são inventariados dados e informações relativas à extensão no IFMS.
AÇÕES DE EXTENSÃO
No âmbito do IFMS, as ações de extensão se desenvolvem por meio da:
articulação interinstitucional - consiste no estabelecimento de acordos de cooperação nacionais e internacionais como instrumentos de melhoria das atividades de ensino, pesquisa-inovação, extensão e gestão da instituição;
estágio e emprego - compreendem ações que visam à inserção dos estudantes do IFMS no mundo do trabalho, por meio da divulgação das potencialidades acadêmicas, bem como a captação das necessidades, das demandas e da prospecção de oportunidades de estágio/emprego dos setores produtivos;
acompanhamento de egressos - são ações que visam a acompanhar o ex-estudante do IFMS com a perspectiva de oportunizar o aperfeiçoamento de sua qualificação profissional, de identificar cenários do mundo produtivo e promover a melhoria contínua dos processos de ensino, pesquisa e extensão; e
ações inclusivas e de diversidade - são iniciativas que agregam um conjunto de ações, que podem ser desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a comunidade externa, com vistas à promoção de alternativas para inclusão social, redução da vulnerabilidade social, fortalecimento das discussões acerca de questões etnorraciais e de gênero, bem como inclusão da pessoa com deficiência e, ainda, buscando oportunizar melhoria das condições de vida.
ÁREAS TEMÁTICAS DE EXTENSÃO
As oito áreas temáticas de extensão adotadas pelo IFMS são as mesmas estabelecidas na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, ou seja, Comunicação, Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e Produção e Trabalho. Isto possibilita a elaboração de estudos e relatórios sobre a extensão tanto no IFMS quanto no país, além de favorecer a articulação de extensionistas ou grupos que atuam na mesma área temática. Desse modo, todas as atividades de extensão no IFMS devem ser classificadas segundo a área temática principal e, opcionalmente, a área secundária, conforme o objeto ou assunto abordado.
LINHAS TEMÁTICAS DE EXTENSÃO
Assim como as áreas temáticas de extensão, as linhas temáticas de extensão também seguem a classificação adotada na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Segundo tal classificação, existem 53 linhas temáticas de extensão, as quais agrupam temas correlatos que devem estar relacionados com as áreas temáticas. São estas linhas e áreas temáticas que orientam a elaboração de amplos projetos ou programas de extensão. No IFMS, a maioria dos projetos e programas se enquadram, geralmente, nas seguintes linhas temáticas de extensão: Artes, Desenvolvimento Tecnológico, Educação Profissional, Grupos Sociais Vulneráveis, Inovação Tecnológica, Línguas Estrangeiras, Questões Ambientais, Metodologias e Estratégias de Ensino/Aprendizagem e Tecnologia da Informação.
No IFMS estas linhas são promovidas a partir de editais específicos que fomentam bolsas aos estudantes e auxílios financeiros aos servidores para o desenvolvimento de projetos.
- OFERTA DE CURSOS, SELEÇÃO E INGRESSO DE ESTUDANTES
Em suas dez unidades, o IFMS oferta cursos definidos a partir do arranjo produtivo, social e cultural local e regional, com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento do estado de Mato Grosso do Sul. Observando as características socioeconômicas de cada um dos municípios em que estão inseridos os dez campi e sua região de abrangência, são definidos os eixos tecnológicos sobre os quais serão desenvolvidos os projetos de cursos que vão desde a formação básica à pós-graduação.
A oferta de cursos promove, portanto, a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os tabelas de pessoal e os recursos de gestão, além de possibilitar aos estudantes a construção de seu itinerário de formação, com aproveitamento de estudos em alguns cursos, conforme a legislação vigente. Esses princípios para a organização da oferta de cursos são previstos na Lei 11.892/2008, mais especificamente no artigo 6º, que trata das finalidades e características dos Institutos Federais.
Em observância aos objetivos destas instituições, o IFMS atende ao requisito de garantia de 50% (cinquenta por cento) de suas vagas para atender a educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos. Na mesma direção, vem ampliando os esforços na oferta de cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica e superior, incluindo os cursos de pós-graduação lato e stricto sensu.
ACESSO E ACOLHIMENTO DOS ESTUDANTES
O acesso aos cursos do IFMS ocorre majoritariamente por meio de processos seletivos, cujas regras são definidas em editais próprios, publicados na Central de Seleção do IFMS. As estratégias de facilitação do acesso e acolhimento vão desde a divulgação dos processos seletivos, dos cursos existentes, seus projetos pedagógicos, esclarecendo o perfil do egresso e possibilidades de atuação, das ações de ensino, pesquisa e extensão, até a realização de atividades visando ao pertencimento e identidade dos estudantes com a instituição. O acolhimento aos candidatos também se dá pela disponibilidade de forma de comunicação, pela definição de regras claras e ações afirmativas, visando promover o acesso daqueles oriundos de escolas públicas, estudantes de baixa renda, autodeclarados pretos, pardos e indígenas e pessoas com deficiência.
Aos estudantes recém matriculados também são destinadas ações de acolhimento e ambientação desde os primeiros dias de aula. Estas ações visam promover uma inserção mais tranquila e eficiente no ambiente escolar e na rotina de estudos, de modo a ampliar as condições de participação com êxito nas atividades acadêmicas. Para isso, são feitas apresentações dos regulamentos institucionais, da organização didático-pedagógica, da infraestrutura do campus, da matriz curricular do curso, dos programas de assistência estudantil, bem como, a divulgação dos projetos de pesquisa e extensão realizados.
PROCESSO DE SELEÇÃO E INGRESSO DOS ESTUDANTES
Os processos de seleção de estudantes para ocupação de vagas nos cursos do IFMS, obedecem as normas publicadas em editais específicos para cada nível ou modalidade de curso. Os ingressos podem ocorrer no início de cada semestre letivo, podendo o processo de seleção ser iniciado ainda no semestre anterior.
Os processos seletivos para os cursos estão previstos no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica do IFMS e podem ocorrer por meio de:
-
- exame de seleção: consiste em prova escrita para seleção de candidatos;
- análise documental: consiste em classificação por nota ou conceito obtido pelo candidato nos anos finais do ensino fundamental ou no médio;
- Sistema de Seleção Unificada (SiSU): sistema de seleção coordenado pelo Governo Federal, utilizando os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem);
- processo seletivo via sorteio público: utiliza sistema eletrônico para sorteio de vagas;
- processo seletivo por ordem de chegada: disponibiliza vagas de acordo com a ordem de chegada no local de matrícula;
- edital de transferência interna, externa e portador de diploma: aplicados aos cursos de graduação, conforme legislação vigente;
- edital de reingresso: destinado a estudantes do IFMS que deixaram de frequentar o curso nos cinco anos que antecederam o edital, sendo utilizado o Coeficiente de Rendimento como critério de seleção;
- edital de vagas remanescentes: aplicado aos cursos de graduação, utilizando os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio; ou
- outras formas públicas de seleção que, por conveniência do IFMS ou força de Lei, venham a ser adotadas;
Os processos seletivos para ingresso de estudantes nos cursos de educação básica e de graduação possuem reserva de 50% das vagas aos candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental ou ensino médio em escolas públicas. A reserva de vagas faz parte da política de ações afirmativas e é disciplinada pela Lei nº 12.711, de 29/08/2012.
Do total de vagas reservadas, 50% (cinquenta por cento) são destinadas aos estudantes com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 (um vírgula cinco) salário mínimo per capita, sendo que, dessas vagas, será garantido aos candidatos autodeclarados Pretos, Pardos e Indígenas (PPI) e às Pessoas com Deficiência (PcD). As demais vagas reservadas serão destinadas aos estudantes com renda familiar bruta superior a 1,5 (um vírgula cinco) salário mínimo per capita, sendo que, dessas vagas, também será garantido aos candidatos autodeclarados Pretos, Pardos e Indígenas (PPI) e às Pessoas com Deficiência (PcD).
A distribuição das vagas oferecidas para cada curso é feita entre os candidatos de ampla concorrência e os que optam por concorrer pela reserva de vagas para ação afirmativa (cotas), sendo que todo candidato concorre inicialmente pelo sistema de ingresso por ampla concorrência.
Os processos seletivos para ingresso de estudantes nos cursos de qualificação profissional e pós-graduação seguem regras específicas publicadas em cada edital, podendo ainda ser firmados convênios entre o IFMS e outras instituições públicas e/ou privadas, por meio de Termo de Cooperação.
DIVULGAÇÃO DOS PROCESSOS DE SELEÇÃO E INGRESSO
A divulgação dos processos seletivos para ingresso nos cursos do IFMS é feita mediante a publicação de Edital específico, o qual prevê os cursos e vagas ofertadas por campus, o período de inscrições, a forma de seleção e o cronograma do processo seletivo, dentre outras normas para a participação no processo.
Os editais são publicados no site do IFMS, onde também são veiculadas notícias contendo as principais informações dos cursos e dos processos de seleção. Por meio dessas publicações os candidatos têm acesso aos links para realizar a inscrição e acompanhar as etapas do processo.
Para divulgação dos processos seletivos, a instituição dispõe de acesso à programação das rádios, tvs e sites de notícias. Além disso, conta ainda com os perfis oficiais nas redes sociais, que também são meios de interação com o cidadão. A atualização das informações nesses canais é coordenada pela Assessoria de Comunicação Social com apoio dos setores da reitoria e dos campi.
OFERTA DE CURSOS E VAGAS
As tabelas a seguir indicam a oferta de cursos e vagas para o quinquênio 2024-2028 nos 10 campi do IFMS. Importante ressaltar que a Instituição vem buscando atender às demandas do Estado, principalmente no que diz respeito à formação de professores, por meio das Licenciaturas e da formação profissional em cursos de Bacharelado e Cursos Superiores de Tecnologia, de forma a contribuir com o desenvolvimento local e regional. A projeção de ofertas de vagas está amparada pela estrutura dos campi e pelas análises das demandas locais e regionais.
TABELA 10: PREVISÃO DE OFERTA DE CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL NO PERÍODO DE 2024 A 2028 |
|||||||||
PREVISÃO |
PREVISÃO |
PREVISÃO |
PREVISÃO |
PREVISÃO |
|||||
LOCAL DE OFERTA |
MODALIDADE |
TIPO DE CURSO |
NOME DO CURSO |
2024 |
2025 |
2026 |
2027 |
2028 |
|
AQUIDAUANA |
Presencial |
FIC |
Vendedor |
30 |
30 |
30 |
30 |
30 |
|
EaD |
Operador de Computador |
30 |
30 |
30 |
30 |
30 |
|||
CAMPO GRANDE |
Presencial |
FIC |
|||||||
EaD |
|||||||||
CORUMBÁ |
Presencial |
FIC |
Desenvolvedor de jogos |
15 |
15 |
15 |
15 |
15 |
|
EaD |
Agente cultural |
20 |
0 |
20 |
0 |
20 |
|||
COXIM |
EaD |
FIC |
Operador de Computador |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|
Vendedor |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||||
Espanhol 1 |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||||
Espanhol 2 |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||||
Inglês 1 |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||||
Inglês 2 |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||||
Piscicultor |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||||
Manipulação de Alimentos |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||||
DOURADOS |
Presencial |
FIC |
Inglês Básico |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|
FIC |
Espanhol Básico |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
|||
EaD |
FIC |
Assistente Administrativo |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
FIC |
Operador de Computador |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
FIC |
Vendedor |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
JARDIM |
Presencial |
Vendas |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
Desenhista da construção civil |
40 |
0 |
40 |
0 |
40 |
||||
Projetista de Móveis |
20 |
20 |
0 |
20 |
20 |
||||
NAVIRAÍ |
Presencial |
FIC |
|||||||
EaD |
|||||||||
NOVA ANDRADINA |
Presencial |
FIC |
|||||||
EaD |
|||||||||
PONTA PORÃ |
EAD |
FIC |
Operador de Computador |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|
Vendedor |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||||
FIC |
Espanhol |
10 |
10 |
10 |
10 |
10 |
|||
FIC |
Inglês 1 |
10 |
10 |
10 |
10 |
10 |
|||
Inglês 2 |
10 |
10 |
10 |
10 |
10 |
||||
TRÊS LAGOAS |
Presencial |
FIC Cenid |
Inglês Básico |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
|
Inglês Intermediário |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
||||
Operador de Computador |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||||
EaD |
Vendedor |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Tabela 11: PREVISÃO DE OFERTA DE CURSOS TÉCNICOS NO PERÍODO DE 2024 A 2028 |
||||||||
PREVISÃO |
PREVISÃO |
PREVISÃO |
PREVISÃO |
PREVISÃO |
||||
LOCAL DE OFERTA |
MODALIDADE |
TIPO DE CURSO |
NOME DO CURSO |
2024 |
2025 |
2026 |
2027 |
2028 |
AQUIDAUANA |
Presencial |
Técnico Integrado |
Edificações |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
Informática |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
|||
Técnico EJA |
Administração |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
Técnico Subsequente |
Edificações |
30 |
30 |
30 |
30 |
30 |
||
EaD |
Manutenção e Suporte em Informática |
30 |
30 |
30 |
30 |
30 |
||
Administração |
30 |
30 |
30 |
30 |
30 |
|||
CAMPO GRANDE |
Presencial |
|||||||
EaD |
||||||||
CORUMBÁ |
Presencial |
Técnico Integrado |
Informática |
120 |
120 |
120 |
120 |
120 |
Metalurgia |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
|||
Técnico Subsequente |
Administração |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
EaD |
Manutenção e Suporte em Informática |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
COXIM |
Presencial |
Técnico Integrado |
Alimentos |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Desenvolvimento de sistemas |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
|||
Agricultura |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
Técnico Integrado - Proeja |
Manutenção e Suporte em Informática |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
EaD |
Técnico Subsequente |
Manutenção e Suporte em Informática |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|
Logística |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
Administração |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
DOURADOS |
Presencial |
Técnico Integrado |
Informática para internet |
120 |
120 |
120 |
120 |
120 |
Técnico Integrado |
Administração |
120 |
120 |
120 |
120 |
120 |
||
Técnico EJA |
Administração |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
Técnico Subsequente |
Marketing |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
||
Técnico Integrado |
Agricultura ou Agropecuária |
40 |
40 |
40 |
80 |
80 |
||
EaD |
Técnico Subsequente |
Administração |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|
JARDIM |
Presencial |
Técnico Integrado |
Edificações |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Informática |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
Técnico EJA |
Edificações |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
Informática para Internet |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
Técnico Subsequente |
Edificações |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
EaD |
Informática para Internet |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
Administração |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
NAVIRAÍ |
Presencial |
Técnico Integrado |
Agricultura |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
Informática para Internet |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
|||
Técnico EJA |
Manutenção e Suporte em Informática |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
Técnico Subsequente |
Agricultura |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
EaD |
Administração |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
NOVA ANDRADINA |
Presencial |
Técnico Integrado |
Agropecuária |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
Informática |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
|||
Técnico Subsequente |
Zootecnia |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
EaD |
Administração |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
PONTA PORÃ |
Presencial |
Técnico Integrado |
Agricultura |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
Informática |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
|||
Técnico Subsequente |
Agricultura |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
EaD |
Técnico Subsequente |
Administração |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|
Manutenção e Suporte em Informática |
30 |
30 |
30 |
30 |
30 |
|||
TRÊS LAGOAS |
Presencial |
Técnico Integrado |
Eletrotécnica |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
Informática |
80 |
80 |
80 |
80 |
80 |
|||
Técnico EJA |
Administração |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Tabela 12: PREVISÃO DE OFERTA DE CURSOS GRADUAÇÃO NO PERÍODO DE 2024 A 2028 |
||||||||
PREVISÃO |
PREVISÃO |
PREVISÃO |
PREVISÃO |
PREVISÃO |
||||
LOCAL DE OFERTA |
MODALIDADE |
TIPO DE CURSO |
NOME DO CURSO |
2024 |
2025 |
2026 |
2027 |
2028 |
AQUIDAUANA |
Presencial |
Bacharelado |
Engenharia Civil |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Tecnologia |
Redes de Computadores |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
Tecnologia |
Sistemas para Internet |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
CORUMBÁ |
Presencial |
Tecnologia |
Análise e Desenvolvimento de Sistemas |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Processos Metalúrgicos |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
Bacharelado |
Engenharia (NOVO) |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
CAMPO GRANDE |
Presencial |
|||||||
EaD |
||||||||
COXIM |
Presencial |
Tecnologia |
Sistemas para Internet |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Alimentos |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
Licenciatura |
Química |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
Bacharelado |
Engenharia de Pesca |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
DOURADOS |
Presencial |
Tecnologia |
Jogos Digitais |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
JARDIM |
Presencial |
Bacharelado |
Arquitetura e Urbanismo |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Licenciatura |
Licenciatura em Computação |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
NAVIRAÍ |
Presencial |
Bacharelado |
Agronomia |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Tecnologia |
Análise e Desenvolvimento de Sistemas |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
NOVA ANDRADINA |
Presencial |
Bacharelado |
Agronomia |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Tecnologia |
Análise e Desenvolvimento de Sistemas |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
Produção de Grãos |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
PONTA PORÃ |
Presencial |
Bacharelado |
Agronomia |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Tecnologia |
Agronegócio |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
TRÊS LAGOAS |
Presencial |
Bacharelado |
Engenharia de Computação |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Engenharia de Controle e Automação |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
Tecnologia |
Análise e Desenvolvimento de Sistemas |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
Automação Industrial |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Tabela 13: PREVISÃO DE OFERTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO NO PERÍODO DE 2024 A 2028 |
||||||||
PREVISÃO |
PREVISÃO |
PREVISÃO |
PREVISÃO |
PREVISÃO |
||||
LOCAL DE OFERTA |
MODALIDADE |
TIPO DE CURSO |
NOME DO CURSO |
2024 |
2025 |
2026 |
2027 |
2028 |
AQUIDAUANA |
Presencial |
Lato Sensu |
Docência para a Educação Profissional, Científica e Tecnológica |
30 |
30 |
0 |
0 |
0 |
Internet das Coisas (IoT) |
0 |
30 |
30 |
30 |
30 |
|||
Building Information Modeling (BIM) |
0 |
30 |
30 |
30 |
30 |
|||
EaD |
Docência para a Educação Profissional, Científica e Tecnológica |
0 |
0 |
30 |
30 |
30 |
||
CAMPO GRANDE |
Presencial |
Lato Sensu |
Docência para a Educação Profissional, Científica e Tecnológica |
|||||
Informática na Educação |
||||||||
CORUMBÁ |
Presencial |
Lato Sensu |
Docência para a Educação Profissional, Científica e Tecnológica |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Informática na Educação |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
COXIM |
EaD |
Lato Sensu |
Ensino de Ciências e Matemática |
40 |
0 |
40 |
0 |
40 |
Robótica educacional |
40 |
0 |
40 |
0 |
40 |
|||
DOURADOS |
EaD |
Lato Sensu |
Tecnologias aplicadas à educação |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Lato Sensu |
Ensino de Humanidades e Linguagens |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
||
JARDIM |
Presencial |
Lato Sensu |
Docência para a Educação Profissional, Científica e Tecnológica |
0 |
40 |
0 |
40 |
0 |
EaD |
Informática na Educação |
40 |
0 |
40 |
0 |
40 |
||
NAVIRAÍ |
Presencial |
Docência para a Educação Profissional, Científica e Tecnológica |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|
NOVA ANDRADINA |
Presencial |
Lato Sensu |
Docência para a Educação Profissional, Científica e Tecnológica |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Especialização em Educação Sanitária e Comunicação em Defesa Agropecuária |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
Especialização em Educação para as Relações Étnico-Raciais |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
|||
PONTA PORÃ |
Semi-presencial |
Lato Sensu |
Docência para a Educação Profissional, Científica e Tecnológica |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
TRÊS LAGOAS |
Presencial |
Lato Sensu |
Docência para a Educação Profissional, Científica e Tecnológica |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
- POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
Com a finalidade de subsidiar e acompanhar estudantes desde a sua chegada na instituição até a conclusão de seus estudos, o IFMS fomenta as políticas de atendimento aos discentes por meio de programas e ações que objetivam o combate à evasão e retenção de estudantes.
Essas ações e programas vão desde a concessão de auxílios financeiros e bolsas, como por exemplo auxílio permanência, auxílio alimentação e bolsas de monitoria até o atendimento individualizado de estudantes por meio de atendimentos pedagógicos, psicológicos e de cunho social.
Além disso, há também atividades que estimulam e proporcionam a produção e apresentação científica, por meio da pesquisa e envolvimento com a comunidade em atividades de extensão. As atividades, os programas e as ações voltadas à permanência e o êxito dos estudantes são apresentados neste capítulo.
ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA E AO ÊXITO
A promoção da permanência e êxito dos discentes no IFMS leva em consideração o direito de todos à educação e a observação dos aspectos de ordem socioeconômica, cultural, étnico-racial, gênero, acessibilidade, entre outros. Observa-se ainda que a permanência e êxito mantém estreita relação com o acesso do estudante aos cursos da instituição e sua inserção socioprofissional. Para tanto, as ações de permanência e êxito se articulam e dialogam com os processos seletivos para o acesso, com a política de assistência estudantil, com a política de apoio ao ensino, além do Planejamento estratégico institucional de permanência e êxito dos estudantes (PEIPEE).
A partir desse entendimento e a fim de que os estudantes tenham igualdade de condições na instituição, o estímulo à permanência e êxito é compreendido como dever de todos no IFMS, tanto em seus processos finalísticos, na tríade ensino, pesquisa e extensão, quanto nos processos de apoio, na administração, na gestão de pessoas, na gestão de tecnologia da informação, na assessoria de comunicação e nos demais setores e coordenações dos campi e da reitoria.
Portanto, as ações de estímulo à permanência e êxito são voltadas ao alcance dos objetivos e das metas institucionais para o cumprimento da missão do IFMS, de modo a garantir, além do acesso, o pleno desenvolvimento do estudante, e o êxito em sua formação e em sua inserção socioprofissional. E para o atendimento às especificidades dos diversos estudantes, são planejadas ações com foco no acolhimento, na concessão de auxílios e bolsas, tanto na assistência estudantil quanto nos editais do ensino, pesquisa e extensão, no acompanhamento dos estudantes pela equipe pedagógica, no monitoramento da retenção, da evasão e da conclusão e na formação continuada dos servidores, entre outros.
Destacam-se como iniciativas institucionais para conduzir à permanência e êxito dos estudantes o Planejamento Estratégico Institucional de Permanência e Êxito e a Política de Assistência Estudantil.
A elaboração do Planejamento Estratégico Institucional de Permanência e Êxito dos Estudantes no IFMS, conta com a participação ativa de servidores dos dez campi. A primeira versão do planejamento foi aprovada no ano de 2016, sendo revisado em 2020, e aprovado pelo Conselho Superior em 2022.
O esforço de elaboração deste planejamento estratégico, deve-se à necessidade de compreender os fatores que se mostram relevantes para o êxito, para o fracasso e para a decisão de abandonar o curso, considerando as diferentes realidades, seja pelas condições do município, seja pela idade ou curso em que estão matriculados os estudantes. O plano foi desenvolvido, segundo indução da Setec.
A evasão é entendida pelo IFMS como um fenômeno complexo e multifatorial, percebido e sentido de forma singular por cada sujeito, considerando o momento histórico em que está inserido na escola. Dessa forma, cada estudante sente e reage de diferentes formas e os fatores envolvidos nessa relação precisam ser compreendidos pela escola para o alcance do êxito escolar.
Outro aspecto importante é a estreita relação observada entre retenção e evasão. A retenção acontece nos casos em que o estudante não obtém aprovação em determinada unidade curricular. Nesse sentido, o estudante retido torna-se um potencial evadido, o que leva a concluir que a evasão é um processo e não apenas um ato do estudante de abandonar a escola. Esse fenômeno não possui uma solução completa e imediata, considerando as limitações materiais da sociedade imposta. No entanto, é possível que a instituição repense suas práticas institucionais de forma a contribuir com a permanência do estudante, tais como revisando o processo de acolhimento, a acessibilidade, a adequação das práticas escolares, a oferta de programas e projetos, a oferta de auxílios aos estudantes.
Em vista disso, o Planejamento Estratégico Institucional de Permanência e Êxito dos Estudantes busca definir as ações de permanência e êxito em alinhamento com os princípios, valores e fundamentos do Plano de Desenvolvimento Institucional do IFMS. Para elaboração do Planejamento foi realizado levantamento qualitativo e quantitativo. Os questionários utilizados no levantamento foram compostos por questões relativas aos fatores que interferem na retenção e na evasão, bem como os que podem contribuir para o êxito dos estudantes. Assim, os respondentes puderam avaliar o nível de influência dos fatores de ordem pessoal, socioeconômicos, institucionais, estruturais e pedagógicos, e assim observou-se os que são percebidos como de maior impacto no âmbito institucional e no âmbito de campus e de curso.
CAUSAS DA EVASÃO E RETENÇÃO
Considerando as principais causas que levam à evasão e retenção no IFMS, os fatores foram categorizados em individuais, internos e externos à instituição. Os fatores individuais referem-se aos aspectos inerentes ao próprio estudante relacionados à dificuldade de adaptação à vida acadêmica, a dificuldade de conciliar trabalho e estudo, questões pessoais e de saúde, entre outros. Os fatores institucionais são os de ordem pedagógica ou administrativa, relacionados à infraestrutura, gestão acadêmica, processo de seleção, inclusão social, relação escola-família, entre outros, que influenciam direta ou indiretamente no processo de evasão e de retenção. Já os fatores externos à Instituição são os de cunho econômico, social e do mundo do trabalho, relacionados à vulnerabilidade social, cultural e econômica do estudante, acesso ao campus, transporte, moradia, questões familiares, entre outros, que também interferem na permanência e êxito discente na instituição.
A Tabela 14 apresenta os fatores relacionados à evasão do curso pelo estudante, identificados no levantamento realizado em 2019.
Tabela 14: FATORES DE EVASÃO NO IFMS |
||
Fatores individuais |
Fatores internos à instituição |
Fatores externos à instituição |
Conciliar o estudo com o trabalho Situação financeira familiar Apoio da família Reprovações nas disciplinas Adaptação à vida estudantil (rotina) Habilidades de estudos Novos interesses durante o curso Identificação com o curso escolhido Diferença da idade em relação aos demais estudantes da turma
|
Informação a respeito do curso Relacionamento com os professores Relacionamento com os técnicos-administrativos Relacionamento com os demais estudantes Estruturas de apoio ao ensino Programas institucionais de apoio ao aprendizado dos estudantes Organização didático-pedagógica Metodologia e didática utilizada pelo professor Acessibilidade |
Perspectiva de atuação profissional na área do curso Transporte para frequentar as aulas |
Fonte: IFMS, 2022.
A Tabela 15 apresenta os fatores relacionados à retenção do estudante, identificados no levantamento realizado em 2019.
Tabela 15: FATORES DE RETENÇÃO DO ESTUDANTE NO IFMS |
||
Fatores individuais |
Fatores internos à instituição |
Fatores externos à instituição |
Necessidade de conciliar o estudo com o trabalho Dificuldade financeira familiar Apoio da família Adaptação à vida estudantil (rotina) Organização para os estudos Identificação com o curso escolhido Diferença da idade em relação aos demais estudantes da turma Adaptação à organização didático-pedagógica |
Problemas de relacionamento com os professores ou demais servidores Problemas de relacionamento com os demais estudantes Estruturas de apoio ao ensino Programas institucionais de apoio ao aprendizado dos estudantes Metodologia e didática utilizada pelo professor Acessibilidade Auxílios dos programas institucionais de apoio ao estudante no ensino, pesquisa e extensão |
Perspectiva de atuação profissional na área do curso Transporte para frequentar as aulas |
Fonte: IFMS, 2022.
A Tabela 16 apresenta os fatores relacionados ao êxito dos estudantes, identificados no levantamento realizado em 2019.
Tabela 16: FATORES COM O ÊXITO DOS ESTUDANTES NO IFMS |
||
Fatores individuais |
Fatores internos à instituição |
Fatores externos à instituição |
Condição financeira Apoio da família Resultados alcançados nas disciplinas e atividades Domínio de conteúdos da etapa anterior (Ensino Fundamental ou Ensino Médio) Organização e rotina de estudos Identificação com o curso escolhido Participação em programas institucionais de apoio ao aprendizado dos estudantes Adaptação à organização didático-pedagógica (regime semestral, matrículas por unidades curriculares, dependência, entre outros) Participação em projetos de ensino, pesquisa, extensão, atividades esportivas e eventos |
Relacionamento com os docentes e demais servidores Relacionamento com os demais estudantes Estruturas de apoio ao ensino Metodologia e didática utilizada pelo professor Acessibilidade A forma de avaliação utilizada nas disciplinas do curso Auxílios do Programa de Assistência Estudantil (auxílio permanência, alimentação, transporte, entre outros) |
Valorização social em relação ao curso |
Fonte: IFMS, 2022.
Os dados revelaram a relação entre a realidade local, as características do público alvo de cada nível e de curso oferecido pelo campus, no desempenho dos alunos e na decisão pelo abandono de curso. Por conseguinte, verificou-se a relevância de um planejamento com ações locais e institucionais, vinculadas aos fatores indicados no levantamento, analisados em seus contextos: campus, nível ou etapa da formação educacional, tipo de curso e público atendido.
Com base nos diagnósticos quantitativo e qualitativo elaborados, foram propostas como estratégias algumas ações gerais e específicas a serem realizadas durante a vigência do PDI 2019-2023, para combate à evasão e à retenção no IFMS e o estímulo à permanência e ao êxito na instituição.
AÇÕES DE COMBATE À EVASÃO E RETENÇÃO
Ações Gerais
Realizar reuniões com todos os servidores do campus para sensibilizar e planejar ações pertinentes à atuação dos diferentes setores, em prol do desenvolvimento do Peipee;
Realizar a formação continuada dos servidores, com referência aos fatores identificados, a fim de subsidiar as ações do Peipee;
Avaliar e reorganizar o Programa Institucional de Formação Continuada de Servidores;
Planejar medidas preventivas e corretivas, a serem adotadas pelo docentes e equipes pedagógicas dos campi, visando ao enfrentamento dos problemas relacionados aos conhecimentos adquiridos na formação anterior, acúmulo de dependências e à evasão nos cursos;
Elaborar o Programa Educação Integral, Atenção a Saúde Mental, Física e Nutricional para atender aos estudantes;
Elaborar o Programa para Fortalecimento do Grêmio Estudantil;
Elaborar programa de aproximação e engajamento familiar dos estudantes;
Realizar estudo para oferta de alimentação escolar a todos os campi do IFMS;
Estimular o desenvolvimento de projetos e ações voltadas à cultura;
Ampliar e fortalecer as ações dos Núcleos de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) e dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne);
Formalizar parcerias com o município onde o campus está inserido, no sentido de garantir o transporte dos estudantes residentes em outros municípios ou distritos;
Implementar estratégias que fortaleçam a comunicação interna, com a finalidade de melhorar a qualidade do atendimento e serviço prestado;
Elevar gradualmente o investimento no Programa de Assistência Estudantil para garantir as condições de permanência dos estudantes;
Ampliar o atendimento estudantil para pesquisa por meio do Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica do IFMS;
Fomentar ações de apoio aos estudantes dos cursos Lato sensu e Stricto sensu, por meio dos editais de auxílio, para promover a permanência e o êxito dos estudantes da pós-graduação do IFMS.
AÇÕES ESPECÍFICAS
Realizar orientação sobre a gestão do tempo para os estudos, por meio de material disponibilizado ao estudante via e-mail; ou palestra com orientações no início de cada semestre;
Organizar a oferta de atividades não presenciais ou a distância no âmbito de cada curso, de acordo com as diretrizes curriculares específicas;
Elevar o valor destinado ao auxílio permanência do Programa de Assistência estudantil;
Realizar reuniões periódicas e eventos com a participação dos pais para aproximar a família da instituição;
Ampliar a comunicação dos campi com as famílias por meio da criação de grupos de transmissão e informações institucionais (e-mail, WhatsApp, entre outros);
Promover articulação com a família e, se necessário, com a rede de proteção à criança e ao adolescente (Conselho Tutelar);
Promover reunião de pais para discutir temas relacionados à formação estudantil;
Realizar avaliação diagnóstica de conteúdos da área em todas as turmas no início do período letivo para identificar possíveis dificuldades dos estudantes e planejar a intervenção pedagógica necessária;
Identificar os estudantes com reprovações no semestre letivo anterior para elaborar o planejamento específico das intervenções pedagógicas;
Identificar unidades curriculares com maiores índices de reprovação, para intensificar o acompanhamento pedagógico, junto aos docentes e às turmas;
Realizar formação com os professores a respeito da avaliação e das diferentes abordagens avaliativas (diagnóstica, formativa, comparativa, somativa), orientando os professores quanto aos instrumentos mais adequados para os diferentes cursos ou unidade curricular;
Garantir, no campus, o desenvolvimento organizado do Plano de Estudo Individual (PEI) enquanto uma das formas da progressão parcial de estudos;
Aprimorar a divulgação das atividades de monitoria, bem como o acompanhamento do professor orientador do Programa de Monitoria;
Aprimorar o acompanhamento da Direção de Ensino sobre a gestão pedagógica do programa de Monitoria, PIBID, TCC e outros que promovam e permanência e êxito dos estudantes;
Implementar atividades contínuas (rodas de conversa envolvendo estudantes calouros e veteranos, palestras, seminários, entre outros) que abordem o valor e a utilidade do estudo, a gestão do tempo na organização da rotina do estudante;
Orientar os estudantes para a realização das atividades não presenciais e a distância, nas unidades curriculares com carga horária híbrida;
Elaborar planos de estudos para os discentes;
Criar grupos de estudos entre os estudantes;
Incentivar os estudantes para participação nos horários de permanência (PE) e monitoria;
Realizar palestras que auxiliem no desenvolvimento de habilidades de estudos;
Promover o compartilhamento de experiências entre os estudantes que apresentam rotinas de estudo efetivo e eficaz e os que não as possuem;
Realizar projeto na biblioteca para pesquisa, ensino e letramento informacional no auxílio das dificuldades nas realizações dos trabalhos acadêmicos e científicos dos estudantes;
Realizar ações no âmbito de cada curso que estimulem o sentimento de valorização e identificação dos estudantes com seus cursos e com a área de atuação, como feiras, seminários, colóquios, congressos, iniciação científica, semana do curso, visitas técnicas, entre outros;
Fomentar a proposição de projetos de pesquisa, extensão ou inovação tecnológica, visando à resolução de problemas atuais locais trazidos pelos alunos, por meio da aplicação dos conhecimentos adquiridos no ensino;
Fomentar a participação dos estudantes em eventos técnicos e científicos, de extensão e ensino;
Realizar atividades de compartilhamento de experiências e saberes nas áreas de estudos do curso para os estudantes de outros cursos, para ampliar a visão sobre a área de conhecimento dos cursos ofertados pelo IFMS;
Realizar capacitações aos usuários da biblioteca referente aos produtos e serviços oferecidos;
Realizar atividades de compartilhamento de experiências de egressos e profissionais da área com estudantes em curso, referentes à atuação nas áreas do curso;
Ampliar e aprimorar a divulgação da estrutura e das finalidades dos cursos ofertados para que os estudantes tenham maior clareza sobre o curso;
Promover parcerias com as empresas locais, visando ao desenvolvimento de visitas técnicas, ações de pesquisa, troca de tecnologia ou conhecimentos e recebimento de estagiários;
Realizar acompanhamento pedagógico diferenciado dos estudantes adolescentes, jovens e adultos, com base nas especificidades de idade, desenvolvimento e maturidade e valorização de saberes;
Promover, entre os docentes, reuniões para discutir a proposição de projetos que promovam valorização de saberes adquiridos fora da escola, pelos estudantes jovens e adultos;
Elaborar material informativo a respeito do curso com linguagem clara e divulgar na comunidade antes dos processos seletivos;
Realizar palestras sobre os cursos ofertados no campus para maior divulgação na comunidade, coletando dados do público para envio de informações complementares;
Identificar o público-alvo de cada curso, bem como as instituições onde podem ser encontrados, a fim de promover divulgação mais efetiva;
Promover visitas técnicas e trabalhos práticos para aplicação dos conhecimentos dos cursos;
Incentivar programas de formação ativa como estratégia de envolvimento dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem;
Promover rodas de conversa com profissionais externos que atuem na área para incentivar o estudante a permanecer no curso e observar na prática a aplicação do conhecimento;
Promover divulgações de cursos do IFMS com ênfase no perfil do egresso e nas disciplinas que estruturam o curso;
Promover rodas de conversas entre docentes e discentes para discutir questões ligadas a relações interpessoais, conflitos sociais, comportamento, diversidade;
Fortalecer a formação continuada para o corpo docente por meio da oferta de cursos de curta e de longa duração;
Criar propostas de formação continuada com base nos pontos apontados pelos estudantes como problemas de relacionamento com os docentes, a partir de pesquisas pontuais nos cursos de acordo com o nível e modalidade;
Promover rodas de conversas entre servidores técnicos e discentes para discutir questões ligadas a relações interpessoais, conflitos sociais, resolução de problemas na esfera pública, comportamento, diversidade;
Fortalecer a formação continuada para o corpo técnico por meio da oferta de cursos de curta e de longa duração;
Reuniões entre estudantes de cursos e períodos diferentes, para discutir questões ligadas a relações interpessoais, conflitos sociais, comportamento, diversidade;
Envolver os estudantes em ações de organização de eventos;
Inserir no Plano de Desenvolvimento do Campus (PDC) ações de melhoria às estruturas de apoio ao ensino;
Garantir a regularidade e a agilidade do repasse dos recursos aos campi, em particular os destinados à assistência estudantil;
Avaliar a distribuição de recursos para os editais (TCC, Monitoria, PIBID), após levantamento e análise da execução do período letivo anterior;
Realizar acompanhamento sistemático dos estudantes que recebem o Auxílio Permanência;
Realizar reuniões com estudantes ingressantes para repassar orientações quanto à organização didático-pedagógica do IFMS;
Revisar os projetos pedagógicos de curso e reestruturar, quando necessário, de forma a melhor atender ao perfil do egresso;
Fortalecer o acompanhamento pedagógico junto aos docentes do campus, com especial atenção aos dados levantados na Avaliação Docente pelo Discente;
Realizar reuniões pedagógicas e estudos com os docentes que abordem aspectos relacionados como possíveis causas motivadoras da evasão e questões relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem no campus;
Realizar, junto ao Napne, o monitoramento e a elaboração de plano de melhoria das condições de acessibilidade física e estrutural do campus, de equipamentos e recursos didáticos, comunicação e acessibilidade pedagógica aos estudantes com necessidades educacionais específicas;
Promover a formação de professores e servidores ligados ao ensino para o atendimento aos estudantes com necessidades educacionais específicas;
Promover reuniões de integração com as famílias dos estudantes com necessidades educacionais específicas para a troca de experiência e parceria no atendimento ao estudante;
Realizar visitas técnicas ou pesquisa com levantamento de dados em empresas ou instituições do setor produtivo na área do curso;
Realizar palestras temáticas com profissionais ou egressos;
Aprimorar constantemente os estágios, com o objetivo de que eles sejam o mais efetivos possíveis na formação do(a) estudante;
Ampliar as negociações com as prefeituras para o transporte de alunos em cidades sem transporte público viável.
A partir do rol de ações constantes no planejamento estratégico, os campi elaboram os planos de ação específicos, para mitigar os fatores que causam a retenção e os fatores que influenciam na evasão, elencando as ações que melhor condizem com a realidade local. Já os setores da reitoria elaboram seus planos de ação específicos, com ações gerais, buscando traduzir estratégias efetivas para a permanência e o êxito dos estudantes.
O plano deve ser monitorado e constantemente avaliado para que as estratégias e metas firmadas estejam alinhadas à missão institucional. De tal modo, além dos indicadores locais gerados anualmente pelos PAE, deverão ser observados os dados do sistema acadêmico, bem como aqueles indicadores institucionais da Plataforma Nilo Peçanha (PNP) e os indicadores do PDI. Portanto, faz-se necessário, analisar não somente o dado quantitativo, mas o qualitativo no processo de desenvolvimento das estratégias e ações, buscando avaliar sistematicamente o plano, minimizando as lacunas existentes e se necessário, replanejando as ações.
Nesse sentido, o debate da promoção da permanência e êxito dos estudantes, bem como o debate sobre a prevenção da evasão escolar devem ser prioridade na instituição, para a garantia do cumprimento de sua missão social. A partir deste debate é que o IFMS conduzirá a elaboração de um novo planejamento estratégico institucional de permanência e êxito, acompanhando o período de vigência do PDI 2024-2028, de forma que nele estejam previstos o acompanhamento e a avaliação do planejamento, para o aperfeiçoamento das Políticas de Atendimento aos Discentes.
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
A Política de Assistência Estudantil do IFMS tem por finalidade a democratização do acesso, permanência e êxito dos estudantes nos cursos ofertados pela instituição, promovendo estímulo ao desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, em consonância com o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES, instituído pelo Decreto n° 7.234, de 29 de julho de 2010.
A política está organizada em duas dimensões: a socioeconômica, voltada aos estudantes em situação de vulnerabilidade social, por meio da oferta de atendimento técnico e da concessão de auxílios financeiros aos estudantes; a de ensino, pesquisa e extensão é destinada a todos os estudantes matriculados nos cursos oferecidos pela instituição. Essas dimensões são compostas por programas, planos, projetos e ações, conforme descrito na Tabela 17.
Tabela 17: COMPOSIÇÃO DAS DIMENSÕES DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL |
|
DIMENSÃO |
COMPOSIÇÃO |
SOCIOECONÔMICA |
Programa de Assistência Estudantil (Paes) |
ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO |
Plano de Acesso, Permanência e Êxito |
Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica (Pitec) |
|
Programa de Empreendedorismo Inovador (Pemin) |
|
Programa Institucional de Bolsas e Auxílios para Atividades de Extensão (Pibaex) |
|
Mobilidade acadêmica |
|
Ações de inclusão e diversidade |
|
Estágio |
|
Fonte: Política de Assistência Estudantil do IFMS |
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
O Programa de Assistência Estudantil do IFMS (Paes) está vinculado à Pró-Reitoria de Ensino (Proen) e tem como objetivos:
- contribuir para a formação integral dos estudantes, buscando dirimir suas necessidades no que tange aos aspectos socioeconômicos;
- democratizar as condições de permanência aos estudantes;
- minimizar os efeitos das desigualdades sociais na permanência e conclusão do curso;
- colaborar para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem, com vistas à redução da reprovação, retenção e evasão escolar decorrentes de dificuldades de ordem socioeconômica.
Neste programa estão previstos os seguintes auxílios:
- Auxílio-Permanência: auxílio financeiro voltado para o custeio de necessidades acadêmicas e pessoais que favoreçam a permanência do estudante beneficiário na instituição;
- Auxílio-Moradia: concessão de moradia estudantil gratuita nos campi que possuem estrutura adequada, ou auxílio moradia em pecúnia;
- Auxílio-Alimentação: concessão de refeições nos campi que possuem estrutura de refeitório, ou repasse financeiro direto ao estudante beneficiário;
- Auxílio-Transporte: repasse mensal de auxílio financeiro para despesas de transporte urbano ou rural entre a instituição de ensino e a residência do estudante;
- Auxílio Indígena e Quilombola: concessão de auxílio financeiro aos estudantes beneficiários indígenas e quilombolas em razão de suas especificidades relacionadas à organização social e a condição geográfica de suas respectivas comunidades; e
- Auxílio Eventual: auxílio financeiro esporádico e eventual, a estudantes que não tenham sido contemplados por nenhuma outra das ações de apoio financeiro da dimensão socioeconômica.
O quantitativo de estudantes atendidos pelos auxílios da Assistência Estudantil, no período de 2019 a 2023, segue apresentado na Tabela 18.
Tabela 18: NÚMERO DE ESTUDANTES ATENDIDOS PELO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO PERÍODO DE 2019 A 2022 |
||||||
TIPO DE AUXÍLIO |
NÚMERO DE ESTUDANTES ATENDIDOS |
|||||
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
2023 |
TOTAL |
|
AUXÍLIO-PERMANÊNCIA |
939 |
2.171 |
2.570 |
1.550 |
||
AUXÍLIO- PERMANÊNCIA E ALIMENTAÇÃO |
1.336 |
6 |
695 |
483 |
||
AUXÍLIO-MORADIA |
81 |
- |
- |
51 |
||
AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO |
538 |
- |
- |
20 |
||
AUXÍLIO-TRANSPORTE |
147 |
2 |
2 |
224 |
||
AUXÍLIO INDÍGENA E QUILOMBOLA |
18 |
- |
- |
1 |
||
AUXÍLIO EVENTUAL |
13 |
579 |
34 |
7 |
||
AUXÍLIO EMERGENCIAL PARA ACESSO DIGITAL |
- |
1.216 |
1.172 |
2 |
||
AUXÍLIO EMERGENCIAL |
- |
1.278 |
- |
- |
||
TOTAL DE ESTUDANTES ATENDIDOS |
2.104 |
2.525 |
3.244 |
2.040 |
||
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino 24/10/2022 |
O número total de estudantes atendidos pela Assistência Estudantil foi extraído da plataforma IFMS em números que realiza o demonstrativo dos recursos executados de acordo com os dado do Tesouro Gerencial, que possibilita a filtragem dos dados por CPF distintos, o que viabiliza a transparência e a análise das informações.
A partir do ano de 2018, alguns campi optaram por realizar a junção do auxílio permanência com o auxílio alimentação, o que gerou o auxílio permanência-alimentação, como demonstrado na tabela acima. A concessão deste último auxílio substituiu a oferta dos dois anteriores, nos campi em que optaram por sua execução.
No ano de 2020, diante do cenário mundial de Pandemia pelo Covid-19, o IFMS emitiu a Resolução ad referendum n° 10, de 03 de abril de 2020, com aprovação de concessão do Auxílio Emergencial para Acesso Digital aos estudantes em situação de vulnerabilidade social, que não possuíam meios de acesso à internet para acompanhamento das aulas não presenciais, como forma de garantir a permanência desses estudantes.
Frente ao contexto pandêmico, não houve tempo hábil para realização do processo seletivo da assistência estudantil, no ano de 2020, diante da urgência para a concessão de auxílios aos estudantes, foi criado o auxílio emergencial, para dar continuidade ao atendimento dos alunos que já haviam sido contemplados pelos auxílios assistenciais, ano de 2019 e o auxílio eventual para os ingressantes e alunos que não havia recebido auxílios no ano anterior.
As concessões ocorreram no primeiro semestre de 2020 e durante o segundo semestre ocorreu o processo seletivo para atendimento da assistência estudantil para concessão do auxílio permanência. Conforme demonstrado na Tabela 18, houve a execução do auxílio emergencial apenas no referido ano e o auxílio eventual teve um número mais expressivo em relação aos demais períodos.
Em 2021, deu-se continuidade a concessão do Auxílio Emergencial para Acesso Digital aos estudantes, pois a transição das aulas em formato não-presencial para presencial ocorreu paulatinamente, e também a oferta de Kits de Alimentação com o objetivo de minimizar os agravos socioeconômicos decorrentes do contexto pandêmico.
No ano de 2022, retomou-se aos processos seletivos da assistência estudantil com a oferta de auxílios, por tipo, valor e número de vagas, de acordo com a discricionariedade da gestão de cada Campus, com base na distribuição dos recursos deliberada pelo Colégio de Dirigentes da instituição.
A fim de subsidiar a tomada de decisão e consequentemente planejar ações mais assertivas quanto aos recursos da Assistência Estudantil, a Diretoria de Assuntos Estudantis planejou junto com a Diretoria de Planejamento um painel onde é possível identificar estudantes por faixa de renda, nível de escolaridade, raça, gênero, frequência, tipo de moradia, necessidades educacionais específicas, além de dados referentes aos meios de transporte, acesso a internet, condição socioeconômica da família dos estudantes entre outros. O Painel de Assuntos Estudantis, de acesso interno, tem contribuído ainda para que gestores dos campi e da reitoria tenham informações importantes para o desenvolvimento do planejamento organizacional.
OUTRAS AÇÕES PARA A PROMOÇÃO DA PERMANÊNCIA E ÊXITO
Além do planejamento estratégico de Permanência e Êxito do IFMS outras ações são desenvolvidas na instituição. São atividades sistêmicas e que envolvem atuação pedagógica, tais como, programas, projetos e concessão de auxílios e bolsas aos estudantes dos, conforme apresentados a seguir:
- Programa de Monitoria: é uma estratégia, mediada pelo docente orientador, para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem e tem como finalidades fortalecer a articulação entre a teoria e a prática, permitir que o estudante tenha experiência em atividades pedagógicas, bem como promover a integração curricular e a cooperação entre alunos dos cursos técnicos e superiores, por meio da concessão de bolsas;
- Auxílio ao Trabalho de Conclusão de Curso: por meio de apoio financeiro para aquisição de materiais e insumos relacionados ao desenvolvimento do TCC, este auxílio objetiva contribuir para a formação e êxito do estudante dos cursos de nível médio, graduação e pós-graduação;
- Auxílio para Visitas Técnicas: por meio de pagamento de auxílio aos estudantes dos cursos técnicos, FICs e superiores. Esta ação promove a integração entre a teoria e a prática no que se refere aos conhecimentos adquiridos, proporcionando ao estudante a vivência do mundo de trabalho, produtos, processos, serviços in loco, a integração entre os mesmos e propicia a oportunidade de aprimorar a sua formação científica, cultural e tecnológica.
- Bolsas para Formação Docente: tem por finalidade o fortalecimento da articulação entre teoria e prática, bem como a cooperação mútua entre discentes e docentes, proporcionando experiência em atividades pedagógicas da Educação Básica aos estudantes dos cursos de licenciatura do IFMS.
- Bolsas para Projetos de Ensino: por meio de bolsas a estudantes dos cursos técnicos e superiores, objetiva fomentar projetos de ensino a fim de implementar e promover ações educativas, estimular práticas com foco na permanência e no êxito dos estudantes, contribuir para o aprimoramento e qualidade dos cursos; impulsionar o desenvolvimento de atividades de ensino articulados com a pesquisa e a extensão e, por fim, estimular práticas que ampliem o universo de vivências dos estudantes para além daquelas já previstas no Projeto Pedagógico do Curso;
- Auxílios para Projetos de Ensino: por meio de apoio financeiro para aquisição de materiais e insumos para o desenvolvimento dos projetos de ensino articulados à pesquisa e extensão e que tenham como foco a permanência e êxito dos estudantes.
No período de 2019 a 2023, foram concedidos 893 bolsas e 3913 auxílios aos discentes da instituição, que totalizaram 4806 benefícios, conforme Tabela 19.
Tabela 19: QUANTIDADE DE BOLSAS E AUXÍLIOS FINANCEIROS CONCEDIDOS PELO PLANO DE ACESSO, PERMANÊNCIA E ÊXITO NO PERÍODO DE 2019 A 2022 |
|||||
TIPO DE BOLSA/AUXÍLIO |
2019 |
2020 |
2021 |
2022 (1o. semestre) |
Total |
|
QTD bolsas |
QTD bolsas |
QTD bolsas |
QTD bolsas |
|
BOLSA MONITORIA (TÉCNICO E GRADUAÇÃO) |
317 |
175* |
271 |
125 |
713 |
AUXÍLIO PARA TCC (TÉCNICO E GRADUAÇÃO) |
93 |
83 |
61 |
12 |
249 |
AUXÍLIO PARA TCC (PÓS-GRADUAÇÃO) Lato sensu |
- |
19 |
28 |
24 |
71 |
AUXÍLIO PARA TCC (PÓS-GRADUAÇÃO) Stricto sensu |
- |
14 |
4 |
4 |
22 |
AUXÍLIO PARA VISITAS TÉCNICAS |
704 |
- |
- |
390 |
1.094 |
PIBID |
21 |
13 |
13 |
13 |
60 |
BOLSAS PROJETOS DE ENSINO (TÉCNICO E GRADUAÇÃO) |
- |
- |
97 |
83 |
180 |
AUXÍLIOS PROJETOS DE ENSINO |
- |
- |
32 |
42 |
74 |
AUXÍLIO EMERGENCIAL DIGITAL |
- |
944 |
1224 |
- |
2.168 |
TOTAL |
1.135 |
1.248 |
1.730 |
693 |
4.806 |
* Devido à reestruturação de calendários em decorrência da pandemia, foram ofertadas somente no 2o. semestre. |
|||||
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino, dez. 2022. |
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
O Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica (Pitec) instituído no ano de 2014, tem o objetivo de fomentar a participação dos estudantes nas atividades de pesquisa, possibilitando o desenvolvimento de competências e habilidades em ciência e tecnologia. O programa contribuiu ainda para as estratégias de permanência e êxito da comunidade acadêmica.
O Pitec se desenvolve por meio da concessão de bolsas aos estudantes de nível médio e de graduação por meio de editais com ciclo anual. Além disso, o IFMS recebe apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio de cotas de bolsas institucionais do Programa de bolsas Pibic-EM, Pibic, Pibic-Af e Pibiti do CNPq.
A Tabela 20 apresenta o número de bolsas de pesquisa concedidas entre os anos de 2019 e 2023, por meio da concessão das bolsas IFMS e do Programa de bolsas institucionais do CNPq. As cotas concedidas pelo CNPq ocorrem a cada biênio com a participação da instituição IFMS nas chamadas públicas desenvolvidas pelo CNPq. Foram concedidas um total de 1003 bolsas no período de 2019 a 2023, sendo 487 bolsas concedidas pelo IFMS e 516 bolsas concedidas pelo CNPq.
Tabela 20: NÚMERO DE BOLSAS CONCEDIDAS PELO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO |
||||||
TIPOS DE BOLSA |
NÚMERO DE BOLSAS CONCEDIDAS |
|||||
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
2023 |
TOTAL |
|
BOLSA PIBIC EM - nível médio |
145 |
145 |
184 |
184 |
171 |
829 |
BOLSA PIBIC EM Af - nível médio |
0 |
0 |
0 |
5 |
2 |
7 |
BOLSA PIBIC EM - nível médio para Pessoas com Deficiência (PcD) e/ou Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) |
0 |
0 |
4 |
4 |
3 |
11 |
BOLSA PIBIC- nível graduação |
42 |
42 |
54 |
57 |
77 |
272 |
BOLSA PIBIC- nível graduação para Pessoas com Deficiência (PcD) e/ou Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) |
0 |
0 |
2 |
2 |
3 |
7 |
BOLSA PIBIC Af - nível graduação |
7 |
7 |
11 |
16 |
26 |
67 |
BOLSA PIBITI - nível graduação |
23 |
23 |
23 |
23 |
13 |
105 |
TOTAL |
217 |
217 |
278 |
291 |
295 |
1298 |
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação 10/12/2023. |
PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO INOVADOR
O Programa de Empreendedorismo Inovador (Pemin), instituído em 2016, tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de ideias e empreendimentos inovadores resultantes de projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação, com o envolvimento das incubadoras existentes nas unidades do IFMS (TecnoIF). Além disso, o Pemin visa fortalecer os sistemas de inovação (IFMaker, TecnoIF e NIT) dos campi, alicerçada na atual Política de Inovação do IFMS bem como nas Leis de Inovação, de Propriedade Industrial, de Proteção do Programa de Computador e de Direitos Autorais.
Os estudantes podem receber bolsas ou auxílios para a participação das atividades do Pemin, com vistas a estimular o desenvolvimento de suas atividades junto ao programa. Os auxílios preveem o custeio de despesas relacionadas à inscrição, transporte, alimentação e outras relativas à participação em eventos ligados às áreas de pesquisa e inovação. Foram concedidas 128 bolsas/auxílios no período de 2019 a 2023, conforme a Tabela 21.
Tabela 21: NÚMERO DE BOLSAS CONCEDIDAS PELO PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO |
|||||
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
2023 |
TOTAL |
56 |
5 |
42 |
25 |
44 |
172 |
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, dez. 2022. |
O IFMS regulamentou os procedimentos para a criação, funcionamento, supervisão e extinção das Empresas Juniores (EJs) do IFMS, por meio da Instrução Normativa (IN) nº 001/2020-Propi/IFMS, a qual tem por objetivo normatizar a organização e formação das EJs. Segundo o Art. 2º da referida IN, a Empresa Júnior (EJ) é ?uma entidade jurídica de direito privado, sem finalidades econômicas e com fins educacionais, formalmente reconhecida, gerida por estudantes dos cursos de graduação do IFMS?.
O IFMS fomenta anualmente editais de apoio financeiro para a criação e manutenção das empresas juniores do IFMS, sendo um instrumento alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), constantes na Agenda 2030. Atualmente estão formadas 3 empresas juniores: AGROMEC no Campus Naviraí, IVYPORÃ no Campus Ponta Porã e INOVARQ no Campus Jardim. A Tabela 22 mostra as logomarcas das empresas instituídas.
Tabela 22: EMPRESAS JUNIORES EM FUNCIONAMENTO NO IFMS |
||
CAMPUS |
VINCULAÇÃO AO CURSO SUPERIOR |
LOGOMARCA |
Jardim |
Bacharelado em Arquitetura e urbanismo |
|
Ponta Porã |
Bacharelado em Agronomia e Tecnologia em Gestão do Agronegócio |
|
Naviraí |
Bacharelado em Agronomia |
|
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, dez. 2022. |
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS E AUXÍLIOS PARA ATIVIDADES DE EXTENSÃO
O Programa Institucional de Bolsas e Auxílios para Atividades de Extensão do IFMS (Pibaex), aprovado pela Resolução Cosup nº 20, de 14 de maio de 2015, tem por finalidade apoiar as atividades de extensão (fomento institucional ou externo), por meio da concessão de bolsas aos discentes dos cursos técnicos de nível médio e superiores do IFMS. A concessão de bolsas e auxílios aos estudantes do IFMS pode ser realizada por meio de:
- Bolsa Extensão do Ensino Técnico (BEET ou Bolsa de Extensão do Ensino Superior (BEES): auxílio mensal para apoiar e incentivar a participação dos estudantes em atividades de extensão;
- Auxílio-Extensão: subsídio concedido para incentivar a participação de estudantes em eventos ou atividades extensionistas, ações culturais, esportivas e relativas à inclusão e diversidade e à mobilidade estudantil;
Entre 2019 a 2023 foram concedidos 1056 auxílios e 671 bolsas, conforme apresentado na Tabela 23.
Tabela 23: NÚMERO DE AUXÍLIOS FINANCEIROS E BOLSAS CONCEDIDOS PELO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS E AUXÍLIOS PARA ATIVIDADES DE EXTENSÃO NO PERÍODO DE 2019 A 2023 |
||||||
TIPO DE AUXÍLIO/BOLSA |
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
2023 |
TOTAL |
AUXÍLIO EXTENSÃO |
39 |
441 |
576 | 1056 | ||
BOLSA EXTENSÃO |
109 |
39 |
33 |
342 | 148 | 671 |
TOTAL |
109 | 39 | 72 | 783 | 724 | 1727 |
Fonte: Pró-Reitoria de Extensão 31/08/2022 |
APOIO PEDAGÓGICO AOS ESTUDANTES INGRESSANTES EM DEFASAGEM
O apoio pedagógico aos estudantes ingressantes em defasagem é uma ação que visa diagnosticar e suprir as possíveis deficiências e lacunas de aprendizagem apresentadas pelos estudantes ingressantes nos cursos do IFMS.
O apoio pedagógico aos ingressantes deve ser realizado com foco na recuperação de conteúdos e saberes necessários ao êxito nos estudos, segundo os componentes curriculares e/ou áreas do conhecimento relativas aos projetos pedagógicos de curso e com as necessidades de formação de acordo com o perfil do egresso. Suas ações de podem ser realizadas por meio da oferta de unidades curriculares destinadas à revisão de conteúdos da formação básica, consideradas essenciais para o êxito dos ingressantes nos cursos, ou por meio de projetos, sendo recomendada a utilização de metodologias ativas, tais como jogos, projetos, oficinas entre outros, a fim de alcançar melhores resultados no processo de aprendizagem. As aulas para este fim compõem as atividades de ensino e constam como carga horária docente. Cada campus, em atuação conjunta com os colegiados de cursos, definirá a quantidade de vagas e o processo utilizado para identificação e detecção das deficiências e lacunas a serem trabalhadas ao longo do apoio pedagógico aos estudantes ingressantes.
PERMANÊNCIA AO ESTUDANTE
Dentre as várias atividades de ensino desempenhadas pelos docentes e definidas pelas Diretrizes de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFMS, há a Permanência ao Estudante (PE). A PE é uma prática pedagógica, com carga horária estabelecida na relação com a quantidade total de aulas ministradas, que visa promover tanto a consolidação quanto a recuperação da aprendizagem, por meio de reforço e recuperação de conteúdo e de nota, com esclarecimentos de dúvidas, novas atividades e diálogos, dentre outras possibilidades. Na PE, o docente permanece à disposição dos estudantes matriculados nas unidades curriculares que ministra, para atendê-los nas suas dúvidas e necessidades de aprendizagem.
MONITORIA
A monitoria é uma atividade de cooperação entre os estudantes, mediada pelo docente orientador, auxiliando no processo de ensino e aprendizagem. Tem como finalidades fortalecer a articulação entre a teoria e a prática; despertar no estudante o interesse pelo ensino; permitir que o estudante tenha experiência em atividades pedagógicas; oportunizar a sua participação no processo educacional e em situações extracurriculares que o conduzam à sua plena formação, bem como promover a integração curricular.
Nesse sentido, o Programa de Monitoria do IFMS tem por objetivo apoiar atividades que contribuam para o fortalecimento dos cursos ofertados, por meio de um trabalho extensivo com as unidades curriculares que apresentam maiores índices de retenção, selecionando discentes para atuarem como monitores, por meio de editais.
Os monitores devem cumprir plano de atividades e cooperar no atendimento e auxílio dos estudantes, entre outras ações. Durante o período de vigência da monitoria, eles recebem um auxílio financeiro mensal.
APOIO AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Entende-se por Apoio ao Processo de Ensino e Aprendizagem o conjunto de ações para atendimento aos discentes ao longo do curso. Este apoio está disponível à toda comunidade acadêmica e se concretiza na forma de ações como o atendimento de estudantes e família para organização de estudos, orientação e acolhimento/aconselhamento psicológico de demandas espontâneas dos estudantes ou encaminhadas por outros servidores da instituição, orientação aos pais e/ou encaminhamento a instituições que oferecem serviços especializados na cidade, entre outros.
Além disso, os estudantes que porventura venham a apresentar dificuldades no processo de ensino e aprendizagem, em qualquer momento do curso, podem buscar apoio junto aos diversos profissionais que atuam na instituição: pedagogos, técnicos em assuntos educacionais, assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros e bibliotecários. Esses atendimentos têm por objetivo avaliar, acompanhar e oferecer estratégias ao estudante para que ele consiga transpor suas dificuldades e obter sucesso em sua formação, sendo esta uma das finalidades da Política de Apoio ao Ensino do IFMS.
Os acompanhamentos disponíveis aos estudantes nos campi são listados a seguir.
- pedagógico: realiza o acompanhamento dos processos de ensino e aprendizagem do estudante a fim de garantir a permanência e o êxito;
- psicológico: contribui com o bem estar biopsicossocial e com a saúde mental dos estudantes;
- social: realiza o diagnóstico e acompanhamento de estudantes e familiares em questões sociais que podem dificultar o ensino e a aprendizagem;
- saúde: promove a saúde dos estudantes, prevenindo problemas que possam interferir na aprendizagem; e
- acesso informacional: realiza a disseminação de informações oriundas de demandas próprias ou ditas por estratégias pedagógicas, fornece orientações aos usuários para favorecer sua autonomia intelectual, faz a mediação do processo de leitura e facilita o acesso ao acervo bibliográfico.
A instituição possui também o Núcleo de Atendimentos às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas - NAPNE que tem por finalidade normatizar e acompanhar as práticas e ações institucionais para inclusão dos estudantes que apresentam necessidades específicas.
MOBILIDADE ACADÊMICA
A regras para a mobilidade acadêmica são regidas pelo Regulamento de Mobilidade Acadêmica do IFMS documento que determina as diretrizes para os programas de mobilidade, prevendo a realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão, conforme especificado a seguir:
- Mobilidade intercampi: permite que estudantes regularmente matriculados em cursos do IFMS possam realizar ações em outros campi da instituição;
- Mobilidade nacional: permite que estudantes possam desenvolver atividades em outras instituições de ensino no país, desde que possuam acordos firmados com o IFMS; e
- Mobilidade internacional: possibilita que estudantes do IFMS possam desenvolver ações em instituições internacionais conveniadas.
A mobilidade acadêmica internacional pode acontecer de duas formas: a inbound, na qual o IFMS recebe estudantes de outras instituições, e a outbound, compreende o envio de estudantes regularmente matriculados no IFMS para instituições conveniadas.
Os estudantes do IFMS já participaram de várias ações de mobilidade acadêmica, conforme apresentado na Tabela 24.
Tabela 24: MOBILIDADE ACADÊMICA INTERNACIONAL DE ESTUDANTES ENTRE 2017 A 2022 |
|||
Inbound/outbound |
Número de estudantes |
País |
ano |
Enviamos |
1 |
Índia |
2019 |
Enviamos |
13 |
Portugal |
2019 |
Fonte: Pró-Reitoria de Extensão, setembro de 2022 |
Em 2018, foi aprovado o Programa Família Acolhedora, tendo por objetivo cadastrar famílias voluntárias para o recebimento de estudantes e servidores de instituições estrangeiras, desde que conveniadas com o IFMS. O cadastro é aberto a famílias do estado e possibilita a promoção da solidariedade, bem como aprendizagem cultural e linguística para as famílias hospedeiras.
Em 2021, foi aprovada a Política de Internacionalização do IFMS, tendo por objetivo orientar e institucionalizar as ações de internacionalização relacionadas ao ensino, à pesquisa e inovação, à extensão e à gestão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul.
AÇÕES DE INCLUSÃO E DIVERSIDADE
Ações de inclusão e diversidade visam incluir os estudantes nas atividades institucionais, objetivando oportunidades iguais de acesso e permanência às pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, altas habilidades/superdotação, transtornos globais do desenvolvimento ou outros transtornos de aprendizagem. Considerando também, de forma somativa, as diferenças de classe social, gênero, idade e origem étnica.
A Política de Inclusão e Diversidade que consta no Regimento Geral do IFMS tem por objetivo norteador a promoção da igualdade étnico-racial e de gênero nas diversas atividades em âmbito institucional, de forma a contribuir com a permanência e com o êxito dos estudantes, bem como reduzir a vulnerabilidade social, fortalecendo relações étnico-raciais e de gênero na comunidade acadêmica.
O Regulamento do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne) que prevê, como objetivo estruturador desse núcleo, a definição de normas de inclusão a serem praticadas no IFMS, promovendo a cultura da convivência, o respeito à diferença e a superação de obstáculos arquitetônicos e atitudinais para que seja possível garantir a prática da inclusão social na instituição deve considerar não só os obstáculos arquitetônicos físicos mas também os de gênero.
Somando-se ao Napne, com a perspectiva da inclusão social, o Regulamento do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) no IFMS tem por objetivo promover ações de valorização das identidades negras e indígenas. O documento versa sobre as linhas de atuação do núcleo, que incluem:
- enriquecimento do currículo dos cursos do IFMS, com o intuito de auxiliar no processo de inserção dos conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas, em especial nas áreas de artes, literatura, sociologia, filosofia e história;
- proposição e aplicação de políticas afirmativas, em especial à política de reserva de vagas para indígenas e afro-brasileiros nos processos seletivos e concursos públicos oferecidos;
- fomento de ações de extensão que envolvam as comunidades interna e externa nas discussões que norteiam o Neabi; e
- realização de capacitação de servidores que visem o conhecimento e a valorização de nossa história, nossa cultura afro-brasileira e indígena e nossa diversidade na construção histórica e cultural do país.
Com o objetivo de promover a inclusão e a diversidade de gênero, toda pessoa travesti ou transexual, por direito dado pelo Regulamento do Uso do Nome Social, aprovado no âmbito do IFMS pode fazer uso do nome social com o qual se identifica e, assim, seja socialmente reconhecida uma vez que seu registro civil não reflete sua identidade de gênero.
OPORTUNIDADES DE ESTÁGIO
O estágio curricular supervisionado está presente nos Projetos Pedagógicos de Cursos e no itinerário formativo dos estudantes do IFMS. O estágio é obrigatório, quando considerado um requisito para a conclusão do curso, ou não obrigatório, quando figura apenas como atividade extracurricular.
Os estudantes podem realizar estágio interno ou externo. Os estágios internos realizados no âmbito dos campi e/ou da Reitoria do IFMS, mediante seleção via edital. Por outro lado, os estágios externos são realizados em instituições concedentes, com as quais são celebrados convênios e/ou acordo de cooperação. No caso de estágio não obrigatório, a unidade concedente deve oferecer auxílio ao estagiário na forma de bolsa ou qualquer outra modalidade de contraprestação que venha a ser acordada entre as partes, bem como auxílio transporte, respeitando a legislação vigente.
Para ambas as modalidades de estágio é necessária a formalização do estágio por meio do Termo de Compromisso de Estágio, documento que é fornecido pelo IFMS.
Durante o período de 2019 a 2022, o IFMS firmou convênio com 608 instituições concedentes e 3.325 estudantes foram selecionados pelos editais e finalizaram atividades de estágio, com ou sem bolsa, conforme a Tabela 25.
Tabela 25: NÚMERO DE ESTUDANTES SELECIONADOS PARA ESTÁGIO INTERNO E DE INSTITUIÇÕES CONVENIADAS PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO NO PERÍODO DE 2019 A 2022 |
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2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
TOTAL |
|
NÚMERO DE INSTITUIÇÕES CONVENIADAS PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO |
214 |
88 |
180 |
126 |
608 |
NÚMERO DE ESTUDANTES QUE FORAM SELECIONADOS E FINALIZARAM O ESTÁGIO |
1.028 |
596 |
1.127 |
574 |
3.325 |
Fonte: Pró-Reitoria de Extensão, dez. 2022. |
INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
O Programa de Iniciação à Docência do IFMS consiste em uma ação institucional que visa oportunizar experiência em atividades pedagógicas da Educação Básica aos estudantes dos cursos de licenciatura através de uma aproximação teórico-prática com o cotidiano das escolas e com o contexto em que elas estão inseridas.
A finalidade do programa é contribuir, desde o início da formação do licenciando, para o aperfeiçoamento da formação de docentes em nível superior e para a melhoria da qualidade da educação básica brasileira, estimulando a observação e a reflexão sobre a prática profissional no cotidiano das escolas públicas de educação básica.
Além disso, através do apoio com a concessão de bolsas aos estudantes participantes, busca incentivar a permanência e a conclusão dos cursos de licenciatura, diminuindo o índice de evasão nos cursos de licenciatura, garantindo a permanência e êxito do aluno no período regular de integralização do curso.
A seleção dos estudantes ocorre por meio de editais elaborados e publicados pela Pró-Reitoria de Ensino. De 2018 a 2022, foram ofertadas 62 bolsas aos estudantes do curso de Licenciatura em Química do Campus Coxim e 24 bolsas aos estudantes do curso de Licenciatura em Computação do Campus Jardim.
ATENÇÃO À SAÚDE DO DISCENTE
As ações de atenção à saúde do discente do IFMS estão relacionadas à qualidade de vida dos estudantes, considerando sua importância para a permanência e êxito dos alunos na instituição. As estratégias são elaboradas de forma intersetorial e com as diferentes áreas técnicas que podem contribuir na temática de atenção à saúde, como profissionais da psicologia, serviço social e enfermagem, com auxílio de professores e servidores da área educacional.
Dentre as ações desenvolvidas têm-se o desenvolvimento de atividades voltadas à sensibilização sobre os cuidados com a saúde mental e física, à realização de palestras, oficinas temáticas e rodas de conversas que abordam diversos temas, tais como: primeiros socorros, dificuldades de aprendizagem, autocobrança, ansiedade, sexualidade e relações interpessoais. São realizados, ainda, acolhimento e atendimento de orientação por profissional de psicologia; parcerias e encaminhamentos para rede pública de saúde; consultas, observação e atendimento de enfermagem para acompanhamento e monitoramento das carteiras de vacinação, verificação de sinais vitais, curativos simples, ficha de controle de pressão arterial sistêmica, enfaixamentos, aplicação de compressas (frios e calor), dentre outras; e na área nutricional são realizadas ações voltadas para alimentação saudável e bioimpedância.
A construção de um Programa de Atenção à Saúde do Discente é uma perspectiva para implantação na estrutura organizacional nos próximos anos, por meio da articulação entre os campi e a Reitoria, com o objetivo de oferecer condições propícias para o cuidado pessoal, a prevenção e a promoção em saúde, o acesso aos direitos sociais e a qualidade de vida dos discentes.
O Programa propiciará um espaço sistêmico de discussão, produção de conhecimento e promoção de atividades entre áreas que trabalham com saúde, educação e questões sociais, contando com os profissionais que já desenvolvem as ações de atenção à saúde nos campi, assim como, com articulação de profissionais da rede pública de saúde.
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
No IFMS, a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) está vinculada à concepção de que a oferta de alimentação e a educação alimentar no âmbito das instituições escolares se constituem em um direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base o fomento às práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e sustentáveis.
A articulação do campo da educação ao campo da segurança alimentar e nutricional orienta-se, no IFMS, pela implementação de um conjunto de ações da Pró-Reitoria de Ensino que intenciona, dentre outras finalidades, contribuir para a consolidação do direito social à alimentação, previsto na Constituição Brasileira de 1988; contribuir com a garantia da segurança alimentar e nutricional dos estudantes do ensino básico do IFMS através da oferta de refeições e, dessa forma, colaborar com a permanência, a aprendizagem e o êxito estudantil.
Essas ações são desenvolvidas considerando a segurança alimentar e nutricional como um dos fatores que incidem sobre as taxas de permanência e êxito dos estudantes nos cursos presenciais da Educação Básica ofertados pela instituição, conforme dispõe o Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, instituído pela Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, normatizado pela Resolução nº 6, de 08 de maio de 2020 e Resolução n° 20, de 02 de dezembro de 2020.
Nessa ótica, ao implementarmos o Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, buscamos atingir os seguintes objetivos: o atendimento ao estudante por meio da garantia ao acesso à alimentação adequada, no período em que estão na instituição escolar, a fim de contribuir para seu desenvolvimento biopsicossocial, aprendizagem e rendimento escolar e induzir à promoção de educação alimentar voltada a formação de práticas alimentares saudáveis dos estudantes, por meio de ações de educação alimentar e nutricional.
É importante salientar que, dentre os objetivos e metas do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul está o de disponibilizar aos estudantes acesso à alimentação escolar e atuar frente a comunidade escolar na orientação sobre Alimentação Saudável e Segurança Alimentar, através de ações de sensibilização e orientação nutricional, coordenadas por profissionais da saúde, nutrição e/ou por profissionais de Educação Física dos campi, com o auxílio da Coordenação de Assuntos Estudantis (Coaes), Coordenação de Gestão de Bibliotecas (Cogeb), dos Núcleos de Gestão Administrativa e Pedagógica (Nuged), Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne), Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), equipes pedagógicas, entre outros.
O aporte orçamentário para operacionalização das ações de segurança alimentar e nutricional será garantido através dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e com recursos de fontes destinadas ao funcionamento da Rede Federal, tendo em vista que a gratuidade e universalidade da oferta de alimentação escolar são premissas da política educacional e de segurança alimentar, especialmente, as destinadas aos estudantes da Educação Básica.
Nessa dinâmica, desde o ano de 2017, o IFMS desenvolve projetos de educação alimentar, tais como o Projeto Peso Saudável, que orienta a avaliação corporal de indivíduos adultos e adolescentes, visando construir parâmetros gerais e institucionais e o projeto Cantina Saudável que disponibiliza materiais de apoio aos campi do IFMS, no intuito de tornar o ambiente educacional mais saudável, respeitando a autonomia de cada unidade administrativa. Em 2019, iniciou-se a oferta de alimentação escolar no Campus Corumbá e Aquidauana no intuito de garantir a Segurança Alimentar dos estudantes da Educação Básica.
Em 2020 e 2021, com a flexibilização jurídica desencadeada pela pandemia, foram realizadas a distribuição de kits de alimentação escolar aos estudantes mais vulneráveis, constituindo uma política suplementar de apoio aos estudantes de todos os campi do IFMS. Em 2022, com o avanço da presencialidade do ensino, os campi Corumbá e Aquidauana retomaram a oferta de alimentos aos estudantes, e foram produzidos estudos técnicos preliminares, conduzidos pela Direção de Assuntos Estudantis, com o objetivo de sistematizar as possibilidades legais para a oferta da alimentação escolar, identificadas nas seguintes formas: a autogestão, a terceirização e o acordo de cooperação entre entes das unidades federadas.
Esses estudos se desdobraram em informações que permitiram aos gestores a análise e a tomada de decisão acerca da institucionalização da oferta de alimentação escolar nas dez unidades, a partir de 2023, tendo como parâmetros os diversos condicionantes que incidem sobre a decisão da oferta de alimentação escolar, a saber: infraestrutura física, recursos humanos, direito estudantil, orçamento e sustentabilidade. Para o ano de 2023, a partir dos estudos técnicos preliminares realizados, o IFMS optou pela oferta de alimentação escolar realizada a partir da pactuação de acordo de cooperação técnica com a Secretaria Estadual de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul, com previsão de início da oferta da alimentação escolar aos estudantes para o segundo semestre do ano vigente.
PROMOÇÃO DO ESPORTE, CULTURA E LAZER
A promoção da saúde e qualidade de vida dos discentes, também perpassa pela oferta de práticas esportivas, atividades de lazer e acesso à cultura. O incentivo aos estudantes às práticas esportivas é estimulado no IFMS, tanto por meio de ações e atividades locais nos campi, quanto por ações sistêmicas da Instituição. As ações e/ou atividades esportivas desenvolvidas no âmbito dos campi, geralmente, são realizadas por meio de projetos elaborados por profissionais da área de Educação Física do próprio IFMS, com ou sem parcerias externas. Internamente em cada campus, frequentemente são realizados os jogos esportivos interclasses, sendo atletismo, futsal, voleibol, handebol e xadrez as principais modalidades esportivas disputadas.
Por outro lado, as ações e/ou atividades esportivas desenvolvidas de forma sistêmica estão relacionadas, predominantemente, com os Jogos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (JIFMS), que são organizados anualmente pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) em um campus sede. As competições do JIFMS são classificatórias para a Etapa Centro-Oeste dos Jogos do Instituto Federal (JIFCO), que por sua vez classifica os atletas para os Jogos Nacionais dos Institutos Federais (JIF). Os JIFMS iniciaram em 2014 e as três primeiras edições foram realizadas no Campus Campo Grande. Além da capital, a competição já foi realizada também nos Campi Dourados (2017), Corumbá (2018), Três Lagoas (2019) e Coxim (2022). As edições dos JIFMS de 2020 e 2021 não foram realizadas devido à pandemia de Covid-19. Na edição de 2022 em Coxim participaram 250 atletas, de oito campi do IFMS, que realizaram disputas em dez modalidades esportivas (atletismo, basquete, futsal, judô, handebol, natação, tênis de mesa, vôlei de areia, vôlei e xadrez) ao longo de três dias. Nas atividades esportivas sistêmicas também estão inclusos os Jogos Eletrônicos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (e-JIFMS). Os e-JIFMS também são organizados pela Proex, em conjunto com os campi, sendo a primeira edição realizada em 2021 com 76 estudantes, distribuídos em equipes de seis campi (Campo Grande, Dourados, Jardim, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas) para a disputa nos jogos League of Legends (LOL), Free Fire e Xadrez Arena. Nos e-JIFMS, inicialmente ocorrem as disputas entre os campi do IFMS, e as equipes vencedoras de cada um dos jogos são indicadas para representar o IFMS na disputa nacional dos Jogos Eletrônicos das Instituições Federais (e-JIF).
As ações de cultura são promovidas, principalmente, por meio do Festival de Arte e Cultura (FAC) do IFMS. Trata-se de um evento de extensão realizado anualmente pelos dez campi do IFMS, com o auxílio da Proex, que visa estimular o desenvolvimento de atividades culturais e artísticas, além de manifestações populares e eruditas. É a oportunidade para que estudantes, servidores e a comunidade externa se expressem por meio de linguagens como artes cênicas, audiovisual, música, literatura, artes visuais e dança, O evento promove a circulação da produção artística e cultural, contribuindo para o desenvolvimento social e despertando o interesse da comunidade externa pelas ações desenvolvidas no IFMS. Também há espaço para realização de oficinas, minicursos e palestras, possibilitando a aproximação do público com as temáticas abordadas pelo festival. O FAC é organizado desde 2016 por meio do fomento do Programa Institucional de Incentivo ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Inovação (Piepi), com a promoção de atividades envolvendo temas como memória e patrimônio, memória social, artesanato e tradições culturais, cultura afro-brasileira e indígena.
As atividades de promoção de lazer aos estudantes no IFMS são realizadas por meio de projetos de extensão em cada um dos campi. O CineIF, por exemplo, possibilita a apresentação de materiais audiovisuais em salas exclusivas do IFMS. Além disso, a direção de cada campus disponibiliza, de acordo com a possibilidade, materiais recreativos aos estudantes durante os intervalos de aulas. O gerenciamento de empréstimos de livros literários, a realização de lanches coletivos, a realização de festas temáticas (festa junina e halloween), as programações especiais para datas comemorativas e as competições de jogos convencionais e digitais e cosplay são exemplos de atividades que visam proporcionar lazer e maior interação entre os estudantes.
ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
A garantia do princípio da gestão democrática do ensino público perpassa pela ?efetivação e a consolidação de mecanismos de participação da comunidade educacional que devem ser incentivadas institucionalmente, mediante a implantação de Conselho Escolar, grêmio estudantil, associação de pais, conselhos de classes, etc., na perspectiva de construção de novas maneiras de se partilhar o poder de decisão nas instituições? (BRASIL, 2004).
Os grêmios estudantis, os centros acadêmicos e/ou Diretórios de central de estudantes, assim como os diversos conselhos institucionais, são espaços que a escola deve dispor voltados a prática de valorização da participação democrática dos membros da comunidade escolar. ?Nesses espaços, os atores do processo participativo devem entender que a democracia não é apenas um direito ou um dever assegurado, mas algo que deve ser vivido e desenvolvido não só para o bem da escola, mas de toda a comunidade.? (BRASIL, 2013).
A organização estudantil, na forma de Grêmio, para os estudantes da educação básica, ou Diretório Central de Estudantes (DCE), para graduandos, é uma oportunidade de desenvolvimento pessoal dos educandos, na dimensão da autonomia cidadã e na participação de planejamentos e ações que visem a busca de soluções das situações vivenciadas no contexto educacional e social.
No âmbito da educação básica a organização de entidades autônomas representativas dos interesses dos estudantes secundaristas, com finalidades educacionais, culturais, cívicas, esportivas e sociais é assegurada pela Lei nº 7.398, de 4/11/1985. Já na educação superior o direito de organização é assegurado pela Lei nº 7.395, de 31/10/1985, que reconhece a União Nacional dos Estudantes (UNE), como entidade representativa do conjunto dos estudantes das Instituições de Ensino Superior existentes no País; enquanto as Uniões Estaduais dos Estudantes (UEEs) atuam na representação em âmbito estadual e os Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs), no âmbito de cada instituição. Independente do modelo de organização, ambos legitimam-se mediante definição de estatuto, aprovado em assembleia em cada unidade de ensino, bem como a escolha de representantes pelo voto direto e secreto dos estudantes.
Compete, pois, aos gestores eleitos ou indicados exercerem a função de fomentadores do processo de criação e movimentação dos mecanismos de participação da comunidade estudantil. Nessa dinâmica, no IFMS, os diretores gerais, de ensino, pesquisa e extensão, em colaboração com as Pró-Reitorias de Ensino, de Pesquisa e Inovação, de Extensão, de Administração e Desenvolvimento Institucional constituem-se nas pessoas que ocupam um lugar privilegiado para mobilizar ?um grupo de articuladores que, [...] pense e execute estratégias favoráveis a um diálogo entre a comunidade escolar e local, [...] no âmbito de cada unidade administrativa até que se constitua ?um grupo de pessoas que se apropriem conscientemente do espaço público?. (BRASIL, 2009)
Atualmente, os campi Aquidauana, Coxim, Dourados e Três Lagoas possuem o Grêmio Estudantil em atuação, em Corumbá está em recomposição. Os campi Dourados, Jardim e Três Lagoas possuem Diretório Central Acadêmico em pelo menos um curso superior, no campus Coxim está em organização.
ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
Procurando a melhoria contínua do IFMS, no contexto do ensino, pesquisa e extensão, o acompanhamento dos egressos é fundamental na avaliação dos pilares institucionais para a sintonia e aprimoramento permanente das estruturas curriculares e as necessidades de formação humana, técnica e tecnológica para o mundo do trabalho.
Definido como o estudante que concluiu todos os componentes curriculares, atividades complementares e estágios previstos no PPC dos cursos de todas as modalidades de ensino ofertadas pelo IFMS, o egresso é uma importante fonte de informação à Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, auxiliando no aprimoramento do planejamento e execução de ações do tripé do ensino, extensão e pesquisa. O egresso contribui ainda para o aprimoramento das ações de administração e de desenvolvimento institucional, sendo fundamental na obtenção de subsídios para a elaboração e manutenção das políticas de permanência e êxito.
No IFMS, contamos Programa de Acompanhamento de Egressos (PACE), cuja implementação se dá a partir de pesquisa do Perfil do Egresso e de ações de relacionamento com esses atores. Sendo um instrumento de gestão da Política de Extensão do IFMS, o Pace norteia o mapeamento do perfil do egresso e o aperfeiçoamento da oferta de cursos e da atuação pedagógica e administrativa, visando ao efetivo cumprimento da missão institucional.
A elaboração do Plano Anual de Acompanhamento de Egressos objetiva a manutenção da relação com o ex-aluno a fim de oportunizar a aquisição de informações sobre a percepção dele sobre a sua realidade acadêmica e profissional, procurando retratar a forma como a sociedade recebeu aquele profissional formado pelo IFMS, melhorando a interlocução com a sociedade e facilitando a inserção dos futuros egressos no mundo do trabalho.
Ao longo do último quinquênio, passamos por grandes desafios associados aos projetos de acompanhamento de egressos. Entre eles destacam-se a operacionalização dos dados, que geralmente estão isolados, e a falta de interesse dos egressos nos processos avaliatórios da instituição. No último acompanhamento, realizado em 2022, alcançamos o índice mínimo de 35%, previsto no § 2º do art. 12 do PACE, permitindo a aferição dos resultados institucionais e definição dos indicadores de efetividade.
Entendemos que um efetivo acompanhamento de egressos pode retratar a forma como a comunidade percebe e avalia nossa instituição, tanto do ponto de vista da qualidade e adequação dos processos de formação educacional quanto de facilitação à inserção desses egressos no mundo do trabalho, como também o aperfeiçoamento constante das políticas educacionais e administrativas do IFMS.
AÇÕES DE ESTÍMULO À PRODUÇÃO DOS ESTUDANTES E À PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
A produção acadêmica e a participação em eventos de cunho científico e tecnológico têm papel fundamental no desenvolvimento institucional e social, pois influencia diretamente na qualidade de formação do estudante e cumpre o seu papel social de transferência de conhecimento. Diante desse pressuposto, objetiva-se promover políticas institucionais e ações acadêmico-administrativas que viabilizem e estimulem a produção científica e tecnológica na comunidade acadêmica. Dentre essas ações, pode-se destacar: a) participação discente em olimpíadas, feiras, encontros e jogos, organizados internamente ou em outra instituição; b) participação docente e discente em evento científico e tecnológico, nacional ou internacional; c) participação docente e discente em edital de auxílio à pesquisa e evento, interno ou externo; e d) participação e formação de grupos de estudos e pesquisa no âmbito institucional ou em instituição parceira.
A Tabela 26 apresenta o quantitativo de estudantes do IFMS que participaram de eventos de pesquisa e extensão entre 2019 e 2022.
Tabela 26: NÚMERO DE ESTUDANTES QUE PARTICIPARAM DE JOGOS E EVENTOS NO PERÍODO DE 2019 A 2022 |
||||
EVENTO |
NÚMERO DE ESTUDANTES PARTICIPANTES |
|||
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
|
EVENTOS EXTERNOS DE EXTENSÃO |
488 |
198 |
172 |
- |
FEIRA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA (FEBRACE) |
25 |
12 |
15 |
15 |
FEIRAS CIENTÍFICAS DO IFMS |
847 |
329 |
379 |
645 |
FEIRA DO EMPREENDEDOR |
40 |
0 |
358 |
0 |
FEIRA DE TECNOLOGIAS, ENGENHARIAS E CIÊNCIAS DE MATO GROSSO DO SUL (FETEC) |
86 |
11 |
9 |
101 |
INTEL/ ISEF/ GENIUS OLYMPIAD |
3 |
0 |
0 |
3 |
JOGOS DO IFMS (JIFMS) |
306 |
250 |
||
JOGOS DOS INSTITUTOS FEDERAIS ETAPA CENTRO OESTE (JIFCO) |
Não houve |
Não houve |
Não houve |
Não houve |
JOGOS DOS INSTITUTOS FEDERAIS ETAPA NACIONAL (JIF) |
45 |
|||
HACKATHON |
0 |
42 |
48 |
0 |
MOSTRA BRASILEIRA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA/ MOSTRA INTERNACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (MOSTRATEC) |
4 |
12 |
3 |
5 |
MOSTRA NACIONAL DE FEIRAS CIENTÍFICAS |
0 |
0 |
0 |
2 |
OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ROBÓTICA (OBR) |
||||
SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DO IFMS (SEMICT) |
102 |
99 |
90 |
94 |
Fonte: Pró-Reitoria de Extensão, dez. 2022. |
- GESTÃO DE PESSOAS
A Gestão de pessoas no IFMS abrange um conjunto de ações e processos para planejamento, organização, direção e acompanhamento do trabalho e atuação dos servidores.
São de responsabilidade da Diretoria de Gestão de Pessoas, os processos relativos à seleção, admissão, movimentação, avaliação, capacitação, formação continuada e atenção à saúde dos servidores. Para isso, contamos com o apoio das Coordenações de Gestão de Pessoas nos campi.
A equipe de trabalho do IFMS é composta de 1193 servidores efetivos das carreiras de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) e de Técnico-Administrativo em Educação (TAE), distribuídos nos dez campi e reitoria.
Tabela 27: DISTRIBUIÇÃO DE SERVIDORES EFETIVOS ENTRE DOCENTES E TÉCNICOS |
|||
SITUAÇÃO FUNCIONAL |
DOCENTES |
TÉCNICOS |
TOTAL |
Efetivos |
603 |
590 |
1193 |
Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas do IFMS, 2023. |
Tabela 28: DISTRIBUIÇÃO DE SERVIDORES POR SEXO E CATEGORIA FUNCIONAL - DOCENTES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS |
|||
SERVIDORES POR SEXO |
HOMENS |
MULHERES |
TOTAL |
Docente |
413 |
190 |
603 |
Técnicos administrativo |
280 |
310 |
590 |
Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas do IFMS, 2023. |
Tabela 29: NÍVEIS DE TITULAÇÃO DOS DOCENTES EFETIVOS |
|
TITULAC¸A~O DOS DOCENTES EFETIVOS |
TOTAL |
Graduação |
12 |
Aperfeiçoamento |
0 |
Especialização |
49 |
Mestrado |
318 |
Doutorado |
224 |
Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas do IFMS, 2023. |
Tabela 30: QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA DOS TÉCNICOS EFETIVOS |
|
TITULAC¸A~O DOS TÉCNICOS EFETIVOS |
TOTAL |
Nível médio |
22 |
Técnico profissionalizante |
11 |
Graduação |
79 |
Especialização |
300 |
Mestrado |
149 |
Doutorado |
29 |
Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas do IFMS, 2023. |
SELEÇÃO E ADMISSÃO DE PESSOAL
A escolha de candidatos para o cargo de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico ocorre por meio de concurso público, envolvendo provas escritas, de desempenho didático e de títulos. A primeira fase consiste em questões específicas relacionadas à área de atuação do docente, a segunda avalia suas habilidades didático-pedagógicas, e a terceira destaca a experiência profissional e formação acadêmica. No caso dos Técnicos-Administrativos em Educação, a seleção se dá por meio de prova objetiva alinhada com os conhecimentos necessários para o cargo.
Os editais estabelecem critérios eliminatórios e classificatórios, além de considerar restrições e condicionantes do ambiente organizacional ao qual serão destinadas as vagas, em conformidade legislação. Há previsão de reserva de 5% das vagas para candidatos com deficiência, respeitando o número mínimo de vagas oferecidas para cada cargo. No caso de Professores, as vagas reservadas para pessoas com deficiência são sorteadas entre áreas/subáreas específicas. Para candidatos negros, são destinados 20% das vagas, sendo necessário que o interessado se autodeclare negro (preto ou pardo) para concorrer a essa reserva de vaga, assinalando esta opção no ato da inscrição. Cumpre ressaltar que esses candidatos concorrem concomitantemente às vagas reservadas e às de ampla concorrência, de acordo com a sua classificação no concurso. Todavia, os aprovados dentro do número de vagas oferecidas para ampla concorrência não são computados para efeito do preenchimento das que foram reservadas.
Caso sejam aprovados nas vagas reservadas, os candidatos negros são submetidos à aferição da veracidade da autodeclaração prestada na inscrição, por meio da heteroidentificação, cujo ato é realizado por comissão. Na aferição são considerados, tão somente, os aspectos fenotípicos do candidato, os quais serão verificados obrigatoriamente com a sua presença.
Especificamente para o provimento de cargos de Professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), as vagas de reserva são sorteadas entre as áreas/subáreas que tiverem inscrições de candidatos autodeclarados negros (pretos ou pardos), em data, horário e local definidos no edital, em sessões abertas ao público.
A admissão dos novos servidores ocorre por meio de nomeação publicada no Diário Oficial da União (DOU) conforme a disponibilidade de vagas, por ordem de classificação do respectivo concurso público.
MOVIMENTAÇÃO DE SERVIDORES
A movimentação de servidores no IFMS ocorre por meio de remoção, quando interna ao próprio quadro, ou redistribuição, quando efetuada do IFMS para outros órgãos da Administração Federal. A remoção envolve o deslocamento do servidor, seja a pedido ou por interesse da Administração, dentro do mesmo quadro de pessoal, com ou sem alteração de local de trabalho. Já a redistribuição implica no deslocamento de cargos efetivos, ocupados ou vagos, do quadro geral de pessoal da instituição para outro órgão ou entidade do Poder Executivo Federal. No IFMS, existe uma instrução de serviço publicada para estabelecer os critérios e procedimentos necessários para efetuar a redistribuição, delineando os requisitos e as etapas para a análise e tramitação dos processos correspondentes.
CAPACITAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA
Com a implementação da nova Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas (PNDP), regulamentada pelo Decreto nº 9.991, de 28 de agosto de 2019, o IFMS atualizou suas normativas internas sobre capacitação e qualificação de servidores, conforme estabelecido no Regulamento de Desenvolvimento de Pessoas do IFMS, aprovado pela Resolução Cosup nº 18/2022.
O Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP), um instrumento da PNDP, é elaborado anualmente com base nas necessidades de desenvolvimento dos servidores, considerando as particularidades e diversidades das unidades, alinhado aos objetivos estratégicos institucionais. O PDP é constantemente aprimorado, seguindo as orientações da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal. As coordenações de gestão de pessoas nos campi e a coordenação de desenvolvimento e qualidade de vida na Reitoria têm a responsabilidade de priorizar, organizar e executar as ações de desenvolvimento, conforme indicado no plano e na Manifestação Técnica dos Planos de Desenvolvimento de Pessoas. Além disso, o PDP orienta a concessão de afastamentos para o desenvolvimento dos servidores.
As iniciativas de capacitação no IFMS contam com instrutores internos e externos, sejam eles do próprio quadro de pessoal ou de instituições públicas ou privadas. Os servidores têm a possibilidade de solicitar auxílio financeiro para participar de capacitações externas.
Outras práticas regulamentadas incluem parcerias com a Enap pelo programa Enap em Rede, redução de carga horária para qualificação nos níveis de graduação e pós-graduação, afastamento para pós-graduação e pós-doutorado, licença para capacitação, fomento à participação em programas de pós-graduação e eventos científicos, além de parcerias e convênios para oferecer vagas em cursos de mestrado e doutorado para os servidores do IFMS.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
A avaliação de desempenho do servidor segue diretrizes e critérios definidos na legislação82 e visa à promoção da melhoria da qualificação dos serviços públicos e ao apoio à gestão de pessoas, principalmente quanto à capacitação, desenvolvimento no cargo ou na carreira, remuneração e movimentação de pessoal.
O Programa de Avaliação de Desempenho prevê ciclos de avaliação a cada doze meses, organizados da seguinte forma:
- autoavaliação do servidor/chefia;
- avaliação do servidor/chefia pela chefia imediata/superior;
- avaliação da chefia imediata/superior pelos seus subordinados; e
- avaliação do Docente pelo Discente, que compõe 30% da nota da avaliação de desempenho do servidor docente.
Para finalizar e validar a avaliação de desempenho anual, o servidor participa, ainda, de duas reuniões de feedback: uma individual com a chefia e outra com a equipe de trabalho e a chefia. O resultado final é obtido por meio de média aritmética das avaliações, podendo o servidor receber até 5 pontos pela participação em ação de desenvolvimento de até 20 horas no ano de referência da avaliação.
Com a instituição do Decreto nº 9.991/2019, a avaliação de desempenho passa a ser utilizada nos processos seletivos para concessão de afastamento para pós-graduação ou pós-doutorado a docentes e técnicos administrativos.
PROGRAMA DE GESTÃO E DESEMPENHO
O Programa de Gestão e Desempenho (PGD) na modalidade de Teletrabalho foi normatizado no IFMS pela Instrução Normativa/IFMS nº 05, de 11 de julho de 2022, elaborada após estudo técnico desenvolvido por comissão própria (Portaria nº 1027 de 11 de setembro de 2020), tendo sua implementação sido autorizada pela Portaria nº 876/2022, publicada no D.O.U. de 18 de julho de 2022.
Após o período de ambientação de 6 meses, a normativa foi revista e revogada pela Instrução Normativa nº 01, de 13 de janeiro de 2023, a qual estabelece orientações, critérios e procedimentos gerais a serem observados pelos servidores em exercício na instituição.
O IFMS optou, por ora, por implementar apenas o PGD/Teletrabalho em regime de execução parcial, ou seja, parte das atividades é realizada nos termos da IN 01/2023 e parte é realizada presencialmente nas dependências físicas da instituição, sob a obrigatoriedade de registro de frequência no sistema biométrico.
As atividades passíveis de serem executadas em teletrabalho constam na Tabela de Atividades (Anexo I da IN/IFMS nº 01/2023), que especifica os tipos, faixas de complexidade, tempo de execução, assim como as entregas esperadas em cada atividade a ser incluída no plano de teletrabalho do servidor. A elaboração dessa tabela baseou-se no documento redigido pelo Fórum de Gestão de Pessoas (Forgep) do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Conif), devidamente adequada às especificidades do IFMS.
Em relação a ferramenta de apoio tecnológico, o IFMS utiliza o módulo do Programa de Gestão do Sistema Unificado de Administração Pública (Suap), desenvolvido pelo Instituto Federal Goiano para acompanhamento e controle do cumprimento de metas e alcance de resultados no teletrabalho.
Para participar do PGD/Teletrabalho, o servidor interessado se inscreve no módulo Programa de Gestão, mediante assinatura do termo de ciência e responsabilidade e posterior deferimento da chefia imediata.
Após essa primeira autorização, o servidor passa ao preenchimento do Plano de Trabalho com período específico de início e término, definição das atividades e carga horária que executará nesse período. Concluído o preenchimento, a chefia analisa e aprova cada atividade proposta (e a carga horária estipulada em cada uma), bem como autoriza o Plano de Trabalho como um todo.
Os resultados são avaliados também pelas chefias imediatas após as entregas realizadas em cada plano concluído pelo servidor, mediante análise fundamentada quanto ao atingimento ou não das metas estipuladas.
CONTROLE FUNCIONAL E PAGAMENTO
A supervisão e monitoramento da trajetória profissional dos servidores, abrangendo desde a contratação até a aposentadoria, são conduzidos pela Diretoria de Gestão de Pessoas na reitoria e pelas Coordenações de Gestão de Pessoas nos campi, utilizando sistemas de gestão do Governo Federal.
O controle de presença dos servidores é efetuado por meio do registro biométrico no Sistema Unificado de Administração Pública (Suap). No caso dos professores, esse controle é complementado pelo registro dos Planos Individuais de Trabalho (PTIs) no Sistema Acadêmico, que abrange as atividades desenvolvidas pelos docentes nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.
O processamento da folha de pagamento é executado através do Sistema Integrado de Administração de Pessoal (Siape), cujo propósito é integrar todas as plataformas de gestão da folha de pagamento dos servidores públicos em nível nacional.
ATENÇÃO À SAÚDE
Para promover a saúde e a qualidade de vida dos servidores, o IFMS conta com a atuação do Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor (Nuase) e das Comissões de Qualidade de Vida. O Nuase desempenha um papel fundamental ao estabelecer e executar procedimentos relacionados à concessão de benefícios legais, registro de ocorrências de saúde, processos de licenças, perícias e exames admissionais. Além disso, o Núcleo oferece acolhimento, fornece informações e encaminhamentos médicos, psicológicos e sociais, contando com uma equipe multiprofissional composta por enfermeiro, assistente social e médico psiquiatra.
As Comissões de Qualidade de Vida, presentes em cada campus e na reitoria, desempenham um papel ativo ao promover eventos e campanhas que incentivam a reflexão sobre temas relacionados à saúde física, mental, laboral e social. Essas comissões também criam oportunidades para momentos de integração entre servidores, colaboradores e seus familiares, fortalecendo o senso de comunidade e bem-estar dentro do ambiente institucional.
PERFIL DO CORPO DOCENTE
O perfil do corpo docente compreende detalhes acerca da estrutura do quadro de Professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, abrangendo o plano de cargo e carreira, os protocolos para substituição e as projeções para a expansão do quadro efetivo nos próximos anos. Este conjunto de informações oferece uma visão abrangente sobre a composição e o desenvolvimento contínuo do corpo docente na instituição.
COMPOSIÇÃO
O modelo de dimensionamento de cargos efetivos dos Institutos Federais está definido em Portaria do Ministério da Educação, sendo previsto 780 Professores do Ensino Básico Técnico e Tecnológico para o IFMS.
O corpo docente da instituição é composto de 603 Professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e 87 professores substitutos, distribuídos nos dez campi.
A maioria dos docentes efetivos possuem título de mestre e estão na faixa etária entre 30 e 39 anos, conforme representado na tabela abaixo.
Tabela 31: DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA DOS DOCENTES EFETIVOS POR NÍVEL DE TITULAÇÃO |
|||||
FAIXA ETÁRIA DOS DOCENTES EFETIVOS |
Graduação |
Aperfeiçoamento |
Especialização |
Mestrado |
Doutorado |
18 a 29 anos |
0 |
5 |
4 |
0 |
|
30 a 39 anos |
7 |
19 |
148 |
102 |
|
40 a 49 anos |
4 |
18 |
115 |
86 |
|
50 a 59 anos |
1 |
5 |
47 |
32 |
|
60 a 69 anos |
0 |
2 |
4 |
4 |
|
Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas do IFMS, 2023. |
Quanto à titulação, a instituição dispõe de 224 professores doutores, 318 mestres e 49 especialistas, conforme levantamento realizado em novembro de 2023. A fim de demonstrar a qualificação do corpo docente, a o Tabela 32 apresenta a evolução do quadro de professores por titulação, no período de 2019 a 2023.
Tabela 32: EVOLUÇÃO ANUAL DA TITULAÇÃO DOS DOCENTES EFETIVOS DE 2019 A 2023 |
|||||
EVOLUÇÃO DA TITULAC¸A~O DOS DOCENTES EFETIVOS |
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
2023 |
Graduação |
20 |
11 |
13 |
5 |
12 |
Aperfeiçoamento |
1 |
0 |
0 |
0 |
0 |
Especialização |
76 |
67 |
73 |
53 |
49 |
Mestrado |
352 |
355 |
375 |
333 |
318 |
Doutorado |
146 |
164 |
210 |
202 |
224 |
Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas do IFMS, 2023. |
Com relação ao regime de trabalho, a maioria dos professores são dedicação exclusiva, conforme apontado no Quadro 14.
Quadro 14: Distribuição dos Regimes de Trabalho dos Docentes Efetivos |
|
REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES EFETIVOS |
TOTAL |
DEDICACAO EXCLUSIVA |
597 |
40 HORAS SEMANAIS |
5 |
20 HORAS SEMANAIS |
1 |
PLANO DE CARREIRA
O desenvolvimento na carreira docente ocorre mediante progressão funcional e promoção, em conformidade com o Plano de Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. O plano estabelece cinco classes de promoção: D I; D II; D III; D IV; e Titular, cada uma composta por níveis de progressão, conforme demonstrado abaixo:
Quadro 15: Distribuição de Cargos e Níveis dos Professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico |
||
CARGO |
CLASSE |
NÍVEL |
Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico
|
Titular |
1 |
D IV
|
4 |
|
3 |
||
2 |
||
1 |
||
D III
|
4 |
|
3 |
||
2 |
||
1 |
||
D II
|
2 |
|
1 |
||
D I
|
2 |
|
1 |
A progressão é a passagem do servidor para o nível de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe e ocorre, cumulativamente, com o cumprimento do interstício de 24 meses de efetivo exercício em cada nível e aprovação em avaliação de desempenho individual.
Já a promoção é a passagem do servidor de uma classe para outra subsequente e ocorre mediante o interstício mínimo de 24 meses no último nível de cada classe antecedente àquela para a qual se dará a promoção, a aprovação em processo de avaliação de desempenho.
No caso de promoção para a classe Titular, o docente deve, ainda, possuir título de doutor e a aprovação de memorial sobre atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica e produção profissional relevante.
Há, ainda, a possibilidade de aceleração da promoção aos docentes aprovados no estágio probatório do respectivo cargo, independentemente do cumprimento de interstício, e que atendam aos requisitos de titulação estabelecidos na legislação:
- de qualquer nível da Classe D I para o nível 1 da classe D II, mediante apresentação de título de especialista; e
- de qualquer nível das Classes D I e D II para o nível 1 da classe D III, mediante a apresentação de título de mestre ou doutor.
A carreira docente dispõe de previsão legal para concessão da Retribuição por Titulação (RT), que se trata de uma gratificação devida aos professores em conformidade com a jornada de trabalho, classe, nível e titulação comprovada, independentemente de cumprimento de interstício.
O requisito básico para concessão do benefício é a obtenção da titulação exigida em cada fase da progressão (aperfeiçoamento, especialização, mestrado ou doutorado), sendo o valor da RT considerado no cálculo dos proventos de aposentadoria e das pensões do servidor.
Ainda em benefício do desenvolvimento dessa carreira, há o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), que se trata de um processo de avaliação no qual são reconhecidos os conhecimentos e habilidades do docente desenvolvidos a partir da experiência individual e profissional, bem como no exercício das atividades realizadas. Refere-se a uma gratificação financeira adicional, definida com base na equivalência do título acadêmico apresentado como parâmetro para a avaliação. A equivalência do RSC com a titulação ocorre em três níveis: diploma de graduação somado ao RSC-I equivale à titulação de especialização; diploma de pós-graduação lato sensu somado ao RSC-II equivale à mestrado; e diploma de mestre somado ao RSC-III equivale à doutorado.
PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO DOS PROFESSORES DO QUADRO
A substituição eventual dos professores do quadro acontece pela contratação de docentes substitutos para atender necessidade temporária. Essa contratação ocorre em razão de vacância do cargo, afastamento, licença ou nomeação do docente efetivo para os cargos de reitor, pró-reitor e diretor-geral de campus.
O número total de professores substitutos da instituição não pode ultrapassar 20% do total de professores efetivos em exercício. No IFMS, o número de docentes substitutos corresponde a 14,4% do total de professores efetivos.
A seleção de professores substitutos é feita mediante processo seletivo simplificado, com divulgação no Diário Oficial da União e na Central de Seleção do IFMS.
PLANO DE EXPANSÃO
Para atender à expansão proposta para o IFMS nos próximos cinco anos, é necessário ampliar o quadro de pessoal docente, com base no dimensionamento estabelecido pelo Ministério da Educação, o que depende da liberação de códigos de vaga para contratação de novos servidores.
A partir desse dimensionamento, bem como na totalidade de cargos vagos disponíveis e na abertura de novos cursos, projeta-se a expansão do quadro permanente de Professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico com a admissão de novos docentes, conforme proporção demonstrada na Tabela 33.
Tabela 33: PROJEÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES E PREVISÃO DE NOMEAÇÕES POR UNIDADE ATÉ 2028 |
||||||||||
Unidade |
Quadro atual em |
Previsão de nomeações em |
Total do quadro |
Portaria 60 (Banco de equivalência) |
Limite da 713 |
|||||
2023 |
2024 |
2025 |
2026 |
2027 |
2028 |
SOMA |
||||
Aquidauana |
60 |
6 |
4 |
10 |
70 |
56 |
70 |
|||
Campo Grande |
108 |
4 |
4 |
4 |
12 |
120 |
120 |
150 |
||
Corumbá |
61 |
4 |
4 |
1 |
9 |
70 |
56 |
70 |
||
Coxim |
57 |
3 |
5 |
3 |
2 |
13 |
70 |
56 |
70 |
|
Dourados |
47 |
11 |
4 |
4 |
4 |
23 |
70 |
56 |
70 |
|
Jardim |
52 |
4 |
4 |
4 |
4 |
2 |
18 |
70 |
56 |
70 |
Naviraí |
53 |
5 |
5 |
4 |
3 |
17 |
70 |
56 |
70 |
|
Nova Andradina |
62 |
2 |
2 |
2 |
2 |
8 |
70 |
56 |
70 |
|
Ponta Porã |
61 |
3 |
3 |
3 |
9 |
70 |
56 |
70 |
||
Três Lagoas |
63 |
3 |
3 |
1 |
7 |
70 |
56 |
70 |
Os novos docentes ingressarão no quadro permanente da instituição em regime de trabalho de dedicação exclusiva.
PERFIL DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
O perfil dos técnicos-administrativos congrega dados acerca da composição do quadro, o plano de carreira e as projeções para a expansão de servidores nos próximos anos. Essas informações fornecem uma visão abrangente da estrutura, desenvolvimento e crescimento previsto do corpo de técnicos-administrativos na instituição.
COMPOSIÇÃO
O modelo de dimensionamento de cargos efetivos dos Institutos Federais está definido em portaria do Ministério da Educação, sendo previsto 730 Técnicos- Administrativos em Educação para o IFMS, dos quais 284 são de cargo de nível superior (classe E), 351 cargos de nível intermediário (classe D) e 95 cargos de nível auxiliar (classe C).
O corpo técnico-administrativo da instituição é constituído por 590 Técnicos-Administrativos em Educação, distribuídos nos dez campi e na reitoria. Notavelmente, a maioria desses servidores possui especialização, situando-se predominantemente na faixa etária entre 30 e 39 anos, conforme ilustrado abaixo:
Tabela 34: DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA DOS DOCENTES EFETIVOS POR NÍVEL DE FORMAÇÃO ACADÊMICA |
||||||
FAIXA ETÁRIA DOS DOCENTES EFETIVOS |
Nível médio |
Técnico profissionalizante |
Graduação |
Especialização |
Mestrado |
Doutorado |
18 a 29 anos |
4 |
6 |
7 |
16 |
4 |
0 |
30 a 39 anos |
11 |
2 |
36 |
142 |
79 |
20 |
40 a 49 anos |
6 |
1 |
30 |
100 |
50 |
8 |
50 a 59 anos |
1 |
1 |
5 |
34 |
15 |
1 |
60 a 69 anos |
0 |
1 |
1 |
8 |
1 |
0 |
Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas do IFMS, 2023. |
Com relação ao nível, os técnicos-administrativos de nível D - que exige o ensino médio - são maioria, seguidos pelos servidores de nível E, que exige nível superior. A evolução do quadro permanente de técnicos-administrativos por nível (C, D, E), no período de 2019 a 2023, está representada na Tabela 35.
Tabela 35: DISTRIBUIÇÃO DOS TÉCNICOS EFETIVOS POR NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO |
|
NÍVEL DOS TÉCNICOS EFETIVOS |
TOTAL |
Nível C |
83 |
Nível D |
282 |
Nível E |
225 |
Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas do IFMS, 2023. |
Quanto à titulação, a instituição dispõe de 29 técnicos-administrativos doutores, 149 mestres e 300 especialistas, conforme levantamento realizado em novembro de 2023. A fim de demonstrar a qualificação do corpo técnico- administrativo, a Tabela 36 apresenta a evolução do quadro permanente por titulação, no período de 2019 a 2023.
Tabela 36: Evolução da Titulação dos Técnicos Efetivos de 2019 a 2023 |
|||||
EVOLUÇÃO DA TITULAC¸A~O DOS TÉCNICOS EFETIVOS |
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
2023 |
Nível médio |
44 |
31 |
26 |
20 |
22 |
Técnico profissionalizante |
21 |
13 |
10 |
8 |
11 |
Graduação |
152 |
132 |
123 |
94 |
79 |
Especialização |
289 |
305 |
305 |
292 |
300 |
Mestrado |
90 |
103 |
123 |
132 |
149 |
Doutorado |
15 |
15 |
20 |
28 |
29 |
Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas do IFMS, 2023. |
PLANO DE CARREIRA
A Carreira dos servidores técnico-administrativos em educação está organizada em cinco níveis de classificação (A, B, C, D e E), sendo cada uma dessas classes dividida em quatro níveis de capacitação (I, II, III e IV) e estes contendo 16 padrões de vencimento básico cada.
O desenvolvimento na carreira pode ocorrer de duas formas: progressão por capacitação profissional e progressão por mérito profissional.
A primeira refere-se à mudança de nível de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção de certificação em programa compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exigida, respeitado o interstício de 18 meses.
A segunda é a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subsequente a cada 18 meses de efetivo exercício, desde que o servidor alcance a pontuação prevista no programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capacitação.
Em benefício do desenvolvimento da carreira dos técnicos-administrativos, é prevista a concessão de Incentivo à Qualificação ao servidor que possuir educação formal superior à exigida para o cargo de que é ocupante, cujo percentual é calculado sobre o vencimento.
PLANO DE EXPANSÃO
Para atender à proposta de expansão do IFMS nos próximos cinco anos, é essencial ampliar o quadro de pessoal técnico-administrativo, seguindo as diretrizes de dimensionamento estabelecidas pelo Ministério da Educação. Essa ampliação depende da liberação de códigos de vagas para a contratação de novos servidores. Durante o período abrangido por este PDI, a projeção do aumento do corpo técnico-administrativo do IFMS está fundamentada na totalidade dos códigos de vagas estabelecidos em portaria do Ministério da Educação, conforme demonstrado na Tabela 37. No entanto, é crucial destacar que a realização dessa projeção está condicionada à liberação dos códigos de vagas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Tabela 37: Previsão de Nomeações e Quadro Atual de Técnicos por Nível em Diferentes Unidades até 2028 |
||||||||||
Unidade |
Nível |
Quadro em |
Previsão de nomeações em |
Total de Técnicos |
Limite da 713 |
|||||
2023 |
2024 |
2025 |
2026 |
2027 |
2028 |
SOMA |
690 |
730 |
||
AQ |
C |
8 |
- |
- |
- |
- |
- |
0 |
8 |
8 |
D |
19 |
- |
- |
- |
- |
- |
0 |
19 |
22 |
|
E |
15 |
- |
- |
- |
- |
- |
0 |
15 |
15 |
|
CG |
C |
12 |
2 |
2 |
14 |
14 |
||||
D |
42 |
2 |
1 |
3 |
45 |
51 |
||||
E |
25 |
3 |
3 |
3 |
1 |
10 |
35 |
35 |
||
CB |
C |
8 |
0 |
8 |
8 |
|||||
D |
19 |
3 |
3 |
22 |
22 |
|||||
E |
14 |
0 |
14 |
15 |
||||||
CX |
C |
9 |
0 |
9 |
8 |
|||||
D |
18 |
1 |
1 |
19 |
22 |
|||||
E |
12 |
1 |
1 |
13 |
15 |
|||||
DR |
C |
5 |
3 |
3 |
8 |
8 |
||||
D |
19 |
3 |
3 |
22 |
22 |
|||||
E |
13 |
2 |
2 |
15 |
15 |
|||||
JD |
C |
5 |
3 |
3 |
8 |
8 |
||||
D |
15 |
3 |
1 |
4 |
19 |
22 |
||||
E |
10 |
2 |
1 |
1 |
4 |
14 |
15 |
|||
NV |
C |
5 |
2 |
2 |
2 |
6 |
11 |
11 |
||
D |
20 |
3 |
2 |
5 |
25 |
26 |
||||
E |
11 |
4 |
4 |
1 |
9 |
20 |
23 |
|||
NA |
C |
9 |
2 |
2 |
11 |
11 |
||||
D |
20 |
1 |
1 |
21 |
26 |
|||||
E |
17 |
2 |
2 |
2 |
6 |
23 |
23 |
|||
PP |
C |
9 |
2 |
2 |
11 |
11 |
||||
D |
23 |
0 |
23 |
26 |
||||||
E |
17 |
2 |
2 |
1 |
5 |
22 |
23 |
|||
TL |
C |
9 |
0 |
9 |
8 |
|||||
D |
19 |
2 |
2 |
21 |
22 |
|||||
E |
14 |
1 |
1 |
15 |
15 |
|||||
RT |
C |
9 |
0 |
9 |
0 |
|||||
D |
67 |
3 |
3 |
3 |
9 |
76 |
90 |
|||
E |
80 |
2 |
2 |
2 |
6 |
86 |
90 |
- PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA
A acessibilidade é um direito garantido por lei e visa assegurar à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social (BRASIL, 2015). É dever de todas as instituições a promoção do acesso e o atendimento à pessoa com deficiência em igualdade de oportunidades, com respeito às diferenças e eliminando quaisquer barreiras que impeçam seu acesso e participação.
Conforme disposto na Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015, a qual instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, entendemos por acessibilidade:
possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida (BRASIL, 2015).
Promover a acessibilidade, seja aos serviços, produtos ou informação, é condição para inclusão da pessoa com deficiência. Nesta perspectiva, é preciso compreender que são as instituições, em seus aspectos estruturais e de pessoal, que precisam adaptar-se para receber a todos, num tratamento igualitário e livre de qualquer forma de discriminação.
Cabe destacar o que preconiza o Estatuto da Pessoa com Deficiência sobre discriminação em razão da deficiência:
Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas (BRASIL, 2015).
No IFMS, compete à Pró-Reitoria de Extensão (Proex) a responsabilidade de implementar e fomentar as políticas de inclusão e diversidade. Para isso, dispõe na sua estrutura organizacional da Coordenação de Inclusão e Diversidade
(Coidi), ligada à Direção de Extensão (Direx), e do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne) - com coordenação-geral ligada à Proex, e com coordenações locais nos campi do IFMS, ligadas às Direções-Gerais.
O NAPNE possui natureza consultiva e executiva e é composto por um coordenador-geral, coordenadores locais nos campi, equipe interdisciplinar e membros da comunidade escolar. Sua finalidade, competências, composição e atribuições são definidas pelo Regulamento do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas do IFMS (IFMS, 2016).
O NAPNE nos campi possui papel fundamental na promoção de políticas e ações voltadas à acessibilidade e atendimento às pessoas com deficiência. São definidos como público-alvo do NAPNE, estudante com:
- altas habilidades ou superdotação;
- transtornos globais do desenvolvimento;
- transtornos de aprendizagem;
- limitação temporária ou permanente decorrentes de deficiência física, auditiva, visual, intelectual, múltipla ou pessoa com mobilidade reduzida.
Cabe destacar que no IFMS há uma procura crescente de atendimento por estudantes que são público-alvo do NAPNE, como pode ser observado na Tabela 38, que apresenta o número de estudantes atendidos pelos campi por necessidade educacional específica, no período de 2018 a 2022.
Tabela 38: EVOLUÇÃO ANUAL DAS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS NO CAMPUS AQUIDAUANA DE 2018 A 2022 |
||||||
Campus |
Necessidade Educacional Específica |
2018 |
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
Aquidauana |
Deficiência Intelectual |
1 |
1 |
1 |
2 |
|
Aquidauana |
Deficiência Auditiva |
3 |
2 |
1 |
1 |
1 |
Aquidauana |
Deficiência Física |
2 |
1 |
|||
Aquidauana |
TDHA |
1 |
2 |
2 |
2 |
|
Aquidauana |
Deficiência Visual |
2 |
1 |
1 |
1 |
|
Tabela 39: EVOLUÇÃO ANUAL DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS NOS CAMPI AQUIDAUANA, CAMPO GRANDE, CORUMBÁ, COXIM, DOURADOS E JARDIM DE 2018 A 2022 |
||||||
Aquidauana |
TEA |
1 |
||||
TOTAL |
9 |
3 |
6 |
5 |
6 |
|
Campo Grande |
Altas habilidades/Superdotação |
21 |
20 |
14 |
12 |
10 |
Campo Grande |
Deficiência Física |
1 |
1 |
1 |
2 |
4 |
Campo Grande |
Deficiência Visual |
1 |
1 |
2 |
2 |
3 |
Campo Grande |
Deficiência múltipla |
1 |
1 |
1 |
1 |
|
Campo Grande |
Deficiência Auditiva |
1 |
1 |
3 |
4 |
|
Campo Grande |
Deficiência Intelectual |
1 |
1 |
1 |
||
Campo Grande |
TEA |
1 |
1 |
3 |
||
Campo Grande |
TDAH |
1 |
1 |
1 |
2 |
2 |
TOTAL |
25 |
24 |
22 |
24 |
28 |
|
Corumbá |
TEA |
1 |
1 |
1 |
1 |
|
Corumbá |
Deficiência Visual |
1 |
1 |
1 |
1 |
|
Corumbá |
Deficiência Auditiva |
1 |
1 |
2 |
3 |
|
Corumbá |
Deficiência Intelectual |
1 |
1 |
|||
Corumbá |
Deficiência Física |
1 |
||||
TOTAL |
1 |
3 |
3 |
4 |
7 |
|
Coxim |
Deficiência Visual |
3 |
2 |
2 |
||
Coxim |
Deficiência Auditiva |
2 |
1 |
|||
Coxim |
Deficiência Física |
2 |
1 |
1 |
2 |
|
Coxim |
Altas Habilidades |
4 |
1 |
1 |
2 |
2 |
Coxim |
Dislexia |
1 |
1 |
1 |
||
Coxim |
Deficiência Intelectual |
1 |
2 |
1 |
1 |
|
Coxim |
TDAH |
2 |
||||
Coxim |
TEA |
2 |
3 |
|||
TOTAL |
13 |
3 |
8 |
8 |
9 |
|
Dourados |
Paralisia Cerebral |
2 |
2 |
|||
Dourados |
Exoforia, diplopia |
1 |
1 |
|||
Dourados |
Dislexia |
1 |
1 |
1 |
||
Dourados |
TEA |
1 |
3 |
4 |
||
Dourados |
Altas Habilidades |
5 |
6 |
4 |
||
Dourados |
Baixa Visão |
1 |
||||
Dourados |
TDAH |
3 |
6 |
|||
Dourados |
Deficiência Física |
3 |
||||
Dourados |
Deficiência Auditiva |
1 |
||||
TOTAL |
4 |
6 |
16 |
4 |
16 |
|
Jardim |
Altas Habilidades |
1 |
1 |
1 |
||
Jardim |
Paralisia Cerebral |
1 |
1 |
1 |
1 |
|
Jardim |
TDAH |
3 |
2 |
2 |
3 |
|
Jardim |
Deficiência Intelectual |
3 |
2 |
|||
Jardim |
TEA |
1 |
1 |
|||
Jardim |
Deficiência Auditiva |
2 |
Tabela 40: EVOLUÇÃO ANUAL DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS NOS CAMPI NAVIRAÍ, NOVA ANDRADINA, PONTA PORÃ E TRÊS LAGOAS DE 2018 A 2022 |
||||||
Jardim |
Dislexia |
1 |
||||
TOTAL |
5 |
3 |
8 |
5 |
6 |
|
Naviraí |
Deficiência Intelectual |
1 |
1 |
1 |
||
Naviraí |
TEA |
1 |
||||
Naviraí |
Deficiência Auditiva |
1 |
||||
Naviraí |
Deficiência Física |
1 |
||||
Naviraí |
Deficiência Visual |
1 |
||||
Naviraí |
TDAH |
1 |
||||
TOTAL |
1 |
1 |
1 |
0 |
5 |
|
Nova Andradina |
Deficiência Auditiva |
1 |
1 |
|||
Nova Andradina |
TEA |
1 |
1 |
|||
Nova Andradina |
TDAH |
2 |
||||
Nova Andradina |
Deficiência Visual |
3 |
||||
Nova Andradina |
Dislexia |
1 |
||||
TOTAL |
2 |
0 |
0 |
0 |
8 |
|
Ponta Porã |
Deficiência Visual |
1 |
2 |
|||
Ponta Porã |
Deficiência Auditiva |
1 |
2 |
|||
Ponta Porã |
Deficiência Física |
1 |
||||
Ponta Porã |
TEA |
2 |
||||
Ponta Porã |
TDAH |
2 |
||||
Ponta Porã |
Transtorno das Habilidades Escolares |
1 |
||||
TOTAL |
2 |
0 |
1 |
0 |
9 |
|
Três Lagoas |
TEA |
1 |
1 |
4 |
||
Três Lagoas |
Deficiência Física |
2 |
2 |
3 |
2 |
|
Três Lagoas |
Deficiência Visual |
2 |
1 |
2 |
2 |
|
Três Lagoas |
Dislexia |
1 |
1 |
|||
Três Lagoas |
Deficiência Auditiva |
1 |
1 |
1 |
1 |
|
Três Lagoas |
Deficiência Intelectual |
1 |
||||
Três Lagoas |
TDAH |
1 |
3 |
|||
Três Lagoas |
Transtorno de Ansiedade |
1 |
||||
TOTAL |
7 |
0 |
7 |
7 |
13 |
|
TOTAL GERAL |
69 |
43 |
72 |
57 |
107 |
Fonte: Elaborado pelo NAPNE do IFMS (2022).
Com o objetivo de mitigar as barreiras que possam vir a limitar ou impedir a participação social de seus estudantes ou servidores, bem como qualquer pessoa que venha a usufruir dos serviços prestados, o IFMS realiza estudos e ações para que possa cumprir o que preconiza a Lei nº 13.146/2015. A seguir, é apresentado o Quadro 16, que visa caracterizar os diferentes tipos de barreiras existentes.
Quadro 16: Tipos de Barreiras e Características na Inclusão de Pessoas com Deficiência |
|
Tipo de Barreira |
Características |
Arquitetônicas |
as existentes nos edifícios públicos e privados |
Atitudinais |
atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas |
Tecnológicas |
as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias |
Urbanísticas |
as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo |
Comunicação e na Informação |
qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação |
Transportes |
as existentes nos sistemas e meios de transportes |
Fonte: Elaborado pela Comissão de acessibilidade PDI 2024-2028, com base no Estatuto da Pessoa com Deficiência (BRASIL, 2015).
Compreende-se que o reconhecimento destas barreiras é o primeiro passo para promoção de políticas, programas, projetos e/ou ações voltados à acessibilidade e atendimento à pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. Sendo assim, realizou-se um levantamento sobre as ações realizadas pelo IFMS, como forma de diagnóstico, e foram elencadas possibilidades de ações que devem ser organizadas com o objetivo de transpor as barreiras supracitadas.
Barreiras arquitetônicas e urbanísticas
As barreiras arquitetônicas são as existentes nos edifícios públicos e privados e as barreiras urbanísticas são as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo.
O Ministério da Economia e Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, através da Portaria Interministerial Nº 323, de 10 de setembro de 2020, estabeleceu os procedimentos para a elaboração e publicação de diagnósticos sobre a situação de acessibilidade em imóveis de uso público dos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta e para a definição de metas de adequação dos imóveis às regras de acessibilidade.
A portaria indica que os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta são responsáveis pela garantia de acessibilidade nos imóveis de uso público, sendo necessário que elaborem:
- Laudo de Acessibilidade individualizado para cada uma das edificações sob sua administração ou uso;
- Plano de Trabalho para a promoção da acessibilidade para cada edificação que não esteja em conformidade com as normas de acessibilidade.
É importante destacar que uma vez diagnosticado o problema da falta de acessibilidade na edificação e apontadas as adaptações necessárias, cabe ao gestor público definir, em Plano de Trabalho, metas para adequação da edificação à legislação e às normas técnicas vigentes.
Portanto, visando o cumprimento das orientações estabelecidas na normativa, com o objetivo de garantir a promoção da acessibilidade arquitetônica e urbanística nas unidades do IFMS, pretende-se dentro da vigência deste PDI, contratar o Laudo de Acessibilidade individualizado para, a partir dos resultados, elaborar o Plano de Trabalho para correção das falhas e/ou proposição de melhorias
O que temos no IFMS:
No que se refere à acessibilidade das edificações e áreas de circulação externa, um diagnóstico foi realizado em 2022, pela Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (Dirin), pelo qual foi possível elencar os avanços e algumas fragilidades ainda existentes quanto à acessibilidade nos dez campi do IFMS e reitoria. A seguir, apresentamos um breve resumo dos elementos existentes:
todos os pavimentos podem ser acessados por pessoa com deficiência, mobilidade reduzida temporária ou permanente, através de:
- plataforma de elevação no prédio da Reitoria e Campus Dourados e elevadores na sede da Reitoria provisória e no Campus Campo Grande;
- rampas de acesso ao piso superior nos campi Corumbá, Coxim, Aquidauana, Três Lagoas, Ponta Porã e Naviraí (sede provisória);
- os campi Jardim, Nova Andradina e Naviraí (sede definitiva - em construção) possuem apenas pavimento térreo, portanto podem ser acessados por pessoa com deficiência, mobilidade reduzida temporária ou permanente;
- piso tátil em algumas áreas comuns (em 40% dos espaços);
- vagas para Pessoa com Deficiência reservadas e sinalizadas perto do acesso. Exigência do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) e refere-se a 2% do total de vagas;
- vagas para Pessoa Idosa reservadas e sinalizadas perto do acesso. Exigência do CONTRAN: 5% do total de vagas;
- rebaixamento de calçadas;
- calçadas sem barreiras nas proximidades da edificação;
- entrada livre de barreiras (catracas, porta giratória, trilhos não embutidos, degraus, entre outros);
- balcão de atendimento acessível (com pelo menos um trecho rebaixado conforme norma técnica - ABNT 9050/2020 - quarta edição, item 9.2.1) (na minoria dos campi);
- corredores com largura adequada e sem obstáculos;
- sanitário acessível de uso público;
- sinalização em braille e alto relevo junto a informações relevantes (apenas nos elevadores);
- atendimento em LIBRAS.
Desta forma, foram listados acima os parâmetros gerais avaliados no diagnóstico, conforme disposto genericamente na Portaria Interministerial Nº 323, de 10 de setembro de 2020.
Além disso, vale ressaltar que o levantamento pormenorizado e a devida eficiência dos elementos de acessibilidade arquitetônica e urbanística presentes no IFMS serão contemplados no minucioso Laudo de Acessibilidade que tratará, em formato de checklist, todas as particularidades de cada item acima listado, com riqueza de detalhes baseado nos critérios da NBR 9050.
O que precisa ser feito:
- Contratar empresa especializada para elaboração do Laudo de Acessibilidade individualizado por campus e reitoria;
- Elaborar o Plano de Trabalho para a promoção da acessibilidade para cada edificação que não esteja em conformidade com as normas de acessibilidade.
O Laudo de Acessibilidade Individualizado deve conter as descrições previstas nas normativas, abrangendo os seguintes aspectos: calçada ou passeio público; estacionamento; acesso à edificação; circulação interna, horizontal e vertical (rampas, escadas, elevadores e plataformas elevatórias) das edificações; esquadrias; sanitário acessível e sanitários coletivos; mobiliário; bebedouros; balcão; assentos fixos e recepção; telefones públicos; interior das salas; vestiários; bibliotecas; auditórios e similares; restaurantes, copas e similares; iluminação, sinalização de emergência e comunicação visual (MINISTÉRIO DA MULHER, DA FAMÍLIA E DOS DIREITOS HUMANOS, 2020).
O Plano de Trabalho deverá conter ações de curto, médio e longo prazos, priorizando as ações que tenham alto impacto na eliminação das barreiras que impedem às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida usufruírem do espaço em igualdade de oportunidade com as demais pessoas.
A partir das ações identificadas no Plano de Trabalho, recomenda-se que as demandas referentes à acessibilidade (física ou arquitetônica, urbanística, natural ou espacial) sejam colocadas dentro dos Planos Anuais de Específicos (PAE) e nas prioridades de contratações e obras do IFMS, no período de vigência deste PDI 2024 - 2028.
Além disso, foi aberto um processo em conjunto (Processos elencados são: 23347.005312.2020-46 e 23347.004604.2022-23) para consulta dos campi que ainda não possuem plataformas elevatórias e que tenham interesse na instalação e aquisição deste recurso, com o objetivo de contratar uma empresa especializada na implantação das plataformas elevatórias. Será necessário um profissional qualificado, ou seja, engenheiro de segurança do trabalho e engenheiro mecânico para verificação desta instalação e acompanhamento das normas de adequação e instalação.
Barreiras atitudinais
As barreiras atitudinais podem ser consideradas as mais difíceis de serem transpostas, pois representam as atitudes e comportamentos das pessoas que utilizam os espaços do IFMS e aparecem nos contextos de relacionamento interpessoais. Algumas ações são realizadas no sentido de assegurar a participação sem discriminação ou preconceito, dentro do IFMS:
O que temos no IFMS:
- o acesso aos cursos é assegurado pela política de acesso, com cotas para pessoas com deficiência, conforme o percentual definido em lei;
- a adaptação de provas e disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, quando previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência em campo específico do formulário de inscrição em processos seletivos;
- a existência do NAPNE como núcleo especializado para atendimento ao público-alvo;
- a publicação de editais de fomento para pesquisa, atividades de extensão e participação de estudantes em eventos, com incentivo a propostas voltadas à inclusão;
- a orientação da participação do NAPNE na definição das ações de permanência e êxito dos estudantes do IFMS, prevista no Programa de Permanência e Êxito dos estudantes do IFMS (IFMS, 2019).
- o direito à proposta pedagógica com conteúdos, metodologia de ensino e recursos didáticos flexibilizados e adequados ao desenvolvimento dos estudantes com necessidades educacionais específicas, previsto no Regulamento Disciplinar do Estudante (IFMS, 2017).
O que precisa ser feito:
- divulgar, em lugar visível, o direito de atendimento prioritário das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;
- oferecer atendimento educacional especializado às pessoas com necessidades educacionais específicas;
- elaborar documentos normativos construídos de maneira democrática garantindo a participação dos atores institucionais envolvidos, que possibilitem a flexibilização curricular, orientações e previsões para realização de adaptações curriculares e plano educacional individualizado (PEI), quando for o caso;
- fomentar ações de sensibilização que promovam engajamento de servidores, coordenações e direções quanto ao atendimento às pessoas público-alvo do NAPNE;
- promover a capacitação de servidores que prestam atendimento às pessoas com deficiência;
- disponibilizar sala/ou espaço reservado para atendimento aos estudantes, pelo NAPNE.
- Adaptar os laboratórios de forma a torná-los mais inclusivos.
BARREIRAS TECNOLÓGICAS
As barreiras tecnológicas são as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias.
O que temos no IFMS:
- atalhos de navegação padronizados com a opção para alterar o contraste, permitindo ao usuário inverter as cores do primeiro plano e do plano de fundo, o que geralmente ajuda o texto a se destacar melhor;
- tradução em LIBRAS por meio do software VLibras;
- atalho para identificação do idioma;
- navegação somente pelo teclado;
- mapa do site;
- atalhos de acessibilidade para pessoas disléxicas;
- tradução dos editais de abertura dos processos seletivos.
O que precisa ser feito:
- adicionar o atalho de Ampliação e Redução de Fonte no site do IFMS, para pessoas com Baixa Visão;
- Acrescentar legendas às imagens do site institucional;
- Traduzir em em Libras as publicações e retificações dos editais;
- adequar às normas internacionais, como as diretrizes de acessibilidade publicadas pela Web Accessibility Initiative do W3C, o conteúdo Web veiculado no site institucional
BARREIRAS NAS COMUNICAÇÕES E NA INFORMAÇÃO
As barreiras na comunicação e na informação referem-se a qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação.
O que temos no IFMS:
- para acesso e uso dos site institucional temos: atalhos de navegação padronizados com a opção para alterar o contraste, permitindo ao usuário inverter as cores do primeiro plano e do plano de fundo, o que geralmente ajuda o texto a se destacar melhor; tradução em LIBRAS por meio do software VLibra; atalho para Identificação do idioma; navegação somente pelo teclado; mapa do site;
- atalhos de acessibilidade e tradução dos editais de abertura dos processos seletivos;
- utilização de tecnologias assistivas, como computador com software específico, mouse adaptado e sintetizador de voz;
- intérprete de Libras para atendimento a estudantes com deficiência auditiva;
- professor de apoio para atendimento a estudantes com transtorno do espectro autista;
O que precisa ser feito:
- adicionar o atalho de Ampliação e Redução de Fonte no site do IFMS, para pessoas com Baixa Visão;
- Traduzir em Libras dos editais de aberturas dos processos seletivos de projetos de ensino, pesquisa e extensão e suas retificações;
- Potencializar as edições de vídeos para adição de Janela de Libras e Legendas;
- Implementar audiodescrição em imagens estáticas no site e em outras plataformas institucionais. prever formação específica sobre audiodescrição para os profissionais responsáveis desta demanda;
- Implementar modificações no site institucional e suas respectivas páginas de forma a potencializar o acesso às pessoas com deficiências motoras, visuais e auditivas. que podem ter dificuldade de usar o mouse ou touchpad;
BARREIRAS DE TRANSPORTES
As barreiras de transporte são as existentes nos sistemas e meios de transportes. Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência (BRASIL, 2015), o transporte é compreendido como uma disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque. Nesse aspecto, entendemos que a existência de barreiras e a transposição das mesas, nem sempre dependerão exclusivamente do IFMS, a depender de outras instituições ou órgãos públicos responsáveis pelo transporte ou vias públicas das diferentes localidades. Contudo, alguns aspectos são possíveis de serem observados na instituição.
O QUE TEMOS NO IFMS:
- acesso e reserva de vagas próximas aos acessos de circulação de pedestres;
- pontos de ônibus com acessibilidade em alguns campi;
O QUE PRECISA SER FEITO:
- adquirir veículos de diferentes portes, adaptados e acessíveis;
- viabilizar acessibilidade no trajeto entre o ponto de ônibus, locais de embarque e desembarque e acesso principal nos campi;
- adaptar os veículos oficiais para transportar servidores com deficiência;
Dessa forma, a acessibilidade na instituição é concebida em consonância com os princípios da educação inclusiva, com o desenvolvimento de ações que assegurem não somente o acesso físico, mas também a permanência e a participação efetiva do estudante com deficiências ou mobilidade reduzida. O IFMS visa a superação de quaisquer barreiras, priorizando sobretudo a qualidade do processo de inclusão plena.
Ações são implementadas para promover um ambiente de ensino que contemple a diversidade de forma a que as diferenças possam beneficiar a aprendizagem de todos. Nota-se que as ações vão muito além da acessibilidade arquitetônica, da adequação do espaço físico, requer um olhar inclusivo, que possibilite acesso equitativo e igualitário ao conhecimento, à cultura, ao ensino, pesquisa, extensão e a tudo que o IFMS tem a oferecer.
- AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Com o intuito de fomentar a melhoria contínua dos processos no IFMS, são realizadas avaliações periódicas quanto ao desempenho das atividades desenvolvidas. Os resultados obtidos nas avaliações auxiliam na formulação de propostas e identificação dos meios e recursos necessários para o desenvolvimento institucional.
É por meio da garantia da participação efetiva da comunidade nos processos avaliativos institucionais que haverá parâmetros norteadores para a melhoria dos serviços disponibilizados pela instituição.
Para fins de acompanhamento, os processos avaliativos institucionalizados no IFMS são divididos em internos e externos, que compreendem as avaliações realizadas pela própria instituição e por comissões avaliadoras externas, respectivamente, conforme demonstrado no quadro abaixo.
Quadro 17: Processos Avaliativos no IFMS |
|
PROCESSOS INTERNOS |
Avaliação Institucional |
Avaliação do Docente pelo Discente |
|
PROCESSOS EXTERNOS |
Avaliação de Recredenciamento Institucional |
Avaliações de reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de graduação (presencial e à distância) |
|
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes de Graduação (Enade) |
Esses processos dizem respeito às avaliações organizadas pela instituição, bem como aquelas realizadas por comissão própria ou aquelas decorrentes de comissões designadas pelo Inep para verificar os padrões de qualidade para a educação superior no que tange aos cursos e ao desempenho dos estudantes, sendo essas últimas as que têm como referência o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes);
Além das avaliações citadas no quadro anterior, o Conselho de Usuários, regulamentados no âmbito do Poder Executivo Federal, está em processo de implementação institucional, figurando como um processo avaliativo interno, e visa, além de atender o dispositivo legal, receber o retorno do cidadão, usuário dos serviços, sobre a qualidade percebida e do atendimento prestado pela instituição.
PROCESSOS AVALIATIVOS INTERNOS
Os processos avaliativos internos possibilitam o autoconhecimento e o aperfeiçoamento das práticas institucionais. Contemplam a Autoavaliação Institucional e a Avaliação do Docente pelo Discente.
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Autoavaliação Institucional é um processo contínuo de conhecimento que observa as dez dimensões do Sinaes, agrupadas por afinidade em cinco eixos avaliativos, conforme representado na abaixo.
Figura 12: Eixos e dimensões para avaliação institucional
Toda instituição de ensino superior deve constituir Comissão Própria de Avaliação (CPA) para conduzir esse processo, cujas diretrizes seguem descritas no Quadro 18. No IFMS, a CPA possui atuação autônoma e constitui-se por uma Comissão Central, na reitoria, e uma Comissão Local em cada campus.
A Comissão Central tem como representantes um docente, um técnico-administrativo e os presidentes das comissões locais. Estas, por sua vez, possuem representantes docente, técnico-administrativo, discente e sociedade civil organizada.
Quadro 18: Diretrizes da Comissão Própria de Avaliação |
|
Na Autoavaliação do IFMS, a coleta de dados é realizada por meio da aplicação de questionários online semiestruturados, em versões para docentes; técnicos-administrativos; estudantes. As respostas são configuradas em uma escala tipo Likert de cinco pontos.
A partir dos resultados, a CPA procede à análise quantitativa, que resulta em tabelas e gráficos, e qualitativa, que é apresentada em quadros contendo os resultados alcançados (fragilidades e potencialidades) e as recomendações. Esse trabalho é consolidado no Relatório de Autoavaliação, postado anualmente no Sistema e-MEC e publicado no site institucional.
A participação é voluntária e preserva o anonimato dos respondentes. Assim, para sensibilização da comunidade, a CPA realiza reuniões, visita os setores administrativos e salas de aula. A divulgação inclui, ainda, publicações no site institucional, distribuição de materiais impressos e e-mail marketing. A Tabela 41 apresenta o percentual de respondentes do questionário de Autoavaliação Institucional, por segmento e ano de aplicação.
Tabela 41: Percentual de respondentes do questionário de Autoavaliação |
Fonte: Comissão Própria de Avaliação Central do IFMS, 2022. |
AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE
A Avaliação do Docente pelo Discente (ADD) é um processo institucional realizado semestralmente, de acordo com o calendário proposto pela Pró-Reitoria de Ensino em que os estudantes avaliam os docentes nos diversos níveis e modalidades de ensino, cujos dados integram a Avaliação de Desempenho do Servidor Docente. Tem como objetivo favorecer o aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem nos cursos da instituição, além de estimular os docentes a refletirem sobre a própria prática a partir do feedback apresentado pelos estudantes, e ainda subsidiar o planejamento de ações de implementação/efetivação de políticas institucionais ou ações pontuais, com vistas a suprir fragilidades e consolidar os pontos fortes do ensino na Instituição.
Inicialmente são realizadas reuniões de sensibilização com estudantes, evidenciando os objetivos da avaliação e a garantia do anonimato; e com professores, a fim de que percebam a avaliação como um componente importante para a reflexão da prática pedagógica e para a melhoria do trabalho docente.
Por meio de questionário online, os estudantes avaliam voluntariamente todos os docentes das unidades curriculares nas quais estão regularmente matriculados, sejam eles efetivos ou substitutos. O questionário tem como base as atividades didático-pedagógicas, as metodologias utilizadas, bem como a relação professor-estudante. A divulgação do processo de avaliação é feita no site institucional.
Os estudantes atribuem de um a cinco pontos, cujas respostas são baseadas na escala do tipo Likert, além de um elemento de fuga do tipo "não sei opinar" e a nota obtida também compõe 30% da Avaliação de Desempenho do Servidor Docente. A equipe pedagógica do campus realiza conversa individual com os professores e, numa ação dialógica e dialética, faz sugestões com base nos questionários e ouve o docente em relação ao que a equipe pedagógica pode auxiliar nas práxis educativas proporcionadas pela ADD.
PROCESSOS AVALIATIVOS EXTERNOS
Os processos avaliativos externos permitem traçar um panorama da qualidade da instituição e dos cursos. Contemplam o recredenciamento institucional; o reconhecimento e a renovação de reconhecimento dos cursos de graduação presencial e a distância; e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
AVALIAÇÕES DE RECREDENCIAMENTO, RECONHECIMENTO E RENOVAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
O processo de recredenciamento institucional é necessário para continuidade da oferta de educação superior pela instituição. De modo similar, os processos de reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de graduação presenciais e a distância são indispensáveis à emissão de diplomas e à continuidade da oferta, respectivamente. Esses processos contemplam várias etapas, sendo uma delas a avaliação in loco e a avaliação virtual in loco.
As avaliações in loco e as avaliações virtuais in loco são realizadas por comissões, a partir de instrumentos próprios. Em avaliações de recredenciamento, esse instrumento observa as dez dimensões do Sinaes, agrupadas por afinidade nos eixos Planejamento e Avaliação Institucional, Desenvolvimento Institucional, Políticas Acadêmicas, Políticas de Gestão e Infraestrutura Física (conforme Figura 12). Já nas avaliações de reconhecimento e renovação de reconhecimento, ele analisa outras três dimensões: Organização Didático-Pedagógica, Perfil do Corpo Docente e Técnico-Administrativo e Instalações Físicas. A diferença entre os dois tipos de avaliação é que na visita virtual, não há a presencialidade dos membros da comissão designada pelo Inep, utilizando a tecnologia para a avaliação dos espaços e da documentação da instituição do curso avaliado.
Tabela 42: Dimensões para avaliação de cursos de graduação |
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DIMENSÕES PARA AVALIAÇÃO |
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA |
Perfil do Corpo Docente e Técnico Administrativo |
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Infraestrutura Física |
A instituição deve proporcionar as condições necessárias para a realização dessa avaliação. Ao final da visita, a comissão elabora relatório contendo os conceitos atribuídos a cada eixo ou dimensão. Os conceitos variam de um a cinco e resultam no Conceito Institucional (CI) ou no Conceito de Curso (CC), cujos níveis iguais ou superiores a três indicam qualidade satisfatória. Esses conceitos subsidiam as secretarias competentes do Ministério da Educação em suas decisões regulatórias.
Em 2014, o IFMS recebeu avaliação in loco de recredenciamento e o CI obtido pela instituição foi três, conforme demonstrado no Quadro abaixo. Novo processo de recredenciamento da instituição foi registrado no e-MEC, sob o processo 202126400 para avaliação da instituição como um todo, que está em tramitação entre o MEC e Inep. Os conceitos dos cursos de graduação do Instituto seguem relacionados no Quadro de Notas dos cursos
Tabela 43: Índices de Avaliação Institucional por Ano |
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ÍNDICE |
VALOR |
ANO |
CI - Conceito Institucional: |
3 |
2014 |
CI-EaD - Conceito Institucional EaD: |
4 |
2014 |
IGC Contínuo: |
2.6884 |
2019 |
EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é elaborado a partir de conteúdos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais; no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, e normas associadas; e na legislação de regulamentação do exercício profissional. É composto de prova e questionário do estudante, ambos aplicados aos discentes dos cursos vinculados às áreas de avaliação descritas em seu regulamento anual.
Com base na participação dos discentes no Enade, e demais insumos dispostos em portaria do Ministério da Educação, são calculados os Indicadores de Qualidade da Educação Superior.
Eles são expressos em cinco níveis e resultam no Conceito Enade, Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), nos quais os resultados iguais ou superiores a três indicam qualidade satisfatória.
Em 2019, o IFMS registrou o IGC três, índice que é considerado satisfatório para as instituições de ensino.
Quadro 19: Índice Geral de Cursos do IFMS |
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ÍNDICE |
VALOR |
ANO |
IGC - Índice Geral de Cursos: |
3 |
2019 |
As provas do ENADE acontecem todos os anos obedecendo o ciclo avaliativo disposto nos normativos da prova. Em 2022, por exemplo, não houve a participação do IFMS na prova do Enade, visto que o ciclo avaliativo do ano em questão era de cursos de bacharelado nas Áreas de Conhecimento Ciências Sociais Aplicadas e áreas afins, nas Áreas de Conhecimento Ciências Humanas e áreas afins que não tenham cursos também avaliados no âmbito das licenciaturas e cursos de Tecnologia nas áreas de Gestão e Negócios, Apoio Escolar, Hospitalidade e Lazer, Produção Cultural e Design.
Quadro 20: Notas Detalhadas dos Cursos de Graduação do IFMS conforme Avaliação Externa |
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GRAU |
CURSO |
NOME DO CAMPUS |
ÍNDICES |
Bacharelado |
AGRONOMIA |
Campus Ponta Porã |
CC: 4(2019) |
CPC: 3(2019) |
|||
ENADE: 3(2019) |
|||
AGRONOMIA |
Campus Nova Andradina |
CC: 4(2019) |
|
CPC: 4(2019) |
|||
ENADE: 4(2019) |
|||
AGRONOMIA |
Campus Naviraí |
CC: 4 (2022) |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
ARQUITETURA E URBANISMO |
Campus Jardim |
CC: - |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
ENGENHARIA CIVIL |
Campus Aquidauana |
CC: - |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO |
Campus Três Lagoas |
CC: - |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO |
Campus Três Lagoas |
CC: - |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
ENGENHARIA DE PESCA |
Campus Coxim |
CC: - |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
ENGENHARIA ELÉTRICA |
Campus Campo Grande |
CC: - |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
ENGENHARIA MECÂNICA |
Campus Campo Grande |
CC: - |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
Licenciatura |
COMPUTAÇÃO |
Campus Jardim |
CC: - |
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
QUÍMICA |
Campus Coxim |
CC: 4(2014) |
|
CPC: 4(2017) |
|||
ENADE: 2(2021) |
|||
Tecnológico |
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS |
Campus Corumbá |
CC: 4(2014) |
CPC: 3(2017) |
|||
ENADE: 3(2021) |
|||
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS |
Campus Nova Andradina |
CC: 3(2015) |
|
CPC: 3(2017) |
|||
ENADE: 3(2021) |
|||
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS |
Campus Três Lagoas |
CC: 4(2017) |
|
CPC: 2(2017) |
|||
ENADE: 3(2021) |
|||
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS |
Campus Naviraí |
CC: 4(2018) |
|
CPC: - |
|||
ENADE: 4(2021) |
|||
ALIMENTOS |
Campus Coxim |
CC: 4(2017) |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL |
Campus Três Lagoas |
CC: 4(2018) |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
GESTÃO DO AGRONEGÓCIO |
Campus Ponta Porã |
CC: 4(2014) |
|
CPC: 3(2019) |
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ENADE: 2(2019) |
|||
JOGOS DIGITAIS |
Campus Dourados |
CC: - |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
PROCESSOS METALÚRGICOS |
Campus Corumbá |
CC: 3(2018) |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
PRODUÇÃO DE GRÃOS |
Campus Nova Andradina |
CC: 4(2017) |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
REDES DE COMPUTADORES |
Campus Aquidauana |
CC: - |
|
CPC: - |
|||
ENADE: 2(2021) |
|||
SISTEMAS PARA INTERNET |
Campus Campo Grande |
CC: 3(2014) |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
SISTEMAS PARA INTERNET |
Campus Aquidauana |
CC: 4(2014) |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
SISTEMAS PARA INTERNET |
Campus Três Lagoas |
CC: 4(2014) |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
|||
SISTEMAS PARA INTERNET |
Campus Coxim |
CC: 4(2017) |
|
CPC: - |
|||
ENADE: - |
Fonte: e-MEC (2022) [4]
- PROCESSO DE MONITORAMENTO, CONTROLE E REVISÃO DE METAS DO PDI 2024-2028
Com o intuito de fomentar a melhoria contínua dos processos no IFMS, são realizadas avaliações periódicas quanto ao desempenho das atividades desenvolvidas. Os resultados obtidos nas avaliações auxiliam na formulação de propostas e identificação dos meios e recursos necessários para o desenvolvimento institucional.
É por meio da garantia de participação efetiva da comunidade nos processos avaliativos institucionais que a instituição terá parâmetros norteadores para a melhoria dos serviços disponibilizados.
Para fins de acompanhamento, os processos avaliativos institucionalizados no IFMS são divididos em internos e externos, que compreendem as avaliações realizadas pela própria instituição e por comissões avaliadoras externas, respectivamente, conforme demonstrado no quadro a seguir.
Quadro 21: PROCESSOS AVALIATIVOS NO IFMS |
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PROCESSOS INTERNOS |
Avaliação Institucional |
Avaliação do Docente pelo Discente |
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PROCESSOS EXTERNOS |
Avaliação de Recredenciamento Institucional |
Avaliações de Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento de Cursos de Graduação (presencial e a distância) |
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Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes de Graduação (Enade) |
Esses processos dizem respeito às avaliações organizadas pela instituição, bem como àquelas realizadas por comissão própria ou decorrentes de comissões designadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para verificar os padrões de qualidade para a educação superior no que tange aos cursos e ao desempenho dos estudantes ? sendo essas últimas as que têm como referência o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) ;
Além das avaliações citadas no quadro anterior, o Conselho de Usuários , regulamentado no âmbito do Poder Executivo Federal , está em processo de implementação institucional, figurando como processo avaliativo interno, e visa, além de atender ao dispositivo legal, receber o retorno do cidadão, usuário dos serviços, sobre a qualidade percebida e o atendimento prestado pela instituição.
AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE
A Avaliação do Docente pelo Discente (ADD) é um processo institucional realizado semestralmente, de acordo com calendário proposto pela Pró-Reitoria de Ensino, no qual os estudantes avaliam os docentes nos diversos níveis e modalidades de ensino e cujos dados integram a Avaliação de Desempenho do Servidor Docente. Tem por objetivo favorecer o aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem nos cursos, estimular os docentes a refletirem sobre a própria prática a partir do feedback apresentado pelos estudantes e subsidiar o planejamento de ações de implementação/efetivação de políticas institucionais ou ações pontuais, com vistas a suprir fragilidades e consolidar os pontos fortes do ensino no IFMS.
Inicialmente, são realizadas reuniões de sensibilização com estudantes, evidenciando os objetivos da avaliação e a garantia do anonimato; e com professores, a fim de que percebam a avaliação como um componente importante para a reflexão da prática pedagógica e para a melhoria do trabalho docente.
Por meio de questionário on-line, os estudantes avaliam voluntariamente todos os docentes das unidades curriculares nas quais estão regularmente matriculados, sejam eles efetivos ou substitutos. O questionário tem como base as atividades didático-pedagógicas, as metodologias utilizadas, bem como a relação professor-estudante. A divulgação do processo de avaliação é feita no site institucional.
Nessa avaliação, os estudantes atribuem de um a cinco pontos e as respostas são baseadas na escala do tipo Likert, além de um elemento de fuga do tipo "não sei opinar". A nota obtida também compõe 30% da Avaliação de Desempenho do Servidor Docente. A equipe pedagógica do campus realiza conversas individuais com os professores e, em uma ação dialógica e dialética, faz sugestões com base nos questionários e ouve o docente com relação ao que a equipe pedagógica pode auxiliar na práxis educativa proporcionada pela ADD.
PROCESSO DE MONITORAMENTO, CONTROLE E REVISÃO DE METAS DO PDI 2024-2028
O processo de monitoramento e controle consiste no acompanhamento do progresso e do desempenho do Plano de Desenvolvimento Institucional e eventuais revisões que se mostrem necessárias em função dos objetivos e metas definidos. Por meio de sua execução, comparando-se o desempenho planejado com desempenho real, é possível a criação/aplicação de ações preventivas ou corretivas.
As ações corretivas deverão ser documentadas, a fim de que o trabalho seja realizado de modo a garantir o desempenho futuro do PDI. As ações preventivas buscam reduzir a probabilidade de consequências negativas associadas aos riscos do PDI e também deverão ser registradas. Dessa forma, a comunidade acadêmica e os gestores poderão propor ações efetivas de ajuste, se e quando necessário. Deve-se também monitorar a implantação das mudanças aprovadas. O processo de monitoramento, controle e revisão do PDI será gerenciado pelo Comitê Permanente de Monitoramento e Revisão do PDI, o qual terá a responsabilidade de monitorar e sugerir medidas imprescindíveis para a implementação da estratégia institucional, promovendo a articulação entre a comunidade acadêmica e as diferentes instâncias deliberativas institucionais.
Visando à garantia da representatividade da comunidade acadêmica, o Comitê terá como membros:
-
- pró-reitor(a) de Desenvolvimento Institucional;
- diretor(a) de Planejamento e Gestão do Conhecimento;
- coordenador(a) de Planejamento;
- coordenador(a) de Gestão do Conhecimento;
- dois representantes servidores de cada campus do IFMS; e
- um representante de cada pró-reitoria e diretoria sistêmica da Reitoria do IFMS.
Os membros previstos nos itens 5 e 6 serão indicados pelos diretores-gerais dos campi ou pelos gestores responsáveis pelos setores da Reitoria, conforme o caso. As regras de funcionamento do Comitê serão previstas em regulamento próprio.
Os objetivos do Comitê são:
-
- apoiar e acompanhar a execução do PDI;
- realizar reuniões ordinárias de análise estratégica trimestralmente ou extraordinariamente, conforme convocação do presidente do Comitê ou de ¿ de seus membros;
- deliberar sobre questões referentes aos objetivos, metas e indicadores estratégicos; e
- sugerir alterações de diretrizes e ações estratégicas contidas nos Planos de Ação Específicos para alcançar os objetivos propostos.
O Comitê atuará como vetor de desenvolvimento de ações de capacitação, visando promover melhores práticas de planejamento para atender às necessidades institucionais. O acompanhamento e a gestão estratégica trazem a disseminação de novos conhecimentos e princípios para atingir objetivos, cumprir metas e executar iniciativas com o propósito de satisfazer e alcançar a missão e a visão institucional.
Os capítulos do PDI poderão ser objeto de revisão, exceto no que se refere às políticas estabelecidas.
Quanto ao planejamento estratégico, fica estabelecido que:
-
- os objetivos estratégicos vigorarão de acordo com o período de vigência do PDI, podendo ser revistos somente no caso de alteração da legislação e aprovação pelos órgãos colegiados competentes;
- os indicadores poderão ser revistos periodicamente;
- as metas serão revisadas e repactuadas em 2026; e
- as ações estratégicas serão revistas anualmente, por meio dos Planos de Ação Específicos (PAEs).
O Plano Diretor de Infraestrutura Física será revisto a cada dois anos em função da disponibilidade orçamentária, tendo como instância de apreciação o Codir e de deliberação, o Cosup.
Ficará sob a responsabilidade da Diretoria de Planejamento e Gestão do Conhecimento (Dipla) a operacionalização do monitoramento e controle do Plano de Desenvolvimento Institucional do IFMS.
Com o alinhamento dos instrumentos de monitoramento, controle e revisão do PDI ao planejamento estratégico, os indicadores poderão ser mensurados periodicamente, o que possibilitará à comunidade e aos gestores verificarem se as metas estabelecidas estão sendo alcançadas e avaliarem a necessidade de repactuá-las ou de redefinir o planejamento em um ou mais níveis.
- BIBLIOTECA
As bibliotecas do IFMS, presentes em cada um dos dez campi, são normatizadas pelo Regulamento das Bibliotecas e atendem aos estudantes, servidores e a comunidade externa. A Pró-Reitoria de Ensino (PROEN), por meio da Direção de Assuntos Estudantis (DIRAE) e Coordenação de Gestão de Bibliotecas (COGEB), e em conjunto com diretores de ensino e os bibliotecários dos campi, fomenta a realização de projetos para a implementação de serviços e atendimentos sistêmicos que se alinham aos objetivos da instituição. Mais especi¿camente, aqueles destinados à disseminação da informação e do conhecimento, quais sejam: publicação, pesquisa, competência em informação, acesso à informação, gestão da informação, representação da informação, acessibilidade informacional, etc.
Dentre os diversos serviços ofertados pelas bibliotecas do IFMS à comunidade acadêmica nas dez unidades, relativos a sua área de atuação, estão a consulta local e online ao acervo, empréstimo domiciliar, reserva e renovação dos títulos online, treinamentos, acesso aos dados do portal de Periódicos da Capes, Base de Normas da Associação Brasileira de Norma Técnicas (ABNT) e Bibliotecas Virtuais.
Nas bibliotecas podem ser realizadas pesquisas bibliográ¿cas em acervo físicos e virtuais; elaboração de ¿cha catalográ¿ca; treinamentos sobre o bom uso das bases de dados; orientação ao usuário sobre a normalização de trabalhos acadêmicos; atividades culturais alinhadas a projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação. Além da disponibilização de internet para acesso às bases informacionais.
Dentre os desa¿os para a área destaca-se a prioridade para o IFMS em garantir e ampliar o acesso à informação por meio do acervo bibliográ¿co. Nessa ótica, o IFMS mantém permanente a tramitação de processos para aquisição ou assinatura de sistemas informacionais que propiciam aos usuários não apenas consultar a existência de títulos e/ou exemplares físicos nas bibliotecas, mas ter acesso às obras para leitura pela internet. Essa decisão institucional centra-se no fomento à ampliação do uso e no letramento informacional. Adicionalmente, cumpre papel fundamental a adoção do plano de contingência, para cada biblioteca e um sistêmico, voltado às plataformas e softwares compartilhados pelas bibliotecas.
INFRAESTRUTURA DAS BIBLIOTECAS
Os espaços destinados às bibliotecas nos dez campi do IFMS somam mais de 4.300m² de área construída, conforme apresentado na Tabela 44.
Tabela 44: INFRAESTRUTURA FÍSICA DAS BIBLIOTECAS DO IFMS OFERTADAS A COMUNIDADE |
|||||
CAMPUS |
SALAS COLETIVAS DE ESTUDO |
ASSENTOS NA BIBLIOTECA |
ESTAÇÕES INDIVIDUAIS DE ESTUDO |
COMPUTADORES |
ÁREA |
AQUIDAUANA |
- |
117 |
31 |
13 |
824,27 m² |
CAMPO GRANDE |
2 |
50 |
- |
7 |
201,43 m² |
CORUMBÁ |
- |
57 |
- |
10 |
466,82 m² |
COXIM |
- |
84 |
16 |
27 |
824,27 m² |
DOURADOS |
- |
8 |
- |
6 |
100,34 m² |
JARDIM |
- |
24 |
- |
15 |
116,32 m² |
NAVIRAÍ |
- |
- |
- |
6 |
60,62 m² |
NOVA ANDRADINA |
3 |
26 |
2 |
7 |
139,68 m² |
PONTA PORÃ |
10 |
87 |
7 |
27 |
824,27 m² |
TRÊS LAGOAS |
5 |
90 |
18 |
12 |
824,27 m² |
TOTAL |
20 |
456 |
74 |
130 |
4.337,33 m² |
Fontes: Pró-Reitoria de Ensino 10/2022 e Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional 10/202
As dez bibliotecas somam 408 estantes (que abrigam os acervos físicos); 71 mesas no hall de atendimento, para leitura; 178 guarda volumes. E cinco delas possuem uma sala reservada para o bibliotecário desenvolver, dentre outras atividades, o processamento técnico das obras (incluindo, catalogação e indexação)
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO, SERVIÇOS OFERECIDOS E QUADRO DE SERVIDORES DAS BIBLIOTECAS DO IFMS
O horário de funcionamento, serviços oferecidos e quadro de servidores das bibliotecas do IFMS são organizados pelos campi de acordo com a infraestrutura, cursos ofertados e recursos humanos disponíveis em cada unidade. E estão organizados no período de vigência deste plano, conforme Tabela 45.
Tabela 45: Horários de Funcionamento das Bibliotecas dos Campi do IFMS |
|||
CAMPUS |
TABELA 20 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO |
||
Matutino |
Vespertino |
Noturno |
|
Aquidauana |
7:30 - 11:30 |
13:30 - 17:30 |
18:00 - 22:00 |
Campo Grande |
7:30 - 22:00 |
7:30 - 22:00 |
7:30 - 22:00 |
Corumbá |
07:30 - 12:30 |
12:30 - 17:30 |
Segunda a quinta 17:30 - 20:30 |
Coxim |
07h - 11h30 |
13h às 17h30 |
18h50 às 21h45 |
Dourados |
07h - 11h30 |
12h - 18h |
19h - 21h |
Jardim |
07h - 11h30 |
12h - 18h |
19h - 21h |
Naviraí |
07:30 -12:00 |
12:00 -17:00 |
18: 00 -21:20 (segunda à quarta - feira) 18:00 - 20:00 (quinta-feira e sexta-feira) |
Nova Andradina |
07:30 - 11:00 |
13:00 - 16:00 |
- |
Ponta Porã |
8h às 12h |
13h às 17h45 |
18h45 às 22h45 |
Três Lagoas |
7:30 - 21:30 |
7:30 - 21:30 |
7:30 - 21:30 |
Fonte: Campi do IFMS (2022)
ACERVO DAS BIBLIOTECAS
Os acervos do IFMS, organizados por área de conhecimento, são constituídos de materiais informacionais nos mais diversos suportes físicos e/ou virtuais. Dentre eles, destacam-se os materiais impressos (livros, periódicos, publicações cientí¿cas e acadêmicas) e, em menor quantidade, materiais multimídia (CDs, DVDs, etc). Esses materiais visam abranger todos os níveis e modalidades da educação pro¿ssional, cientí¿ca e tecnológica como apoio ao ambiente acadêmico.
ACERVOS FÍSICOS
Até outubro de 2020, 80% dos mais de 70.000 itens impressos de materiais bibliográ¿cos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul estavam disponíveis para consulta na internet. Na parte de livros impressos, ao todo, as bibliotecas do IFMS dispõem de 10.697 títulos e 62.149 exemplares, além de 644 materiais adicionais que acompanham a obra principal. Os quantitativos do acervo geral e por campus, estão discriminados entre as Tabelas abaixo.
Tabela 46: ACERVO DE LIVROS BIBLIOGRÁFICO DO IFMS |
||||
MATERIAL |
ÁREA DE CONHECIMENTO |
TÍTULOS |
EXEMPLARES |
MATERIAIS ADICIONAIS |
LIVROS |
Ciências Exatas e da Terra |
2508 |
22570 |
252 |
Ciências Biológicas |
385 |
2133 |
63 |
|
Engenharias |
887 |
8814 |
73 |
|
Ciências da Saúde |
56 |
528 |
3 |
|
Ciências Agrárias |
983 |
5546 |
100 |
|
Ciências Sociais Aplicadas |
1864 |
13242 |
34 |
|
Ciências Humanas |
1595 |
4073 |
16 |
|
Linguística, Letras e Artes |
2419 |
15549 |
103 |
|
TOTAL |
10.697 |
62.149 |
644 |
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino 9/2022
Tabela 47: ACERVO BIBLIOTECA DO CAMPUS |
||||
MATERIAL |
ÁREA DE CONHECIMENTO |
TÍTULOS |
EXEMPLARES |
MATERIAIS ADICIONAIS |
LIVROS |
Ciências Exatas e da Terra |
330 |
3630 |
63 |
Ciências Biológicas |
6 |
30 |
10 |
|
Engenharias |
150 |
1179 |
2 |
|
Ciências da Saúde |
4 |
25 |
0 |
|
Agrárias |
0 |
0 |
0 |
|
Ciências Sociais Aplicadas |
144 |
2053 |
6 |
|
Ciências Humanas |
59 |
228 |
3 |
|
Linguística, Letras e Artes |
116 |
408 |
13 |
|
TOTAL |
809 |
7553 |
97 |
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino 9/2022
Tabela 48: ACERVO BIBLIOTECA CAMPUS CAMPO GRANDE |
||||
MATERIAL |
ÁREA DE CONHECIMENTO |
TÍTULOS |
EXEMPLARES |
MATERIAIS ADICIONAIS |
LIVROS |
Ciências Exatas e da Terra |
252 |
2684 |
67 |
Ciências Biológicas |
9 |
41 |
0 |
|
Engenharias |
170 |
1378 |
14 |
|
Ciências da Saúde |
6 |
11 |
0 |
|
Agrárias |
0 |
0 |
0 |
|
Ciências Sociais Aplicadas |
337 |
1396 |
6 |
CIÊNCIAS HUMANAS |
384 |
1063 |
0 |
|
Linguística, Letras e Artes |
362 |
665 |
6 |
|
TOTAL |
1522 |
7778 |
93 |
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino 9/2022
Tabela 49: ACERVO DA BIBLIOTECA DO CAMPUS CORUMBÁ |
||||
MATERIAL |
ÁREA DE CONHECIMENTO |
TÍTULOS |
EXEMPLARES |
MATERIAIS ADICIONAIS |
LIVROS |
Ciências Exatas e da Terra |
308 |
2724 |
15 |
Ciências Biológicas |
12 |
50 |
0 |
|
Engenharias |
144 |
1528 |
34 |
|
Ciências da Saúde |
0 |
0 |
0 |
|
Ciências Sociais Aplicadas |
206 |
1355 |
0 |
|
Ciências Humanas |
147 |
342 |
0 |
|
Agrárias |
0 |
0 |
0 |
|
Linguística, Letras e Artes |
213 |
810 |
15 |
|
TOTAL |
1032 |
6813 |
64 |
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino 9/2022
Tabela 50: ACERVO DA BIBLIOTECA DO CAMPUS COXIM |
||||
MATERIAL |
ÁREA DE CONHECIMENTO |
TÍTULOS |
EXEMPLARES |
MATERIAIS ADICIONAIS |
LIVROS |
Ciências Exatas e da Terra |
314 |
2395 |
24 |
Ciências Biológicas |
41 |
519 |
5 |
|
Engenharias |
73 |
556 |
9 |
|
Ciências da Saúde |
13 |
378 |
0 |
|
Ciências Agrárias |
18 |
115 |
6 |
|
Ciências Sociais Aplicadas |
189 |
1378 |
0 |
|
Ciências Humanas |
220 |
673 |
1 |
|
Linguística, Letras e Artes |
211 |
482 |
9 |
|
TOTAL |
1079 |
6856 |
54 |
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino 10/2022
Tabela 51: ACERVO DA BIBLIOTECA DO CAMPUS DOURADOS |
||||
MATERIAL |
ÁREA DE CONHECIMENTO |
TÍTULOS |
EXEMPLARES |
MATERIAIS ADICIONAIS |
LIVROS |
Ciências Exatas e da Terra |
194 |
1107 |
1 |
Ciências Biológicas |
34 |
46 |
0 |
|
Engenharias |
15 |
475 |
0 |
|
Ciências da Saúde |
8 |
8 |
0 |
|
Ciências Agrárias |
6 |
4 |
0 |
|
Ciências Sociais Aplicadas |
277 |
1144 |
1 |
CIÊNCIAS HUMANAS |
373 |
445 |
0 |
|
Linguística, Letras e Artes |
729 |
11366 |
0 |
|
TOTAL |
1627 |
4595 |
2 |
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino 10/2022
Tabela 52: ACERVO DA BIBLIOTECA DO CAMPUS JARDIM |
||||
MATERIAL |
ÁREA DE CONHECIMENTO |
TÍTULOS |
EXEMPLARES |
MATERIAIS ADICIONAIS |
LIVROS |
Ciências Exatas e da Terra |
23 |
291 |
4 |
Ciências Biológicas |
2 |
4 |
0 |
|
Engenharias |
14 |
440 |
0 |
|
Ciências da Saúde |
0 |
0 |
0 |
|
Ciências Agrárias |
0 |
0 |
0 |
|
Ciências Sociais Aplicadas |
32 |
396 |
0 |
|
Ciências Humanas |
21 |
33 |
0 |
|
Linguística, Letras e Artes |
43 |
46 |
0 |
|
TOTAL |
135 |
1.210 |
4 |
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino 10/2022
Tabela 53: ACERVO DA BIBLIOTECA DO CAMPUS NAVIRAÍ |
||||
MATERIAL |
ÁREA DE CONHECIMENTO |
TÍTULOS |
EXEMPLARES |
MATERIAIS ADICIONAIS |
LIVROS |
Ciências Exatas e da Terra |
181 |
1298 |
10 |
Ciências Biológicas |
74 |
319 |
0 |
|
Engenharias |
52 |
650 |
0 |
|
Ciências da Saúde |
4 |
21 |
0 |
|
Ciências Agrárias |
162 |
712 |
0 |
|
Ciências Sociais Aplicadas |
147 |
912 |
1 |
|
Ciências Humanas |
161 |
316 |
1 |
|
Linguística, Letras e Artes |
284 |
359 |
15 |
|
TOTAL |
1065 |
4587 |
27 |
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino 9/2022
Tabela 54: ACERVO DA BIBLIOTECA DO CAMPUS NOVA ANDRADINA |
||||
MATERIAL |
ÁREA DE CONHECIMENTO |
TÍTULOS |
EXEMPLARES |
MATERIAIS ADICIONAIS |
LIVROS |
Ciências Exatas e da Terra |
359 |
2619 |
4 |
Ciências Biológicas |
97 |
437 |
17 |
|
Engenharias |
63 |
329 |
14 |
|
Ciências da Saúde |
13 |
37 |
3 |
|
|
Ciências Agrárias |
418 |
1703 |
91 |
|
Ciências Sociais Aplicadas |
244 |
1495 |
9 |
|
Ciências Humanas |
203 |
592 |
0 |
|
Linguística, Letras e Artes |
141 |
432 |
16 |
TOTAL |
|
1538 |
7644 |
154 |
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino 10/2022
Tabela 55: ACERVO DA BIBLIOTECA DO CAMPUS PONTA PORÃ |
||||
MATERIAL |
ÁREA DE CONHECIMENTO |
TÍTULOS |
EXEMPLARES |
MATERIAIS ADICIONAIS |
LIVROS |
Ciências Exatas e da Terra |
185 |
2295 |
0 |
Ciências Biológicas |
90 |
593 |
9 |
|
Engenharias |
46 |
407 |
0 |
|
Ciências da Saúde |
6 |
42 |
0 |
|
Ciências Agrárias |
171 |
1643 |
3 |
|
Ciências Sociais Aplicadas |
188 |
2510 |
3 |
|
Ciências Humanas |
78 |
341 |
0 |
|
Linguística, Letras e Artes |
204 |
562 |
2 |
|
TOTAL |
972 |
8393 |
17 |
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino 10/2022
Tabela 56: ACERVO DA BIBLIOTECA DO CAMPUS TRÊS LAGOAS |
||||
MATERIAL |
ÁREA DE CONHECIMENTO |
TÍTULOS |
EXEMPLARES |
MATERIAIS ADICIONAIS |
LIVROS |
Ciências Exatas e da Terra |
362 |
3527 |
64 |
Ciências Biológicas |
20 |
94 |
22 |
|
Engenharias |
160 |
1872 |
- |
|
Ciências da Saúde |
2 |
6 |
- |
|
Ciências Agrárias |
2 |
14 |
- |
|
Ciências Sociais Aplicadas |
159 |
1616 |
8 |
|
Ciências Humanas |
96 |
382 |
11 |
|
Linguística, Letras e Artes |
116 |
419 |
27 |
|
TOTAL |
917 |
7930 |
132 |
ACERVO VIRTUAL
Além da disponibilização do acervo físico, há a disponibilização do acervo de biblioteca virtual com cerca de 14150 títulos; 645.161 normas técnicas; sendo 18.377 Normas Brasileiras/Mercosul, parceria com a Capes periódicos, o que oportuniza o acesso dos estudantes a 14 bases. O acervo da biblioteca virtual é composto por cerca de 345 títulos relacionados às Ciências Exatas e da Terra; 270 de Ciências Biológicas; 512 de Engenharias, 1.354; Ciências da Saúde; 26 Ciências Agrárias; 28 Ciências Sociais Aplicadas; 888 Ciências Humanas e 176 Linguística, Letras e Artes.
Para acesso ao acervo, físico e virtual, as bibliotecas do IFMS oferecem o atendimento de balcão presencial. Adicionalmente, docentes, estudantes e comunidade externa podem consultar o acervo bibliográ¿co, em ambiente virtual, por meio do Sistema de Gerenciamento de Bibliotecas Pergamum, adquirido e disponibilizado no site institucional, em 2016. A busca no sistema pode ser feita por pesquisa textual, índices e por diferentes formas, a saber:
- Pesquisa geral/básica por um termo livre ou um dos pontos principais (título, autor e assunto) com a possibilidade de ordenar e especi¿car datas. Permite também recuperar a informação organizada pelos índices de autor, títulos, assuntos.
- busca avançada na qual é possível combinar os campos de busca com o auxílio de operadores booleanos e/ou aprimorar a técnica de busca usando outros metadados como idioma, lugar de publicação, ano, coleção, etc.
- busca por autoridades, muito útil aos bibliotecários, pois nessa modalidade os pro¿ssionais acessam os índices conforme metadado e termo pesquisado, podendo visualizar o tesauro (vocabulário controlado com todas os outros termos relacionados de alguma forma hierarquicamente com o termo pesquisado). Além disso, mostra o registro no Formato MARC21, que permite aos bibliotecários intercambiar dados para outras bases bibliográ¿cas.
- busca em Periódicos, DVDs, CDs, etc pode ser usados para recuperar especi¿camente os periódicos e multimeios por meio dos metadados título, autor, assunto ou índice alfabético. Além disso, possui um botão rotulado ?Todos os materiais? que traz uma listagem completa desses materiais.
- Os leitores/pesquisadores podem aprimorar as técnicas de busca usando os ¿ltros disponíveis que aparecem ao lado dos resultados recuperados, inclusive por uma das unidades das Bibliotecas do IFMS. Nessa dinâmica, a equipe de bibliotecários do IFMS exerce papel fundamental para auxílio, orientação e treinamento de acesso e uso das bases de informação e ao conhecimento.
PLANO DE ATUALIZAÇÃO DO ACERVO
A ¿m de implementar o Plano de Atualização do Acervo institucional, em 2020, o IFMS publicou a Política de Desenvolvimento da Coleção do IFMS. O documento de¿ne, entre outras diretrizes, a garantia das bibliogra¿as básica e complementar das unidades curriculares oferecidas pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Para viabilizar a atualização contínua do acervo bibliográ¿co a viabilidade ¿nanceira deve ser prevista, anualmente, nos planejamentos dos campi, especialmente, na ocasião da criação de novos cursos, e incluída no Quadro de Detalhamento da Despesa (QDD).
Com a aprovação da política pelos órgãos colegiados do IFMS, a Direção de assuntos estudantis (DIRAE) desenvolveu com a colaboração dos campi o mapeamento do processo, além de recomendar a criação permanente nos campi de comissões de desenvolvimento de coleções com vistas a fortalecer os processos voltados ao desenvolvimento das estruturas das unidades de informação, a forma de gerenciamento do acervo e demais atividades sistêmicas.
Além disso, as Diretorias de Educação Básica (Direb), de Graduação (Digra) e Diretoria de Pós-Graduação (Dipog) orientam, periodicamente, a adequação do acervo da bibliogra¿a básica às unidades curriculares e aos conteúdos descritos nos Projetos Pedagógicos de Cursos, de forma a mantê-los atualizados e a garantir a correlação pedagógica entre os títulos disponíveis nas bibliotecas com os cursos e programas oferecidos no IFMS.
Outra diretriz que será de¿nida a partir da institucionalização da Política de Desenvolvimento de Coleções é a atuação dos Núcleos Docentes Estruturantes, descritos na Seção 4.3.2 deste documento, no sentido de referendar o acervo bibliográ¿co, comprovando a compatibilidade entre o número de vagas autorizadas para o curso e a quantidade de exemplares, por título, disponível na biblioteca do campus.
Os principais desa¿os do IFMS para o período de vigência deste Plano de Desenvolvimento Institucional é garantir a ampliação do uso do acervo institucional, para que a comunidade acadêmica tenha a possibilidade de avaliar o acervo bibliográ¿co da instituição, de tal modo que sejam adotadas ações corretivas com base na avaliação de usuários. Além da aquisição de sistema de segurança do acervo institucional para aperfeiçoamento do controle do acervo.
ACESSIBILIDADE NAS BIBLIOTECAS
No quesito Acessibilidade, cinco (5) campi possuem, em sua infraestrutura, banheiros acessíveis, adaptados para pessoas com de¿ciência. Ainda a ¿m de contemplar as necessidades de estudantes, servidores e comunidade externa, a instituição tem como desa¿o, no período de vigência deste PDI, atender mais requisitos de acessibilidade e ampliar as possibilidades de acesso às bases informacionais e ao conhecimento, por meio do uso de estações individuais e coletivas para estudos, bem como dos recursos físicos e tecnológicos para consulta, guarda, empréstimo e organização do acervo.
Como forma de possibilitar acessibilidade, 40% das bibliotecas são dotadas de algum recurso e/ou tecnologia assistiva. Cem por cento (100% ) das bibliotecas têm o balcão de atendimento com aproximadamente 0,90 cm, altura de no máximo 0,90 cm do piso, permitindo o contato visual entre o usuário (pessoas em cadeiras de rodas, pessoas de baixa estaturas. Essas bibliotecas ainda possuem mesas de leitura e estudo que permitem a aproximação frontal completa, especialmente, de pessoas em cadeiras de rodas, com altura livre inferior de no mínimo 0,73 cm do piso, com módulo de referência possibilitando avançar sob as mesas ou superfícies até no máximo 0,50 m.
Pontua-se que quanto à acessibilidade, as bibliotecas são permanentemente incluídas no planejamento de ações voltadas à implementação e atendimento de aspectos de acessibilidade como: sinalização tátil direcional no piso nos locais de área de circulaçã.
- ORÇAMENTO DO IFMS
Os valores referentes ao orçamento de manutenção da entidade, ou de investimentos que visem ampliar ou melhorar as atividades prestadas à comunidade, são em sua grande maioria obtidos através da alocação de valores inerentes ao orçamento fiscal e ao orçamento da seguridade social, pertencentes à União.
O orçamento transferido ao IFMS vem distribuído em três grupos de despesa: i) Investimentos, valor para atendimento às despesas que se enquadram no previsto constante no artigo 12, § 4º, da Lei 4.320, de 31 de março de 1964; ii) Outras Despesas Correntes, valor que visa atender às despesas amparadas pelo artigo 12, § 1º, da Lei 4.320, de 31 de março de 1964; e, iii) Pessoal e Encargos Sociais, para atendimento às despesas com servidores concursados, Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ou contratados com base na Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993.
Tabela 57: Evolução das Despesas por Grupo no IFMS (2018-2022) |
||||||
GRUPO DE DESPESAS |
2018 |
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
|
4 |
INVESTIMENTOS |
3.319.393,00 |
3.985.841,00 |
7.978.831,00 |
6.764.156,00 |
6.106.925,00 |
3 |
OUTRAS DESPESAS CORRENTES |
37.212.820,00 |
39.789.419,00 |
34.707.578,00 |
32.033.306,00 |
43.528.963,00 |
1 |
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS |
145.390.391,00 |
164.362.897,00 |
172.244.256,00 |
181.893.070,00 |
187.376.144,00 |
TOTAL |
185.922.604,00 |
208.138.157,00 |
214.930.665,00 |
220.690.532,00 |
237.012.032,00 |
Conforme demonstrado acima, o orçamento total do IFMS vem crescendo a cada exercício. No entanto, o aumento se dá pela ampliação da despesa com pessoal e encargos sociais. Os demais grupos de despesa sofrem a influência de outros fatores, como a política econômica adotada pelo governo que estiver no poder, e, muito principalmente, pela situação interna da economia e o volume de arrecadação pela União. Sendo assim, não existe um parâmetro legal definido que possamos estimar de forma preditiva os orçamentos futuros. Na verdade, o orçamento da entidade é estipulado de fora para dentro. Quase nada resta à entidade para poder influenciar no montante de seu orçamento. Os acordos de definição, quando existentes, são realizados pelo Conselho de Reitores dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia ? CONIF, e não diretamente pela Reitoria do IFMS.
Cabe salientar que, após definição do montante a ser disponibilizado pelo MEC a cada entidade, o orçamento discricionário, aquele inerente às despesas dos grupos investimento e outras despesas correntes, são repartidos, conforme previsto no artigo 9º da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, com base em metodologia constante na chamada ?Matriz CONIF?. Esta, é um instrumento elaborado pelo Fórum dos Pró-Reitores de Administração e Planejamento dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - FORPLAN, e aprovada pelo CONIF. Cabe salientar que essa metodologia interna de distribuição é discricionária. Importa ainda informar que as regras de distribuição constante na planilha não são estanques. Quando identificado ou fomentado por alguma situação que necessite de atendimento, as variáveis são alteradas e sua distribuição é reajustada conforme os novos parâmetros.
FONTES ORDINÁRIAS DE FINANCIAMENTO
Conforme exposto no item anterior, as fontes ordinárias de financiamento são os orçamentos das esferas fiscal e da seguridade social, pertencentes ao chamado OGU ? Orçamento Geral da União.
FONTES NÃO ORDINÁRIAS DE FINANCIAMENTO
As fontes não ordinárias de financiamento podem ser divididas em duas: i) interna ? representada pela arrecadação de recursos próprios advindos de atividades desenvolvidas pela entidade, como a venda a terceiros de algum serviço ou item produzido nas unidades administrativas da entidade; e, ii) externa ? representada pela consecução de recursos ou orçamento perante outras entidades, esferas ou autoridades legislativas, estas através de emendas parlamentares.
Abaixo estão os quadros demonstrativos dos valores auferidos para financiamento das atividades da entidade, oriundos de fontes não ordinárias de financiamento. A título de esclarecimento, o termo ?destaque? se refere à movimentação de créditos entre unidades não pertencentes ao mesmo órgão ou entidade. Como exemplo, citamos uma situação hipotética em que o IFMT transfere determinado valor ao IFMS para execução de alguma ação por este. O orçamento referente ao fato será contabilizado na conta de destaques recebidos. Os dados abaixo têm como fonte o Tesouro Gerencial, base de dados 30/10/2023.
Quadro 22: Demonstrativo Detalhado do Orçamento Recebido |
||||||
GRUPO DE DESPESA |
2018 |
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
|
4 |
INVESTIMENTOS |
|
|
|
|
60.161,00 |
3 |
OUTRAS DESPESAS CORRENTES |
15.617,00 |
42.390,00 |
60.000,00 |
178.373,16 |
217.299,35 |
TOTAL |
15.617,00 |
42.390,00 |
60.000,00 |
178.373,16 |
277.460,35 |
Quadro 23: Resumo do Orçamento Recebido através de Emendas Parlamentares |
||||
GRUPO DE DESPESA |
2020 |
2021 |
2022 |
|
4 |
INVESTIMENTOS |
521.733,00 |
6.000.000,00 |
4.471.733,00 |
3 |
OUTRAS DESPESAS CORRENTES |
|
250.000,00 |
250.000,00 |
TOTAL |
521.733,00 |
6.250.000,00 |
4.721.733,00 |
Quadro 24: Demonstração da Arrecadação de Receita Própria |
||||||||
ORGÃO |
2018 |
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
|||
26415 |
IFMS |
1.965.063,92 |
759.998,95 |
421.540,15 |
782.705,45 |
1.228.290,35 |
||
TOTAL |
1.965.063,92 |
759.998,95 |
421.540,15 |
782.705,45 |
1.228.290,35 |
|||
MATRIZ CONIF
Conforme inicialmente explicado no item 12.1, a Matriz CONIF, também conhecida como Planilha CONIF, é o instrumento utilizado para distribuição entre as entidades pertencentes à Rede de Ensino Profissional, Científico e Tecnológico ? EPCT, e atualmente utilizada como parâmetro para distribuição interna do orçamento da entidade às demais unidades administrativas pertencentes ao IFMS.
É um documento que leva em consideração determinadas variáveis para efetivação da distribuição orçamentária disponível, buscando sempre a tentativa de atender às necessidades das entidades/unidades envolvidas. Com o desenvolvimento das atividades, eventualmente pode ser identificada alguma necessidade não contemplada e com isso são realizadas alterações visando suprir a questão apresentada. Atualmente, a metodologia utilizada está conforme explicações constantes no link abaixo.
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
A atual situação referente ao orçamento recebido das fontes ordinárias demonstra uma incapacidade de que os valores recebidos sejam suficientes para se atender a todas as demandas apresentadas pela entidade. Em que pese a estrutura incipiente e incompleta em várias unidades administrativas do IFMS, conforme se pode observar no quadro apresentado no item 1.1, o orçamento de investimento, via de regra, consegue somente suprir as demandas por equipamentos e material permanente. Desta forma, para atendimento às demais questões, como ampliação das instalações, por exemplo, estão sendo atendidas através de consecução de orçamento externo pela Reitoria do IFMS.
E considerando as demandas apresentadas pelas demais comissões referentes ao PDI 2024-2028, fica claro que o orçamento ordinário, caso não haja alguma mudança, não será capaz de atender a todas as demandas e situações apresentadas.
Desta forma, haverá necessidade de planejamento anterior a cada exercício para que a Autoridade Máxima da entidade tenha tempo hábil de tentativa de consecução dos valores necessários através de fontes não ordinárias de receitas. Caso contrário, poderá haver uma execução ineficiente e sem efetivo atendimento às necessidades levantadas.
DEMONSTRATIVO DA EVOLUÇÃO ORÇAMENTÁRIA NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS
O quadro abaixo, também já apresentado no item 1.1, demonstra a evolução dos orçamentos disponibilizados aos IFMS nos últimos cinco anos.
Quadro 25: Evolução Orçamentária do IFMS nos Últimos Cinco Anos |
|||||
GRUPO DE DESPESAS |
2018 |
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
INVESTIMENTOS |
3.319.393,00 |
3.985.841,00 |
7.978.831,00 |
6.764.156,00 |
6.106.925,00 |
OUTRAS DESPESAS CORRENTES |
37.212.820,00 |
39.789.419,00 |
34.707.578,00 |
32.033.306,00 |
43.528.963,00 |
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS |
145.390.391,00 |
164.362.897,00 |
172.244.256,00 |
181.893.070,00 |
187.376.144,00 |
TOTAL |
185.922.604,00 |
208.138.157,00 |
214.930.665,00 |
220.690.532,00 |
237.012.032,00 |
De acordo com o acima demonstrado, observamos que os orçamentos de investimentos e para outras despesas correntes (custeio da instituição, auxílio a estudantes e apoio às iniciativas de ensino, pesquisa, inovação e extensão) sofrem variações até mesmo negativa de um exercício para o outro. Isso, como já comentado, é fruto da forma como o orçamento geral é distribuído pela União. E por causa dessa situação é que se faz necessária a captação de orçamentos de fontes não ordinárias para poder alavancar novas ações à comunidade.
DEMONSTRATIVO DA NECESSIDADE DE EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS
Uma demonstração mais exata dos valores estimados para dispêndio nos próximos cinco anos não será possível haja vista que as demais comissões não mensuram as suas respectivas necessidades, mas tão somente as apresentaram de forma descritiva. No entanto, como exemplificação da necessidade de captação orçamentária não ordinária e deficiência de sustentação das necessidades pela fonte ordinária de orçamento, podemos apontar que o volume necessário para atender o atual plano diretor do IFMS já beira os R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais) de necessidades em investimento, para um recebimento orçamentário ordinário, médio, nos últimos cinco anos, de R$ 5.631.029,20 (cinco milhões, seiscentos e trinta e um mil, vinte e nove reais e vinte centavos).
No exercício 2022, diversas necessidades não conseguiram ser supridas pela inexistência de orçamento disponível, e tiveram que aguardar o orçamento de 2023 para serem atendidos com orçamento de emendas parlamentares, ou seja, por fonte não ordinária de financiamento. Dentre estes, podemos relacionar os pedidos de aporte constantes nos processos abaixo descritos.
Quadro 26: Relação de Processos Pendentes por Campus e Categoria com Valores para 2023 |
|||
PROCESSOS |
CAMPUS |
CATEGORIA |
VALOR |
23347.014509.2022-38 |
NAVIRAÍ |
INVESTIMENTO |
R$ 1.705.306,06 |
23347.014636.2022-37 |
DOURADOS |
INVESTIMENTO |
R$ 711.732,77 |
23347.014768.2022-69 |
COXIM |
INVESTIMENTO |
R$ 236.695,25 |
23347.014787.2022-95 |
AQUIDAUANA |
INVESTIMENTO |
R$ 208.268,60 |
23347.014748.2022-98 |
PONTA PORÃ |
INVESTIMENTO |
R$ 1.175.827 |
23347.014822.2022-76 |
CORUMBÁ |
INVESTIMENTO |
R$ 639.000,00 |
23347.014823.2022-11 |
CORUMBÁ |
INVESTIMENTO |
R$ 3.946,96 |
23347.014783.2022-15 |
TRÊS LAGOAS |
INVESTIMENTO |
R$ 311.000,00 |
23347.014777.2022-50 |
TRÊS LAGOAS |
INVESTIMENTO |
R$ 59.025,39 |
TOTAL |
R$ 5.050.802,03 |
ESTRATÉGIAS DE GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
As estratégias adotadas pela reitoria, em conjunto com as demais unidades administrativas do IFMS, para realização de uma gestão econômico-financeira, diante da conjuntura orçamentária acima descrita, é a racionalização dos contratos de serviços continuados e demais contratações, tentando auferir uma economia de escala, sempre que possível, e essa economia advinda desse procedimento é reclassificada orçamentariamente para investimento, ou até mesmo outra ação de custeio, e assim suprir as necessidades pendentes e não atendidas pela insuficiência de orçamento discricionário vinculado à fonte ordinária de financiamento. Em caso de necessidade por algum fato inesperado, como o aumento de despesas de manutenção ocorrido no exercício 2022, esse remanejamento acaba por ocorrer no sentido inverso, para que as atividades contínuas da entidade não sofram impacto negativo, ou tenham o menor impacto possível.
Para exemplificação do assunto abordado, observemos abaixo as alterações solicitadas pela entidade, no exercício 2021, para suprir demandas de investimento, diante da economia conseguida das ações de custeio, tendo em vista a ocorrência de atividades não presenciais pela pandemia de Covid-19. Pode-se observar o remanejamento de R$ 6.101.500,00 (seis milhões, cento e um mil e quinhentos reais) constante na linha de ?Outras Despesas de Capital?, sendo R$ 6.100.000,00 (seis milhões e cem mil reais) destinados à suplementação da dotação do grupo ?Investimentos). Cabe informar que esse tipo de remanejamento ocorre também dentro do próprio grupo de despesas. No caso em tela, os R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) restantes do remanejamento, foi referente à alteração de orçamento da Ação 20RL (manutenção da unidade), para a Ação 00PW (contribuição a entidades), visando atender despesa para pagamento de anuidade do FOPROP (Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação).
Quadro 27: Demonstrativo de Alterações Orçamentárias |
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ANO |
GRUPO DE DESPESAS |
DOTACAO INICIAL |
DOTACAO SUPLEMENTAR |
DOTACAO ATUALIZADA |
DOTACAO CANCELADA E REMANEJADA |
2022 |
INVESTIMENTOS |
11.492.188,00 |
|
6.106.925,00 |
(5.385.263,00) |
OUTRAS DESPESAS CORRENTES |
28.623.206,00 |
3.187.928,00 |
32.054.423,00 |
243.289,00 |
|
|
40.115.394,00 |
3.187.928,00 |
38.161.348,00 |
(5.141.974,00) |
|
2021 |
INVESTIMENTOS |
664.156,00 |
6.100.000,00 |
6.764.156,00 |
0,00 |
OUTRAS DESPESAS CORRENTES |
10.769.486,00 |
16.029.869,00 |
20.697.855,00 |
(6.101.500,00) |
|
|
11.433.642,00 |
22.129.869,00 |
27.462.011,00 |
(6.101.500,00) |
|
2020 |
INVESTIMENTOS |
4.020.608,00 |
4.200.000,00 |
7.978.831,00 |
(241.777,00) |
OUTRAS DESPESAS CORRENTES |
17.074.751,00 |
11.772.358,00 |
24.647.109,00 |
(4.200.000,00) |
|
|
21.095.359,00 |
15.972.358,00 |
32.625.940,00 |
(4.441.777,00) |
|
2019 |
INVESTIMENTOS |
11.004.689,00 |
|
3.985.841,00 |
(7.018.848,00) |
OUTRAS DESPESAS CORRENTES |
29.351.838,00 |
250.000,00 |
29.601.838,00 |
0,00 |
|
|
40.356.527,00 |
250.000,00 |
33.587.679,00 |
(7.018.848,00) |
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2018 |
INVESTIMENTOS |
3.319.393,00 |
|
3.319.393,00 |
0,00 |
OUTRAS DESPESAS CORRENTES |
27.503.363,00 |
|
27.503.363,00 |
0,00 |
|
|
30.822.756,00 |
|
30.822.756,00 |
0,00 |
EFICIÊNCIA, EFETIVIDADE E A GESTÃO DE PROCESSOS NA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Na constante busca de melhoria para conseguir maior eficiência e efetividade na gestão de seus processos de execução orçamentária, a Reitoria, juntamente com os setores administrativos das demais Unidades Administrativas da entidade, as Diretorias de Administração dos campi (Dirad), planeja elaborar estudos específicos que propiciem um melhor resultado às atividades prestadas à comunidade do IFMS.
Dentre as ações em estudo estão, por exemplo, a criação de um sistema próprio para fatos orçamentários, este já em avançada fase de desenvolvimento, para melhor acompanhamento pela comunidade e pelas autoridades competentes, do planejamento e utilização do orçamento do órgão. Também está em análise uma forma de como classificar e privilegiar determinados processos que podem ser de grande impacto na estrutura ou atividade desenvolvida pela entidade. Em consonância com esse fato, o IFMS já adota a contratação de serviço para consultas acercas de temas específicos de contratação, com vistas a fundamentar decisões administrativas operacionais nas licitações, bem como possui o serviço para fornecimento de orçamentos capazes de embasar a estimativa de custo das contratações necessárias, haja vista a grande dificuldade de se conseguir documentos com pesquisa de preços mais adequadas à realidade, visto que, sem os instrumentos adequados, muitas vezes, faz-se necessário adotar preços de itens similares e/ou realizar visitas a cada estabelecimento, o que gera um lapso temporal maior para a instrução dos processos.
Diante da rigidez legal imposta para execução orçamentária dos órgãos e entidades públicos, a saída é a tentativa de consecução de convênios com fundações de apoio e também cooperativas, para que essas possam gerir e acelerar alguns processos de interesse da instituição. Para citar um exemplo do fato, os campi agrícolas do IFMS possuem arrecadação advinda de suas atividades de ensino. No entanto, a execução desse recurso é extremamente morosa e depende de questões macro que ultrapassam a alçada dos gestores locais. Sendo assim, caso se consiga a assinatura de algum termo específico para o caso, com as entidades acima referenciadas, a execução dessa arrecadação seria mais facilmente transformada em bens e serviços que as unidades possam estar precisando.
Outra questão importante que consta no radar dos gestores da entidade, principalmente dos integrantes da Proad e Dirad, é a questão de avaliação de possíveis terceirizações de atividades, sempre em busca de uma melhor qualidade e celeridade nos serviços prestados à comunidade, além de provável economia ao erário. Sobre a questão, em consonância com as discussões iniciadas no âmbito da Rede TransformaGov, temos a análise em desenvolvimento sobre a conveniência da gestão própria de frota, com a renovação de veículos já defasado, ou a terceirização total ou parcial do serviço, sempre levando em consideração a demanda existente e sopesando os custos de manutenção veicular e a dificuldade na contratação de empresas que atendam a todas as unidades para prestação do serviço.
Por fim, a ideia é que possamos, a partir da efetivação da atuação do Conselho de Administração e Desenvolvimento Institucional (Coadi), consigamos melhorar os instrumentos de planejamento de contratação existentes no IFMS, para permitir que a prioridade dos processos de contratação a serem executados no exercício, com vistas à execução orçamentária total, seja estabelecida com maior embasamento, sendo levado em consideração fatores como impacto nas atividades da unidade, possibilidade de redução de custos de funcionamento, etc.
- GESTÃO DE RISCOS
Implantação da Gestão de Riscos e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) no IFMS
A incorporação da Gestão de Riscos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) representa um passo estratégico fundamental para alinhar a instituição com práticas de administração modernas e resilientes. O PDI, como documento norteador do IFMS, integra a Gestão de Riscos em suas várias áreas de atuação, assegurando que os objetivos institucionais sejam alcançados de forma eficiente e sustentável.
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS NO IFMS:
-
- Ensino: A Gestão de Riscos no contexto educacional, especialmente em instituições como o IFMS, tem como objetivo principal identificar e mitigar uma variedade de riscos que possam comprometer a qualidade do ensino. Entre esses riscos, destacam-se a evasão escolar, dificuldades de aprendizagem dos alunos, a necessidade de atualizações curriculares frequentes e os desafios trazidos pelas inovações tecnológicas na educação. Isso garante que o IFMS se mantenha relevante e efetivo em suas práticas pedagógicas.
- Pesquisa: Na pesquisa, a gestão de riscos envolve assegurar a conformidade com padrões éticos e legais, além de gerenciar riscos relacionados a financiamento e inovação tecnológica. Isso promove uma pesquisa robusta e ética, contribuindo para o avanço do conhecimento e a reputação do IFMS.
- Extensão: No campo da extensão, a gestão de riscos foca em maximizar o impacto social e comunitário das atividades do IFMS, mitigando riscos relacionados à relevância e ao engajamento com a comunidade. Isso reforça o papel do IFMS como uma instituição proativa e responsiva às necessidades da sociedade.
- Tecnologia da Informação (TI): Em TI, a gestão de riscos é crucial para assegurar a segurança dos dados e a continuidade das operações tecnológicas, abordando riscos como ataques cibernéticos e falhas de sistema. Isso garante a integridade e a eficácia dos recursos tecnológicos do IFMS.
- Administrativo: Na área administrativa, a gestão de riscos do IFMS concentra-se em otimizar processos e garantir a eficiência operacional. Isso inclui a identificação e mitigação de riscos relacionados à gestão financeira, conformidade regulatória e eficácia de procedimentos internos. A gestão de riscos administrativos visa assegurar a alocação responsável de recursos, prevenir fraudes e erros, e promover uma cultura de transparência e responsabilidade. Assim, fortalece-se a estrutura administrativa do IFMS, contribuindo para o seu desempenho global e sustentabilidade a longo prazo.
ALINHAMENTO COM OS OBJETIVOS INSTITUCIONAIS:
A Gestão de Riscos no IFMS é estrategicamente alinhada com os objetivos institucionais, garantindo que as decisões e as ações tomadas em todas as áreas sejam informadas por uma compreensão clara dos riscos potenciais. Isso inclui a identificação proativa de oportunidades e ameaças, permitindo que o IFMS navegue de maneira eficiente em um ambiente em constante mudança.
PROMOÇÃO DE UMA ADMINISTRAÇÃO EFETIVA E TRANSPARENTE:
Implementar uma gestão de riscos efetiva e integrada é fundamental para uma administração transparente e responsável. Isso envolve não apenas a identificação e mitigação de riscos, mas também a comunicação clara e o engajamento de todas as partes interessadas, internas e externas, no processo de gestão de riscos.
A integração da Gestão de Riscos ao PDI do IFMS é um passo crucial para assegurar que a instituição não apenas alcance seus objetivos estratégicos, mas também se mantenha resiliente, adaptável e responsável frente aos desafios e oportunidades do futuro.
Estrutura Organizacional e Responsabilidades
A Política de Gestão de Riscos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) é sustentada por uma estrutura organizacional robusta e claramente definida, com responsabilidades atribuídas para assegurar uma gestão de riscos eficaz e integrada em toda a instituição.
Formação do Comitê de Governança, Gestão de Riscos e Controle Interno: Este comitê é o núcleo da estrutura de governança de riscos do IFMS. Composto por figuras chave da administração, incluindo o Reitor(a), Pró-Reitores(as) e Diretores(as), o comitê tem as seguintes responsabilidades:
-
- Aprovação da Política de Gestão de Riscos: O comitê é responsável por revisar, aprovar e endossar a Política de Gestão de Riscos, assegurando que ela esteja alinhada com a missão, visão e objetivos estratégicos do IFMS.
- Supervisão da Implementação: Após a aprovação da política, o comitê supervisiona sua implementação em toda a instituição, garantindo que as diretrizes sejam efetivamente integradas em todas as unidades organizacionais.
- Monitoramento e Avaliação: O comitê monitora regularmente a eficácia da gestão de riscos e avalia a conformidade com a política estabelecida. Isso inclui a revisão periódica dos relatórios de gestão de riscos e a realização de auditorias internas.
- Comunicação e Treinamento: O comitê desempenha um papel crucial na promoção de uma cultura de gestão de riscos no IFMS, comunicando a importância da gestão de riscos para todos os servidores e assegurando que o treinamento adequado seja fornecido.
- Resposta a Riscos: Em casos de identificação de riscos significativos ou emergências, o comitê é responsável por coordenar a resposta institucional, assegurando que as medidas de mitigação adequadas sejam tomadas prontamente.
A formação desse Comitê de Governança, Gestão de Riscos e Controle Interno reflete o compromisso do IFMS com uma abordagem proativa e estratégica à gestão de riscos. Esta estrutura assegura que a gestão de riscos seja uma responsabilidade compartilhada, integrada em todos os níveis da organização e fundamental para a tomada de decisões informadas e a sustentabilidade institucional a longo prazo.
DOCUMENTAÇÃO E METODOLOGIA
A gestão de riscos no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) é fundamentada em uma sólida estrutura documental, compreendendo três pilares essenciais: a Política de Gestão de Riscos, o Manual de Gestão de Riscos e o Relatório de Gestão de Riscos. Cada um desses documentos desempenha um papel vital na orientação, metodologia e monitoramento eficazes dos riscos.
-
- Política de Gestão de Riscos: Este documento serve como a espinha dorsal da gestão de riscos no IFMS, estabelecendo os princípios, a visão e os objetivos gerais da instituição em relação à gestão de riscos. Ela define as responsabilidades, os processos e as diretrizes para a identificação, avaliação, mitigação e monitoramento de riscos. Essa política também estabelece a importância da cultura de riscos e delineia o compromisso da alta administração com a gestão de riscos.
- Manual de Gestão de Riscos: O Manual é um guia prático que detalha as metodologias e procedimentos para implementar a Política de Gestão de Riscos. Inclui modelos e ferramentas específicas para a identificação e avaliação de riscos, estratégias de mitigação, planos de ação e processos de monitoramento e revisão. O Manual é projetado para ser acessível e útil para todos os níveis da organização, garantindo que a gestão de riscos seja uma prática integrada e uniforme em toda a instituição.
- Relatório de Gestão de Riscos: O Relatório é um documento dinâmico que apresenta uma visão geral e atualizada dos riscos enfrentados pelo IFMS. Inclui análises detalhadas dos riscos identificados, a eficácia das estratégias de mitigação implementadas e recomendações para melhorias. Este relatório é fundamental para fornecer uma visão clara do status atual da gestão de riscos para a administração e outras partes interessadas, permitindo decisões informadas e ajustes na estratégia de gestão de riscos conforme necessário.
Esses documentos são complementares e interdependentes, formando um sistema coeso que permite uma gestão de riscos abrangente, proativa e adaptativa. Eles são regularmente revisados e atualizados para refletir as mudanças no ambiente interno e externo, garantindo que o IFMS esteja sempre equipado para enfrentar eficientemente os desafios e oportunidades que surgem no cenário de riscos em constante evolução.
ÁREAS E TIPOLOGIAS DE RISCO
A eficaz Política de Gestão de Riscos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) é essencial para o sucesso e a sustentabilidade institucional. A abordagem abrange diversas áreas e tipologias de risco, cada uma com características específicas e estratégias de mitigação adequadas.
-
- Riscos Estratégicos: Refere-se aos riscos associados às decisões de alto nível que afetam a instituição. Exemplos incluem a escolha de novos cursos a serem oferecidos ou a expansão para novos campi. Estes riscos podem levar a desalinhamento com as necessidades do mercado ou desafios na alocação de recursos. Para mitigá-los, é vital realizar análises de mercado aprofundadas e consultas com partes interessadas internas e externas.
- Riscos Operacionais: Ligados às operações do dia a dia da instituição, incluem falhas em processos internos, sistemas ou eventos externos. Por exemplo, uma falha de TI pode prejudicar o acesso dos alunos aos recursos de aprendizagem. A mitigação passa por robustos sistemas de controle interno e planos de contingência.
- Riscos Financeiros/Orçamentários: Estes riscos envolvem a gestão inadequada de fundos e recursos, podendo resultar em déficits orçamentários. Exemplo prático seria a alocação ineficiente de fundos para projetos. A gestão eficaz destes riscos exige rigorosa fiscalização orçamentária e auditorias periódicas.
- Riscos de Imagem/Reputação: Relacionados à percepção pública do IFMS, estes riscos podem surgir de escândalos ou má gestão. Uma crise de imagem pode afetar a captação de alunos e parcerias. Estratégias de mitigação incluem comunicação transparente e rápida resposta a crises.
- Riscos de Integridade: Envolvem questões éticas e de conduta, como fraude ou corrupção. Um caso de má conduta de um membro da equipe pode afetar seriamente a credibilidade da instituição. A prevenção se dá por meio de uma cultura organizacional forte e treinamentos regulares em ética.
- Riscos Legais de Conformidade: Refere-se ao não cumprimento de leis e regulamentos. Por exemplo, falhas no cumprimento das normas do MEC podem resultar em penalidades. A mitigação envolve monitoramento constante da legislação e formação continuada da equipe.
- Riscos Ambientais: Ligados ao impacto das operações do IFMS no meio ambiente. Isso inclui gestão inadequada de resíduos ou uso ineficiente de recursos. Estratégias de mitigação passam por práticas sustentáveis e educação ambiental.
A gestão de riscos no IFMS deve ser vista como um processo contínuo, que requer avaliação e adaptação constantes. Uma abordagem proativa e integrada, envolvendo todas as unidades organizacionais, é crucial para antecipar, entender e mitigar os riscos de forma eficaz, garantindo o sucesso e a resiliência da instituição.
CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO
A política de Capacitação e Desenvolvimento Contínuo do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) é um pilar crucial para a efetiva implementação da Gestão de Riscos. Reconhecendo a necessidade de uma equipe bem informada e habilidosa, o Plano de Capacitação Anual do IFMS contempla uma série de iniciativas voltadas para o aprimoramento contínuo dos servidores na área de gestão de riscos.
-
- Formação Inicial e Continuada em Gestão de Riscos: Programas de treinamento específicos serão oferecidos para todos os novos servidores, além de sessões de atualização periódicas para o pessoal existente. Estes programas abrangerão fundamentos da gestão de riscos, análise de riscos, estratégias de mitigação e monitoramento.
- Workshops e Seminários Temáticos: Serão organizados eventos regulares com especialistas em gestão de riscos, onde serão discutidas as melhores práticas, tendências atuais e estudos de caso relevantes. Isso permitirá que os servidores se mantenham atualizados com as últimas abordagens e soluções no campo da gestão de riscos.
- Parcerias com Instituições de Ensino e Pesquisa: O IFMS buscará parcerias com universidades e outras instituições de ensino para acesso a cursos especializados, pesquisas e publicações em gestão de riscos. Isso ampliará o horizonte de conhecimento e competência dos servidores.
- Programas de Mentoria e Coaching: Implementação de programas de mentoria, onde profissionais mais experientes poderão orientar e desenvolver habilidades de gestão de riscos em servidores menos experientes. O coaching individual também estará disponível para ajudar no desenvolvimento de competências específicas.
- Avaliação e Feedback Contínuo: O desenvolvimento contínuo será acompanhado por avaliações regulares e feedback. Isso inclui avaliações de desempenho e feedback 360 graus para garantir que o aprendizado esteja alinhado com as necessidades institucionais e individuais.
- Integração da Gestão de Riscos na Cultura Organizacional: A capacitação não se limitará apenas a treinamentos formais, mas também buscará integrar a gestão de riscos na cultura organizacional do IFMS, incentivando uma abordagem proativa e consciente em todas as atividades.
Esta política de Capacitação e Desenvolvimento Contínuo é essencial para garantir que os servidores do IFMS estejam preparados para identificar, avaliar e responder eficazmente aos riscos, contribuindo significativamente para a resiliência e o sucesso sustentável da instituição.
RESULTADOS ESPERADOS E PLANO DE INTEGRIDADE
A implementação eficaz da Gestão de Riscos no IFMS visa alcançar maior transparência, responsabilidade e eficiência operacional. O Plano de Integridade, alinhado a esta política e instituído conforme a Portaria nº 771 de 2018, é uma resposta direta ao Decreto nº 9.203 de 2017. Este programa tem como objetivo a adoção de medidas e ações institucionais para a prevenção, detecção, punição e remediação de fraudes e atos de corrupção. A Controladoria-Geral da União (CGU) orienta a estruturação, execução e monitoramento do Programa de Integridade, integrando-o à gestão de riscos e controles internos.
A integridade pública, como definida na Portaria CGU nº 1.089/2018, envolve o alinhamento consistente e a adesão a valores, princípios e normas éticas para priorizar o interesse público. O Programa de Integridade do IFMS é construído sobre pilares como o comprometimento da alta administração, a existência de uma unidade responsável pela implementação, a análise e gestão dos riscos associados à integridade, e o monitoramento contínuo do programa. Esses esforços conjuntos promovem uma cultura de integridade em toda a instituição, reforçando o compromisso do IFMS com a ética, transparência e combate à corrupção.
- INFRAESTRUTURA
O IFMS possui dez campi e a reitoria, que somados dispõem de 122 salas de aulas, 43 laboratórios de informática, 96 laboratórios específicos, 10 bibliotecas e 2.818 computadores. A instituição ocupa, ainda, um imóvel locado, onde atualmente funciona a sede da reitoria provisória. A infraestrutura física do IFMS está descrita no Plano Diretor de Infraestrutura, que contempla as necessidades de expansão.
A partir dos dados levantados pelos servidores responsáveis, apresenta-se neste capítulo um resumo da atual infraestrutura geral do IFMS, além da específica de cada campus, da reitoria e da Educação a Distância, das bibliotecas e ao final, a infraestrutura tecnológica que dá suporte às atividades da instituição e os recursos audiovisuais utilizados nas práticas pedagógicas.
Também foi feito um levantamento das necessidades que cada campus possui levando em consideração as deficiências na área de infraestrutura das unidades do IFMS. Neste PDI será feito apenas um relato sobre quais são as necessidades e na atualização do Plano Diretor elas serão detalhadas.
A previsão da expansão da infraestrutura foi indicada por cada Diretor Geral que informou a necessidade referente a seu campus. No entanto, é indispensável registrar que a demanda de projetos e obras de engenharia não é estática, podendo ser afetada por decisões administrativas e/ou técnicas, por exemplo: captação de recursos, realização de serviços emergenciais, criação de novos campi, intempéries climáticas, dentre outras.
A execução das obras previstas no PDI e Plano Diretor se dará conforme disponibilidade orçamentária anual do IFMS. É sabido que o valor referente às demandas é muito superior ao repassado pelo Governo Federal. Cabe aos gestores da instituição empregar os esforços necessários para atendimento das demandas apontadas no plano que sejam tangíveis conforme o orçamento e a indicação das prioridades de realização. É importante salientar que visando a sustentabilidade das construções, além do seu custo construtivo, é necessário avaliar os custos com mobiliários, operação e manutenção que cada benfeitoria implicará.
Também para a realização das necessidades levantadas é imprescindível possuir todos os projetos (arquitetônico, estrutural, hidrossanitário, terraplanagem, entre outros). A equipe da DIRIN conta com 8 servidores, sendo 1 arquiteta, 2 engenheiros eletricistas, 4 engenheiros civis e 1 técnico em edificações, sendo um número reduzido para atender todas as demandas dos 10 campi e reitoria.
Avaliando o variado universo de demandas propostas e considerando que muitas delas possuíam características específicas que fugiam aos objetivos deste plano, definiu-se que não seriam abrangidos os serviços de manutenção preventiva e corretiva em geral. Cumpre destacar que, mesmo não integrando o PDI, as necessidades nessas áreas são eminentes e devem ser tratadas como prioridade pela gestão. Sugere-se a contratação de empresas especializadas para a elaboração de um Plano de Manutenção Predial personalizado para cada unidade, haja vista que a equipe da DIRIN é reduzida. Após a elaboração do Plano e a quantificação dos serviços é necessário verificar a disponibilidade orçamentária e operacional, e quando necessário, deverão ter a supervisão da área técnica de engenharia.
INFRAESTRUTURA DO CAMPUS AQUIDAUANA
O Campus Aquidauana possui 4 blocos (Administrativo/Biblioteca, Ensino, Laboratórios e Hotel Tecnológico) e 1 sala modular que abrigam 11 salas de aula, 15 laboratórios, 28 salas para os setores administrativos, biblioteca, cantina, espaço de inovação e quadra poliesportiva coberta. O campus possui uma área de convivência coberta entre o bloco Administrativo/Biblioteca e o de Ensino. O Quadro 28 resume a infraestrutura específica do campus.
Quadro 28: CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DO CAMPUS AQUIDAUANA |
|||
Área total do terreno: |
70.000,00 m² |
Área total construída: |
7.753,17 m² |
Área da biblioteca: |
824,27 m² |
Área do estacionamento: |
3.521,21 m² |
Salas de aula: |
11 |
Área total das salas de aulas: |
728,19 m² |
Salas administrativas: |
28 |
Salas de reuniões: |
1 |
Laboratórios de informática: |
7 |
Laboratórios específicos: |
8 |
Computadores: |
242 |
Frota: |
4 |
Vagas no estacionamento: |
93 |
Vagas de estacionamento preferenciais (idosos e pessoas com deficiência: |
5 |
Quadra Poliesportiva coberta |
1.111,53 m² |
||
¹ Identificação dos laboratórios específicos: |
Biologia, Física, Química, Desenho Técnico, Núcleo de desenvolvimento de Software, Solos, Materiais, Elétrica |
||
2 Infraestrutura em execução: |
|||
3 Previsão de expansão da infraestrutura: |
Cobertura das passarelas entre os blocos; Local para desenvolvimento do projeto Academia e Futebol; Ampliação da guarita; Construção de bloco de salas de aula/administrativo, Refeitório e Auditório. |
||
Fonte: Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (27/09/2022); Diretoria de Administração do campus Aquidauana (27/09/2022) e Diretoria Geral do campus Aquidauana (27/09/2022). |
INFRAESTRUTURA DO CAMPUS CAMPO GRANDE
O Campus Campo Grande possui cinco blocos e 8 salas modulares que abrigam 19 salas de aula, 21 laboratórios, 32 salas para setores administrativos, biblioteca, cantina e quadra poliesportiva descoberta. Também possui uma área de convivência coberta entre os blocos A, B, C e D. O Quadro 29 resume a infraestrutura específica do campus.
Quadro 29: CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DO CAMPUS CAMPO GRANDE |
|||
Área total do terreno: |
59.875,74 m² |
Área total construída: |
9.388,55 m² |
Área da biblioteca: |
201,43 m² |
Área do estacionamento: |
6.550,00 m² |
Salas de aula: |
19 |
Área total das salas de aulas: |
1093,20 m² |
Salas administrativas: |
32 |
Salas de reuniões: |
0 |
Laboratórios de informática: |
7 |
Laboratórios específicos: |
14 |
Computadores: |
284 |
Frota: |
4 (3 veículos simples e 1 coletivo) |
Vagas no estacionamento: |
187 |
Vagas de estacionamento preferenciais (idosos e pessoas com deficiência: |
9 |
¹ Identificação dos laboratórios específicos: |
Biologia, Química, Instalações Industriais, Instalações Prediais, Máquina, Eletricidade, Eletrônica, Acionamentos, Ajustagem, Usinagem, usinagem II, Soldagem, Automação, laboratório de materiais/física. |
||
2 Infraestrutura em execução: |
Quadra poliesportiva coberta (área: 1.075,05 m²), Bloco F (2.704,26 m²) |
||
3 Previsão de expansão da infraestrutura: |
Laboratório de mecânica, Cobertura das passarelas entre os blocos; Guarita de acesso; Biblioteca; Refeitório; Auditório e Prédio Futurista |
||
Fonte: Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (27/09/2022); Diretoria de Administração do campus Campo Grande (27/09/2022) e Diretoria Geral do câmpus Campo Grande (27/09/2022). |
INFRAESTRUTURA DO CAMPUS CORUMBÁ
O Campus Corumbá possui quatro blocos (Administrativo/Biblioteca, Ensino, Laboratórios e Hotel Tecnológico) e 1 sala modular que abrigam 14 salas de aula, 14 laboratórios, 26 salas para os setores administrativos, biblioteca, cantina, espaço de inovação e quadra poliesportiva descoberta. O Quadro 30 resume a infraestrutura específica do campus.
Quadro 30: CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DO CAMPUS CORUMBÁ |
|||
Área total do terreno: |
46.212,00 m² |
Área total construída: |
6.225,24 m² |
Área da biblioteca: |
466,82 m² |
Área do estacionamento: |
3.619,98 m² |
Salas de aula: |
14 |
Área total das salas de aulas: |
920,34 m² |
Salas administrativas: |
26 |
Salas de reuniões: |
1 |
Laboratórios de informática: |
5 |
Laboratórios específicos: |
9 |
Computadores: |
192 |
Frota: |
3 |
Vagas no estacionamento: |
96 |
Vagas de estacionamento preferenciais (idosos e pessoas com deficiência: |
7 |
¹ Identificação dos laboratórios específicos: |
Biologia, Física, Química, Robótica, Dispositivos movéis, Arquitetura de computadores, Metalografia I, Metalografia II, Metalurgia. |
||
2 Infraestrutura em execução: |
Quadra poliesportiva coberta padrão FNDE (785,00m²) |
||
3 Previsão de expansão da infraestrutura: |
Cobertura das passarelas entre os blocos; Cobertura da área de convivência; Bloco de laboratórios, Refeitório e Auditório. |
||
Fonte: Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (27/09/2022); Diretoria de Administração do campus Corumbá (27/09/2022) e Diretoria Geral do campus Corumbá (27/09/2022). |
INFRAESTRUTURA DO CAMPUS COXIM
O Campus Coxim possui 4 blocos (Administrativo/Biblioteca, Ensino, Laboratórios e Hotel Tecnológico) e 1 sala modular que abrigam 15 salas de aula, 17 laboratórios, 34 salas para os setores administrativos, biblioteca, cantina e quadra poliesportiva coberta. O Quadro 31 resume a infraestrutura específica do campus.
Quadro 31: CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DO CAMPUS COXIM |
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Área total do terreno: |
50.000,00 m² |
Área total construída: |
7.286,67 m² |
Área da biblioteca: |
824,27 m² |
Área do estacionamento: |
4.173,49 m² |
Salas de aula: |
15 |
Área total das salas de aulas: |
923,28 m² |
Salas administrativas: |
34 |
Salas de reuniões: |
1 |
Laboratórios de informática: |
3 |
Laboratórios específicos: |
14 |
Computadores: |
300 |
Frota: |
3 |
Vagas no estacionamento: |
98 |
Vagas de estacionamento preferenciais (idosos e pessoas com deficiência: |
7 |
Quadra Poliesportiva coberta |
1.111,53 m² |
||
¹ Identificação dos laboratórios específicos: |
Desenvolvimento de Software; Redes e Arquitetura de Computadores; Biologia/Microbiologia; Física; Robótica; Química Analítica; Físico-Química; Química Orgânica e Análise de Alimentos; Análise Sensorial; Processamento de Leites e Derivados; Processamento de Carnes, Pescados e Ovos; Processamento Vegetal; Panificação; Laboratório de Instrumentação. |
||
2 Infraestrutura em execução: |
Laboratório de Recursos Naturais (604,60 m²). |
||
3 Previsão de expansão da infraestrutura: |
Cobertura das passarelas entre os blocos; Cobertura da área de convivência); Sala modular); Bloco de laboratórios e salas de aula. |
||
Fonte: Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (27/09/2022); Diretoria de Administração do campus Coxim (27/09/2022) e Diretoria Geral do campus Coxim (27/09/2022). |
INFRAESTUTURA DO CAMPUS DOURADOS
O Campus Dourados possui 2 blocos (Blocos A e B), 7 salas modulares e 1 galpão pré-fabricado que abrigam 8 salas de aula, 10 laboratórios, 14 salas para setores administrativos, biblioteca, cantina e quadra poliesportiva coberta. Também possui uma cobertura entre os blocos A e B que funciona como espaço de convivência. O Quadro 32 resume a infraestrutura específica do campus.
Quadro 32: CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DO CAMPUS DOURADOS |
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Área total do terreno: |
50.000,00 m² |
Área total construída: |
6.030,71 m² |
Área da biblioteca: |
100,34 m² |
Área do estacionamento: |
2.580,46 m² |
Salas de aula: |
8 |
Área total das salas de aulas: |
480,93 m² |
Salas administrativas: |
14 |
Salas de reuniões: |
1 |
Laboratórios de informática: |
4 |
Laboratórios específicos: |
6 |
Computadores: |
223 |
Frota: |
3 |
Vagas no estacionamento: |
101 |
Vagas de estacionamento preferenciais (idosos e pessoas com deficiência: |
4 |
Quadra Poliesportiva coberta |
1.111,53 m² |
||
¹ Identificação dos laboratórios específicos: |
Matemática e Física, Biologia e Química, Robótica, TecnoIF, GameLab e IFStudio. |
||
2 Infraestrutura em execução: |
Bloco C (1.289,93 m²). |
||
3 Previsão de expansão da infraestrutura: |
Cobertura das passarelas entre os blocos; Auditório); Garagem coberta; Bloco D.. |
||
Fonte: Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (22/09/2022); Diretoria de Administração do campus Dourados (22/09/2022) e Diretoria Geral do campus Dourados (22/09/2022). |
INFRAESTRUTURA DO CAMPUS JARDIM
O Campus Jardim possui 4 salas modulares e 1 bloco térreo com 6 salas de aula, 5 laboratórios, 8 ambientes para os setores administrativos, biblioteca, cantina e quadra poliesportiva descoberta. O Quadro 33 resume a infraestrutura específica do campus.
Quadro 33: CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DO CAMPUS JARDIM |
|||
Área total do terreno: |
80.333,00 m² |
Área total construída: |
2.053,59 m² |
Área da biblioteca: |
116,32 m² |
Área do estacionamento: |
4.778,79 m² |
Salas de aula: |
6 |
Área total das salas de aulas: |
329,70 m² |
Salas administrativas: |
10 |
Salas de reuniões: |
0 |
Laboratórios de informática: |
3 |
Laboratórios específicos: |
2 |
Computadores: |
290 |
Frota: |
2 |
Vagas no estacionamento: |
139 |
Vagas de estacionamento preferenciais (idosos e pessoas com deficiência: |
2 |
¹ Identificação dos laboratórios específicos: |
Informática, desenho técnico e marcenaria. |
||
2 Infraestrutura em execução: |
Bloco C (1.289,93 m²) e Quadra poliesportiva padrão FNDE (980,40m²) |
||
3 Previsão de expansão da infraestrutura: |
Cobertura das passarelas entre os blocos; Auditório; Garagem coberta; Bloco D; Refeitório e Espaço de convivência estudantil |
||
Fonte: Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (22/09/2022); Diretoria de Administração do campus Jardim (22/09/2022) e Diretoria Geral do campus Jardim (22/09/2022). |
INFRAESTRUTURA DO CAMPUS NAVIRAÍ
O campus Naviraí desenvolve suas atividades em sede provisória no Centro de Educação Profissional Senador Ramez Tebet, na Rua Hilda, nº 203, Bairro Boa Vista, localizada na área urbana do Município. A edificação é de propriedade do estado de Mato Grosso do Sul e a cessão é compartilhada com o IFMS, tendo locais de uso exclusivo de cada uma das instituições (salas de aula, laboratórios, biblioteca, cantina e salas de apoio administrativas) e locais de uso compartilhado (auditório e quadra poliesportiva coberta). A área total cedida para o IFMS é de 2.315,52 m², sendo que a área construída é de 5.577,39 m².
A sede definitiva do campus Naviraí está sendo construída na Rodovia MS 141, km 04, s/nº. A obra abriga um bloco térreo com salas de aula, salas administrativas e laboratórios e tem como principal objetivo a expansão do campus prevista no Plano de Diretor de Infraestrutura, garantindo assim as mínimas condições necessárias tanto de trabalho quanto de atendimento ao público com eficiência. O Quadro 34 resume a infraestrutura específica da sede provisória:
Quadro 34: CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DO CAMPUS NAVIRAÍ (SEDE PROVISÓRIA) |
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Área total do terreno: |
19.847,00 m² |
Área total construída: |
5.577,39 m² |
Área da biblioteca: |
60,62 m² |
Área do estacionamento: |
1.660,00 m² |
Salas de aula: |
9 |
Área total das salas de aulas: |
303,14 m² |
Salas administrativas: |
4 |
Salas de reuniões: |
2 |
Laboratórios de informática: |
3 |
Laboratórios específicos: |
2 |
Computadores: |
286 |
Frota: |
2 |
Vagas no estacionamento: |
70 |
Vagas de estacionamento preferenciais (idosos e pessoas com deficiência: |
2 |
¹ Identificação dos laboratórios específicos: |
Redes/Hardware, Química, Biologia e Física. |
||
2 Infraestrutura em execução (sede definitiva): |
Sede definitiva (1.756,76m²), Quadra poliesportiva padrão FNDE (785,00m²), Galpão agrícola (604,80 m²), Deposito de insumos agrícolas (70 m²); Sala modular (90,42 m²) |
||
3 Previsão de expansão da infraestrutura: |
Cobertura das passarelas entre os blocos; novo bloco de ensino com salas e laboratórios específicos (sede definitiva); construção de auditório; |
||
Fonte: Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (22/09/2022); Diretoria de Administração do campus Naviraí (22/09/2022) e Diretoria Geral do campus Naviraí (22/09/2022). |
INFRAESTRUTURA DO CAMPUS NOVA ANDRADINA
O Campus Nova Andradina, localizado em área rural, possui 10 salas de aula, 13 laboratórios, 14 salas para setores administrativos, biblioteca, cantina, restaurante e quadra poliesportiva descoberta. Dispõe ainda, de aviários, estábulo, pocilga e moradia estudantil, com 58 leitos. O Quadro 35 resume a infraestrutura específica do campus.
Quadro 35: CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DO CAMPUS NOVA ANDRADINA |
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Área total do terreno: |
1.816.509,0m² |
Área total construída: |
8.993,60 m² |
Área da biblioteca: |
139,68 m² |
Área do estacionamento: |
6.387,00 m² |
Salas de aula: |
10 |
Área total das salas de aulas: |
583,87 m² |
Salas administrativas: |
14 |
Salas de reuniões: |
1 |
Laboratórios de informática: |
1 |
Laboratórios específicos: |
12 |
Computadores: |
454 |
Frota: |
9 (6 veículos +1 ônibus escolar + 2 tratores) |
Vagas no estacionamento: |
79 |
Vagas de estacionamento preferenciais (idosos e pessoas com deficiência: |
2 |
¹ Identificação dos laboratórios específicos: |
Química, Biologia, Física, Ciências Humanas. Geoprocessamento e Agricultura de Precisão, Microbiologia e Fitopatologia, Entomologia e Plantas Daninhas, Solos e Nutrição de Plantas, Bromatologia e Nutrição Animal, Horticultura e Fisiologia Vegetal, Cultivo "in vitro" e Entreposto de Ovos. |
||
2 Infraestrutura em execução |
Não consta. |
||
3 Previsão de expansão da infraestrutura: |
Sede urbana. |
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Fonte: Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (22/09/2022); Diretoria de Administração do campus Nova Andradina (26/10/2022). |
INFRAESTRUTURA DO CAMPUS PONTA PORÃ
O Campus Ponta Porã possui 4 blocos (Administrativo/Biblioteca, Ensino, Laboratórios e Hotel Tecnológico), 1 galpão agrícola e 1 sala modular que abrigam 15 salas de aula, 17 laboratórios, 26 salas para os setores administrativos, biblioteca, cantina e quadra poliesportiva descoberta. O campus possui uma área de convivência coberta entre o bloco Administrativo/Biblioteca e o de Ensino. O Quadro 36 resume a infraestrutura específica do campus.
Quadro 36: CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DO CAMPUS PONTA PORÃ |
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Área total do terreno: |
250.000,00 m² |
Área total construída: |
7.228,23 m² |
Área da biblioteca: |
824,27 m² |
Área do estacionamento: |
3.368,61 m² |
Salas de aula: |
15 |
Área total das salas de aulas: |
1000,33 m² |
Salas administrativas: |
26 |
Salas de reuniões: |
1 |
Laboratórios de informática: |
3 |
Laboratórios específicos: |
14 |
Computadores: |
214 |
Frota: |
4 (3 veículos simples e 1 agrícola) |
Vagas no estacionamento: |
91 |
Vagas de estacionamento preferenciais (idosos e pessoas com deficiência: |
7 |
¹ Identificação dos laboratórios específicos: |
Hardware I, Hardware II, Biologia, Física, Química, Humanidades, Projetos, Análise de solos, Análise de sementes, Entomologia e Fitopatologia, Microbiologia e Fitopatologia, Agroindustrialização de Alimentos e Robótica.. |
||
2 Infraestrutura em execução: |
Quadra poliesportiva padrão FNDE (785,00 m²) |
||
3 Previsão de expansão da infraestrutura: |
Cobertura das passarelas entre os blocos; Auditório com salas de aula; estacionamento coberto; cercamento da área do campus; Ampliação da guarita existente; |
||
Fonte: Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (22/09/2022); Diretoria de Administração do campus Ponta Porã (22/09/2022) e Diretoria Geral do campus Ponta Porã (22/09/2022). |
INFRAESTRUTURA DO CAMPUS TRÊS LAGOAS
O Campus Três Lagoas possui 4 blocos (Administrativo/Biblioteca, Ensino, Laboratórios e Hotel Tecnológico) e 1 sala modular que abrigam 15 salas de aula, 22 laboratórios, 24 salas para setores administrativos, biblioteca, cantina, espaço de inovação e quadra poliesportiva descoberta. O Quadro 37 resume a infraestrutura específica do campus.
Quadro 37: CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DO CAMPUS TRÊS LAGOAS |
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Área total do terreno: |
49.870,00 m² |
Área total construída: |
6.183,10 m² |
Área da biblioteca: |
824,27 m² |
Área do estacionamento: |
4.173,49 m² |
Salas de aula: |
15 |
Área total das salas de aulas: |
988,31 m² |
Salas administrativas: |
24 |
Salas de reuniões: |
1 |
Laboratórios de informática: |
7 |
Laboratórios específicos: |
15 |
Computadores: |
333 |
Frota: |
4 |
Vagas no estacionamento: |
102 |
Vagas de estacionamento preferenciais (idosos e pessoas com deficiência: |
7 |
¹ Identificação dos laboratórios específicos: |
Informática; Eletrotécnica; Automação; Biologia; Física; Química; Maker. |
||
2 Infraestrutura em execução: |
Quadra poliesportiva padrão FNDE (785,00 m²) |
||
3 Previsão de expansão da infraestrutura: |
Cobertura das passarelas entre os blocos; Cobertura entre os blocos; Bloco de ensino; Auditório; Cobertura da quadra poliesportiva; Quadra de areia; Refeitório |
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Fonte: Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (22/09/2022); Diretoria de Administração do campus Três Lagoas (22/09/2022) e Diretoria Geral do campus Três Lagoas (22/09/2022). |
INFRAESTRUTURA DA REITORIA
A sede da Reitoria do IFMS, onde funcionam as pró-reitorias, diretorias e demais setores, está localizada no município de Campo Grande, na Av. Ceará, 972. Possui área total do terreno de 1.788,00m² e área total construída de 2.760,63m².
Atualmente a edificação principal encontra-se fechada para reforma interna de layout, telhado e sistema de ar-condicionado, entre outras benfeitorias. No local ainda operam, na edificação dos fundos, algumas atividades como: datacenter de serviços de TI da instituição para serviços internos da reitoria e serviços públicos oferecidos pelo IFMS
Em virtude da reforma da sede, o desenvolvimento das atividades administrativas da reitoria do IFMS, desde o ano de 2020, encontra-se em uma sede provisória.
No momento, a reitoria utiliza um imóvel alugado, na Rua Jornalista Belizário Lima, 236, que possui área total do terreno de 675,00m² e área total construída de 1.930,75m². Os Quadros abaixo resumem a infraestrutura atual da reitoria.
Quadro 38: CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA REITORIA (AV. CEARÁ) |
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Área total do terreno: |
1.788,00 m² |
Área total construída: |
2.760,63 m² |
Área de estacionamento: |
115,89 m² |
Vagas no estacionamento: |
8 |
Vagas de estacionamento para Pessoa com Deficiência: |
0 |
Salas de reuniões: |
layout em reforma |
Salas administrativas: |
layout em reforma |
Mini-Auditório: |
layout em reforma |
Computadores: |
os computadores encontram-se no imóvel alugado (quadro 31) |
Frota: |
a frota encontra-se no imóvel alugado (quadro 31) |
Atividades em funcionamento: |
datacenter de serviços de TI, 5 Servidores de rack, 2 Storages, 6 appliances e 10 Switchs ligados a um nobreak de 20Kva. |
Área das salas em funcionamento: |
277,48m² |
Fonte: Diretoria de Engenharia e Infraestrutura 20/09/2022;
Quadro 39: CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DO ESPAÇO LOCADO DA REITORIA |
|||
Área total do terreno: |
675,00 m² |
Área total construída: |
1.930,75 m² |
Área de estacionamento: |
153,78 m² |
Vagas no estacionamento: |
7 (para veículos oficiais) |
Vagas de estacionamento para Pessoa com Deficiência: |
1 |
Salas de reuniões: |
2 (térreo e sala da reitora) |
Salas administrativas: |
35 |
Mini-Auditório: |
0 |
Computadores: |
232 máquinas 13 notebooks |
Frota: |
13 (10 veículos de transporte institucional, 1 veículo de representação, 1 veículo de serviços especiais e 1 veículo de serviços comuns) |
Fonte: Diretoria de Engenharia e Infraestrutura 20/09/2022; Diretoria de Serviços Gerais e Transportes 20/09/2022 e Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação 20/09/2022.
INFRAESTRUTURA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A Educação a Distância (EaD) é caracterizada como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica ocorre com a utilização de meios e Tecnologias de Informação e Comunicação. No IFMS, a infraestrutura dessa modalidade conta com o Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância (Cread). Para a oferta de cursos nos polos, a parceria é realizada via acordo de cooperação com os campi.
O Cread está organizado em duas coordenações e localiza-se na sede da reitoria provisória, onde, no térreo encontra-se a direção, a estrutura pedagógica e audiovisual e no segundo andar está localizado o estúdio para gravação de materiais pedagógicos e institucionais.
Para cada curso EaD ofertado no IFMS por meio de parcerias municipais, há um polo de educação à distância para a realização das atividades presenciais. Nesse caso, o polo é vinculado tecnicamente ao Cread e administrativamente ao campus, que atua na área de abrangência do município parceiro.
Quanto à infraestrutura tecnológica, o Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA) possui ferramentas que permitem a interação entre professores, tutores e estudantes. Outro recurso disponível é o sistema acadêmico que oferece à EaD as mesmas condições e suporte da modalidade presencial.
A fim de garantir o atendimento aos estudantes, as infraestruturas física e de pessoal adequadas para funcionamento do polo estão previstas nos Projetos Pedagógicos de Cursos. Recomenda-se que a unidade disponha de sala de aula, laboratório de informática (ou outro tipo de laboratório a depender do curso), sala para coordenação, sala de tutoria, secretaria de atendimento aos estudantes, espaço de convivência e banheiros.
INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA
A infraestrutura tecnológica corresponde aos componentes e serviços que fornecem a base para sustentar todos os sistemas de informação de uma organização, composta por hardware, software, rede de dados e serviços de tecnologia. No IFMS, essa infraestrutura atende às necessidades institucionais, considerando tanto atividades pedagógicas como administrativas.
O primeiro componente da infraestrutura tecnológica é o hardware, que corresponde à tecnologia para processamento, armazenamento, entrada e saída de dados. Inclui, também, os equipamentos utilizados no IFMS. Em outubro de 2022, a instituição contava com 2.153 computadores,
Outro componente, o software, refere-se aos sistemas de informação utilizados pela instituição. Em outubro de 2022, o IFMS contava com cerca de 35 sistemas em funcionamento. O Quadro 40 apresenta os principais sistemas disponíveis na instituição.
Quadro 40: Descrição dos Sistemas Institucionais |
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SISTEMAS |
PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES |
DESENVOLVIMENTO |
PÚBLICO ATENDIDO |
SISTEMA ACADÊMICO |
cadastro de cursos e matrizes curriculares; matrícula e enturmação; diários de classe, histórico escolar, horários de aula; emissão de crachás; extração de relatórios; área do estudante (notas, frequência, boletim). |
Projeto desenvolvido em código livre pelo IFMS, registrado no INPI |
Estudantes e servidores |
SISTEMA MATRÍCULA ONLINE |
Realização de solicitação de matrículas online Consultar documentação submetida Status se a solicitação foi deferida Envio de emails para comunicação com o candidato |
Projeto desenvolvido pelo IFMS |
Estudantes e servidores |
Quadro 41: PRINCIPAIS SISTEMAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO |
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SISTEMAS |
PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES |
DESENVOLVIMENTO |
PÚBLICO ATENDIDO |
AMBIENTE VIRTUAL DE ENSINO E APRENDIZAGEM - IFMS |
criação de turmas virtuais; registro dos tutores e estudantes; publicação de materiais pedagógico (vídeos e arquivos); aplicação de atividades e avaliações; lançamento de notas. |
Projeto desenvolvido pelo IFMS, com base no software livre Moodle (www.moodle.org) |
Estudantes, servidores e tutores |
SISTEMA UNIFICADO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (SUAP) |
registro e tramitação de documentos e processos eletrônicos; gestão de pessoas (cadastro, lotação, progressão, licenças, afastamento e ponto eletrônico); registro de contratos; controle do almoxarifado; controle do patrimônio; gestão da frota oficial; módulo de pesquisa e extensão; emissão de declaração e certificado. |
Desenvolvido pelo IFRN, por meio de acordo de cooperação com outros Institutos Federais, inclusive o IFMS. |
Servidores e comunidade externa |
SISTEMA DE BIBLIOTECA (PERGAMUM) |
catalogação do acervo; pesquisa, reserva e empréstimo do acervo. |
Desenvolvido pela Associação Paranaense de Cultura (APC) |
Servidores e estudantes |
CENTRAL DE SELEÇÃO |
cadastro e pesquisa de processos seletivos; publicação de editais; sistema de inscrição de candidato. |
Projeto desenvolvido pelo IFMS |
Servidores, estudantes e comunidade externa
|
Questionário socioeconômico |
Preenchimento de formulário com questões socioeconômicas Cadastro de usuários Integração com sistemas ( central de seleção e matrícula online) |
Projeto desenvolvido pelo IFMS |
Estudantes e servidores |
Sistema de feiras científicas |
Submissão dos trabalhos científicos dos estudantes Avaliação dos trabalhos dentro do sistema Geração de relatório dos trabalhos aprovados |
Projeto desenvolvido pelo IFMS |
Estudantes e servidores |
Sistemas dos jogos do IFMS (JIFMS) |
Cadastro da comissão desportiva Divulgação das edições anual Controle dos resultados do jogos Emissão de relatórios |
Projeto desenvolvido pelo IFMS |
Estudantes e servidores |
Fonte: Diretoria de Gestão de Tecnologia e Informação 22/09/2022
Além dos sistemas desenvolvidos e administrados pelo IFMS, existem aqueles softwares de terceiros que apoiam as atividades desenvolvidas na instituição, dentre esses softwares destacam-se Microsoft Word, pacote Adobe, Autocad dentre diversos outros. Diante da crescente demanda por novos softwares que apoiam tanto o ensino como as atividades de pesquisa e extensão.
O terceiro componente da infraestrutura é a tecnologia de rede, que proporciona a conectividade de dados. No IFMS, a rede está estruturada de duas formas: pela RedeComep, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP); e operadora de telefonia local.
Esses serviços possibilitam a comunicação de voz, dados e o acesso à internet em toda instituição. O Quadro 42 apresenta a conectividade da internet e capacidade do servidor de dados, por campus e reitoria.
Quadro 42: CONECTIVIDADE E VELOCIDADE DA INTERNET POR CAMPUS E REITORIA |
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UNIDADE |
OPERADORA |
VELOCIDADE MÉDIA DE CONEXÃO (ATUAL) |
AQUIDAUANA |
Operadora local |
100mbps |
Serviço oferecido pela RNP |
100mbps |
|
CAMPO GRANDE |
Operadora local |
100MB |
Serviço oferecido pela RNP |
1 Gbps |
|
CORUMBÁ |
Operadora local |
100mbps |
Serviço oferecido pela RNP |
20mbps |
|
COXIM |
Serviço oferecido pela RNP |
100mbps |
DOURADOS |
Operadora local |
100mbps |
JARDIM |
Serviço oferecido pela RNP |
100mbps |
NAVIRAÍ |
Operadora local |
15mbps |
Operadora local |
100mbps |
|
Operadora local (sede definitiva) |
10mbps |
|
Serviço oferecido pela RNP |
100mbps |
|
NOVA ANDRADINA |
Operadora local ) |
100mbps |
Serviço oferecido pela RNP (Satélite) |
25mbps |
|
Serviço oferecido pela RNP (fibra óptica) |
100mbps |
|
PONTA PORÃ |
Serviço oferecido pela RNP |
100mbps |
TRÊS LAGOAS |
Operadora local |
|
Serviço oferecido pela RNP |
100mbps |
|
REITORIA |
Operadora local (internet) |
100mbps |
Operadora local (intrarnet) |
50mbps |
|
Serviço oferecido pela RNP |
1gpbs |
Fonte: Diretoria de Gestão de Tecnologia e Informação 22/09/2022
Os serviços de tecnologia referem-se às demandas tanto por sistema informatizado quanto pela infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI), que inclui o suporte e a manutenção de equipamentos. Todos os serviços de TI disponíveis no IFMS estão descritos no Catálogo de Serviços, que deve ser constantemente atualizado.
Destacam-se, também, os recursos que auxiliam nas comunicações, como os serviços de telefonia. Um deles é chamado de DDR (Discagem Direta a Ramal) e o outro é o fone@RNP, que permite a realização de chamadas pela internet por meio da tecnologia de Voz sobre IP (VoIP). Outros dois recursos tecnológicos disponíveis para todos os campi e reitoria são a videoconferência e a webconferência.
Para os três componentes destacados, softwares, hardwares e serviços, foram estimados os custos com expansão e aquisições para todos os campi e reitoria baseados em consulta realizada com a participação de representantes de todos os campi. Foram tabulados e quantificados os itens inseridos em valores como segue no Quadro 43:
Quadro 43: PREVISÃO DE INVESTIMENTO EM SOFTWARES, HARDWARES E SERVIÇOS |
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CAMPUS |
Softwares |
Hardwares |
Serviços (anual) |
AQUIDAUANA |
R$ 156.902,00 |
R$ 294.002,67 |
- |
CAMPO GRANDE |
R$ 199.000,00 |
R$ 1.894.728,81 |
R$ 404.292,00 |
CORUMBÁ |
- |
R$ 109.649,80 |
R$ 1.171.089,00 |
COXIM |
R$ 40.462,00 |
R$ 790.891,27 |
R$ 1.171.089,00 |
DOURADOS |
R$ 1.288.272,00 |
R$ 5.819.539,96 |
R$ 421.500,00 |
JARDIM |
R$ 35.048,66 |
R$ 414.151,17 |
R$ 754.689,00 |
NAVIRAÍ |
R$ 364.494,00 |
R$ 4.832.473,12 |
R$ 1.401.069,00 |
NOVA ANDRADINA |
R$ 117.937,00 |
R$ 7.376.646,49 |
R$ 1.265.429,00 |
PONTA PORÃ |
R$ 143.820,02 |
R$ 2.041.299,69 |
R$ 754.689,00 |
TRÊS LAGOAS |
R$ 154.923,00 |
R$ 4.943.614,12 |
R$ 1.428.005,00 |
REITORIA |
R$ 391.515,00 |
R$ 542.266,57 |
R$ 1.166.267,28 |
TOTAL |
R$ 3.392.373,68 |
R$ 29.059.263,67 |
R$ 9.938,118,28 |
Fontes: Consulta as equipes de TI e gestores de todos os campi.
Os valores apresentados para a expansão serão detalhados mais especificamente no PAC (Planejamento Anual de Contratações) e PDTI (Plano diretor de tecnologia da informação).
A gestão da tecnologia do IFMS é compartilhada. No nível estratégico, existem dois comitês, conforme disposto no Regimento Geral: o Comitê de Governança Digital (CGD)112, que é responsável por alinhar os investimentos de TI com os objetivos estratégicos institucionais; e o Comitê Gestor da Segurança de Tecnologia da Informação (CGSTI)113 que estabelece a Política de Segurança da Informação do IFMS.
O CGTI, presidido pelo reitor, define a prioridade dos projetos a serem desenvolvidos com base no Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), resultante do processo de planejamento de TI e elaborado a cada dois anos. Esse plano apresenta o diagnóstico, o planejamento e a gestão dos recursos tecnológicos no IFMS, prevendo a expansão e a atualização dos equipamentos.
Consta no PDTI o projeto de acervo acadêmico digital, visando não só o cumprimento da legislação vigente114, mas também a modernização e melhoria do atendimento aos usuários. Este trará a previsão de utilização de métodos que garantam a integridade e a autenticidade de todas as informações contidas nos documentos acadêmicos originais.
Nos níveis tático e operacional, estão a Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação e suas coordenações (Coordenação de Infraestrutura, Redes e Telecomunicação e Coordenação de Sistemas).
[1] Art. 6º, I, da Lei nº 11.892, de 29/12/2008. Relaciona a oferta de educação profissional e tecnológica às finalidades e características dos Institutos Federais.
[2] Arts. 7º e 8º, da Lei nº 11.892, de 29/12/2008. Define os objetivos dos Institutos Federais e estabelece o percentual mínimo de vagas que devem ser oferecidas por modalidade de ensino.
[3] Lei nº 12.711, de 29/8/2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio.
[4] Os cursos que não possuem nota, não passaram por avaliação.
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