Plano de Desenvolvimento Institucional 2021-2025
Órgão: Universidade Federal de Lavras
Status: Encerrada
Abertura: 09/11/2020
Encerramento: 24/11/2020
Contribuições recebidas: 37
Resumo
O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI define a missão e visão da UFLA para os próximos anos. Para tanto foi construído colaborativamente pelos os gestores e a comissão de elaboração do PDI a cadeia de valor institucional e o Mapa Estratégico com alguns objetivos estratégicos que comporão o plano. A partir destes objetivos estratégicos foram definidas metas, indicadores e as estratégias para atingir estas metas e alcançar os objetivos estratégicos nos próximos 5 anos. Disponibilizamos esta consulta pública visando ter uma maior participação social de todos os segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade como um todo. A contribuição da comunidade interna e da externa é muito valiosa para captarmos os anseios de todos e dar a oportunidade para termos um planejamento participativo. A seguir você pode opinar sobre alterações, inclusões ou exclusões de itens (objetivos estratégicos, metas, indicadores e estratégias) que compõe o mapa estratégico proposto. O mapa estratégico do do PDI 2021- 2025 encontra-se disponível no link https://ufla.br/pdi/consultapublica
Conteúdo
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PROPOSTA PARA O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA UFLA - 2021-2025
Versão 1.0
Lavras-MG
Novembro - 2020
EQUIPE DE GESTÃO
Reitor
João Chrysostomo de Resende Júnior
Vice-Reitor
José Roberto Soares Scolforo
Chefe de Gabinete
Cinthia Divino Bustamante Murad
Assessor de Política e Relacionamento Institucional
Antônio Nazareno Guimarães Mendes
Assessor de Governança e Gestão
Adriano Higino Freire
Assessora de Assuntos Estratégicos
Débora Cristina de Carvalho
Pró-Reitor de Assuntos Estudantis e Comunitários
Valter Carvalho de Andrade Júnior
Pró-Reitor de Extensão e Cultura
Jackson Antônio Barbosa
Pró-Reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas
Viviane Naves de Azevedo
Pró-Reitor de Graduação
Ronei Ximenes Martins
Pró-Reitor de Infraestrutura e Logística
Sandro Pereira da Silva
Pró-Reitora de Pesquisa
Joziana Muniz de Paiva Barçante
Pró-Reitor de Planejamento e Gestão
Márcio Machado Ladeira
Pró-Reitora de Pós-Graduação
Adelir Aparecida Saczk
DIRETORIAS DE UNIDADES ACADÊMICAS
Faculdade de Ciência Animal
Priscila Vieira e Rosa
Faculdade de Ciências da Saúde
Luiz Henrique Rezende Maciel
Faculdade de Ciências Humanas, Educação e Linguagens
Helena Maria Ferreira
Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas
Danny Flávio Tonelli
Escola de Engenharia
Zuy Maria Magriotis
Escola de Ciências Agrárias
Moacir de Souza Dias Júnior
Instituto de Ciências Naturais
Elaine Aparecida de Souza
Instituto de Ciências Exatas
João Domingos Scalon
COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) 2021-2025
Portaria nº 985, de 24 de julho de 2020
Adriano Higino Freire (presidente)
Adelir Aparecida Saczk
Dany Flávio Tonelli
Débora Cristina de Carvalho
Elaine Aparecida de Souza
Erasmo Evangelista de Oliveira
Helena Maria Ferreira
Jackson Antônio Barbosa
João Domingos Scalon
Joziana Muniz de Paiva Barçante
Luiz Henrique Rezende Maciel
Márcio Machado Ladeira
Moacir de Souza Dias Júnior
Priscila Vieira e Rosa
Ronei Ximenes Martins
Sandro Pereira da Silva
Valter Carvalho de Andrade Júnior
Viviane Naves de Azevedo
Zuy Maria Magriotis
GRUPOS DE TRABALHO
Comunicação
Heider Alvarenga de Jesus
Ana Eliza Ferreira Alvim da Silva
Pesquisa
Elaine Maria Seles Dorneles
Infraestrutura
Anderson Bernardo dos Santos
Gestão de Pessoas
Rômulo Siqueira Santos
Waldiria Machado
Cristina dos Santos Dias Daud
Elisângela Abreu Natividade
Luís Fernando de Abreu Porto
Internacionalização
Antônio Chalfun Júnior
Márcio André Stefanelli Lara
Pedro Ivo Ribeiro Diniz
Planejamento e Gestão
Luiz Paulo Brianezi Valim
Gestão de Riscos
Alex Fernandes de Araujo
Andre Pereira Ferreira
Chrystian Teixeira Rocha
Cleber Tavares de Sales
Emilio Carlos Zanelato
Erika Botelho Garcia
Fernando Elias de Oliveira
Gisele Aparecida Costa Martins
Gustavo de Souza Campos Badaro
Ilza Aparecida Gualberto Loureiro
Juliana Mesquita Botelho
Marcela Barbosa Faria
Matheus Rocha Silva Pimenta
Noelly Alves Lopes
Patricia Maria Silva Soares
Paulo Antonio de Carvalho
Renan Alves Nogueira
Autoavaliação Institucional
Sayonara Ribeiro Marcelino Cruz
Warlley Ferreira Saab
Ensino de Graduação
Francine de Paulo Martins Lima
Lucas Amaral de Melo
1. Introdução
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) é um documento elaborado pelas Instituições de Ensino Superior por exigência da Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, que estabelece a Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A partir da publicação dessa Lei, o Ministério da Educação iniciou um processo de revisão das atribuições e competências da Secretaria de Educação Superior - SESu, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica - SETEC, do Conselho Nacional de Educação - CNE e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais - INEP, objetivando consolidar o trabalho realizado e conferir maior eficiência e eficácia aos dispositivos contidos na Lei nº 9.394, de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. No contexto dessa revisão, constatou-se a necessidade de introduzir, como parte integrante do processo avaliativo das Instituições de Ensino Superior - IES, o seu planejamento estratégico, sintetizado no que se convencionou denominar de Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI.
O PDI, portanto, é um instrumento de planejamento estratégico que serve de subsídio para avaliar a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta no contexto legal explícito no Plano Nacional de Educação, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, o cumprimento dos compromissos e responsabilidade social da Universidade.
Dessa forma, o planejamento estratégico da UFLA é constituído de seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI elaborado para o período 2021-2025, que, por sua vez, deve seguir as recomendações descritas nos dispositivos legais de orientação à elaboração de PDI, dentre os quais se destacam: Lei nº 9.394/1996 (LDB); Lei nº 10.861/2004; Decreto nº 9.057/2017; Decreto nº 9.235/2017; Portaria nº 315/2018, Instrução Normativa nº 24/2020 e o Decreto nº 10.531/2020.
O Plano de Desenvolvimento Institucional da UFLA privilegia os eixos temáticos presentes nas Instruções Sapiens, todavia, no exercício da criatividade e liberdade, confere-se aos eixos um arranjo e uma organização particulares. Evidencia-se, portanto, que o PDI da UFLA constitui um todo orgânico, no qual as políticas, as diretrizes e os planejamentos específicos para cada área se articulam com foco no desenvolvimento e na manutenção da qualidade no ensino, pesquisa e extensão. Na sua concepção, objetiva-se, ainda, contribuir tanto para o desenvolvimento sustentável quanto para a construção da cidadania e o melhoramento do bem-estar social.
Além disso, o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFLA serve de referência para avaliar a própria instituição ao longo do tempo, seja pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), seja por organismos específicos do Ministério da Educação, constituindo, também, um instrumento para a própria comunidade acadêmica sopesar a gestão institucional.
Este documento expressa a necessidade de se continuar avançando em ensino, pesquisa e extensão, nesse contexto histórico, dinâmico e complexo que gera enormes desafios, sobretudo às instituições de ensino superior que, como a UFLA, experimentaram, nos anos recentes, significativo crescimento, sem jamais se eximir do compromisso de formar profissionais altamente qualificados e, ao mesmo tempo, socialmente aptos para exercer, em alto grau, a cidadania.
2. A UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
2.1. Finalidade, Missão, Visão e Valores da UFLA
A UFLA tem por finalidade precípua a melhoria das condições de vida das pessoas por meio da formação superior de cidadãos éticos com alta qualificação profissional e da produção e difusão de conhecimento filosófico, científico, cultural, tecnológico e inovador, integradas ao ensino, à pesquisa e à extensão, em harmonia e interação com a sociedade.
Sua Missão Institucional é a de manter e promover a excelência no ensino, na pesquisa e na extensão, produzindo e disseminando o conhecimento científico e tecnológico de alta qualidade na sociedade, contribuindo para formação do ser humano e profissional criativo, competente, crítico-reflexivo e comprometido com a ética para uma sociedade mais justa e democrática.
A partir de sua Visão, a UFLA busca ser referência nacional e internacional como universidade sócio e ambientalmente correta, integrada à sociedade, como centro de excelência na produção acadêmica, científica, tecnológica e cultural.
Para o cumprimento de sua Finalidade, da sua Missão e de sua Visão, a UFLA está alicerçada pelos seguintes valores: Autonomia; Universalidade; Excelência; Ética; Sustentabilidade; Transparência; Saúde e qualidade de vida; Trabalho em equipe; e Compromisso social.
2.2. Breve Histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA)
A UFLA possui uma longa história, formada por fatos que marcaram a sua trajetória como uma das mais destacadas instituições de ensino superior do Brasil. A história da UFLA inicia-se em 1908, quando foi criada a Escola Agrícola de Lavras idealizada por presbiterianos que vieram ao Brasil em missão evangelizadora. Em 1994 a Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL) se transformou na Universidade Federal de Lavras (UFLA) pela Lei nº 8.956, de 15 de dezembro de 1994. A partir de então, esta Universidade experimentou um aumento significativo do número de cursos de graduação e de pós-graduação, de novos professores, técnicos e discentes, além de promover o crescimento na geração e transferência de conhecimentos e tecnologias.
Ao longo dos anos, a UFLA vem se consolidando como uma das mais importantes instituições de ensino superior do Brasil, fato que pode ser comprovado por meio do Índice Geral de Cursos (IGC), avaliado pelo Ministério da Educação. No ano de 2009, a Instituição ficou classificada em 4º lugar entre as universidades públicas e privadas do Brasil de acordo com o IGC. Em 2010, ficou classificada em 3º lugar do Brasil e 1º lugar em Minas Gerais, pelo mesmo índice. De 2010 a 2019, a UFLA ficou sempre entre as 10 primeiras Universidades do Brasil e as 3 primeiras de Minas Gerais. Esse indicador considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (cursos de mestrado e doutorado), o desempenho dos estudantes no ENADE, a infraestrutura de laboratórios e salas de aulas, a qualificação docente, entre outros. Tal desempenho reflete o trabalho que tem sido desenvolvido no âmbito estrutural e pedagógico da Instituição, fazendo com que a UFLA venha se mantendo no seleto grupo de Universidades do Brasil que receberam o conceito máximo (nota 5).
Esses índices atestam a eficiência da Instituição e a qualidade de seus cursos. Assim, deve-se ressaltar que mesmo com a importante expansão da UFLA, o desafio de manter a qualidade desta IFES tem sido alcançado, garantindo uma prestação de serviços públicos de acordo com os anseios da sociedade.
Convém ressaltar que pelo sétimo ano consecutivo a UFLA aparece no UI GreenMetric World University Ranking. Em 2016, a UFLA foi considerada pelo GreenMetric como a instituição de ensino superior mais sustentável da América Latina e a 38ª entre todas as universidades participantes, e em 2019 subiu nove posições ocupando a 29ª posição no ranking geral. Anualmente, o ranking internacional sinaliza os esforços em sustentabilidade e gestão ambiental das instituições de ensino superior em todo o mundo. Para a UFLA, o ponto mais importante dos resultados desse ranking é a contribuição para a formação de profissionais comprometidos com a preservação ambiental por meio de ações vivenciadas dentro da Universidade. Além disso, esses resultados demonstram a preocupação que a Instituição manifesta com a gestão ambiental, aspecto integrado com o processo de expansão da Universidade.
Em maio de 2016, a Instituição recebeu o certificado Blue University em evento na Universidade de Berna - Suíça. A UFLA foi a segunda universidade do mundo a receber o reconhecimento, sendo que a primeira foi a Universidade de Berna. O certificado atesta que a Universidade é uma Instituição que pratica e defende os recursos hídricos compartilhados. Um reconhecimento de que a Universidade prima pela produção, tratamento, uso racional e reaproveitamento da água.
Também se tem conseguido alcançar excelente desempenho nos rankings internacionais THE-Times Higher Education e no QS Top Universities, que elencam as melhores universidades do mundo, baseando-se em parâmetros como o ensino, pesquisa, visibilidade internacional, citação e parceria com empresas. Pelo segundo ano consecutivo, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) sobe 10 posições no ranking Times Higher Education América Latina e alcança a 24ª colocação em 2020, após ocupar a 34ª em 2019 e a 44ª em 2018.
Esses breves fatos e dados mostram a existência de uma cultura organizacional orientada para a formação de docentes, pesquisadores e profissionais, bem como para a produção científica e tecnológica, e revelam os principais aspectos do contexto institucional, incluindo aqueles que dizem respeito à atuação conjunta dos departamentos. Várias unidades acadêmicas contribuem com a oferta dos cursos de graduação e de pós-graduação, de modo que a interdisciplinaridade tem sido incentivada e valorizada na UFLA.
Para que esses resultados possam ser alcançados é necessária uma estrutura de Governança que garanta que os processos, atividades e as decisões institucionais estejam em conformidade com os interesses da sociedade.
2.3. Modelo de Governança da UFLA
A Governança Pública pode ser definida como um Sistema que determina o equilíbrio de poder entre os envolvidos ? cidadãos, representantes eleitos (governantes), alta administração, gestores e colaboradores ? com vistas a permitir que o bem comum prevaleça sobre os interesses de pessoas ou grupos. Compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade (BRASIL, 2014).
Portanto, a Governança Pública envolve as estruturas administrativas (instâncias), os processos de trabalho, os instrumentos (ferramentas, documentos etc), o fluxo de informações e o comportamento de pessoas envolvidas direta, ou indiretamente, na avaliação, no direcionamento e no monitoramento da organização. O Modelo de Estrutura de Governança da UFLA é representado na Figura 1 e, de modo sintetizado, compõe-se das instâncias descritas na Tabela 1.
Tabela 1. Instâncias da Estrutura de Governança da UFLA
Grupo |
Descrição |
Instância |
Sociedade e Organizações superiores |
A participação social é fundamental para a Governança Pública, por meio do exercício da cidadania com o objetivo de apresentação de demandas e de controle, fiscalização, participação e avaliação dos atos governamentais. São responsáveis pelo estabelecimento das políticas, diretrizes, normas e planejamento de governo aplicados aos seus órgãos subordinados. |
· Sociedade · Presidência da República · Ministério da Educação |
Instâncias Externas de Governança |
São responsáveis pela fiscalização, pelo controle e pela regulação, desempenhando importante papel para promoção da governança das organizações públicas. São autônomas e independentes, não estando vinculadas apenas a uma organização. |
· Congresso Nacional · MPDG · TCU · CGU |
Instâncias Internas de Governança |
São responsáveis por definir ou avaliar a estratégia e as políticas, bem como monitorar a conformidade e o desempenho destas, devendo agir nos casos em que desvios forem identificados. São, também, responsáveis por garantir que a estratégia e as políticas formuladas atendam ao interesse público servindo de elo entre principal e agente. |
· Conselho Universitário · Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão · Conselho de Curadores · Reitoria · Pró-Reitorias · Unidades Acadêmicas |
Instâncias Internas de apoio à Governança |
Realizam a comunicação entre partes interessadas internas e externas à administração, bem como auditorias internas que avaliam e monitoram riscos e controles internos, comunicando quaisquer disfunções identificadas à alta administração. |
· Assessoria de Governança e Gestão · Auditoria Interna · Comissão de Ética · Comitê Interno de Governança · Comissão Própria de Avaliação · Ouvidoria · Procuradoria |
Instâncias Externas de apoio à Governança |
Os agentes sociais são formados pelas organizações da sociedade civil sem finalidade lucrativa que atuam na defesa de interesses sociais e que correspondem a parceiros estratégicos em muitas das iniciativas conduzidas na UFLA. Nesse escopo incluem-se as fundações e as associações privadas de interesse público que celebram termos de parceria com a UFLA. Os agentes institucionais inserem a multiplicidade de organizações do Estado em suas instâncias federal, estadual e municipal. Nesse âmbito, a UFLA tem atuado em parcerias com instituições governamentais dos mais diversos níveis no Brasil e também no exterior, por meio da Agência Brasileira de Cooperação. Os agentes econômicos são representados pelas iniciativas empresariais consolidadas e demais ações empreendedoras que produzem riqueza e desenvolvimento econômico por meio do investimento privado e da inovação. A UFLA adota a perspectiva amplamente reconhecida na literatura científica de que a aproximação da universidade com o setor produtivo é benéfica para melhorar a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, como também promove o desenvolvimento social e econômico. Iniciativas como a Incubadora de Empresas e o Parque Tecnológico, além de inúmeros contratos para finalidades diversas celebrados entre a UFLA e os agentes econômicos demonstram como os agentes econômicos são relevantes. |
· Agentes Sociais · Agentes Institucionais · Agentes Econômicos |
Instâncias de Gestão |
Possuem estruturas que contribuem para a boa governança da organização. São responsáveis por coordenar a gestão tática e operacional em áreas específicas. |
· Superintendência de Planejamento, Orçamento e Processos · Diretorias |
Figura 1. Estrutura de Governança da UFLA
2.4. Modelo de Negócios da UFLA
O Modelo de negócios da Universidade Federal de Lavras é apresentado na Figura 2 e se fundamenta na notação de Cadeia de Valor desenvolvida por Porter (PORTER, 1990). De acordo com o Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio BPM CBOK (ABPMP, 2013), a Cadeia de Valor demonstra um fluxo simples contínuo da esquerda para direita dos processos e atividades que diretamente contribuem para produzir valor para os clientes, que no caso da UFLA são a sociedade. Em uma Cadeia de Valor, um conjunto de símbolos são usados para visualizar a agregação de valor ou passos necessários para se atingir um objetivo.
A Cadeia de Valor de Porter desagrega uma empresa nas suas atividades de relevância estratégica, para que se possa compreender o comportamento dos custos e as fontes existentes e potenciais de diferenciação. Nesse modelo, as atividades são divididas em primárias, que correspondem às atividades envolvidas na criação física do produto e transferência para o consumidor, e de apoio, que sustentam as atividades de primárias por meio do fornecimento de insumos, tecnologia, recursos humanos, entre outros.
Para o Modelo de Negócios da UFLA, a Cadeia de Valor foi organizada em três principais grupos de atividades, de acordo com os conceitos de processo de negócio apresentados no BPM CBOK. Na Tabela 2 e na Figura 2 são apresentados os grupos de atividades de apoio, finalísticas e estratégicas da cadeia de valor da UFLA utilizados para o alcance dos objetivos estratégicos e sua Missão Institucional.
Tabela 2. Grupos de Atividades da Cadeia de Valor da UFLA
Grupo |
Descrição |
Subgrupos de atividades |
Atividades Estratégicas |
Têm o propósito de medir, monitorar, controlar atividades e administrar o presente e o futuro do negócio. Atividades estratégicas, assim como as de apoio, não agregam valor diretamente para os clientes (sociedade), mas são necessárias para assegurar que a organização opere de acordo com seus objetivos e metas de desempenho. Podem estar associadas a áreas funcionais ou serem interfuncionais. |
· Administração Superior · Prestação de Contas · Apoio à Governança · Sistema de Controle · Avaliação Institucional · Resultados |
Atividades finalísticas |
Representam as atividades essenciais que uma organização executa para cumprir sua missão. Essas atividades constroem a percepção de valor pelo cliente (sociedade) por estarem diretamente relacionados à experiência de consumo do produto ou serviço. |
· Ensino de Graduação · Ensino de Pós-Graduação · Pesquisa · Extensão |
Atividades de apoio |
Oferecem suporte às atividades finalísticas, mas também podem prover suporte a outras atividades de apoio ou estratégicas. A diferença principal entre as atividades finalísticas e as de apoio é que atividades de apoio entregam valor para outras atividades ou processos e não diretamente para os clientes (sociedade)n |
· Assistência Estudantil · Gestão de Pessoas · Tecnologia da Informação e Comunicação · Infraestrutura · Planejamento · Administração |
Figura 2. Cadeia de Valor da UFLA
3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2021-2025
A Instrução Normativa nº 24, de 18 de março de 2020, do Ministério da Economia, dispõe sobre a elaboração, avaliação e revisão do planejamento estratégico institucional dos órgãos e das entidades da administração pública federal integrantes do Sistema de Organização e Inovação Institucional do Governo Federal - SIORG. A partir dessa regulamentação, a elaboração ou atualização dos planos estratégicos institucionais devem ser realizadas de forma alinhada ao Plano Plurianual da União para o período de 2020 a 2023 - PPA 2020-2023, instituído pela Lei nº 13.971, de 27 de dezembro de 2019, e aos demais instrumentos de planejamento governamental.
Nesse mesmo sentido, o Decreto nº 10.531, de 26 de outubro de 2020, que institui a Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil (EFD) no período de 2020 a 2031, determina que os órgãos e as entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional considerarão, em seus planejamentos e suas ações, os cenários macroeconômicos, as diretrizes, os desafios, as orientações, os índices-chave e as metas-alvo estabelecidos em seu anexo. O Decreto nº 10.531/2020 estabelece, ainda, que as revisões dos planos estratégicos institucionais dos órgãos e das entidades integrantes do Sistema de Organização e Inovação Institucional do Governo Federal - Siorg, considerarão o Plano Plurianual da União, as Leis de Diretrizes Orçamentárias e as Leis Orçamentárias Anuais; serão realizadas de forma alinhada às políticas e aos planos nacionais, setoriais e regionais, conforme a legislação e a regulamentação; e buscarão harmonizar o planejamento estratégico institucional com a visão de futuro contida na EFD 2020-2031.
Para a elaboração da proposta de Planejamento Estratégico para compor o PDI 2021-2025, foram considerados os instrumentos de planejamento governamental apresentados no Quadro 1, a fim de se estabelecer o alinhamento necessário.
Quadro 1. Instrumentos de planejamento governamental considerados para o alinhamento do PDI 2021-2025.
Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil no período de 2020 a 2031 (Decreto nº 10.531/2020) |
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Diretriz principal |
Elevar a renda e a qualidade de vida da população brasileira, com redução das desigualdades sociais |
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1. Eixo econômico |
Alcançar o crescimento econômico sustentado e a geração de empregos, com foco no ganho de produtividade, na eficiência alocativa e na recuperação do equilíbrio fiscal. |
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2. Eixo institucional |
Aprimorar a governança pública, com foco na entrega efetiva de serviços ao cidadão e na melhoria do ambiente de negócios, garantindo a soberania e promovendo os interesses nacionais. |
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3. Eixo infraestrutura |
Fomentar o desenvolvimento da infraestrutura, com foco no ganho de competitividade e na melhoria da qualidade de vida, assegurando a sustentabilidade ambiental e propiciando a integração nacional e internacional. |
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4. Eixo ambiental |
Promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, com foco na qualidade ambiental como um dos aspectos fundamentais da qualidade de vida das pessoas, conciliando a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico e social. |
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5. Eixo social |
Promover o bem-estar, a família, a cidadania e a inclusão social, com foco na igualdade de oportunidades e no acesso a serviços públicos de qualidade, por meio da geração de renda e da redução das desigualdades sociais e regionais |
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Plano Nacional de Educação |
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Meta 12 - Educação Superior |
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público. |
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Meta 13 - Qualidade da Educação Superior |
Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores. |
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Meta 14 - Pós-Graduação |
Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores. |
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Meta 15 - Profissionais de Educação |
Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam. |
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Meta 16 - Formação |
Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos(as) os(as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino. |
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Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) |
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Objetivo Geral |
Tem como objetivo definir novas diretrizes, estratégias e metas para dar continuidade e avançar nas propostas para política de pós-graduação e pesquisa no Brasil. |
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Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2016-2022 |
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Pilar I |
Promoção da pesquisa científica básica e tecnológica |
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Pilar II |
Modernização e ampliação da infraestrutura de CT&I |
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Pilar III |
Ampliação do financiamento para o desenvolvimento da CT&I |
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Pilar IV |
Formação, atração e fixação de recursos humanos |
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Pilar V |
Promoção da inovação tecnológica nas empresas |
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Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) |
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Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares |
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Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável |
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Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades |
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Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos |
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Objetivo 5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas |
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Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos |
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Objetivo 7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos |
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Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos |
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Objetivo 9. Construir infraestruturas robustas, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação |
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Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles |
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Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resistentes e sustentáveis |
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Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis |
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Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos |
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Objetivo 14. Conservar e usar sustentavelmente dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável |
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Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade |
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Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis |
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Objetivo 17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável |
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Lei 13.971/2019 (PPA 2020-2023) Art. 22. Os órgãos e as entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional promoverão o alinhamento contínuo entre os instrumentos de planejamento sob sua responsabilidade, com vistas ao fortalecimento da governança pública (Anexo I). |
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OBJETIVO: 1237 - Fomentar a formação de pessoal qualificado, fortalecendo a assistência estudantil, e a inovação de forma conectada às demandas do setor produtivo e às necessidades da sociedade em um mundo globalizado. |
META: 052E - Elevar a taxa bruta de matrícula na graduação em 10 pontos percentuais, em consonância com o disposto na Meta 12 do Plano Nacional de Educação. |
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OBJETIVO: 1228 - Prover conhecimentos e tecnologias adequadas para a adoção de soluções para o setor agropecuário, fomentando a competitividade, a rentabilidade da produção, a segurança alimentar e nutricional, e o desenvolvimento da agropecuária. |
META: 052G - Incrementar em 15%, em termos reais, o impacto econômico das soluções tecnológicas agropecuárias transferidas à sociedade, em relação ao valor referente a 2018. |
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OBJETIVO: 1176 - Otimizar a capacidade científica do país na dimensão dos desafios da realidade brasileira |
META: 052P - Aumentar a participação dos dispêndios públicos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) para 0,7% |
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OBJETIVO: 1213 - Fortalecer a Governança, a Gestão, a Transparência, a Participação Social e o Combate à Corrupção |
META: 0514 - Aumentar em 45,77% os benefícios financeiros decorrentes da atuação da CGU |
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OBJETIVO: 1215 - Consolidar a cultura como mais um eixo estratégico de desenvolvimento sustentável, provendo o acesso, a produção e a fruição da cultura, o exercício dos direitos culturais, a preservação e a difusão da memória e do Patrimônio Cultural. |
META: 051D - Ampliar em 60,45% o número de projetos culturais fomentados e incentivados |
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OBJETIVO: 1175 - Elevar a qualidade de Educação Básica, promovendo o acesso, a permanência e a aprendizagem com equidade |
META: 050E - Atingir a meta de 6,0 no Ideb Sintético, perenizando o Fundeb com a ampliação da complementação da União. |
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Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2022 (Decreto 10.332/2020) |
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Objetivo 1 - Oferta de serviços públicos digitais |
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Objetivo 2 - Avaliação de satisfação nos serviços digitais |
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Objetivo 3 - Canais e serviços digitais simples e intuitivos |
||
Objetivo 4 - Acesso digital único aos serviços públicos |
||
Objetivo 5 - Plataformas e ferramentas compartilhadas |
||
Objetivo 6 - Serviços públicos integrados |
||
Objetivo 7 - Políticas públicas baseadas em dados e evidências |
||
Objetivo 8 - Serviços públicos do futuro e tecnologias emergentes |
||
Objetivo 9 - Serviços preditivos e personalizados ao cidadão |
||
Objetivo 10 - Implementação da Lei Geral de Proteção de Dados no âmbito do Governo federal |
||
Objetivo 11: Garantia da segurança das plataformas de governo digital e de missão crítica |
||
Objetivo 12 - Identidade digital ao cidadão |
||
Objetivo 13 - Reformulação dos canais de transparência e dados abertos |
||
Objetivo 14 - Participação do cidadão na elaboração de políticas públicas |
||
Objetivo 15 - Governo como plataforma para novos negócios |
||
Objetivo 16 - Otimização das infraestruturas de tecnologia da informação |
||
Objetivo 17 - O digital como fonte de recursos para políticas públicas essenciais |
||
Objetivo 18 - Equipes de governo com competências digitais |
||
Princípios da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709/2018 |
||
Proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. |
||
Respeito à privacidade ( art. 2º da Lei Geral de Proteção de Dados - Inciso I) |
||
Autodeterminação informativa ( art. 2º da Lei Geral de Proteção de Dados - Inciso I) |
||
Direito ao tratamento adequado, compatível com as finalidades informadas ao titular, de acordo com o contexto do tratamento (Princípio da adequação Art. 6º, II) |
||
Direito à limitação do tratamento ao mínimo necessário para a realização de suas finalidades (Princípio da necessidade Art. 6º, III) |
||
Direito à consulta facilitada e gratuita sobre a forma e a duração do tratamento, bem como sobre a integralidade de seus dados pessoais (Princípio do livre acesso Art. 6º, IV) |
3.1. Análise de Cenários e Análise SWOT
O processo de planejamento estratégico deve ser feito de forma cuidadosa e sistemática, buscando-se reduzir a possibilidade de ocorrência de erros (BARNEY e HESTERLY, 2011).Nesse sentido, para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional 2021-2025, foram utilizados a análise de cenários e a análise SWOT.
Para a análise de cenários foram consideradas as dimensões Políticas, Econômico-social e Legais, conforme apresentado no Quadro 2.
Quadro 2. Análise de Cenários para a construção do PDI 2021-2025
Macrotendências mais prováveis para os próximos 5 anos |
Consequências para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão na UFLA |
Dimensão Política |
|
- Instabilidade Política - Reformas tributárias e administrativa - Indefinição da definição do teto dos gastos (EC 95) - Portaria 1.122 /2020 MCTIC - Estratégia Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 2020 a 2030 (2018 em atualização) - Plano Nacional de Educação - Diretrizes resultantes do Plano Nacional de Pós-Graduação - Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2016-2022 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - PPA 2020-2023 (Lei 13.971/2019) - Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2022 (Decreto 10.332/2020) |
- Redução do número de servidores e colaboradores terceirizados - Reestruturação na carreira de docentes e TAES - Redução de recurso de fomento público à pesquisa - Aumento das demandas da sociedade por ciencia e tecnologias inovadoras (CT&I) - Utilização de energias renováveis pela UFLA - Necessidade de definição de nova politica institucional para enisno de graduação - Transformação digital |
Dimensão Econômico-Social |
|
- Crise Econômica - Desemprego - Queda na arrecadação fiscal - Transformações dos processos de socialização - Redução do poder aquisitivo de algumas famílias - Aumento da desigualdade social - Redução ou estagnação orçamentária |
- Redução na capacidade de investimento em capital - Redução em programas de bolsas ofertados pela UFLA - Redução em programas de bolsas pelas agências de fomento - Redução de procura de alunos pela universidade - Aumento da evasão estudantil - Extinção de curso devido baixa procura - Transformação do modo de trabalho pós-pandemia - Novos paradigmas do processo de ensino-aprendizagem - Aumento do número de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica com maiores demandas pelos programas de assistência estudantil - Ampliação do número de cursos de especialização - Possibilidade de captação de recursos internacionais - Aumento da demanda por assistência a saúde da comunidade acadêmica - Necessidade de aumento na captação de recursos para obtenção de rendas próprias |
Legais |
|
- Lei 11.196/05: Lei do Bem - Novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação - Lei Complementar 173(2019) - Decreto Nº 7.234, de 19 de julho de 2010, que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) - Normas infralegais - Decreto nº 9.203/2017, alterado pelo Decreto nº 9.901/2019 - Normativa Conjunta CGU/MP nº 1/2016 - Portaria CGU 1089/2018 - Instrução Normativa do Tribunal de Contas da União (TCU) nº 84/2020 - Elaboração, avaliação e revisão do planejamento estratégico (IN Min. Econ. 24/2020) |
- Aumento na demanda da sociedade por desenvolvimento científico e inovação tecnológica. - Aumento na capacidade de captação de recursos na iniciativa privada - Aumento no número de bolsas ofertadas pela iniciativa privada - Redução do número de servidores - Restrições normativas e legais para aplicação de recursos orçamentários em ações para o desenvolvimento institucional - Melhoria no sistema de Governança da UFLA - Conformidade Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709/2018 |
.As informações obtidas por meio da análise de cenários subsidiaram a análise SWOT e, consequentemente, a elaboração dos objetivos estratégicos do PDI 2021-2025. Kotler e Keller (2012) definem a análise SWOT (dos termos em inglês: strengths, weaknesses, opportunities e threats) como a avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma organização ¿ uma forma de observar e monitorar os ambientes externos e internos de uma unidade de negócios. Dessa forma, a análise SWOT permite identificar as fraquezas, a fim de corrigi-las, e os pontos que a organização pode explorar. Além disso, essa análise permite a adoção de estratégias para aproveitar as oportunidades e evitar ou mitigar os efeitos das ameaças caso se ocorram de fato (ANSOFF, 1990).
Nos Quadros 3, 4, 5 e 6, apresentam-se, respectivamente, as avaliações das oportunidades, ameaças, forças e fraquezas identificadas para a Universidade Federal de Lavras, com o respectivo grau de relevância para a elaboração de estratégias.
Quadro 3 Avaliação do grau de relevância das oportunidades da UFLA, 2021-2025
Oportunidades |
Probabilidade de ocorrência 1-Rara - 5-Muito provavelmente |
Impacto (efeito) Positivo 1: Incidental - 5: Extremo |
Potencialidade 1: Muito baixa - 5: Muito alta |
Grau de relevância |
Utilização de energias renováveis pela UFLA |
5 |
5 |
5 |
125 |
Melhoria no sistema de Governança da UFLA |
5 |
5 |
5 |
125 |
Atualização do Projeto Pedagógico Institucional |
4 |
5 |
5 |
100 |
Ampliação do número de cursos de especialização |
5 |
5 |
4 |
100 |
Utilização de recursos tecnológicos digitais de informação e comunicação em apoio ao ensino-aprendizagem |
5 |
5 |
4 |
100 |
Aprimoramento da Governança Digital |
5 |
5 |
4 |
100 |
Necessidade da sociedade usufruir do conhecimento produzido pela Universidade |
5 |
5 |
4 |
100 |
Melhoria da transparência ativa e dados abertos |
5 |
4 |
4 |
80 |
Adoção de tecnologias emergentes para e automação e gestão do Câmpus |
4 |
5 |
4 |
80 |
Aumento no número de bolsas ofertadas pela iniciativa privada |
3 |
5 |
5 |
75 |
Aumento na demanda da sociedade por desenvolvimento científico e inovação tecnológica. |
4 |
4 |
4 |
64 |
Aumento na capacidade de captação de recursos na iniciativa privada |
4 |
5 |
3 |
60 |
Necessidade de aumento na captação de recursos para obtenção de rendas próprias |
3 |
5 |
4 |
60 |
Novos paradigmas do processo de ensino-aprendizagem |
4 |
5 |
3 |
60 |
Transformação do modo de trabalho pós-pandemia |
4 |
4 |
3 |
48 |
Possibilidade de captação de recursos internacionais |
3 |
5 |
3 |
45 |
Quadro 4. Avaliação do grau de relevância das ameaças para a UFLA, 2021-2025
Ameaças |
Probabilidade de ocorrência 1-Raramente - 5-Muito provávelmente |
Impacto (efeito) Negativo 1: Incidental - 5: Extremo |
Vulnerabilidade 1: Muito baixa - 5: Muito alta |
Grau de relevância |
Indefinição do modelo de gestão do Hospital Universitário |
5 |
5 |
5 |
125 |
Desequilíbrio na capacidade de geração da bacia hidrográfica e tratamento de água e esgoto |
5 |
5 |
5 |
125 |
Redução ou estagnação orçamentária |
5 |
5 |
4 |
100 |
Aumento da demanda por assistência a saúde da comunidade acadêmica |
5 |
5 |
4 |
100 |
Aumento da vulnerabilidade socioeconômica estudantil |
5 |
5 |
4 |
100 |
Não liberação de vagas pactuadas de servidores |
4 |
5 |
5 |
100 |
Aumento da evasão estudantil |
4 |
5 |
4 |
80 |
Redução na captação de recursos públicos para a pesquisa |
5 |
4 |
4 |
80 |
Desequilíbrio na capacidade de tratamento de resíduos |
4 |
5 |
4 |
80 |
Ausência de fomento à extensão universitária |
5 |
4 |
4 |
80 |
Redução de procura de estudantes pela universidade |
4 |
4 |
4 |
64 |
Redução do número de servidores e colaboradores terceirizados |
4 |
4 |
4 |
64 |
Reestruturação na carreira de docentes e TAES |
4 |
4 |
3 |
48 |
Restrições normativas e legais para aplicação de recursos orçamentários em ações para o desenvolvimento institucional |
4 |
3 |
3 |
36 |
Prejuízo à imagem e reputação da UFLA |
2 |
5 |
2 |
20 |
Quadro 5. Avaliação do grau de relevância das forças da UFLA.
Forças |
Diferenciação sobre os concorrentes 1: Muito pequena - 5: Muito grande |
Facilidade de imitação 1: Muito fácil - 5: Muito difícil |
Impacto (efeito) Positivo 1: Incidental - 5: Extremo |
Grau de relevância |
Infraestrutura Física e de Equipamentos adequados |
5 |
5 |
5 |
125 |
Tradição e competência consolidada em ciências agrárias |
5 |
5 |
5 |
125 |
Qualidade dos cursos de graduação |
5 |
5 |
5 |
125 |
Competências para oferta de cursos semipresenciais e a distância |
5 |
5 |
5 |
125 |
Sustentabilidade ambiental |
5 |
5 |
5 |
125 |
Estrutura de apoio a assistência estudantil e comunitária |
5 |
5 |
5 |
125 |
Parque tecnológico |
4 |
5 |
5 |
100 |
Infraestrutura de TI |
4 |
5 |
5 |
100 |
Experiência em boas práticas em governança e gestão |
4 |
4 |
5 |
80 |
Nível elevado de qualificação dos servidores |
4 |
4 |
5 |
80 |
Localização privilegiada em relação aos eixos de desenvolvimento |
4 |
5 |
4 |
80 |
Cursos novos em áreas estratégicas |
4 |
5 |
4 |
80 |
Estrutura de apoio didático-pedagógica |
4 |
4 |
5 |
80 |
Capacidade técnica e experiência da equipe de comunicação |
4 |
4 |
5 |
80 |
Competência em áreas de tecnologias transversais ao agronegócio |
4 |
4 |
4 |
64 |
Geração de energia elétrica sustentável |
4 |
2 |
5 |
40 |
Quadro 6. Avaliação do grau de relevância das fraquezas da UFLA.
Fraquezas |
Diferenciação dos concorrentes 1: Muito pequena - 5: Muito grande |
Facilidade de melhoria 1: Muito fácil - 5: Muito difícil |
Impacto (efeito) Negativo 1: Incidental - 5: Extremo |
Grau de Relevância |
Baixa atratividade de estudantes fora do Sul de Minas |
4 |
5 |
5 |
100 |
Número baixo de citação de publicações |
4 |
4 |
5 |
80 |
Número reduzido de servidores técnicos administrativos |
4 |
4 |
4 |
64 |
Morosidade na celebração de instrumentos legais com a iniciativa privada |
4 |
3 |
5 |
60 |
Visibilidade Internacional |
3 |
5 |
4 |
60 |
Gestão por competência |
2 |
5 |
5 |
50 |
Capacidade de adequar integralmente os processos institucionais para atendimento da LGPD |
2 |
5 |
5 |
50 |
Concentração de captação de recursos em poucos grupos |
3 |
4 |
4 |
48 |
Integração de banco de dados gerenciais |
3 |
3 |
5 |
45 |
Disponibilidade de recursos financeiros para a comunicação institucional |
3 |
3 |
5 |
45 |
Gestão de processos |
2 |
4 |
5 |
40 |
Sistema de acompanhamento de egressos |
2 |
4 |
5 |
40 |
Estruturas de comunicação existentes para favorecer forte inserção na sociedade |
2 |
4 |
5 |
40 |
Ausência de uma base de dados integrada para medir a produção científica |
3 |
3 |
4 |
36 |
Cultura de gestão para a nova estrutura organizacional |
1 |
4 |
5 |
20 |
Na Figura 3, apresentam-se os resultados obtidos quanto à densidade dos quadrantes da matriz SWOT, considerando-se as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças identificadas pela comissão de elaboração de proposta do PDI 2021-2025 por meio da utilização da técnica de Brainstorming. A construção desse conhecimento exigiu interação intensiva e laboriosa, pois, utilizou-se da busca de insights obtidos em razão da experiência dos membros da equipe, observando-se o conceito de Nonaka e Takeuchi (1997, p. 10) transcrito a seguir.
"Para criar conhecimento, o aprendizado que vem dos outros e as habilidades compartilhadas com outros precisam ser internalizados - isto é, modificados, enriquecidos e traduzidos de modo a se ajustarem à identidade e autoimagem da empresa."
"[...] os gerentes ocidentais precisam "desaprender" sua antiga abordagem ao conhecimento e entender a importância da abordagem japonesa. Precisam deixar a velha forma de pensar, segundo a qual o conhecimento pode ser adquirido, transmitido e treinado por meio de manuais, livros ou conferências. Em vez disso, precisam prestar mais atenção ao lado menos formal e sistemático do conhecimento[...]".
Figura 3. Densidade dos quadrantes da matriz SWOT para o PDI-IFLA 2021-2025.
O primeiro quadrante da matriz de densidade apresentada na Figura 3, indica a potencialidade de ação ofensiva da UFLA. A densidade de 74,7 %, derivada da análise de correlação dos fatores (forças x oportunidades), representa o quanto as forças identificadas pela equipe de elaboração podem ajudar a aproveitar as oportunidades do ambiente externo consideradas na análise. No segundo quadrante da matriz de densidade pode ser verificado o resultado obtido para a capacidade defensiva. O potencial de58,3% indica o quanto o conjunto de forças avaliadas podem contribuir para enfrentar, amenizar ou reduzir as ameaças identificadas pela equipe responsável pela avaliação. O terceiro quadrante da matriz de densidade aponta as debilidades identificadas, sendo que, a densidade resultante de 67,1% indica o quanto as fraquezas podem prejudicar o aproveitamento das oportunidades. Por fim, o quarto quadrante da matriz de densidade apresentada na Figura x demonstra o nível de vulnerabilidade da UFLA, apontando o quanto o conjunto de fraquezas podem ampliar o efeito das ameaças identificadas (56,7%).
O resultado da análise da densidade dos quadrantes da matriz SWOT é apresentado no Quadro 7. A capacidade ofensiva de7,6% e a capacidade defensiva de 1,6% resultaram em um Posicionamento Estratégico Global de 9,2%, em uma escala que vai de -200% a 200%, indicando uma condição dominante de equilíbrio.
Quadro 7. Posicionamento Estratégico Global resultante da matriz SWOT
Densidade dos Quadrantes |
||
SWOT |
Oportunidades |
Ameaças |
Forças |
74,69% |
58,33% |
Fraquezas |
67,08% |
56,71% |
Posicionamento Estratégico Global |
Capacidade Ofensiva |
Capacidade Defensiva |
9,2% |
7,60% |
1,62% |
Macroplan (s.d.), adaptado
O índice do Posicionamento Estratégico Global obtido representa tão somente uma indicação de condições equilibradas para a elaboração de estratégias (Quadro 7). Esse índice sugere que, com base nas forças, fraquezas, ameaças e oportunidades avaliadas pelo comitê de elaboração da proposta do PDI-UFLA 2021-2025, a UFLA pode realizar um planejamento com estratégias essencialmente seletivas.
Os objetivos estratégicos para compor o PDI-UFLA 2021-2025, definidos após a realização de consulta pública e realização de audiências públicas nas unidades acadêmicas e nas pró-reitorias são apresentados no item seguinte.
3.2. Mapa Estratégico-UFLA 2021-2025
A partir das quatro perspectivas do Balanced Scorecard, Kaplan e Norton (2004) desenvolveram uma representação gráfica das relações de causa e efeito entre os componentes da estratégia de uma organização que denominaram de Mapa Estratégico. Dessa forma, o Mapa Estratégico é produto da evolução do modelo simples das quatro perspectivas do Balanced Scorecard, acrescentando uma segunda camada de detalhes que ilustra a dinâmica temporal da estratégia com melhor clareza e foco.
O Mapa Estratégico da UFLA para o período de 2021 a 2025 está organizado em três dimensões: "Governança, Aprendizagem e Recursos", "Processos Internos" e "Resultados e Sociedade". Cada dimensão é composta por grupos que permitem melhor organização dos objetivos. (Quadro 8). De modo uniforme e consistente, esse mapa exibe os objetivos estratégicos do PDI-UFLA 2021-2025 e contribui para o estabelecimento equilibrado de indicadores e de metas para o período de gestão planejado.
Quadro 8. Dimensões e grupos de objetivos do Mapa Estratégico da UFLA - 2021-2025.
Dimensão/Grupo |
Descrição |
Resultados e Sociedade: Qualidade da Educação/Sustentabilidade Econômica/Responsabilidade Social e Ambiental |
São objetivos que precisam ser alcançados para o alcance integral da criação de valor para a sociedade e o cumprimento da Missão Institucional de modo sustentável. Esses objetivos também se organizam de acordo com as áreas finalísticas que compõem a Cadeia de Valor da UFLA. |
Processos Internos: Ensino, Pesquisa e Extensão/Assistência Estudantil/Gestão, Comunicação e Meio Ambiente |
Esses objetivos criam e cumprem a proposição de valor para a sociedade. O desempenho dos processos internos é um indicador de tendência de melhorias que terão impacto nos resultados e no atendimento às demandas da sociedade. |
Governança, Aprendizagem e Recursos: Alinhamento Estratégico, Transparência e Prestação de Contas / Integridade, Gestão de Riscos e Controles Internos / Governança Digital / Gestão de Pessoas / Infraestrutura Física / Infraestrutura de TI e Equipamentos |
Composto por objetivos que demonstram como governança, pessoas, tecnologia da informação, infraestrutura física e equipamentos se conjugam para sustentar a estratégia. As melhorias nos resultados de Governança, Aprendizagem e Recursos são indicadores de tendência para os processos internos em busca dos resultados para a sociedade |
Os Quadros 9, 10 e 11 apresentam os objetivos, as metas, os indicadores, as ontes de recursos financeiros necessários, a estimativa de recursos orçamentários de investimentos necessários, as metas planejadas em cada dimensão integrante do Mapa Estratégico da UFLA e as estratégias para o período de 2021 a 2025. No Quadro 10 são detalhados os objetivos da dimensão "Governança, Aprendizagem e Recursos", no Quadro 11 os objetivos da dimensão "Processos Internos" e no Quadro 12 os objetivos que integram a dimensão "Resultados e Sociedade".
Quadro 9. Objetivos da dimensão Governança, Aprendizagem e Recursos
Quadro 10. Objetivos da dimensão Processos Internos
Quadro 11. Objetivos da dimensão Resultados e Sociedade
Para sugerir alterações, inclusões ou exclusões aos objetivos propostos para o PDI 2021-2025, acesse o formulário disponível em:
3.3. Análise e Avaliação de Riscos
A implementação de uma política de gestão de riscos na UFLA é recente, tendo sido iniciada a partir da publicação da Instrução Normativa Conjunta MPOG/CGU nº 1, de 10 de maio de 2016, com a criação do Comitê de Governança, Riscos e Controle, conforme estabelecido na Portaria nº 1.865 de 29 de dezembro de 2016. Seguindo as recomendações presentes no artigo 17 da IN 1/2016, o Comitê trabalhou na elaboração da política de gestão de riscos da instituição. Tal trabalho foi concluído em 1º de junho de 2017 com a publicação da Portaria nº 584, a qual aprovou a Política de Gestão de Riscos, elaborada com uma preocupação central de cuidar do bem público, equacionando os benefícios e perdas no processo de gerenciamento.
Desde então, o Comitê de Governança, Riscos e Controle da UFLA, em conformidade com a política de gestão de riscos, se tornou principal promotor das práticas e dos princípios previstos no documento, além de prover e institucionalizar estruturas adequadas de governança, gestão de riscos e controles internos. Atualmente, essa política é desenvolvida pelo Comitê Interno de Governança (Cigov-UFLA). O objetivo geral da política é propiciar elementos para que a UFLA institua a gestão de riscos e promova a identificação, avaliação, estratégia de tratamento e o monitoramento dos riscos a que está sujeita.
São objetivos específicos da Política de Gestão de Riscos da UFLA:
-
Assegurar que os responsáveis pela tomada de decisão, em todos os níveis do órgão ou entidade, tenham acesso tempestivo a informações suficientes quanto aos riscos aos quais está exposta a organização, inclusive para determinar questões relativas à delegação, se for o caso.
-
Aumentar a probabilidade de alcance dos objetivos da organização, reduzindo os riscos a níveis aceitáveis.
-
Agregar valor à organização por meio da melhoria dos processos de tomada de decisão e do tratamento adequado dos riscos e dos impactos negativos decorrentes de sua materialização.
Para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFLA, foram avaliados os riscos de cada Objetivo Estratégico proposto.
3.4. Alinhamento Estratégico entre PDI e PDU
Com o objetivo de promover o alinhamento entre o PDI 2021-2025 e os planejamentos das Pró-Reitorias e das Faculdades, Institutos e Escolas da UFLA, foi instituído, por meio da Portaria 1.257, de 2 de outubro de 2020, a estrutura de planejamento
estratégico, gerencial e operacional da UFLA para o período de 2021 a 2025, nos termos da Instrução Normativa Nº 24, de 18 de março de 2020 e o Decreto 9.235/2017.
A estrutura de planejamento estratégico da UFLA compõe ainda: o Plano Diretor de Tecnologia da Informação, em consonância com o PDI e a Estratégia de Governança Digital; o Plano de Dados Abertos e o Plano de Transformação Digital.
O planejamento gerencial para o período de 2021-2025 se dará por meio de Plano de Desenvolvimento de Unidade (PDU), elaborado por cada Pró-Reitoria e cada Diretoria de Faculdade, Instituto e Escola da UFLA. O PDU 2021-2025 de cada Pró-Reitoria e de cada Diretoria de Faculdade, Instituto e Escola deverá estar alinhado aos objetivos e estratégias constantes do PDI 2021-2025.
4. PROJETO PEDAGÓGICO DA INSTITUIÇÃO (PPI)
O Projeto Pedagógico da Instituição (PPI) é um documento que deve compor o PDI, porém sua alteração não pode ser feita nesta consulta. Por esse motivo, disponibilizamos o PPI apenas para visualização em:
https://sistemaslegados.ufla.br/documentos/arquivos/5_055_06042017.pdf
5. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DE CADA UM DE SEUS CURSOS
5.1. Especificação das modalidades de oferta
A instituição, que ofertava até o início da década de 1970 apenas o curso de Agronomia, após 1993 passou a ofertar mais cinco cursos na área de Ciências Agrárias, consolidando-se, em sua rica história, como uma das mais conceituadas e reconhecidas instituições de ensino e pesquisa na área de Agrárias do país e com grande inserção internacional.
A partir da década de 1990, iniciou-se uma ampliação das áreas de conhecimento, com a criação dos cursos de Ciência da Computação e Administração.
Depois do primeiro ciclo de expansão, se seguiu um período de consolidação dos cursos com o aprimoramento da qualidade e das condições de oferta. Vencido o desafio da consolidação do primeiro ciclo, nova expansão foi vivenciada nos últimos quinze anos, sempre orientada pelos PDIs e se lastreou, como primeiro movimento no REUNI, e avançando por meio de um plano de Ampliação Universitária aprovado pelo MEC em 2013 com foco nos cursos na modalidade presencial. Além disso, com a implantação do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), a UFLA passou a contar também com cursos de graduação a distância, cuja expansão não foi maior devido às limitações impostas pelo próprio modelo adotado pela UAB, de financiamento de cursos baseado em editais para abertura de turmas.
Os movimentos de expansão da graduação permitiram o cumprimento de duas metas principais: a criação de novos cursos, considerando-se projetos já existentes, as definições dos PDI 2011-2015 e 2016-2020, as diretrizes do decreto do REUNI e o aumento de vagas nos cursos já existentes, este último implementado a partir do primeiro semestre de 2009.
A partir da primeira década de 2000 a universidade ampliou a sua atuação para as áreas de conhecimento de Engenharias, Ciências Exatas, Ciências Humanas e Ciências da Saúde. Em 2016, a UFLA já oferecia 35 cursos de graduação, sendo 30 presenciais e cinco na modalidade a distância. Desse total, 23 são bacharelados e 12, licenciaturas.
Em 2018 foi implantado o curso de Engenharia Física, com 25 vagas semestrais na modalidade presencial, e foram extintos os cursos de licenciatura em Filosofia e Letras/Inglês na modalidade EaD. A extinção foi motivada pela inviabilidade de custeio e pelo baixo número de docentes dos departamentos de Ciências Humanas (DCH) e de Estudos da Linguagem (DEL) para fazerem frente simultaneamente às demandas dos cursos presenciais de Filosofia e de Letras, além de avançarem com os projetos de cursos de pós-graduação nas respectivas áreas. Com estas alterações a instituição passou a contar com 31 cursos presenciais e 3 a distância, totalizando 34 cursos. Desse total, 24 são bacharelados e dez, licenciaturas.
Tendo em vista a conclusão do novo ciclo de expansão, com a implantação de todos os cursos planejados e pactuados com o Ministério da Educação e considerando o cenário observado na análise SWOT, bem como os efeitos da pandemia COVID-19 nos próximos anos, a instituição optou por consolidar os cursos novos (abertos no último ciclo de expansão) e por fortalecer os cursos já consolidados. A partir dessa premissa, o que se planeja como estratégia é ampliar o investimento em inovações pedagógicas, cuja implementação se iniciou em 2016, com a intensificação do programa de formação continuada dos docentes, adoção de metodologias que privilegiam a aprendizagem ativa e incentivo à interdisciplinaridade na formação dos estudantes, priorizando o aprender a aprender, o aprender a fazer e o aprender a ser, desde os primeiros períodos do curso.
Essas ações foram inseridas na rotina acadêmica e, no próximo quinquênio gerarão uma ampla reforma dos currículos dos bacharelados e licenciaturas. Algumas áreas de formação já foram instadas a rever suas estratégias de formação e seus currículos, visto que foram aprovadas novas diretrizes curriculares para as engenharias, cursos de formação de professores e veterinária. Além disso, o marco regulatório da educação superior conta, agora, com a regulamentação específica para carga horária de atividades de extensão incluídas no percurso formativo dos cursos superiores, determinação que deve ser incorporada nos currículos, quanto antes.
Com o advento do distanciamento social e como efeito da quarentena prolongada, houve processo veloz de apropriação do uso de recursos educacionais digitais pela comunidade acadêmica da UFLA, favorecendo o incremento desses recursos, de forma permanente, em ações de ensino e aprendizagem. Espera-se que, com estratégias e ações adequadas inseridas no PDI, a instituição, seus docentes, técnicos e estudantes, transformem as dificuldades e aprendizados gerados pela pandemia em oportunidades para o aprimoramento curricular e de oferta, bem como para a geração de ainda mais valor nos cursos de graduação.
Em suma, no próximo quinquênio, o câmpus sede da UFLA se voltará para o processo de consolidação dos novos cursos e aprimoramento dos cursos já consolidados. Ao lado disso, se apresenta o desafio de concluir a implantação do Câmpus Universitário de São Sebastião do Paraíso, ação estratégica da UFLA iniciada na execução do PDI de 2016-2020.
5.2. Programação de abertura de cursos
Não obstante todas as dificuldades e ameaças que se apresentam para o ensino superior na atualidade, a instituição busca, continuamente, capitalizar as oportunidades que se apresentem, sempre mantendo a atuação conjunta entre gestão executiva, unidades acadêmicas e departamentos.
A implantação de um câmpus universitário na cidade de São Sebastião do Paraíso é fruto de uma dessas oportunidades. Se até o ciclo atual de crescimento da instituição, a opção foi privilegiar a estrutura da sede em Lavras/MG e, ao mesmo tempo, manter um plano ambiental e estruturante para apoiar um desenvolvimento que fosse socialmente relevante e ambientalmente adequado e sustentável, um novo processo de expansão na sede implicaria em comprometimento de vários dos indicadores de qualidade ou, para evitá-los, de grande investimento em infraestrutura adicional, desde a capacidade de produção de água potável e de tratamento de esgoto até a ampliação do transporte interno, de laboratórios, da biblioteca, a construção de novos espaços para aulas e unidades de moradia estudantil.
Ao lado disso, surgiu, em 2016, a oferta de uma área privilegiada, com parte da infraestrutura pronta, e disponibilidade de recursos para implantação de um novo câmpus. Considerou-se, então, ter chegado o momento de ampliar as ações da universidade para outras regiões. Assim, foi revisitado um projeto que previa a expansão da UFLA por meio da criação de novas estruturas fora da sede, entre elas a de São Sebastião do Paraíso. Tal possibilidade já havia sido apresentada ao Ministério da Educação em 2009, após decisão do Conselho Universitário - Resolução CUNI nº 033, de 09/09/2009. A proposta atual retoma a decisão do Conselho Universitário e as negociações com o Ministério da Educação nesse sentido.
Como parte dessa iniciativa, representantes da equipe de gestão da UFLA realizaram, no mês de dezembro de 2016, uma visita técnica em São Sebastião do Paraíso (MG) a fim de avaliar as condições locais bem como a pertinência de implantação de um câmpus avançado da UFLA naquela próspera cidade. Dentre os aspectos positivos observados pela equipe, destacam-se:
?A localização privilegiada de São Sebastião do Paraíso;
?A aptidão para o agronegócio e a lacuna de tecnologias agregadoras de valor ao produto agropecuário;
?A demanda regional por cursos focados na inovação tecnológica;
?A infraestrutura já era instalada é muito favorável, requerendo menor investimento financeiro.
Várias ações se sucederam à visita inicial, resultando na pactuação da implantação do novo câmpus com o Ministério da Educação, o credenciamento dele nos termos do Parecer CNE/CES 218/2018, homologado pela Portaria MEC 693 de 18/7/2018 e da autorização de funcionamento de um curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, no mesmo ato.
A partir disso, foi elaborada proposta, em consonância com o PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional para o quinquênio 2016-2020, com o objetivo de orientar novas ações no ensino de graduação e pós-graduação, bem como a ampliação do suporte às ações de pesquisa e extensão da instituição, visando a abertura de nova fronteira para o desenvolvimento da ciência e tecnologia ambientalmente sustentáveis, a agroindústria, privilegiando a vocação regional, bem como a melhoria de vida da população da região sudoeste de Minas Gerais, de todo estado e do Brasil. A proposta deve se converter, neste PDI, em um conjunto de objetivos estratégicos e ações que viabilizem a instalação do Câmpus Paraíso e a implantação dos cursos de graduação e de pós-graduação planejados, bem como as estratégias para a pesquisa e a extensão, por meio das possibilidades viabilizadas com recursos federais, respaldadas nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) e no Plano Nacional de Educação, que apresenta metas audaciosas para a evolução da educação brasileira, sempre balizadas pela qualidade como seu eixo norteador.
Para orientar a implantação foi elaborado o projeto de criação do bacharelado em inovação, ciência e tecnologia - BICT , por meio de uma comissão nomeada pelas portarias Reitoria 793, de 12/07/2018 e 1.598, DE 11/12/2018, composta pelos seguintes servidores Antônio Carlos Neri; Cleber Carvalho de Castro; Joelma Resende Durão Pereira; João Carlos Giacomin; Raphael Aparecido Sanches Nascimento; Raphael Winckler de Bettio; Ronei Ximenes Martins (presidente) e Valter Carvalho de Andrade Junior. Colaboraram também na elaboração do documento a professora Ana Carla Marques Pinheiro e a equipe da Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino, com destaque para a servidora Helena Cardoso Ribeiro.
Articuladas com o BICT, que e´ um curso de graduação de característica interdisciplinar cujo objetivo é habilitar o estudante para atuar no setor público, na iniciativa privada e/ou terceiro setor, foram elaboradas matrizes curriculares para outros três cursos superiores que oferecerão formação complementar a ele. A criação de bacharelados interdisciplinares no Brasil está diretamente ligada à expansão da rede de universidades federais promovida pelo REUNI e representam uma alternativa para a inovação na formação superior pois permite reunir um conjunto de características requeridas pelo mundo do trabalho e pela sociedade contemporânea, conferindo aos egressos o grau de bacharel como primeiro ciclo do nível de graduação nas principais áreas do conhecimento humano.
A opção da UFLA para a implantação no Campus Paraíso foi o bacharelado na área de ciência e desenvolvimento tecnológico voltado às demandas de inovação da agroindústria. Portanto, o BICT-UFLA será um curso superior, não profissionalizante, de primeiro ciclo do nível de graduação, com a finalidade de formar generalistas com desenvolvimento de competências que integrem, de forma interdisciplinar, conhecimentos científicos e tecnológicos concentrados na área das ciências exatas e em princípios básicos das engenharias, articulados com temas das áreas de ciências humanas e sociais. O egresso do curso estará habilitado para atuar em diversos mercados tais como o financeiro, em postos intermediários da gestão de empresas, organizações e instituições públicas, em indústrias ou em empresas de tecnologia.
No Câmpus Paraíso, este curso terá como fio condutor a formação para a ciência e a tecnologia relacionadas com a agroindústria e com o arranjo produtivo agropecuário. Os alunos formados no BICT podem decidir seguir estudos para se formar pesquisador, por meio de ingresso em programas de mestrado ou doutorado, ou optar pelo segundo ciclo de formação profissional, oferecido de forma integrada em Engenharia de Produção; Engenharia Elétrica e/ou de Engenharia de Software.
Portanto, a expansão dos cursos de graduação planejada para o período 2021-2025 é de implantação dos cursos aprovados para o novo câmpus, tal como descrito no Quadro 12.
Quadro 12. Cursos de graduação presenciais planejados para oferta em 2021 a 2025.
Curso |
Vagas / semestre |
Turno |
Tempo de integralização |
Total de Alunos |
Semestre de início |
Ato Regulatório |
Bacharelado em Ciência, Tecnologia e Inovação |
90 |
Integral |
3 anos |
540 |
2021.2 |
Resolução CUNI Nº 005, de 8 de fevereiro de 2018 e posteriormente autorizado nos termos do Parecer CNE/CES 218/2018, homologado pela Portaria MEC 693 de 18/7/2018. |
Engenharia Elétrica |
30* |
Integral |
5 anos (incluindo os 3 cursados no BICT) |
120 |
2024.1 |
Autorização a ser emitida pelo Conselho Universitário |
Engenharia Elétrica |
30* |
Integral |
5 anos (incluindo os 3 cursados no BICT) |
120 |
2024.1 |
Autorização a ser emitida pelo Conselho Universitário |
Engenharia Elétrica |
30* |
Integral |
5 anos (incluindo os 3 cursados no BICT) |
120 |
2024.1 |
Autorização a ser emitida pelo Conselho Universitário |
TOTAL |
90 |
|
|
900 |
|
|
* não são vagas de ingresso por processo seletivo, mas ofertadas como continuidade do BICT
Fonte: Pró-reitoria de Graduação
5.3. Aumento de vagas
Considerando-se os cursos já implantados, a UFLA realizou, em pouco mais de uma década, a ampliação de 430% somente na oferta de vagas na graduação. Em 2006, a instituição ofertava 620, enquanto que em 2020, ofertou 2.660 vagas, somente nos cursos presenciais, com um total de 11.000 estudantes matriculados na graduação. Com a criação dos cursos de graduação planejados para São Sebastião do Paraíso, o total de vagas anuais se elevará para 2.840 em 2022, um acréscimo de aproximadamente 7% nas vagas dos cursos presenciais. Os gráficos das figuras 6, 7 e 8 apresentam a evolução de vagas e a projeção da população estudantil de graduação da UFLA até 2025.
Figura 6. Estimativa da evolução de vagas anuais para ingresso em cursos de graduação na UFLA até 2025
Fonte: Pró-reitoria de Graduação
Figura 7. Gráfico de estimativa da população estudantil de graduação da UFLA até 2025. Fonte: Pró-reitoria de graduação
Figura 8.Estimativa da população estudantil em cursos de graduação na modalidade presencial da UFLA com e sem o incremento de vagas do Câmpus Paraíso, até 2025.
Fonte: Pró-reitoria de Graduação
Ao lado disso, caso seja possível a retomada da oferta de vagas nos cursos de graduação a distância em 2022, será possível ampliar consideravelmente a oferta de vagas sem necessidade de expansão de infraestrutura física. Para isso é necessário o estabelecimento de uma alternativa de financiamento à atual proposta da UAB, mais estável e coerente com os custos. Seria necessário investimento em pessoas, com ampliação do corpo docente e a criação de formas de contratação de docentes auxiliares para gestão de turmas com número elevado de estudantes. As figuras 9 e 10 apresentam a simulação do número de vagas e da população estudantil até 2025 caso fosse possível reativar a oferta dos cursos de Administração Pública, Pedagogia e Letras-Português ofertados com metodologia EaD, com 160 vagas anuais para cada curso (80 por semestre). A diferença seria de aproximadamente 3.360 estudantes a mais em 2025 (ampliação de 28% em apenas três anos, 2023 a 2025).
Figura 9. Estimativa da evolução de vagas de ingresso anuais nos cursos de graduação da UFLA, até 2025, considerando a retomada da oferta de vagas nos cursos de graduação a distância em 2022.
Fonte: Pró-reitoria de Graduação
Figura 10. Estimativa da população estudantil em cursos de graduação da UFLA até 2025, com possibilidade de incremento no ingresso dos cursos EaD.
Fonte: Pró-reitoria de Graduação
5.4. Ampliação das instalações físicas
A Universidade Federal de Lavras encontra-se em fase final de expansão da sua infraestrutura física para contemplar os cursos criados até 2015, que geraram necessidade de novos laboratórios, espaços de salas de aulas e salas para docentes e técnicos administrativos. Além disso, foi realizada a ampliação da Biblioteca Universitária do Câmpus Sede (em Lavras) e renovação dos laboratórios de computação de uso geral.
No que se refere ao Campus Paraíso planejou-se inicialmente a construção de prédios e benfeitorias que abrigassem, no mesmo padrão de qualidade do Câmpus Sede, as atividades didático-científicas e administrativas necessárias à oferta dos cursos.
Na área destinada ao Câmpus Paraíso (Figura 11), que possui aproximadamente 15 hectares, já existem:
¿estrutura de segurança com muros 4 metros de altura e portaria,
¿quadras que já receberam o serviço de terraplanagem,
¿ruas pavimentadas e com sistema de coleta e drenagem de águas pluviais pronto,
¿rede de distribuição de água tratada, rede de esgoto, sistema de energia elétrica subterrâneo, calçamento e meio fio em todas as quadras, iluminação em todas as vias, duas cabines de eletricidade, taça para recebimento de água, infraestrutura de apoio para a recepção de pessoas com área de 150 m².
Figura 11. Imagem da área onde está sendo construído o Câmpus Paraíso. Fonte: Google Maps
Com base na infraestrutura existente, foram elaborados projetos para:
- Edifício do Instituto de Ciência e Tecnologia (Prédio das Engenharias) com 4.800 m², contendo 53 gabinetes para docentes, salas para coordenadores de cursos, direção do instituto, apoio administrativo, secretaria de cursos, superintendências administrativa e acadêmica, anfiteatro com capacidade para 75 lugares, laboratórios de uso geral e de uso específico, salas de técnicos, sanitários, elevadores e rampas.
- Pavilhão de aulas com 2.760 m², contendo 16 salas com capacidade para até 60 alunos, quatro salas com capacidade para até 110 alunos, área de convivência, sanitários, sala de apoio técnico, escada e elevador (ou rampa).
- Biblioteca com 1.630 m², contendo área para acervo, cabines de estudo individual e coletivo, salas para técnicos e apoio administrativo, área para instalação de equipamentos de informática a serem disponibilizados aos estudantes e docentes para pesquisa e uso da Internet.
- Anfiteatro com 413 m², com capacidade para 200 lugares, hall de entrada, sanitários e rampa de acesso.
- Galpão para Laboratórios que atenderão aos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção e Engenharia de Software, com 750 m², contendo área a ser dividida com Drywall para alocação de máquinas e equipamentos, conforme necessidades específicas de cada laboratório, salas para apoio técnico e sanitários.
- Galpão para Incubadora de Base Tecnológica com 750 m², contendo área a ser dividida com Drywall para alocação de empresas incubadas conforme necessidades, salas para apoio técnico e sanitários.
- Galpão para setores administrativos de logística e serviços gerais com 750 m², contendo área a ser dividida com Drywall para alocação de setores conforme necessidades, salas para apoio administrativo e sanitários.
- Centro de Convivência com 1.940 m², contendo áreas para lanchonete, restaurante, lojas, sanitários, vestiários, apresentações culturais, atendimento bancário e paisagismo.
- Campo de futebol society e quadras poliesportivas.
Todos os projetos foram concebidos para maximização da qualidade e conforto, aliados à minimização do custo. As edificações serão capazes de atender às diversas necessidades acadêmicas e administrativas.
As obras já se encontram licitadas e homologadas. As edificações do prédio administrativo, galpão da incubadora de empresas, galpão de laboratórios, galpão de logística e pavilhão de aulas já estão em fase final de construção.
Para o Câmpus de Paraíso, estão em fase de execução de projetos e licitação para contratação dos serviços, as obras da Biblioteca e do prédio que abrigará toda a estrutura de gestão acadêmica e de trabalho para docentes (Prédio das Engenharias). A Biblioteca é estrutura indispensável para o funcionamento de qualquer curso superior e item de avaliaç obrigatória para o funcionamento regular do campus. O prédio da Biblioteca conta com área aproximada de 1.630 m², dois pavimentos e foi projetado com vistas à obtenção de versatilidade no uso do espaço, baixo custo de construção e de manutenção, além de atendimento aos requisitos de acessibilidade. O Prédio das Engenharias (Figura 12) contará com área aproximada de 4034 m² e foi projetado com vistas à obtenção de versatilidade no uso do espaço e condição de atendimento da comunidade acadêmica.
Figura 12.Representação gráfica do Prédio das Engenharias do Campus de São Sebastião do Paraíso.
Fonte: Projeto de criação do curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT) - Pró-reitoria de Graduação
Laboratórios didáticos especializados a serem instalados no Campus de São Sebastião do Paraíso.
O BICT e os cursos de Engenharia de segundo ciclo contarão com 16 laboratórios. A seguir apresenta-se uma visão geral dos laboratórios (Quadro 13).
Quadro 13. Visão geral dos laboratórios do Campus Paraíso
No |
Finalidade |
Estrutura Básica |
Dimensões/ Localização |
Custo estimado para equipamentos e móveis |
1 |
Interdisciplinar 1 (uso geral) |
Sala com mesas em formato de trapézio e cadeiras para até 50 alunos, com armários, lousa digital, datashow wifi, 50 notebooks, mesa e cadeira para professor, tomadas para notebook no centro e nas laterais, ar condicionado |
100 m² - Edifício do ICT - andar térreo |
R$ 70.000,00 |
2 |
Interdisciplinar 2 (uso geral) |
Sala com mesas em formato de trapézio e cadeiras para até 40 alunos, com armários, lousa digital 80 a 100 polegadas, datashow hd wifi, 40 Notebooks, tomadas para notebook no centro e nas laterais, ar condicionado |
100 m² - Edifício do ICT - 1º andar |
R$ 135.000,00 |
3 |
Estudos, Monitorias e Mentoria (uso geral) |
Sala para até 40 alunos, com bancada para estudos (formato de mesa de reunião), bancadas laterais, 10 computadores, armários, lousa, datashow e ventiladores. |
59 m² - Edifício do ICT - 1º andar |
R$ 60.000,00 |
4 |
Computação 1 (uso geral) |
Sala para até 40 alunos, com um computador por aluno, armários, lousa, datashow e ar condicionado. |
82 m² - Edifício do ICT - 1º andar |
R$ 190.000,00 |
5 |
Computação 2 (uso geral) |
Sala para até 30 alunos, com um computador por aluno, armários, lousa, datashow e ar condicionado. |
80 m² - Edifício do ICT - 1º andar |
R$ 138.000,00 |
6 |
Computação 3 (Eng. de Software, BICT) |
Sala para até 30 alunos, com um computador MAC por aluno em layout circular (5 bancadas circulares), armários, lousa, datashow e ar condicionado |
80 m² - Edifício do ICT - 1º andar |
R$ 340.000,00 |
7 |
Computação 4 (Eng. de Software, Elétrica) |
Sala para até 30 alunos, com um computador por aluno, microcomputadores servidores para montagem, rack, roteadores Wifi, Alicate Crimp e testador de cabo de rede, além de armários, lousa, datashow e ar condicionado. |
80 m² - Edifício do ICT - 1º andar |
R$ 290.000,00 |
8 |
Computação e Robótica (uso geral) |
Sala para 30 alunos, seis bancadas circulares, com um computador por aluno e mais um computador para o professor, em layout circular, com Arduino Kit Avançado V3 e tablets, além de armários, lousa, datashow e ar condicionado |
80 m² - Galpão de Laboratórios |
R$ 250.000,00 |
9 |
Fenômenos Físicos e Químicos (uso geral) (2 salas) |
Sala para até 60 alunos, com oito ilhas, contendo duas bancadas hexagonais cada ilha, interligadas por pia. Haverá também capelas nas bancadas laterais, lousa, datashow e armários nas bancadas hexagonais e laterais. A sala terá máquina de gelo, geladeira, balanças, fornos, evaporador, medidores de PH, bombas de vácuo, mantas e placas aquecedoras, estufas, banho-maria e vidrarias de química. Haverá Kits de queda livre, trilho de ar e rolagem, projéteis, mesa de forças, plano inclinado, movimento circular, paquímetro, micrômetro, balança, molas, plano inclinado, torque, atrito, estática, hidrostática, pêndulo, calorimetria, dilatação, viscosímetro, cuba, eletrônica, magnética, molas helicoidais, dinamômetros, varas, pesos, esferas, tripés, barreira luminosa, dentre outros equipamentos de física. |
130 m² divididos em 2 ambientes (80 m² + 50 m²) - Edifício do ICT - andar térreo |
R$ 750.000,00 |
10 |
Eletroeletrônica (uso geral) |
Sala para até 30 alunos, com bancadas, com multímetro, osciloscópio, gerador de função, sensores e componentes eletrônicos diversos, fonte de alimentação, estação de solda, fio de solda, jogo de chaves, kit magnética e kit eletrônica, além de lousa, datashow, armários e ventiladores. |
80 m² - Edifício do ICT - andar térreo |
R$ 90.000,00 |
11 |
Processos de Fabricação (Eng. Produção e BICT) |
Sala para 30 alunos com piso epóxi com centro de torneamento CNC, máquina de solda MIG, furadeiras, ferramentaria, dentre outros, além de sistemas de aquisição de dados, computadores, lousa, datashow, impressora 3D, bancadas e armários. |
130 m² - Galpão de Laboratórios |
R$ 890.000,00 |
12 |
Metrologia (uso geral) |
Sala para até 40 alunos com equipamentos diversos de medição linear, externa, interna, profundidade, altura, dureza, espessura, planicidade, retilinidade, camadas, rugosidade, comparativa, calibração, óptica e tridimensional (probe/contato e óptica/câmera). Com computador, impressora, lousa, datashow, bancadas, armários e ar condicionado |
80 m² - Edifício do ICT - 1º andar |
R$ 298.000,00 |
13 |
Fenômenos de Transporte, Hidráulica e Pneumática (uso geral) |
Sala para até 30 alunos com sistemas de treinamento de hidráulica, mecânica de fluidos, pneumática, controle de processamento e instrumentação, calibração de medidores de vazão, dentre outros específicos, com computador, lousa, datashow, bancadas, armários e ventiladores |
130 m² - Galpão de Laboratórios |
R$ 392.000,00 |
14 |
Desenho Técnico (uso geral) |
Sala para até 40 alunos com cadeiras e pranchetas, lousa, datashow e armários e ventiladores |
100 m² - Edifício do ICT - 1º andar |
R$ 44.000,00 |
15 |
Desenho assistido por computador (Eng. Produção) |
Sala para até 25 alunos com cadeiras, mesa para computador, com um computador por aluno, software TopSolid, plotter, lousa, datashow, armários e ar condicionado. |
80 m² - Galpão de Laboratórios |
R$ 152.000,00 |
16 |
Segurança do Trabalho (BICT, Eng. Produção, Elétrica) |
Sala para até 40 alunos com cadeiras, avental de segurança, botas de segurança, capacetes, cintos de segurança tipo paraquedista, corda semiestática, extintores de incêndio, segurança, luvas, máscaras, protetores auditivos, óculos de proteção, protetor facial, respiradores, talabarte, chuveiro de emergência e lava olhos e decibelímetro, além de lousa, datashow, armários e ventiladores. |
80 m² - Galpão de Laboratórios |
R$ 23.000,00 |
17 |
Laboratório de Sistemas de Energia Elétrica (Eng. Elétrica) |
Sala para até 15 alunos com bancadas, oito computadores; multímetros de mão e bancada; oito osciloscópios digitais; oito Wattímetros voltímetros e amperímetros; década capacitiva, indutiva e resistiva; reostato; fasímetro; oito fontes de alimentação elétrica DC diversas; oito geradores de função; medidores LCR; motores elétricos diversos; Varivolt diversos; kit de instalações elétricas; kits de ensino diversos. Componentes básicos (resistores, indutores, capacitores, transistores, diodos, dentre outros) |
40 m² - Galpão de Laboratórios |
R$ 200.000,00 |
18 |
Laboratório de sistemas embarcados e digitais. (Eng. Elétrica) |
Sala para até 15 alunos com bancadas, oito computadores; Módulos Didáticos (Kit educacional) para sistemas embarcados e de Instrumentação. |
40 m² - Galpão de Laboratórios |
R$ 100.000,00 |
19 |
Laboratório de Eletrônica (Eng. Elétrica) |
Sala para 15 alunos com bancadas, oito computadores; Módulos Didáticos (Kit educacional) de Eletrônica Analógica, Digital e de Instrumentação. |
40 m² - Galpão de Laboratórios |
R$ 80.000,00 |
CUSTO TOTAL ESTIMADO |
R$ 4.492.000,00 |
O perfeito funcionamento dos laboratórios contidos na tabela acima carece, não somente dos equipamentos citados, mas também de pessoal técnico especializado para dar apoio aos docentes e alunos durante as aulas, bem como para a manutenção da organização e estruturação dos laboratórios, seja do ciclo BICT ou mesmo do ciclo exclusivo de uma das engenharias. Ao menos sete técnicos serão necessários para o BICT.Outros nove técnicos serão necessários para a implementação dos três cursos de Engenharia, totalizando dezesseis técnicos.
5.5. Previsão de abertura de campus fora de sede e de polos de educação a distância
A proposta pedagógica que a instituição pretende adotar para os cursos a distância não pressupõe a abertura de polos específicos e exclusivos da UFLA. No modelo da Universidade Aberta do Brasil, os polos são compartilhados e suas estruturas são oferecidas por prefeituras. No modelo de cursos EaD de lato sensu não há previsão de polos e as atividades presenciais serão realizadas nas dependências da UFLA.
Com relação a câmpus fora de sede, conforme constou no PDI 2016-2020, a implantação do Câmpus em São Sebastião do Paraíso avançou em suas etapas iniciais. Neste PDI consta a conclusão da fase de construção da infraestrutura e a de implantação dos laboratórios descritos no item 5.4. Esta fase deve ser concluída até 2023.
Convém destacar que a concretização do projeto de expansão está vinculada à solução de pendências relacionadas ao Câmpus Sede da UFLA, localizado no município de Lavras, quais sejam:
? O recebimento dos códigos de vagas para contratação de 66 professores e 60 técnicos administrativos já pactuados com o MEC e que aguardam liberação;
? Garantias de recursos adicionais para a UFLA concluir todos os projetos da infraestrutura do campus;
? Garantias de recursos adicionais de custeio para a UFLA conseguir iniciar a oferta dos cursos planejados para o campus.
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO
A Universidade está atenta ao contínuo processo de mudanças que ocorre na sociedade e consciente do seu papel institucional na formação do cidadão. Os Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) são constantemente atualizados. Entre 2016 e 2020 foram atualizadas as matrizes curriculares e estratégias pedagógicas dos cursos de licenciatura para atendimento às novas diretrizes curriculares para formação de professores (CNE/CP 02/2015). Mesmo com o adiamento aprovado posteriormente pelo Conselho Nacional de Educação, 7 dos 8 cursos de licenciatura da instituição já adotam os avanços propostos pela nova diretriz. Além das licenciaturas, aperfeiçoaram seus projetos pedagógicos na vigência do PDI anterior: Agronomia; Engenharia Ambiental e Sanitária; Engenharia Civil; Engenharia Mecânica; Engenharia de Materiais; Engenharia Química; Química Bacharelado; Medicina; Ciências Biológicas - Bacharelado; Zootecnia; Administração Pública - modalidade presencial e Medicina
No próximo quinquênio teremos novos desafios de aprimoramento dos projetos pedagógicos de curso para as engenharias, bacharelados e licenciaturas tendo em vista as recentes diretrizes curriculares emanadas do Conselho Nacional de Educação e homologadas pelo MEC.
Desde 2013 a instituição vem aprimorando a flexibilização dos currículos e buscando tornar as matrizes curriculares mais interdisciplinares. Um dos passos em direção à interdisciplinaridade foi a introdução de uma série de medidas, sistematizadas no que se denominou Núcleo Interdisciplinar de Formação Discente (NIF). A proposta é o rompimento da fragmentação curricular dada pela organização tradicional e disciplinar do currículo. Cabe a cada curso e explorar de maneira mais intensificada os espaços intersticiais de formação que a universidade oferece, por meio da elaboração e desenvolvimento de projetos institucionais. Tais projetos atendem ao acolhimento/acompanhamento dos discentes ingressantes; às questões ligadas aos múltiplos aspectos das diversidades (incluindo as questões étnico-raciais e a política de direitos humanos); ao acompanhamento dos egressos; à educação ambiental. Essas e outras ações vêm permitindo a mudança de paradigmas educacionais na instituição, a flexibilização da estrutura curricular e um novo perfil dos egressos da UFLA.
Essas informações evidenciam uma cultura organizacional orientada para a formação profissional holística, bem como para a produção científica e tecnológica e revelam os principais aspectos do contexto institucional, incluindo aqueles que dizem respeito à atuação conjunta dos departamentos, em que a interdisciplinaridade tem sido incentivada e valorizada. As iniciativas de cooperação interdepartamental não se limitam aos cursos oferecidos. Docentes de diferentes departamentos atuam de forma conjunta em projetos de pesquisa, orientação e co-orientação de discentes de graduação e de pós-graduação, formação e acompanhamento de discentes, entre outras, contribuindo para o desenvolvimento do percurso formativo, para a pesquisa, a inovação e a extensão de forma a integrar diferentes conhecimentos para a formação sólida de seus profissionais e a contribuição mais efetiva com a sociedade.
Ao lado disso, todo o marco regulatório interno que orienta a oferta dos cursos de graduação foi substituído. A resolução CEPE 042, que regia a graduação desde 2007, foi revogada e novo instrumento normativo, a CEPE 473/2018, passou a ser aplicada no segundo semestre letivo de 2019. Com esse novo instrumento foram instituídos novos formatos para componentes curriculares, novas formas e oportunidades de recuperação de estudos, mais autonomia para docentes inovarem e serem criativos na organização dos conteúdos, ampliou-se a autonomia para o estudante gerir seus percursos formativos e, em contrapartida, a responsabilidade para com os recursos públicos investidos em sua formação.
A instituição tem apresentado significativo desenvolvimento nos indicadores de ciência, tecnologia e inovação e no ensino em níveis de graduação e de pós-graduação, pretende manter os mesmos indicadores de qualidade no novo câmpus de São Sebastião do Paraíso.
É importante ressaltar que as diretrizes da UFLA para a organização didático-pedagógica dos seus cursos está baseada no Projeto Pedagógico Institucional vigente e qualquer expansão da oferta de vagas na graduação se dá a partir da segurança de que há base real para manutenção de elevada qualidade, pesquisa por demandas emergentes e formatos que promovam a inter e a transdisciplinaridade. Também é pressuposto que se incentivem práticas de pesquisa e de extensão como princípios formativos para a construção dos conhecimentos.
A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) promove avaliação contínua dos cursos de graduação por meio de diferentes situações, saber: elaboração de manuais, com informações relevantes sobre normas acadêmicas, prazos, direitos e deveres de docentes e discentes, assessoramento didático-pedagógico a discentes e docentes, com vistas à melhoria do processo ensino-aprendizagem, mediante ações da Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do ensino (DADE).
Os objetivos e estratégias definidos neste PDI direcionam as ações para o aperfeiçoamento e a melhoria das condições de ensino e consolidação dos cursos implantados no último quinquênio e focam, principalmente, o aprimoramento do trabalho docente, a ampliação e melhoria das condições de infraestrutura e ambiência das salas de aula e laboratórios, a racionalização do uso dos espaços físicos disponíveis, o aprimoramento do programa de incentivo à produção de materiais didáticos e a adoção massiva de recursos educacionais digitais.
6.1. Número e natureza de cursos e respectivas vagas
Dentre os cursos presenciais, 23 são ofertados em turno integral e 8 são noturnos. Em relação às 2.660 vagas anuais ofertadas a partir do segundo semestre de 2018, entre os cursos presenciais, 2.140 vagas foram para bacharelados, 520 para licenciaturas, 1.940 oferecidas em turno integral e 720 em turno noturno. Em relação a 2017 houve ampliação de 7% nas vagas ofertadas no período noturno. O quadro 14 apresenta mais detalhes sobre a oferta dos cursos presenciais. Além desses, a instituição mantém os cursos de graduação a distância apresentados no quadro 15.
Quadro 14 - Cursos presenciais de graduação ofertados no Câmpus da UFLA [deverá ser atualizado depois que saírem os resultados do cpc no final de novembro]
Cursos Presenciais |
Início do Curso |
Vagas Anuais |
Último Ato |
CC |
CPC |
ENADE |
Ato Regulatório |
Administração |
25/02/1993 |
80 |
Renovação de Reconhecimento |
- |
5 (2018) |
5 (2018) |
Portaria SERES/MEC Nº 211 de 25/06/2020 |
Administração Pública |
09/08/2010 |
100 |
Renovação de Reconhecimento |
5 (2014) |
4 (2018) |
4 (2018) |
Portaria SERES/MEC Nº 211 de 25/06/2020 |
Agronomia |
03/09/1908 |
200 |
Renovação de Reconhecimento |
4 (2008) |
4 (2016) |
5 (2019) |
Portaria SERES/MEC Nº 136 de 01/03/2018 |
Ciência da Computação |
04/08/1997 |
80 |
Renovação de Reconhecimento |
- |
4 (2017) |
4 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Ciências Biológicas (Bacharelado) |
17/02/2003 |
50 |
Renovação de Reconhecimento |
5 (2006) |
4 (2017) |
5 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Ciências Biológicas (Licenciatura) |
10/08/2009 |
50 |
Renovação de Reconhecimento |
4 (2013) |
4 (2017) |
5 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Direito |
26/11/2012 |
120 |
Renovação de Reconhecimento |
5 (2017) |
4 (2018) |
5 (2018) |
Portaria SERES/MEC Nº 211 de 25/06/2020 |
Educação Física (Bacharelado) |
04/08/2008 |
60 |
Renovação de Reconhecimento |
4 (2012) |
4 (2016) |
4 (2019) |
Portaria SERES/MEC Nº 136 de 01/03/2018 |
Educação Física (Licenciatura) |
30/04/2007 |
60 |
Renovação de Reconhecimento |
4 (2010) |
5 (2017) |
5 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Engenharia Agrícola |
01/08/1975 |
50 |
Renovação de Reconhecimento |
5 (2014) |
5 (2008) |
5 (2008) |
Portaria SESU/MEC Nº 280 de 01/07/2016 |
Engenharia Ambiental e Sanitária |
10/08/2009 |
100 |
Renovação de Reconhecimento |
5 (2014) |
4 (2017) |
4 (2019) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Engenharia Civil (ABI) |
18/08/2014 |
100 |
Reconhecimento de curso |
5 (2018) |
Portaria SERES/MEC Nº 877 de 17/12/2018 |
||
Engenharia de Alimentos |
17/02/2003 |
100 |
Renovação de Reconhecimento |
5 (2006) |
4 (2017) |
4 (2019) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Engenharia de Controle e Automação |
10/08/2009 |
100 |
Renovação de Reconhecimento |
4 (2013) |
4 (2017) |
3 (2019) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Engenharia de Materiais (ABI) |
18/08/2014 |
100 |
Criação de curso presencial |
5 (2019) |
Portaria UFAL 247 de 06/08/2020 |
||
Engenharia Física (ABI) |
20/08/2018 |
50 |
Criação de curso presencial |
Portaria UFLA Nº 950 de 25/09/2013 |
|||
Engenharia Florestal |
01/08/1980 |
100 |
Renovação de Reconhecimento |
- |
5 (2017) |
4 (2019) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Engenharia Mecânica (ABI) |
18/08/2014 |
100 |
Criação de curso presencial |
5 (2019) |
4 (2019) |
Portaria UFLA Nº 947 de 25/09/2013 |
|
Engenharia Química (ABI) |
18/08/2014 |
100 |
Criação de curso presencial |
5 (2019) |
5 (2019) |
Portaria UFLA Nº 947 de 25/09/2013 |
|
Filosofia (Licenciatura) |
09/08/2010 |
80 |
Renovação de Reconhecimento |
5 (2013) |
4 (2017) |
4 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Física (Licenciatura) |
04/08/2008 |
60 |
Renovação de Reconhecimento |
4 (2013) |
4 (2017) |
4 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Letras Português e Inglês (Licenciatura) |
09/08/2010 |
100 |
Renovação de Reconhecimento |
5 (2014) |
4 (2017) |
4 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Matemática (Licenciatura) |
30/04/2007 |
60 |
Renovação de Reconhecimento |
4 (2011) |
4 (2017) |
4 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Medicina |
02/03/2015 |
60 |
Autorização |
Portaria SERES/MEC Nº 699 de 17/11/2014 |
|||
Medicina Veterinária |
19/08/1993 |
100 |
Renovação de Reconhecimento |
5 (2013) |
4 (2016) |
5 (2019) |
Portaria SERES/MEC Nº 136 de 01/03/2018 |
Nutrição |
10/08/2009 |
100 |
Renovação de Reconhecimento |
4 (2013) |
4 (2016) |
5 (2019) |
Portaria SERES/MEC Nº 136 de 01/03/2018 |
Pedagogia |
02/03/2015 |
100 |
Reconhecimento de curso |
5 (2018) |
Portaria SERES/MEC Nº 877 de 17/12/2018 |
||
Química (Bacharelado) |
10/08/2009 |
60 |
Renovação de Reconhecimento |
4 (2013) |
3 (2017) |
3 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Química (Licenciatura) |
17/02/2003 |
60 |
Renovação de Reconhecimento |
5 (2006) |
4 (2017) |
4 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Sistemas de Informação |
30/04/2007 |
80 |
Renovação de Reconhecimento |
4 (2012) |
4 (2017) |
4 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 920 de 27/12/2018 |
Zootecnia |
01/08/1975 |
100 |
Renovação de Reconhecimento |
4 (2008) |
4 (2016) |
5 (2019) |
Portaria SERES/MEC Nº 136 de 01/03/2018 |
Fonte: Diretoria de Regulação e Políticas do Ensino - Pró-reitoria de Graduação
Quadro 15. Cursos de graduação ofertados pela UFLA na modalidade Educação a Distância
Cursos a distância |
Início do Curso |
Vagas anuais* |
Último Ato |
CC última avaliação in loco |
CPC |
ENADE |
Ato Regulatório |
Administração Pública EAD |
30/01/2010 |
250 |
Reconhecimento de Curso EAD |
3 (2018) |
3 (2018) |
Portaria SERES/MEC Nº 348 de 24/04/2017 |
|
Pedagogia EAD |
19/05/2012 |
250 |
Renovação de Reconhecimento |
5 (2014) |
4 (2017) |
4 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 913 de 27/12/2018 |
Letras Português EAD |
22/10/2011 |
250 |
Renovação de Reconhecimento |
5(2014) |
3 (2017) |
2 (2017) |
Portaria SERES/MEC Nº 913 de 27/12/2018 |
*a oferta dos cursos na modalidade EAD está vinculada ao financiamento oferecido pelo sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Portanto, a regularidade de turmas não está assegurada e nem pode ser prevista.
Fonte: Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino - Pró-reitoria de graduação
Em 2015, a UFLA obteve recredenciamento junto ao MEC (Portaria MEC nº 433, de 29 de abril de 2015) e, no mesmo ano, foi também recredenciada, para a oferta de cursos superiores na modalidade a distância (Portaria MEC nº 543, de 3 de junho de 2015), ambos válidos para os dez anos seguintes. Nos processos de recredenciamento, a instituição alcançou o Conceito 5, nota máxima atribuída às instituições de ensino, atendendo, integralmente, aos referenciais de qualidade estabelecidos pelo MEC. Destaca-se, nos pareceres exarados pelas comissões avaliadoras, que a UFLA atende a maioria dos quesitos avaliados de forma "muito além dos referenciais mínimos de qualidade". Portanto, a instituição está respaldada, do ponto de vista da legislação e dos indicadores, para continuar a oferta dos cursos sem necessidade de novas avaliações até 2025.
O ingresso aos cursos ofertados na sede e também os que serão ofertados no Câmpus Paraíso se dá por meio dos seguintes processos:
-
Processo Seletivo de Avaliação Seriada (PAS)
O Processo Seletivo de Avaliação Seriada (PAS) é um processo no qual o candidato é avaliado ao longo de três etapas consecutivas: uma ao final de cada ano do Ensino Médio, por meio de provas de múltipla escolha e redação. Na terceira etapa, é adotada a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado durante o terceiro ano do Ensino Médio. A UFLA destina até 20% das vagas anuais dos seus cursos de graduação presenciais neste processo seletivo. A inclusão de vagas para ingresso no PAS se dará a partir do terceiro ano de funcionamento do curso, visto que são necessárias 3 edições para que se complete a avaliação seriada. -
Sistema de Seleção Unificada (Sisu)
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é um sistema gerenciado pelo Ministério da Educação, por meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes selecionam candidatos exclusivamente pela nota obtida no Enem. A Instituição destina ao Sisu até 80% das vagas dos seus cursos de graduação presenciais. As inscrições são feitas diretamente no sistema, no endereço www.sisu.mec.gov.br. -
Mobilidade Interna entre cursos do segundo ciclo (nos casos de ABI e BI).
A possibilidade de mudança interna, regida por regulamentação própria, se dará entre os cursos do segundo ciclo de formação do Bacharelado Interdisciplinar ou das engenharias pertencentes ao ABI-Engenharia e, neste caso, será garantida aos estudantes regularmente matriculados na UFLA - Campus Paraíso. A mobilidade interna para enriquecimento curricular também poderá ocorrer por meio da matrícula em disciplinas eletivas e optativas ofertadas no Câmpus de Lavras, desde que o estudante se responsabilize pelos custos de estadia em Lavras. -
Transferência
Podem se candidatar à transferência para os cursos de graduação, estudantes regularmente matriculados em outros cursos de graduação de área afim, de acordo com a legislação específica em vigor, e que atendam aos requisitos estabelecidos em edital. A classificação será baseada nas notas obtidas no Enem, em exame realizado há, no máximo, cinco anos antes do processo seletivo. -
Obtenção de Novo Título
Poderão se candidatar à obtenção de novo título os estudantes portadores de diploma de nível superior, desde que o seu curso de graduação seja reconhecido nos termos da legislação vigente. A classificação, assim como nas outras formas de ingresso, será baseada nas notas obtidas no Enem, em exame realizado há, no máximo, cinco anos antes do processo seletivo. Os estudantes que ingressarem na Instituição por meio de obtenção de novo título não terão direito à mobilidade interna de curso. -
Programa de Estudantes-Convênio de Graduação
Anualmente, a UFLA oferece, à Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, vagas para estudantes estrangeiros. De acordo com o número de vagas, a própria Secretaria seleciona, previamente, os candidatos e os encaminha à Universidade, por meio do Programa de Estudante-Convênio. Vale ressaltar que, para a permanência do estudante na condição de estudante convênio, ele deverá obedecer, integralmente, às exigências recomendadas no protocolo firmado entre o Ministério da Educação e o Ministério das Relações Exteriores, e também às demais normas estabelecidas pela UFLA.
6.2. Unidades e campus para oferta de cursos presenciais
Até o ciclo atual de crescimento da instituição, a opção foi privilegiar a utilização da estrutura da sede, em Lavras/MG, para as atividades de ensino, pesquisa e extensão, visto que todos os aportes e investimentos pactuados com o MEC e obtidos por meio de projetos específicos foram direcionados para as edificações, laboratórios, biblioteca e outras estruturas que servem à graduação e à pós-graduação. Tal estrutura é descrita em detalhes no tópico 9 - infraestrutura física e instalações acadêmicas. Além disso, na sede foi implantado plano ambiental e estruturante para apoiar um desenvolvimento de atividades acadêmicas socialmente relevante e ambientalmente sustentável. Com tais pressupostos, os investimentos humanos e materiais permitem que atualmente sejam atendidos os 31 cursos de graduação presencial, os 43 programas de pós-graduação, bem como as atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas pela comunidade acadêmica.
Ao lado disso, iniciou-se um novo ciclo de expansão da UFLA por meio da criação de novas estruturas fora da sede, na cidade de São Sebastião do Paraíso. Essas estruturas, que compõem o Câmpus Paraíso, estão descritas no tópico 5.4. Ampliação das instalações físicas.
6.3. Polos de educação a distância (cursos de graduação)
Conforme descrito no tópico 5.5, a proposta pedagógica que a instituição pretende adotar para os cursos a distância não pressupõe a abertura de polos específicos e exclusivos da UFLA. No modelo da Universidade Aberta do Brasil os polos são compartilhados e suas estruturas são oferecidas por prefeituras. No modelo de cursos EaD de lato sensu não há previsão de polos e as atividades presenciais serão realizadas nas dependências da UFLA.
Os polos do sistema Universidade Aberta do Brasil que contam com atividades de cursos a distância da UFLA são:
Bambuí
Coordenador(a): Elanice Maria Zeferino
Endereço: Rua Padre João Veloso, 237- CEP: 38.900-000
tel.(37) 3431-5274
email: amjcoelho@yahoo.com.br
Boa Esperança
Coordenador: Leydson da Costa Porto
Endereço: Av. Marechal Floriano Peixoto, 140 - Centro- Colégio Padre Júlio Maria - CEP: 37.170-000
tel. (35) 3851-8073
email: polouab@boaesperanca.mg.gov.br
Bom Despacho
Coordenador(a): Denisse Aparecida dos Santos Sousa
Endereço: Avenida Ana Rosa, nº: 1555 - Bairro Ana Rosa - CEP: 35600-000
tel.(37) 3522-4503
email: uab4bd@hotmail.com
Cambuí
Coordenador(a): Elizenda Aparecida Eiras Dardis
Endereço: Rua João Moreira Salles, 690 - Centro - CEP: 37.600-000
tel.(35) 3431-6693
email: polouab@prefeituradecambui.mg.gov.br
Campo Belo
Coordenador(a): Ana Maria Alves Pimenta
Endereço: Avenida Indianápolis, 325 - Cidade Montesa - CEP: 37.270-000
tel. (35) 3832-7344
email: uabcampobelo@gmail.com
Campos Gerais
Coordenador(a): Maria Isabel de Mesquita Vilela
Endereço: Rua Jorge de Paula Meinberg, 689 - Centro - CEP: 37.160-000
tel. (35) 3853-2870
email: polouab@camposgerais.mg.gov.br
Confins
Coordenador(a): Ângela Aparecida Marques Ramos
Endereço: Rua Maria Rodrigues, 731 - Centro - Escola Municipal Afonso José da Silva - CEP: 33.500-000
tel. (31) 3686-2116
email: angelamarquesramos@hotmail.com
Formiga
Coordenador(a): Geraldo Reginaldo de Oliveira
Endereço: Praça Padre Daniel Nascimento Lindo, 01 - Rosário - CEP: 35.570-000
tel. (37) 9 9123-3754 / 9 8808-3227
email: uabpoloformiga@gmail.com
Jaboticatubas
Coordenador(a): Nair Rosalina Siqueira Ferreira
Endereço: Rua Joana de Melo, 1300 - São Vicente - CEP: 35.830-000
tel. (31) 3683-1253
email: polouabjaboticatubas@gmail.com
Lagoa Santa
Coordenador(a): Glaucia Maria Ferreira Pimenta
Endereço: Avenida Coronel Modestino Gonçalves, 90 - Santos Dumont - CEP: 33.400-000
tel. (31) 3689-5576 / (31) 3687-2055 - (31) 3687-2055
email: uabpololagoasanta@gmail.com / glaupi@hotmail.com
Lavras
Coordenador(a): Viviane de Paula Santos
Endereço: Praça Dr. Jorge, 130 - Centro - Escola Municipal Álvaro Botelho - CEP: 37.200-000
tel. (35) 3821-2695
email: polouablavras@gmail.com
Passos
Coordenador(a): Maria Lúcia dos Reis
Endereço: Travessa 18 de setembro, 155 - Penha - CEP: 37.903-048
tel. (35) 3521-0020
email: secel@passos.mg.gov.br
Santa Rita de Caldas
Coordenador(a): Patrícia Fonseca
Endereço: Rua Prefeito Sebastião Januzi, 20 - Centro - CEP: 37.775-000
tel. (35) 3734-1209- ramal 22
email: polouabsrc@nowtech.com.br
São Sebastião do Paraíso
Coordenador(a): Cícero Barbosa Silva
Endereço: Praça dos Imigrantes, 20 - Lagoinha - CEP: 37.950-000
tel. (35) 3539-7016 / 3531-1573
email: secretaria.uab@ssparaiso.mg.gov.br
Varginha
Coordenador(a): Maria Ângela Dalcin Rodrigues
Endereço: Rua Esmeralda, 102 - Vila Bueno - CEP: 37.006-580
tel. (35) 3690-2012
email: polouabvarginha.mg@gmail.com
6.4. Articulação entre as modalidades presencial e a distância
A UFLA conta com a Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino (DADE) e a Coordenadoria de Educação a Distância (CEAD/DADE), subordinadas à PROGRAD, que são responsáveis, entre outras atividades, pelo planejamento e execução do projeto de convergência entre as modalidades presencial e EaD. A instituição tem tradição tanto na educação presencial quanto a distância. O credenciamento institucional com nota 5 para educação a distância e os resultados de reconhecimento dos cursos EaD (notas 4 ou 5), além do credenciamento como universidade com nota máxima e o fato de praticamente todos os cursos da instituição serem avaliados com notas 4 ou 5 no SINAES (Ver Quadro 14), são evidências dessa qualificação institucional.
Os cursos a distância são integrados à rotina acadêmica, são geridos por colegiados similares aos dos cursos presenciais e docentes da instituição se responsabilizam pela oferta de componentes curriculares, conforme preconiza o PPI (tópico 4.4.3)
Desde 2008, os cursos de graduação presenciais utilizam a plataforma Moodle, software distribuído livremente, conhecido no meio acadêmico simplesmente por AVA. Nesse ambiente virtual é disponibilizada uma sala de aula, onde são organizadas as interfaces e ferramentas úteis para a construção da interatividade e da aprendizagem, viabilizando o relacionamento professor-estudante, estudante-estudante e estudante-conteúdos. A Plataforma Campus Virtual, que reúne todas as iniciativas de uso de AVAs na UFLA, é recurso educacional digital disponibilizado a toda comunidade acadêmica. Além dele, estão disponíveis todos os recursos da plataforma Google for Education, pois há contrato entre a UFLA e a Google para utilização plena dos recursos da plataforma. Nos últimos anos verificou-se grande aumento na demanda por esse recurso tecnológico bem como a incorporação de novas funcionalidades em versões mais recentes da plataforma, também de acordo com as orientações do PPI (Tópico 4.4.3).
Diversos sites preparados pela equipe da CEAD/DADE já disponibilizam recursos, ferramentas e repositórios educacionais com as quais o docente pode potencializar os recursos de sua sala, usando objetos já prontos ou produzindo seus próprios materiais didáticos para tornar o ambiente virtual mais atrativo e interessante, tais como: histórias em quadrinhos, palavras cruzadas, webquests (com uso de imagens), objetos educacionais em diversas áreas do conhecimento, edição de imagens e vídeos e outros. Para isso, uma equipe de suporte mantém atendimento constante a professores e estudantes, auxiliando no gerenciamento das salas e no uso do ambiente. Esse atendimento se dá de forma online e também contará com apoio no novo campus.
Destaca-se, ainda, que existe resolução aprovada pelo conselho de ensino pesquisa e extensão permitindo a incorporação de até 40% da carga horária a distância nos cursos de graduação presencial . Essa carga horária pode ser utilizada em disciplinas, desde que seja inserida a descrição de sua adoção no do plano de ensino e no Projeto Pedagógico do Curso. A aprovação da regulamentação sobre a incorporação de metodologias próprias da educação a distância (EAD) trouxe novos desafios para a UFLA, que vem contando com os trabalhos da DADE e da CEAD/DADE para elaboração de projetos e execução de ações de formação docente para trabalho na perspectiva das novas metodologias ativas de aprendizagem e com estas novas tecnologias aplicadas à educação, desde 2016.
6.5. Incorporação de recursos tecnológicos
Existem ações continuadas para promoção de metodologias inovadoras que são realizadas continuamente com o objetivo de criar condições para a adoção de recursos tencológicos, mas principalmente, para que esta adoção seja acompanhada do devido aprimoramento das práticas pedagógicas. Entre as ações realizadas rotineiramente e que continuarão no quinquênio 2021-2025 destacam-se:
?oferta de cursos e oficinas de Práticas que tratam de Metodologias para Aprendizagem Ativas; Avaliação; Mediação em ambientes virtuais; Aprendizagem baseada em projetos, entre outros;
?organização de eventos, tais como: a) Fórum de Graduação - Forgrad: trata de temas como a utilização de metodologias ativas de aprendizagem como recurso pedagógico entre outros de interesse da comunidade docente; b) Semana de Planejamento e Formação Docente: o evento envolve discussões de diversas temáticas, como reestruturação curricular e processos avaliativos na UFLA; flexibilização curricular; métodos de avaliação em AVA; estratégias metodológicas para construção de projetos pedagógicos; planejamento de ações docentes; elaboração de plano de ensino; apoio aos discentes com necessidades educacionais especiais; formação ética, estética e cultural de educadores; uso de formulários eletrônicos e os processos de avaliação, entre outros;
?fomento a grupos e núcleos de estudos em tecnologias educacionais, metodologias e práticas para orientar e mediar a aprendizagem e outros temas relacionados.
Uma das estratégias significativas para o fomento à inovação de práticas pedagógicas e a utilização de recursos educacionais digitais foi a incorporação ao programa de formação continuada dos professores da UFLA (PRODOCENTE). Foram incorporados ao programa, em 2020, eventos formativos direcionados especificamente para estes temas de modo a contemplar a inserção e adesão de recursos educacionais digitais e metodologia própria dos cursos a distância na educação presencial. Tal estratégia foi fundamental para que a instituição conseguisse manter atividades letivas durante a pandemia. A Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD) e a DADE, frente à Pandemia COVID-19 e do necessário distanciamento pessoal, e com o intuito de garantir a continuidade dos processos de ensino e de aprendizagem no ensino de graduação e pós-graduação, desenvolveram diferentes ações para oportunizar o planejamento e realização do Estudo Remoto Emergencial (ERE).
Foram realizadas ações, antes e durante a execução do ERE, que se tornaram oportunidade para geração de competências no uso de recursos tecnológicos digitais e de metodologias direcionadas à aprendizagem ativa na comunidade acadêmica. Dentre as ações, destacam-se:
?Levantamento das necessidades formativas dos docentes e discentes por meio de questionário destinado à comunidade acadêmica, proposto pela PROGRAD. Os resultados podem ser conferidos por meio do link; https://prograd.ufla.br/noticias-prg/960-conclusao-do-estudo-sobre-a-proposta-de-retomada-das-atividades-letivas-e-encaminhamento-ao-cepe-ufla.
?Organização de processos de formação docente e discente a partir das necessidades formativas identificadas e exigidas para atuação no ERE. Ao todo foram realizadas 27 Lives/Rodas de conversa no período que antecedeu o início do ERE no primeiro semestre letivo de 2020. As atividades formativas tiveram continuidade ao longo do período letivo e, somando-se às atividades que antecederam o segundo semestre letivo, totalizaram cerca de 40 situações/encontros formativos no ano de 2020..
?Disponibilização de orientações para o desenvolvimento de atividades de ensino e de aprendizagem no ERE considerando, notadamente, a existência de um Roteiro de estudos Orientados - REO, base para o desenvolvimento das ações docente e discentes. Vários documentos orientadores para o uso das diferentes ferramentas digitais, bem como para o desenvolvimento de salas virtuais ou modos de organização das atividades síncronas e assíncronas foram disponibilizadas no site da DADE, no link http://dade.ufla.br/destaques/estudo-emergencial-remoto
?Formação destinada aos estudantes para o uso das ferramentas digitais e para o desenvolvimento e atuação no contexto do ERE/UFLA, intitulada MOOC, desenvolvido pela DADE e CEAD. Ao todo foram realizadas 7 situações formativas por meio de vídeos/curtas disponibilizados aos estudantes. Ao todo foram atendidos cerca de 7576 estudantes, os quais finalizaram o percurso formativo oferecido no MOOC.
Desde o início das atividades formativas e de orientação registra-se cerca de 1290 acessos aos documentos orientadores e de cerca de 520 docentes às Lives/Rodas de conversa, sendo uma média de 165 professores por encontro/evento. Mais informações podem ser obtidas por meio do link https://datastudio.google.com/reporting/1zs_a-y2C-xfvggmidkY38w8ei3PjuL-F/page/GiaRB
Fruto da observação e avaliação das primeiras semanas de ERE, foi planejado outro ciclo de formação. Foram realizadas mais 11 Lives/rodas de conversa, o atendimento via suporte para o desenvolvimento do ERE com foco na qualificação da ação docente foi potencializado; foram socializados REOs e experiências de docência compartilhada, registrada por meio de Lives e/ou disponibilização dos documentos pelos docentes no site da DADE, por meio do link: http://dade.ufla.br/destaques/estudo-emergencial-remoto
Também se fortaleceu a estrutura de atendimento aos docentes e estudantes. Somente no período de realização do ERE no primeiro semestre letivo de 2020 foi possível registrar cerca de 1.430 atendimento realizados pelo suporte Cead/DADE.
Como consequência de todo o esforço e trabalho colaborativo empreendidos, cerca de 90% dos componentes curriculares dos cursos de graduação e a quase totalidade das disciplinas de pós-graduação foram ofertados com a mediação por recursos educacionais digitais, com baixo índice de cancelamento de matrículas.
A experiência e a vivência com o Estudo Remoto Emergencial certamente favorecerão a institucionalização de métodos e práticas de ensino-aprendizagem inovadores, permitindo promover a integração e a convergência entre as modalidades de educação presencial e a distância (ensino Híbrido).
7. OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO E STRICTO SENSU
7.1 Stricto sensu
Os programas de pós-graduação na UFLA datam de mais de 40 anos, levando-se em consideração os pioneiros (Fitotecnia, Administração, Ciências dos Alimentos e Zootecnia) demonstrando a consolidação da Pós-Graduação desta Universidade que no momento contabilizam 43 programas de pós-graduação Stricto sensu no formato acadêmico e profissional, sendo 43 cursos de mestrado e 24 cursos de doutorado, com aproximadamente, 2 mil estudantes matriculados. Segundo a última avaliação da Capes (quadriênio 2017 a 2020), dos programas acadêmicos (M - mestrado, D - Doutorado) e profissionais (ver descrição abaixo), quatro programas receberam a nota 3; dez a nota 4; onze a nota 5; três a nota 6 e dois a nota 7, ressaltando que os demais ainda não foram avaliados.
Acadêmicos
1. Administração (M e D)
2. Agroquímica (M e D)
3. Biotecnologia Vegetal (M e D)
4. Botânica Aplicada (M e D)
5. Ciência da Computação (M)
6. Ciência do Solo (M e D)
7. Ciência dos Alimentos (M e D)
8. Ciência e Tecnologia da Madeira (M e D)
9. Ciências da Saúde (M)
10. Ciências Veterinárias (M e D)
11. Ecologia Aplicada (M e D)
12. Educação Científica e Ambiental (M)
13. Engenharia Agrícola (M e D)
14. Engenharia Ambiental (M)
15. Engenharia de Alimentos (M)
16. Engenharia de Sistemas e Automação (M)
17. Engenharia de Biomateriais (M e D)
18. Engenharia Florestal (M e D)
19. Entomologia (M e D)
20. Estatística e Experimentação Agropecuária (M e D)
21. Filosofia (M)
22. Física (M)
23. Física em Associação (M)
24. Fisiologia Vegetal (M e D)
25. Fitopatologia (M e D)
26. Fitotecnia (M e D)
27. Genética e Melhoramento de Plantas (M e D)
28. Letras (M)
29. Microbiologia Agrícola (M e D)
30. Multicêntrico em Química de Minas Gerais (M e D)
31. Nutrição e Saúde (M)
32. Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares (M e D)
33. Recursos Hídricos (M e D)
34. Zootecnia (M e D)
Mestrados Profissionais
1. Mestrado Profissional em Administração Pública
2. Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia da Produção Animal
3. Mestrado Profissional em Desenvolvimento Sustentável e Extensão
4. Mestrado Profissional em Educação
5. Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Educação Matemática
6. Mestrado Profissional em Genética e Melhoramento de Plantas
7. Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional - PROFMAT
8. Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física
9. Mestrado Profissional em Tecnologias e Inovações Ambientais
Uma das diretrizes da Pró-Reitoria de Pós-Graduação para oferta de cursos é a excelência de seus programas e para tanto se propõe a:
-
Executar reuniões estratégicas com chefes de Departamentos e Coordenadores de Cursos para expor os critérios de cada área da Capes (documentos de área da Capes e documento de Apresentação de Propostas de Cursos Novos - APCN), índices mínimos para criação de um novo PPG, bem como composição do núcleo docente do novo programa;
-
Acompanhar a construção da proposta pedagógica que deverá conter matriz curricular, regimento do curso e demais documentações, bem como a composição da proposta APCN.
-
Melhorar a eficiência na divulgação dos cursos de programas de pós-graduação à nível nacional nas mídias sociais e possibilitar a descentralização do processo seletivo abrangendo possíveis candidatos que se encontram em outras localidades do país e no exterior.
-
Implementar e supervisionar programa de autoavaliação e planejamento estratégico dos programas de pós-graduação e propor ações em curto, médio e longo prazo para correção de pontos fracos e fortalecimento de pontos fortes.
-
Atualizar as páginas dos programas de pós-graduação como o intuito de melhorar a visibilidade das informações.
-
Revisar os Planos Pedagógicos dos cursos dos programas de pós-graduação.
-
Atualizar o regimento da PRPG.
-
Realizar o planejamento estratégico da PRPG e de seus programas.
Além disso, existe a tendência de fusão de programas para otimização de recursos pessoais e financeiros, bem como da melhoria de avaliação dos cursos por parte da CAPES. A fusão de programas é o processo pelo qual dois ou mais programas de pós-graduação Stricto sensu em funcionamento se unem para a formação de um novo programa ou para integração de discentes, docentes, recursos e infraestrutura a um dos programas, extinguindo-se o programa que foi incorporado. É permitida a união de programas do mesmo nível e de níveis diferentes, desde que da mesma modalidade, acadêmico ou profissional. Portanto, a PRPG trabalhará compondo comissões para elaboração de projetos de fusão, que deverão necessariamente serem enviados a Diretoria de Avaliação da CAPES, justificando e explicando como se dará o processo, ressaltando a situação dos discentes e a mudança do quadro docente.
Também deverá ser realizada a autoavaliação. A autoavaliação dos PPG?s é uma ferramenta importante para acompanhamento e planejamento estratégico da PRPG. A autoavaliação de PPG?s está prevista nos documentos base: Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG) 2011-2020; Proposta de Aprimoramento do Modelo de Avaliação da PG (Comissão Nacional de Acompanhamento do PNPG 2011-2020); Relatório do GT-Autoavaliação da Capes e nas Ficha de Avaliação da Capes de todas as áreas.
A PRPG tem como objetivo o acompanhamento dos processos de Autoavaliação dos PPG?s da UFLA, e esse acompanhamento será balizado pela explicitação de cinco aspectos principais nesse processo:
(a) Como o PPG está trabalhando com a motivação e conscientização da participação de todos os atores envolvidos no processo (Docentes, Estudantes e TAE);
(b) Como o PPG está trabalhando a Inter-relação da autoavaliação e do planejamento estratégico do PPG com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e ao acompanhamento da Comissão Própria de Avaliação (CPA), referente a Pós- graduação (Para a utilização de algumas informações da CPA , no questionário de discente da pós graduação o PPG tem que ser identificado);
(c) Metodologia de elaboração e aplicação da autoavaliação, da análise e divulgação dos resultados;
(d) Metodologia de elaboração, acompanhamento e divulgação do planejamento estratégico. A PRPG irá fazer o monitoramento da evolução do PPG, avaliando o cumprimento das metas a curto, médio e longo prazos, eficiência aos processos de formação dos estudantes, na produção do conhecimento científico na forma de dissertação, tese e artigos, na geração de produtos técnicos e tecnológicos, na transferência e impacto de seus produtos e processos na sociedade e nas ações de internacionalização, se for o caso;
(e) Coerência dos critérios de credenciamento, recredenciamento e descredenciamento do corpo docente permanente com a autoavaliação e planejamento estratégico do programa. As métricas dos indicadores deverão ser condizentes com os indicadores da CAPES.
7.2 Lato sensu
A história da Educação a Distância (EaD) na UFLA iniciou com a oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu como Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL) em 1987. A ESAL em parceria com a Associação Brasileira de Ensino Agrícola Superior (ABEAS), trouxe à realidade a modalidade de educação denominada EaD, a qual tinha chegado havia pouco tempo ao Brasil, em se tratando de educação superior. Apenas alguns anos antes, em 1982, é que começaram a ser oferecidos cursos de pós-graduação Lato sensu a distância no país, graças à iniciativa da ABEAS. Por meio de uma parceria de 24 anos com a Fundação de Apoio ao Ensino Pesquisa e Extensão (FAEPE), a UFLA colaborou para o crescimento e qualificação profissional de mais de 20 mil alunos de cursos Lato sensu, nesse período.
A partir de 2013, a UFLA ofertou o curso de especialização em Educação Ambiental, o curso de aperfeiçoamento em Gênero e Diversidade na Escola e o curso de extensão em Escolas Sustentáveis e Com-Vida, todos esses em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi). A Secadi foi parceira da UFLA desde 2011, quando foram ofertados os cursos de especialização em Gênero e Diversidade na Escola, Educação Ambiental e Produção de Material Didático para a Diversidade.
No momento a UFLA faz parte do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e já ofertou os cursos de pós-graduação Lato sensu em Gestão Pública e Gestão Pública Municipal, Uso Educacional da Internet e Produção de Material Didático utilizando o Linux Educacional.
Algumas experiências na oferta de cursos de pós-graduação à distância in-company são:
a) Curso de especialização em Extensão Ambiental em Desenvolvimento Sustentável. Capacitação de 400 técnicos da EMATER/MG no polo de Lavras entre 2015 e 2016. A UFLA foi a vencedora de processo licitatório.
b) Curso de MBA Executivo em Gestão e Negócios do Desenvolvimento de Regional Sustentável (MBA-DRS). Este curso teve duas edições, sendo a primeira para funcionários do Banco do Brasil (500 pessoas) e a segunda edição para funcionários Caixa Econômica Federal (500 pessoas). Este curso foi ofertado em polos por todo o Brasil, fruto de um consórcio que envolveu a Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração (INEPAD). O contrato foi assinado com o Banco do Brasil em 22/04/2009 por Inexigibilidade de Licitação com aditivo em 23/09/2011.
c) Curso de Aperfeiçoamento em Agronegócios. Este curso teve oito disciplinas e foi ofertado para 300 funcionários e parceiros do Banco do Brasil em 2010. Os polos presenciais atendidos foram: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre e Recife e São Paulo.
d) Curso de Pós Graduação em Pós-Graduação em Controle, Detecção e Repressão a Desvios de Recursos Públicos. Este curso tem como objetivo qualificar e atualizar agentes públicos que atuam no combate à corrupção em órgãos federais de controle nos estados. O curso foi realizado em duas edições em Belo Horizonte/MG e Campo Grande/MS.
A Universidade Federal de Lavras, compreendendo seu papel sociopolítico de contribuir por meio do ensino com a demanda da população brasileira, percebeu que nos últimos anos a procura por cursos de pós-graduação Lato sensu à distância (especializações e MBA) aumentou e tem crescido exponencialmente. A justificativa para esse crescimento seria pela razão de garantia da empregabilidade em tempos de crise econômica. Diante dessa nova realidade, a UFLA com sua capacidade de se adequar e contribuir com as mudanças sociais, considera que a estruturação de um Programa de Pós-Graduação Lato sensu à distância é importante para contribuir com as novas demandas sociais que vêm surgindo para a educação brasileira.
A criação de um Programa de Pós-Graduação Lato sensu na UFLA é relevante por buscar a capacitação, especialização, aperfeiçoamento e atualização desses profissionais permitindo a esses o domínio científico ou técnico de uma área do saber, além de permitir novas oportunidades de colocação no mercado de trabalho e contribuição com novas soluções para suas empresas.
Os cursos de pós-graduação Lato sensu são regulamentados pelas Resoluções CEPE nº 109/2020 e Resolução 140/2020 (altera alguns dispositivos da Resolução nº 109 de 10 de agosto de 2020). A PRPG se propõe:
- Elaborar editais de seleção de propostas para oferta de cursos na modalidade a distância, convidando as unidades acadêmicas, administrativas e coordenações de curso da UFLA, com prospecção de demandas e qualidade dos cursos. As propostas poderão ser ofertadas em regime semipresencial ou a distância. As propostas dos cursos contarão com o uso obrigatório do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) gerenciado pela Coordenação Geral de Educação a Distância (CEAD), por meio do qual deve ocorrer todo o contato entre os discentes e a equipe do curso, bem como a realização de atividades e avaliações virtuais.
- Disponibilizar "orientações para elaboração de projeto pedagógico de curso de Pós-graduação Lato sensu na modalidade EaD", com a finalidade de orientar a construção das propostas que serão avaliadas neste processo seletivo.
- Ampliar a divulgação dos cursos a nível nacional por meio de meios digitais;
- Implementar de forma gradativa o aumento de cursos de Lato sensu e supervisionar os cursos sempre zelando pela qualidade dos mesmos.
8. PERFIL DO CORPO DOCENTE E DE TUTORES DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O quadro docente da UFLA possui 765 docentes efetivos, sendo 752 de Magistério Superior e 13 de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
A UFLA também possui 44 docentes temporários, sendo 28 substitutos e 16 visitantes.
Portanto, o quadro docente geral da UFLA hoje possui um total de 809 docentes reúne, atualmente, profissionais com alta qualificação profissional, no qual 88,75% possuem o título de doutor, 6,67% possuem o título de mestre, 3,83% possuem o título de especialização e 0,74% o título de graduação conforme demonstrado na Figura 13.
Figura 13. Gráfico da porcentagem do corpo docente geral (efetivos e temporários) da UFLA em função da titulação
(Fonte DW/SIAPE)
Para um melhor comparativo, segue quantitativo discriminado relativo à titulação e o corpo docente temporário, efetivo e geral da UFLA conforme a Figura 14.
Figura 14. Número de docentes efetivos da UFLA x Titulação
(Fonte DW/SIAPE)
O regime de trabalho predominante entre os docentes integrantes das carreiras de magistério superior da UFLA é a jornada de 40 horas semanais, em regime de dedicação exclusiva. Dos 765 docentes efetivos, 723 possuem a jornada de 40 horas com dedicação exclusiva, totalizando aproximadamente 95% do quadro efetivo. Já, os docentes contratados temporariamente, a maior parte tem jornada de 40 horas sem dedicação exclusiva, totalizando aproximadamente 66% nessa condição. Pode-se verificar nas Figuras 15 e 16.
Figura 15. Gráfico do quantitativo do corpo docente efetivo da UFLA em função de situação do regime de trabalho
(Fonte DW/SIAPE)
Figura 16. Gráfico do quantitativo do corpo temporário da UFLA em função de situação do regime de trabalho
(Fonte DW/SIAPE)
8.1 Requisitos de titulação, da experiência no magistério superior e da experiência profissional não acadêmica,
A Universidade possui um corpo docente altamente qualificado, conforme demonstrado na Figura 17. Esta qualificação reflete-se na excelência no ensino, pesquisa e extensão. Atualmente, do total de docentes efetivos da Instituição, 91,22% possuem a titulação de doutorado ou pós-doutorado.
Figura 17. Titulação do corpo docente
Cabe ressaltar que, por tratar de dados referentes aos docentes do magistério superior, estes números não incluem os docentes EBTT, o que pode gerar diferenciação dos valores dos gráficos onde estes são contabilizados.
8.2. Critérios de seleção e contratação
A seleção dos servidores docentes na Instituição é feita por meio de concurso público, sendo que os certames para provimento de cargos efetivos de docentes do Magistério Superior estão normatizados pela Resolução Cuni nº 006, de 8 de fevereiro de 2018, assim como, pelas normas para provimento de docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, pela Portaria nº 1.118, de 6 de outubro de 2017, referendada pela Resolução CUNI nº 054 de 18 de outubro de 2017.
Em alguns casos, em respeito ao interesse público e a critérios de conveniência e oportunidade, um departamento opta por redistribuir um servidor docente, de outra ifes para a UFLA, ao invés de abrir um novo concurso. As redistribuições de docente na UFLA são normatizadas pela Resolução Cepe nº 141, de 28 de abril de 2016.
A admissão de servidores técnico-administrativos ocorre somente por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos, sempre se considerando a escolaridade exigida para o cargo, conforme disposto na Lei nº 11.091/2005.
8.3. Plano de carreira, do regime de trabalho
8.3.1. Plano de Carreira: corpo docente
Os docentes em exercício na UFLA, assim como os das demais instituições federais de ensino superior, pertencem ao Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal, conforme lei nº 12.772/2012, que estruturou tal Plano, a partir de 1º de março de 2013, na qual estão incluídos: a carreira de Magistério Superior, a carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, bem como, o cargo isolado de Professor Titular-Livre. Em relação às diretrizes e bases da educação nacional, essas são estabelecidas pela Lei n°9.394, de 20 de dezembro de 1996.
O ingresso na carreira, por concurso público dos docentes pertencentes à Carreira de Magistério Superior, dá-se na classe A, nível inicial, subdividida em Auxiliar (se o docente é graduado ou especialista); Assistente A (se mestre); e Adjunto A (se doutor). As demais classes que compõem a carreira são: B (Assistente), C (Adjunto), D (Associado) e E (Titular). As Classes A e B apresentam dois níveis internos (1 e 2), as Classes C e D compreendem quatro níveis (1, 2, 3 e 4) e a Classe E compreende nível único.
Já o enquadramento dos docentes integrantes da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico é definido por Classe D I; Classe D II; Classe D III; Classe D IV; Titular. As classes D I e D II compreendem dois níveis (1 e 2), as classes D III e D IV compreendem quatro níveis (1, 2, 3 e 4) e a Classe de Professor Titular compreende nível único.
O desenvolvimento na carreira docente ocorre por meio de: progressão funcional, que é a mudança do servidor para o nível de vencimento imediatamente superior, dentro de uma mesma classe; e promoção, que consiste na mudança do servidor de uma classe para a subsequente.
Para a obtenção da progressão, o docente deverá cumprir o estabelecido na Resolução Cuni nº 38/2006, levando-se em consideração o interstício de 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício, em cada nível.
Já a promoção do docente ocorre de uma classe para outra, considerando, também, o mesmo interstício. Dessa forma, segundo a redação do Art. 12, § 3o e Art. 14, § 3o da Lei n°12.77/2012, a promoção ocorrerá nas seguintes condições:
I - para a Classe B, com denominação de Professor Assistente, ser aprovado em processo de avaliação de desempenho;
II - para a Classe C, com denominação de Professor Adjunto, ser aprovado em processo de avaliação de desempenho;
III - para a Classe D, com denominação de Professor Associado:
a) possuir o título de doutor; e
b) ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; e
IV - para a Classe E, com denominação de Professor Titular:
a) possuir o título de doutor;
b) ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; e
c) lograr aprovação de memorial que deverá considerar as atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica e produção profissional relevante, ou defesa de tese acadêmica inédita.
Se tratando dos docentes integrantes da Carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, ocorrerá observando também o interstício mínimo de 24 (vinte e quatro) meses no último nível de cada Classe antecedente àquela para a qual se dará a promoção e, ainda, as seguintes condições:
I - para a Classe D II: ser aprovado em processo de avaliação de desempenho;
II - para a Classe D III: ser aprovado em processo de avaliação de desempenho;
III - para a Classe D IV: ser aprovado em processo de avaliação de desempenho;
IV - para a Classe Titular:
a) possuir o título de doutor;
b) ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; e
c) lograr aprovação de memorial que deverá considerar as atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica e produção profissional relevante, ou de defesa de tese acadêmica inédita.
Em relação à promoção à classe de Professor Associado da Carreira do Magistério Superior, a Portaria nº 554, de 20 de junho de 2013, do Ministério da Educação, dispõe em seu Art. 8º a exigência de uma comissão examinadora, constituída para avaliar o desempenho acadêmico dos candidatos à promoção para a classe D.
No âmbito da UFLA, a Resolução CUNI nº 062/2006, dispõe que a avaliação levará em consideração o desempenho acadêmico de ensino na educação superior, a produção intelectual, a pesquisa, extensão, administração, representação em órgãos colegiados e outras atividades não incluídas no plano de integralização curricular de cursos e programas oferecidos pela Instituição.
Já se tratando da promoção à classe de professor Titular, a Portaria Nº 982, de 3 de outubro de 2013, do Ministério da Educação, estabelece as diretrizes gerais para fins de promoção à Classe E, com a denominação de Professor Titular da Carreira do Magistério Superior e Classe de Titular da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação.
Além dos itens citados acima, o Art. 2º da Resolução CUNI nº 31, de 11 de junho de 2014, e o Art. 2º da Resolução nº 79, de 17/12/2014, dispõem que o docente deve lograr aprovação de memorial, que deverá considerar as atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica e produção profissional relevante, ou defesa de tese acadêmica inédita.
Além disso, a avaliação do processo de promoção para professor titular deve seguir diretrizes gerais do MEC e ser realizada por comissão constituída com, no mínimo, 75% de membros externos à instituição.
Conforme a Lei 12.772/2012 e a Portaria nº 554/2013, após o período de estágio probatório, que tem a duração de 36 meses, os docentes que tenham nível de titulação superior ao exigido para sua classe, podem requerer a aceleração da promoção, nos seguintes casos:
1) da classe A de Professor Auxiliar para o nível 1 da Classe B, de Professor Assistente, pela obtenção do título de mestre e aprovação em processo de avaliação de desempenho;
2) de qualquer nível das Classes A ou B, Professor Auxiliar ou Professor Assistente, para o nível 1 da classe C, de Professor Adjunto, pela obtenção do título de doutor e aprovação em processo de avaliação de desempenho.
Cabe ressaltar, que de acordo com a Resolução CUNI 038, de 5 de julho de 2006, a avaliação de desempenho na UFLA é feita mediante o envio e aprovação pela chefia departamental dos Relatórios de Atividades Docentes (RADs). Para a obtenção da progressão dentro de qualquer uma das classes, o docente deverá acumular 42 CAs, por desempenho, desde a sua última progressão. Ressalta-se que a referida exigência também é requisito para a obtenção de promoção.
8.3.1.1 Regime de trabalho:
Conforme disposto na Lei nº 12.772/2012, os ocupantes de cargo efetivo pertencente ao Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal estão submetidos aos seguintes regimes de trabalho: 40 horas semanais com dedicação exclusiva às atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão institucional; tempo parcial de 20 horas semanais de trabalho; e, em casos excepcionais, mediante aprovação no colegiado superior, 40 horas semanais sem dedicação exclusiva.
Conforme demonstrado na Tabela 3, a maioria dos docentes da Universidade trabalha em regime de dedicação exclusiva:
Tabela 3 Quantitativo de docentes por regime de trabalho Elis:
Regime de Trabalho |
Total |
Dedicação Exclusiva |
723 |
40 horas |
40 |
20 horas |
2 |
Total |
765 |
Vagas ocupadas de docentes da Carreira de Magistério Superior, da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, e de cargo isolado de Professor Titular-Livre.
Carreira de Magistério Superior, a carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, bem como, o cargo isolado de Professor Titular-Livre.
8.3.1.2. Evolução do quadro de docentes
Nos últimos cinco anos, a Universidade apresentou uma pequena evolução no seu quadro de docentes, reflexo da continuidade do Programa de Expansão Orgânica iniciado em 2011. Conforme demonstrado no Figura 14, ocorreu, em 2020, um aumento de 8,82 em relação a 2016. Este aumento poderia ter sido mais significativo, se não houvesse a suspensão das nomeações a partir do início do ano de 2020, devido às questões orçamentárias. Outro fato que comprometeu o alcance de um aumento maior, foi a não liberação do total de vagas pactuadas para o Programa de Expansão Orgânica. Das 172 vagas que foram pactuadas, ainda restam 39 para serem liberadas. Este quantitativo de vagas não liberadas somadas ao saldo de vagas desocupadas atualmente no SIAPE (29 vagas), dão a dimensão do quanto este índice poderia ter sido mais favorável à instituição, caso a política de autorização perene de abertura de concurso e nomeações, que constitui a essência do Banco de Professores Equivalentes, tivesse sido mantida.
Figura 18. Gráfico da evolução do corpo docente pertencente à carreira do Magistério Superior.
(Fonte DW/SIAPE)
Considerando-se que a Universidade possui, atualmente, 752 docentes pertencentes à carreira do Magistério Superior e um total de 13.216 estudantes regularmente matriculados, em seus cursos de graduação presencial e pós-graduação, a relação é de 1 docente para cada grupo de 17,57 estudantes.
8.3.2 Perfil do corpo técnico-administrativo
Após o rápido crescimento ocorrido no Reuni, a instituição manteve ainda um forte ritmo de crescimento de pessoal durante o período que foi denominado de Expansão Orgânica da Universidade. Neste período, novos cursos de Engenharia, com área básica de ingresso (ABI) foram abertos, além dos cursos de Medicina e Pedagogia. Houve pactuação com o MEC de 163 (cento e sessenta e três) novas vagas de TAEs para este cursos, sendo 133 para os cursos da ABI (53 de nível E e 80 de nível D), e 30 para o curso de Medicina (12 de nível E e 18 de nível D). Destas vagas pactuadas, apenas 70 foram autorizadas (18 de nível E e 52 de nível D), sendo 60 vagas da ABI (12 nível E e 48 nível D) e 10 do curso de Medicina (6 nível E e 4 nível D). Vários concursos e redistribuições foram feitos, redundando num aumento significativo do quadro da instituição, no entanto, o atual quadro está muito aquém das necessidades, não só decorrentes das demandas de trabalho, surgidas com a pactuação, mas também com as exigências cada vez mais complexas e extensas da sociedade, da tecnologia, do mundo do trabalho e dos órgãos de controle.
Em resumo, não só devido a um déficit histórico de pessoal, originário da época da transformação da antiga ESAL em universidade, mas também, por causa desta pactuação cumprida apenas parcialmente, a UFLA tem uma grande carência de servidores técnicos administrativos.
Outro fato importante, que não pode ser relevado, tem a ver com o funcionamento do Quadro de Referência dos Servidores Técnico Administrativos (QRSTA) da UFLA. O QRSTA, criado por meio do Decreto nº 7.232/2010, de 19/7/2010, funciona de forma análoga ao Banco de Professor Equivalente. Trata-se de uma autorização permanente para abertura de concursos e provimento de vagas dentro dos quantitativos autorizados, por nível, no QRSTA de cada ifes que compõem a rede de ifes da SESu.
No entanto, desde janeiro de 2020, com as questões orçamentárias impostas pela lei do teto dos gastos (EC 95/2016), o Mec enviou ofícios circulares a todas as ifes, salientando que, enquanto o orçamento de 2020 não fosse aprovado no Congresso Nacional e sancionado pelo Governo, as Ifes não poderiam fazer nomeações.
Em seguida, surgiu a pandemia do Covid-19 e todos as energias (e recursos) foram direcionados para o combate à pandemia, e a questão orçamentária foi sobrestada, pelo menos, no MEC. Em meio às crises política, econômica e sanitária, causada pela pandemia e pela postura do Governo frente ao combate da mesma, as universidades não tiveram ainda um retorno pacificado pelo Mec e ME sobre a questão do provimento de vagas e o funcionamento do QRSTA e BPEq. Com isso, a UFLA segue com vagas desocupadas, concursos finalizados, prontos para a nomeação e carência de técnicos administrativos.
8.3.2.1 Plano de carreira: técnico-administrativos em educação
Nos últimos 20 anos, a carreira dos servidores ocupantes de cargos técnico-administrativos nas IFEs sofreu muitas alterações, sobretudo, após a publicação da Lei nº 11.091/2005, legislação vigente, que estabeleceu critérios tanto para ingresso quanto para o desenvolvimento no cargo.
As reestruturações da carreira do cargo técnico-administrativo e as distribuições de cargos às instituições federais de ensino são de responsabilidade do Ministério da Educação. Atualmente, integram o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) da Lei nº 11.091/2005, diversos cargos, que são distribuídos pelos seguintes níveis de classificação: nível superior, E; nível médio ou intermediário, D e C; e nível auxiliar, B e A.
A carreira dos servidores técnico-administrativos é estruturada, em padrões de vencimento, que é a posição do servidor na escala de vencimento da carreira, em função do nível de capacitação (I a IV), do cargo (A, B, C, D, E) e do nível de classificação (1 a 16). O nível de capacitação é a posição do servidor na matriz hierárquica dos padrões de vencimento, em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso. Por fim, o ambiente organizacional define a área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal.
O ingresso na carreira ocorre no padrão inicial do primeiro nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas a escolaridade e a experiência exigidas. O desenvolvimento na carreira dá-se pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento, mediante progressão por capacitação profissional ou por mérito profissional.
A progressão por capacitação profissional é a mudança de nível de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção, pelo servidor, de certificação em programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exigida, respeitando-se o interstício mínimo de 18 meses, entre uma progressão e outra.
A progressão por mérito profissional é a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subsequente, a cada 18 meses de efetivo exercício, desde que o servidor apresente resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capacitação.
Além das progressões na carreira, a Lei nº 11.091/2005 estabeleceu uma gratificação, denominada Incentivo à Qualificação, para o servidor que se qualificar em cursos formais reconhecidos pelo MEC. Essa gratificação é devida àquele servidor que possuir escolaridade acima da requerida para ingresso em seu cargo específico e compreende um valor calculado sobre o vencimento básico do servidor, em percentuais que variam de 10% a 75%, em cursos que tenham a área de conhecimento com relação direta ou indireta com o ambiente organizacional de atuação do servidor.
A política remuneratória do PCCTAE vem sendo aplicada no sentido de valorizar os níveis de escolaridade mais avançados (D e E) e não mais investir nos cargos de nível mais baixo, especialmente de níveis A e B, cujos concursos estão suspensos, o que se traduz em uma extinção gradativa desses cargos, não sendo repostos por ocasião de aposentadorias ou qualquer outro tipo de vacância.
A Lei nº 11.091/2005 previu, também, a criação de uma comissão interna de supervisão do PCCTAE. Na UFLA, essa comissão é conhecida como Cista, a qual é incumbida, regimentalmente, de acompanhar, assessorar e avaliar a execução da política de gestão do pessoal técnico-administrativo da Universidade.
Atualmente, a Universidade Federal de Lavras possui, conforme demonstrado na Tabela 7, os cargos de Nível E, D, C e B, totalizando 590 vagas autorizadas pelo MEC, que compõem o Quadro de Referência de Servidores Técnico-administrativos (Qrsta).
Tabela 4. Quantitativo de cargos da UFLA por nível de classificação.
Nível de Classificação PCCTAE |
Cargos autorizados UFLA* |
Nível E |
156 |
Nível D |
344 |
Nível C |
60 |
Nível B |
21 |
Nível A |
0 |
Total |
590 |
* Cargos de técnico-administrativos ocupados e vagos.
Em decorrência da política de extinção de inúmeros cargos praticada pelo MEC, a Universidade não possui cargos de nível A. As 21 vagas existentes no nível B, conforme o disposto no Decreto nº 7.232/2010, quando decorrentes de vacância por aposentadorias ou exonerações, não serão repostas, nem, tão pouco, permitida a troca por outra vaga.
8.3.2.2. Regime de trabalho
A jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos em educação é de 40 horas semanais, conforme disposto na Lei nº 8.112/1990 e Decreto nº 1.590/1995, exceto para os cargos que possuem legislação específica. Para os servidores que ocupem cargos de direção ou função gratificada, exige-se o regime de dedicação integral, incluindo a possibilidade de convocações, de acordo com o interesse da administração.
8.3.2.3. Evolução do corpo técnico-administrativo
Ao contrário do que ocorreu com o corpo docente, nos últimos cinco anos, houve um decréscimo no quadro de técnico-administrativos decorrente das dificuldades de reposição do quadro de técnicos-administrativos.
Figura 19. Gráfico da evolução do corpo técnico-administrativo. Cargos ocupados.
8.4.4. Capacitação e qualificação
Atualmente, a capacitação do servidor público se reveste de importância crescente. Vivenciamos uma realidade laboral cada vez mais complexa e, por isso, ela requer das pessoas novas abordagens profissionais, exigindo-se novas habilidades e competências, tornando, por exemplo, imprescindível o planejamento e a execução de processos de capacitação profissional que sejam consonantes com os objetivos estabelecidos institucionalmente. Assim, as ações de capacitação, divulgadas, anualmente, pela Universidade, é reflexo do compromisso institucional de se investir nas pessoas, para que elas sejam capazes de transformar seu ambiente de trabalho, por meio da intervenção criativa.
O objetivo das ações de capacitação ofertadas pela UFLA vai além de disseminar os normativos legais e as boas práticas administrativas que devam ser observadas por todos os servidores em suas atribuições. Essa ações também pretendem contribuir para a correta e regular aplicação dos recursos públicos. Os cursos, embora introdutórios em áreas de relevância e interesse da Administração Pública, possibilitam o desenvolvimento de habilidades técnicas, administrativas e humanas. Com isso, espera-se que eles sejam capazes de promover a melhoria na prestação de serviços, pelo incremento das habilidades técnicas e gerenciais, visando o ajuste às mudanças no ambiente organizacional, bem como que sejam capazes de repassar os valores institucionais, apreender as percepções dos servidores, de modo a orientá-los quanto a normas e atribuições e a reduzir o conflito interno, estabelecendo uma orientação de equipe, reforçando a comunicação e possibilitando a qualidade de vida no trabalho.
Como é práxis da Instituição, as ações de capacitação são concebidas por meio de análise qualitativa, circunstancial, conjuntural, por demanda da base e em profunda consonância com os objetivos estratégicos da Instituição. Dessa forma, visa, também, à aquisição, expansão e atualização de conhecimentos, habilidades e atitudes, de forma planejada, sistemática e permanente, para o aperfeiçoamento do desempenho pessoal, profissional e institucional, garantindo o desenvolvimento na carreira e a conquista da maturidade na gestão de pessoas da UFLA.
As ações de capacitação ofertadas pela UFLA no âmbito do Plano de Capacitação de Servidores (até 2019) e do Plano de Desenvolvimento de Pessoas da UFLA - PDP-UFLA (a partir de 2020) promovem, ainda, um acesso democrático às informações, novas tecnologias e troca de experiências, contribuindo para uma rede de colaboração na UFLA. Desenvolver a consciência cidadã, o senso de responsabilidade e o comportamento ético nos servidores públicos são desafios para todos aqueles que almejam um serviço público de qualidade voltado para o bem comum.
Em consonância com a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, instituída pelo, à época vigente, Decreto nº 5.707/2006, a Universidade, possui 9 programas de mestrados profissionais e um programa específico, instituído pela Resolução Cuni nº 56/2013, de apoio à qualificação dos servidores técnico-administrativos. Esse programa tem o objetivo de promover o desenvolvimento institucional da Universidade, por meio do aprimoramento de seus servidores. Ele constitui um apoio financeiro para o servidor regularmente matriculado no curso técnico, de graduação ou pós-graduação, que tenha relação direta com o cargo exercido. Até o momento, foram beneficiados 188 servidores.
Conforme demonstrado na Figura 20, do total de 551 servidores técnico-administrativos, atualmente 398 servidores, ou seja, 72% possuem titulação de especialização, mestrado ou doutorado.
Figura 20. Gráfico da escolaridade do corpo técnico-administrativo. Cargos ocupados.
O Decreto 9.991/2019, que define nova Política para o Desenvolvimento de Pessoas da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, quanto a licenças e afastamentos para ações de desenvolvimento, instituiu o Plano Nacional de Desenvolvimento de Pessoas - PNDP. A partir da publicação do referido decreto todas as ações de capacitação e qualificação ofertadas anteriormente pelo Plano de Capacitação de Servidores e todas ações que requeiram contratação ou concessão de afastamentos ou licenças para sua realização passam a integrar o Plano de Desenvolvimento de Pessoas - PDP, da instituição. Seguindo as diretrizes determinadas pelo referido Decreto, o PDP deve ser amplo e composto pelo conjunto de necessidades de desenvolvimento a serem atendidas por diferentes tipos de aprendizagem: educação formal, experiência prática, evento e cursos. As necessidades devem ser indicadas pelos servidores e por unidades organizacionais em levantamentos específicos realizados pela PRGDP. A nova política de desenvolvimento de pessoas encontra-se em fase de implantação na administração pública federal e tem sofrido atualizações anualmente, devendo a UFLA acompanhar continuamente a evolução destes procedimentos.
8.4. Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro
A contratação de professores substitutos é feita conforme previsto na Lei nº 8.745/1993 e normatizada, internamente, pelas Resoluções Cuni nº 55. de 27 de julho de 2016 e nº 051, de 16 de agosto de 2017. No período excepcional de pandemia e suspensão das atividades presencias na UFLA, encontra-se em vigência a Resolução Cuni nº 073, de 24 de agosto de 2020. As contratações ocorrem para suprir ocorrências de afastamentos para mestrado ou doutorado, licenças, aposentadorias, vacâncias ou exonerações.
Conforme disposto na legislação vigente, poderão ser contratados professores substitutos e visitantes até o limite máximo equivalente de 20% do total de cargos ocupados de professores efetivos na universidade, incluídos neste quantitativo os contratos temporários de professores visitantes (Ampla Concorrência e Estrangeiro). Os valores máximos destes quantitativos estão fixados no SIAPE e correspondem a 98 (noventa e oito) professores substitutos e 53 (cinquenta e três) professores visitantes.
8.5. Incorporação de professores com comprovada experiência em áreas estratégicas vinculadas ao desenvolvimento nacional, à inovação e à competitividade, de modo a promover a articulação com o mercado de trabalho
Com vistas a ampliar a política de internacionalização da instituição, e no sentido de promover a articulação com o mercado de trabalho, a UFLA tem buscado possibilitar ao pesquisador brasileiro ou estrangeiro, de reconhecida capacidade e liderança científica e tecnológica, colaborar com os PPG para o incremento de linhas de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico, consideradas relevantes. Tais profissionais são captados no mercado, em caráter temporário, na condição de Professor Visitante Ampla Concorrência (PVAC). Além disso, fomentar o intercâmbio e a cooperação internacional, visando o fortalecimento das pesquisas em temas prioritários dos PPG da UFLA, por meio de parceria com lideranças internacionais, que se disponha a permanecer no Brasil por curtos períodos de tempo, a cada ano, ou por um período de até três anos, na condição de Professor Visitante Estrangeiro (PVE). Com a mesma intenção de captar do mercado perfis interessantes de profissionais bem sucedidos na iniciativa privada e alinhados com perspectiva do empreendedorismo, desenvolvimento tecnológico e inserção internacional, a UFLA selecionou em caráter permanente um docente da classe de Titular-Livre, cuja vaga foi alocada no Departamento de Biologia. Até então, apenas uma vaga de Titular-Livre foi autorizada pelo MEC para a instituição.
Constam do quadro da UFLA atualmente os seguintes quantitativos de Professores Visitantes Ampla Concorrência (PVAC) e Professores Visitantes Estrangeiros (PVE), além de 1 (um) professor Titular-Livre.
Figura 21. Gráfico da distribuição de contratos
Reiterando, conforme disposto na legislação vigente, poderão ser contratados até o limite máximo de 20% de professores substitutos, incluídos neste quantitativo os contratos temporários de professor visitante, sendo em relação ao total de docentes efetivos em exercício na universidade não podendo ultrapassar o limite de 53 professores visitantes.
9. Organização administrativa da instituição e políticas de gestão
9.1. Identificação das formas de participação dos professores, tutores e estudantes nos órgãos colegiados responsáveis pela condução dos assuntos acadêmicos
Em consonância com o art. 56 da Lei 9.394/1996, que institui as diretrizes e bases da educação nacional, a UFLA obedece ao princípio da gestão democrática, assegurando a existência de órgãos colegiados deliberativos e a participação de todos os segmentos da comunidade institucional, local e regional.
Assim, a administração da UFLA é exercida pelos órgãos de administração superior que compreendem o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), o Conselho Universitário (CUNI), o Conselho de Curadores, a Congregação de Cada Unidade Acadêmica (faculdades, escolas ou institutos) e o Conselho Departamental de cada um dos 32 departamentos, e os Conselhos de Graduação e de Pós-graduação. Cada curso consta com um colegiado e no caso da graduação, também com um Núcleo Docente Estruturante. Em todos é assegurada a proporcionalidade de 70% de membros docentes e de participação de representação dos estudantes. Nos colegiados de cursos que são ofertados na modalidade EaD é assegurada a participação de representantes de tutores.
Os órgãos que atuam diretamente na condução dos assuntos acadêmicos são os colegiados de cursos. A competência e a composição do Colegiado de Curso encontram-se previstas entre os artigos 88 e 92 do Regimento Geral da Universidade Federal de Lavras. Observa-se, ainda, o disposto na Resolução CUNI 13/2012 que regulamenta o funcionamento dos colegiados de cursos da UFLA.
O Colegiado do Curso é responsável pela coordenação, planejamento, acompanhamento, controle e avaliação das atividades de ensino. Reúne-se, ordinariamente, uma vez por trimestre, e, extraordinariamente, quando se fizer necessário, convocado pelo coordenador do curso ou por um terço dos seus membros. A convocação efetuasse por meio de mensagem eletrônica enviada ao e-mail institucional de seus membros, com, no mínimo, quarenta e oito horas de antecedência. As decisões do Colegiado do Curso são tomadas pela maioria de votos dos presentes, contando o coordenador do curso, nos casos de empate, com o voto de qualidade. Cada reunião é registrada em ata, lavrada pelo secretário, culminando com a assinatura do documento por todos os membros participantes de sua aprovação.
As principais atribuições do Colegiado de Curso são: elaborar o Projeto Pedagógico do Curso em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, com o Plano de Desenvolvimento Institucional e com Projeto Pedagógico Institucional, submetendo-o à aprovação da Pró-Reitoria de Graduação e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; manter atualizado e gerir o Projeto Pedagógico do Curso, coordenando e supervisionando o funcionamento do curso; executar as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; executar a coordenação interdisciplinar, visando a conciliar os interesses de ordem didática dos departamentos com o curso; promover continuamente ações de correção das deficiências e fragilidades do curso, especialmente em razão dos processos de Autoavaliação e de avaliação externa; emitir parecer sobre assuntos de interesse do curso; eleger, entre os membros docentes, o Coordenador Adjunto do Curso; julgar, em grau de recurso, as decisões do Coordenador de Curso; estabelecer mecanismos de orientação acadêmica aos estudantes do curso.
O Colegiado de Curso é composto por sete membros, sendo: um coordenador eleito pela comunidade acadêmica diretamente relacionada com o curso; quatro representantes dos professores envolvidos no curso, escolhidos pelo coordenador; um representante discente, eleito pelos seus pares, com mandato de um ano, permitida uma recondução; um representante dos servidores técnico-administrativos, eleito pelos seus pares diretamente relacionados com o curso. Nos cursos a distância, o colegiado é composto também por um representante dos tutores.
9.2. Procedimentos de autoavaliação institucional
A educação superior tornou-se um fenômeno de alta complexidade, pois, sob os efeitos da globalização, aconteceram mudanças, em todas as regiões do mundo, que motivaram a discussão de novos temas relacionados ao ensino; dentre eles, merecem destaque tanto a preocupação com a qualidade quanto com a avaliação da educação. As discussões nesse âmbito favoreceram o nascimento de uma nova cultura universitária, focada na avaliação, como indica a Declaração mundial sobre educação superior no século XXI, na seção Da visão à ação, em seu artigo 11:
Avaliação da qualidade
a) A qualidade em educação superior é um conceito multidimensional que deve envolver todas as suas funções e atividades: ensino e programas acadêmicos, pesquisa e fomento da ciência, provisão de pessoal, estudantes, edifícios, instalações, equipamentos, serviços de extensão à comunidade e o ambiente acadêmico em geral. Uma autoavaliação interna transparente [...] se possível com reconhecimento internacional, são vitais para assegurar a qualidade. Devem ser criadas instâncias nacionais independentes e definidas normas comparativas de qualidade, reconhecidas no plano internacional. Visando a levar em conta a diversidade e evitar a uniformidade, deve-se dar a devida atenção aos contextos institucionais, nacionais e regionais específicos. Os protagonistas devem ser parte integrante do processo de avaliação institucional.
b) A qualidade requer também que a educação superior seja caracterizada por sua dimensão internacional: intercâmbio de conhecimentos, criação de redes interativas, mobilidade de professores e estudantes, e projetos de pesquisa internacionais, levando-se sempre em conta os valores culturais e as situações nacionais.
c) Para atingir e manter a qualidade nacional, regional ou internacional, certos componentes são particularmente relevantes, principalmente a seleção cuidadosa e o treinamento contínuo de pessoal, particularmente a promoção de programas apropriados para o aperfeiçoamento do pessoal acadêmico, incluindo a metodologia do processo de ensino e aprendizagem, e mediante a mobilidade entre países, instituições de educação superior, os estabelecimentos de educação superior e o mundo do trabalho, assim como entre estudantes de cada país e de distintos países. As novas tecnologias de informação são um importante instrumento neste processo, devido ao seu impacto na aquisição de conhecimentos teóricos e práticos. (UNESCO, 1998, s.p.).
Os novos desafios impostos à universidade na sociedade do conhecimento exigem, por parte dela, acompanhamento permanente das ações perpetradas, inclusive, para que se possa aferir, adequadamente, os resultados obtidos. Cabe, portanto, aos processos de avaliação e de autoavaliação oferecerem informações para auxiliar a instituição na identificação de seus aspectos mais positivos, suas potencialidades, suas carências setoriais e necessidades gerais. Eles deverão favorecer, simultaneamente, tanto a definição das prioridades quanto o planejamento das ações, para o efetivo desenvolvimento institucional. Para tanto, os processos de autoavaliação deverão ser capazes de capturar e mensurar a melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão, da pós-graduação e da gestão, sem perder de vista as concepções de formação e de responsabilidade social predominantes institucionalmente.
A autoavaliação é um processo social promotor de reflexão, um meio eficaz para a produção de conhecimentos sobre a instituição, que possibilita, sobretudo, a compreensão do conjunto das ações de transformação. Na UFLA, o processo de autoavaliação é coordenado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), cuja metodologia será detalhada a seguir.
9.2.1 Métodos utilizados
A sistematização, de forma integrada, da autoavaliação na Instituição, desde suas estratégias de coleta de dados até a implementação de ações decorrentes do processo avaliativo, tem sido o objetivo da CPA.
Para a elaboração do relatório de autoavaliação, a Comissão toma como base os seguintes procedimentos: a) Planejamento e sistematização das ações de desenvolvimento da autoavaliação; b) Revisão, aperfeiçoamento e aplicação dos questionários aplicados no período anterior; c) Aplicação de questionário destinado à comunidade acadêmica e, posteriormente, à comunidade de Lavras e região; d) Análise quantitativa e qualitativa das respostas dos questionários; e) Coleta de informações (nas Pró-Reitorias, nas Assessorias, nos Departamentos, etc.); f) Conversas informais com os docentes e técnico-administrativos responsáveis por órgãos da Universidade; g) Verificação da infraestrutura física; h) Análise de documentos; i) Análise do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFLA para o período vigente.
9.2.2 Avaliação institucional
Segundo sugestão expressa na Declaração mundial sobre educação superior no século XXI:
Uma autoavaliação interna transparente [...] se possível com reconhecimento internacional, são vitais para assegurar a qualidade. Devem ser criadas instâncias nacionais independentes e definidas normas comparativas de qualidade, reconhecidas no plano internacional. Visando a levar em conta a diversidade e evitar a uniformidade, deve-se dar a devida atenção aos contextos institucionais, nacionais e regionais específicos. Os protagonistas devem ser parte integrante do processo de avaliação institucional. (UNESCO, 1998, s.p.).
Preocupada em garantir a diversidade e evitar a uniformidade, a UFLA desenvolve, não apenas os procedimentos de autoavaliação internos, como, também, têm participado, de forma regular, dos processos de avaliações nacionais e internacionais. A seguir, demonstraremos tanto alguns elementos constitutivos do nosso processo de autoavaliação quanto evidenciaremos alguns resultados decorrentes de avaliações externas, sejam elas governamentais ou não.
9.2.3 Avaliação do desempenho das atividades pedagógicas e acadêmicas
A avaliação do desempenho das atividades pedagógicas e acadêmicas é obtida por meio de questionários aplicados, sendo os resultados apresentados por meio das médias obtidas nas questões objetivas e, também, pela análise de conteúdo das respostas reunidas no campo de texto livre, conforme disposto na pesquisa aos segmentos da comunidade acadêmica da UFLA. Dessa forma, os resultados obtidos por meio dos questionários permitiram planejar ações, visando à melhoria das atividades acadêmicas da Instituição.
9.2.4 Avaliação do desempenho das atividades administrativas, de gestão e de planejamento
Assim como a avaliação do desempenho das atividades pedagógicas e acadêmicas, a avaliação do desempenho das atividades administrativas, de gestão e de planejamento é obtida por meio dos questionários aplicados, sendo os resultados apresentados, por meio das médias obtidas nas questões objetivas e, também, pela análise de conteúdo das respostas obtidas no campo de texto livre, conforme disposto na pesquisa aos segmentos da comunidade acadêmica da UFLA. Dessa forma, os resultados obtidos por meio dos questionários permitiram planejar ações visando à melhoria das atividades de gestão da Instituição.
9.2.5 Avaliação e participação da comunidade acadêmica
O processo de autoavaliação institucional é realizado por meio da coleta de dados primários e, também, de dados secundários. Os dados primários são reunidos quando a CPA realiza ações buscando mobilizar a comunidade acadêmica, além da comunidade externa à UFLA, para uma participação mais efetiva no processo de autoavaliação da UFLA. Nesse sentido, foi implementado um conjunto de questionários, os quais permitiram aos discentes, docentes, servidores técnico-administrativos e cidadãos de Lavras e região opinarem a respeito do desenvolvimento da Instituição. Esses questionários são disponibilizados pela CPA utilizando os formulários eletrônicos do Google Docs. Os questionários são compostos, essencialmente, por questões objetivas; entretanto, é também disponibilizado um campo de texto livre para que o respondente possa se manifestar acerca de assuntos não tratados nas questões objetivas.
A participação da comunidade interna é incentivada por meio de notas de divulgação veiculadas em destaque na página principal da UFLA, da Biblioteca Universitária, da Ouvidoria, do Serviço de Informações ao Cidadão, e na página da CPA. A autoavaliação também é amplamente divulgada na TV e na Rádio universitárias da UFLA e por meio de cartazes e folders distribuídos em todos os setores da UFLA e nos locais de maior movimentação do público. Toda a divulgação conta com o apoio técnico da Coordenadoria de Comunicação (CCOM) da UFLA.
Para a comunidade externa, a CPA disponibiliza um link do questionário no sitewww.cpa.ufla.br, sendo essa participação incentivada por meio de e-mail aos órgãos públicos, empresas, associações e demais organizações de Lavras e região. Além disso, a pesquisa é amplamente divulgada na TV Universitária, na Rádio Universitária, no portal institucional e, também, em alguns veículos de comunicação externos.
Já os dados secundários são utilizados pela CPA para complementar a pesquisa de autoavaliação, buscando informações consolidadas junto a vários órgãos da UFLA, por exemplo: Pró-Reitorias, Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação e Diretoria da Biblioteca.
9.2.6 Aferição e destinação dos resultados
O processo de avaliação interna, coordenado pela CPA desde a fase de elaboração conceitual até a confecção de relatórios, deve ser divulgado para a comunidade acadêmica pelos meios de comunicação usuais na Instituição, bem como em audiência pública destinada à comunidade acadêmica e aos cidadãos de Lavras e região.
9.2.7 Programa de aperfeiçoamento do processo de avaliação institucional
Conforme definido desde o Programa de Autoavaliação Institucional 2004-2006, a sistemática de avaliação na UFLA deve:
-
Ser contínua e organizada em ciclos trienais;
-
Contar com a participação ampla da comunidade acadêmica, em todas as etapas da avaliação, desde a concepção e execução dos instrumentos de avaliação até a análise crítica dos resultados;
-
Focalizar o processo de autoavaliação nas diretrizes do PDI;
-
Ter foco nos processos coletivos e não na avaliação do indivíduo;
-
Utilizar, com o maior grau de integração possível, métodos qualitativos e quantitativos de avaliação;
-
Ser constituída de métodos de simples entendimento e administração;
-
Ser adaptável às necessidades e características da Instituição, ao longo de sua evolução;
-
Utilizar os dados já disponíveis sobre a Instituição;
-
Requerer uma coleta adicional de dados limitada;
-
Assistir a Instituição na avaliação e adequação dos princípios e missão da Universidade, bem como seu PDI;
-
Criar uma cultura de avaliação em toda a Instituição, focalizada na constante melhoria e renovação de suas atividades;
-
Fornecer à gestão institucional, ao poder público e à sociedade uma análise crítica e contínua da eficiência, eficácia e efetividade acadêmica da Universidade.
9.2.8 Participação dos discentes no acompanhamento e na avaliação dos cursos
A Avaliação da Qualidade dos Cursos de Graduação da Universidade já é praticada, como atividade supervisionada também pela Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino (DADE) e disponibilizada semestralmente aos Colegiados de Cursos, conforme orientação da Portaria PROGRAD nº 196, de 14/11/2018. Desde 2019, esta diretoria vem buscando aprimorar o processo de coleta de dados. Está em discussão um novo instrumento.
Atualmente, o instrumento de avaliação é composto por número variado de questões fechadas e uma questão aberta, organizados em quatro dimensões,: Do apoio ao desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem; Da avaliação do desenvolvimento da disciplina e desempenho didático docente; Da autoavaliação do estudante; Informações adicionais sobre o desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem. Tais dimensões têm como objetivo abordar temas relacionados aos componentes curriculares e à questões ligadas ao desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem, tais como as formas de relacionamento com a equipe de coordenação, de professores e técnico-administrativa; as formas de planejamento e organização da ação didática e das disciplinas, bem como o uso de recursos e metodologias diversificadas; a relação ensino e aprendizagem; os usos e formas da avaliação da aprendizagem; a participação discente e percepção pelo aluno da sua atuação na disciplina e no curso e até mesmo um espaço reservado para complementarem as informações de forma descritiva acerca de um dos temas que julga necessário aprofundar ou ainda tecer comentários, crítica e sugestões. conforme aponta a Figura 22.
Figura 22 - Síntese das dimensões de avaliação DADE, 2020
Compreende-se que a participação do discente é de suma importância para a qualificação e compreensão dos processos de ensino e de aprendizagem e dos encaminhamentos no que se refere às ações pedagógicas e redirecionamento do processo de formação, considerando ainda todos os envolvidos no processo formativo. Busca-se o entendimento do aluno a respeito da sua implicação e responsabilidade para com o curso e com o seu próprio percurso formativo, desmistificando a ideia de punição comumente presente na avaliação e exaltando a corresponsabilidade na busca pela melhoria da formação ofertada.
9.3. Política de Assistência Estudantil e Comunitária
A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC) é o órgão responsável pela execução das políticas de assistência estudantil e comunitária promovidas pela Universidade Federal de Lavras.
Dentre as atribuições da PRAEC estão a coordenação, a promoção e o desenvolvimento de programas, projetos e atividades relacionadas à assistência estudantil, à moradia estudantil, à alimentação, ao esporte e lazer, à acessibilidade, à saúde, aos assuntos da diversidade e diferenças, dentre outros fins.
A PRAEC visa contribuir com a democratização e inclusão no ensino superior, permitindo a permanência no ensino superior de estudantes pertencentes às classes sociais menos favorecidas da sociedade, indo ao encontro do estabelecido pelo inciso I do artigo 206 da Constituição Federal, que garante "Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola"; incentivar os aspectos sócio-político-educativos no ambiente universitário e ser um canal de extensão universitária, no sentido de melhor integrar o estudante à Universidade e à Sociedade.
A assistência estudantil é direcionada aos estudantes, com prioridade àqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica, de acordo com as políticas da Administração da UFLA, do Ministério da Educação e do Plano Nacional de Assistência Estudantil - PNAES.
A assistência comunitária é direcionada ao atendimento de toda a comunidade acadêmica bem como da comunidade externa à universidade, de acordo com as políticas e diretrizes da Administração da UFLA.
Assistência Estudantil
A assistência estudantil corresponde ao conjunto de ações que têm por finalidade ampliar as condições de permanência na universidade dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Objetiva-se, com ela, viabilizar a igualdade de oportunidades, o acesso à graduação presencial e, também, contribuir para a redução da evasão, sobretudo, quando ela é motivada por insuficiência de condições financeiras ou outros determinantes socioeconômicos originados das desigualdades sociais. Assim, a assistência estudantil pode ser compreendida como mecanismo de garantia da efetivação do direito constitucional à educação.
A ampliação do acesso à Universidade ganhou destaque na agenda política brasileira, em meados dos anos 2000, por meio do Reuni, que objetivava expandir o número de vagas oferecidas pelas IFEs. Entretanto, não basta apenas proporcionar o aumento do acesso de estudantes às Universidades, é necessário também garantir a permanência e as condições de conclusão do curso, de forma a promover uma maior igualdade de oportunidades. Na UFLA, o Reuni significou um aumento de mais de 300% no número de estudantes, em função do aumento do número de vagas por curso e da criação de novos cursos, a partir do ano de 2010.
Dessa forma, foi criado em 2010, pelo Decreto No 7.234, de 19 de julho, o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). O PNES proporcionou a ampliação e a melhoria dos programas de assistência estudantil ofertados pela UFLA, como os ligados à moradia estudantil e ao restaurante universitário, esses originários dos anos de 1970; o Programa Institucional de Bolsas; o Auxílio Creche; as Assistências Médica, Odontológica, Laboratorial e Psicológica; além de atividades de esporte e lazer e ações de acessibilidade, diversidade e diferenças.
O acesso de usuários da assistência estudantil aos programas e ações desenvolvidos pela PRAEC e outros órgãos e setores da Universidade, que tenham como critério a priorização de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, se dá por meio de análise socioeconômica realizada pelo Setor de Assistência Estudantil da PRAEC e cujos critérios e demais normas estão expressos em regulamento próprio do Programa de Avaliação Socioeconômica de Estudantes de Graduação e Pós-Graduação da UFLA.
Acessibilidade, Diversidade e Inclusão
A UFLA têm o compromisso de desenvolver ações de acessibilidade, diversidade e inclusão, erradicando todas as formas de intolerância, preconceito e discriminação, na valorização da diferença e respeito a diversidade humana. O objetivo é oferecer a` comunidade acadêmica espaço de debate e de interlocução para promover a compreensão sobre a perspectiva da Educação Inclusiva e os desafios da educação especial na UFLA e democratizar o acesso e a igualdade de oportunidades as pessoas com deficiência e/ou com necessidades educacionais especiais a` vida acadêmica na UFLA.
Diversas medidas estabelecidas pela Coordenadoria de Acessibilidade e Esportes da PRAEC têm sido desenvolvidas. Recentemente foram criados ou reformulados os seguintes setores desta Coordenadoria: Núcleo de Acessibilidade (NAUFLA), Setor de Acessibilidade Linguística e Comunicacional, Setor de Apoio a Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais e, Setor de Diversidade e Diferenças.
Assim, essas ações são para garantir a inclusão de pessoas com deficiência e/ou com necessidades educacionais especiais a` vida acadêmica na UFLA, atuando para a eliminação de barreiras pedagógicas, arquitetônicas, programáticas, atitudinais e na comunicação e informação, promover o cumprimento dos requisitos legais de acessibilidade e consolidar a Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva a transversalidade da Educação Especial no Ensino Superior por meio de ações que promovam o acesso e a permanência, além da participação dos discentes em todos os espaços acadêmicos da UFLA.
Alimentação
Historicamente, a UFLA sempre teve o comprometimento e a responsabilidade com o fornecimento de alimentação a toda comunidade acadêmica e principalmente aos discentes em situação de vulnerabilidade, socioeconômica, colaborando, assim, de forma decisiva para a sua permanência na Instituição.
A Coordenadoria de Alimentação da PRAEC atua planejando e executando estratégias que possibilitam a constante melhoria no atendimento aos usuários, fornecendo alimentação de qualidade, com cardápios bem planejados e calculados, seguindo sempre as Boas Práticas de Fabricação. O Restaurante Universitário - RU oferece almoço e jantar todos os dias da semana, inclusive em períodos de férias escolares. São servidas, em média, 4000 refeições diárias, atendendo a todos os públicos da Universidade. No ano de 2019 foram fornecidas 574.589 refeições em um espaço que foi ampliado e reformado, o que possibilitou uma melhor ambiência e segurança a todos. Além da oferta de alimentação a coordenadoria oferta semestralmente, em edital aberto, vagas para estagiários do curso de Nutrição e para alunos bolsistas de diversas áreas de conhecimento, tornando-se, portanto, palco para o aprendizado. O RU contribui ativamente com a forte política de preservação do meio ambiente praticada pela UFLA, uma vez que encaminha as sobras de alimentos para a compostagem e o óleo usado para o projeto Biodiesel.
Esporte e Lazer
A UFLA têm o compromisso de incentivar e propiciar condições para a prática do esporte e do lazer pela comunidade universitária. O Setor de Esportes e Eventos Esportivos da Coordenadoria de Acessibilidade e Esportes da PRAEC desenvolvem as ações de promoção da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida, pelos projetos de combate à obesidade, ao diabetes, ao sedentarismo, etc.; assim como promove ações de incentivo e o suporte adequados ao desenvolvimento do esporte de competição, em várias modalidades, propiciando o fomento a projetos sociais de extensão esportiva, envolvendo estudantes das redes públicas da educação básica como forma de inclusão social e incentivo desses ao ingresso na Universidade.
Para tal, a Universidade dispõe do Centro de Integração Universitária (Ciuni), um importante espaço para o desenvolvimento da vida social de seus estudantes, o qual é composto de diversos equipamentos para uso pelos discentes como: sede social, quadras poliesportivas, piscina e área de churrasqueira.
O conjunto de ações do setor representa o esforço para o fomento da prática do esporte de caráter educativo e participativo, para toda a comunidade acadêmica, além de fortalecer a identidade cultural esportiva e ações integradas com outros segmentos da IES, incentivando o desenvolvimento de talentos esportivos em potencial e aprimorando o desempenho de atletas e par atletas de alto rendimento, assim como proporcionar as práticas de atividades físicas, esportivas e de lazer, envolvendo todas as faixas etárias da comunidade universitária, promovendo a saúde e bem-estar, favorecendo a socialização e contribuindo para que o esporte e o lazer sejam tratados como direito de todos.
Moradia Estudantil
A implementação da política de cotas nas universidades fez com que o acesso às universidades públicas, por parte de estudantes provenientes de classes economicamente desfavorecidas, aumentasse significativamente. Muitos desses estudantes são oriundos de outras localidades distantes daquelas em que pretendem estudar e têm necessidade de moradia no local de estudo.
A UFLA tem uma preocupação especial com a política de moradia estudantil, provendo aos seus estudantes residentes na moradia estudantil uma estrutura adequada, moderna, que tenha condições de que possibilite o desenvolvimento pleno de suas capacidades.
A moradia estudantil conta hoje com 72 apartamentos, com capacidade para atender 478 estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Saúde
Desde 1983 a UFLA presta assistência à comunidade acadêmica na área de saúde, por meio de consultas médicas e odontológicas. Ao longo dos anos os atendimentos foram ampliados e aperfeiçoados com intuito de dar suporte e facilitar o acesso dos membros da comunidade acadêmica aos diversos serviços nesta área.
As ações da assistência estudantil na área da saúde têm por objetivo promover a qualidade de vida à comunidade acadêmica, por meio da Coordenadoria de Saúde, oferecendo atendimento humanizado, de qualidade, com compromisso social e ambiental.
São oferecidos programas de assistência médica ambulatorial, assistência odontológica, assistência à saúde mental, prevenção e promoção da saúde pública e incentivo à melhoria da qualidade de vida. São realizadas também ao longo do ano ações preventivas e projetos em grupos, que constituem importantes instrumentos para a educação e suporte à saúde da comunidade.
Os serviços são voltados para toda a comunidade acadêmica, em especial, para os estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
9.4. Ações de transparência e divulgação de informações da instituição
Diversos mecanismos de transparência foram implementados pela UFLA e disponibilizados à sociedade, entre eles, destacam-se os apresentados a seguir.
9.4.1. Monitoramento do Planejamento estratégico
É importante destacar que o planejamento estratégico da UFLA está congregado em seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI elaborado para o período 2021-2025. O PDI possui vigência de cinco anos e se encontra no segundo ano de implementação, sendo que o monitoramento do alcance de cada uma das metas estabelecidas para os objetivos propostos estão disponíveis publicamente na internet (http://ufla.br/pdi/monitoramento/).
A Universidade Federal de Lavras - UFLA, com o intuito de alcançar sua missão e seus objetivos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, planeja suas ações com a finalidade de atingir metas e resultados satisfatórios, fundamentada nos princípios da economicidade, eficácia, eficiência e efetividade. Para tanto, a instituição utiliza um planejamento integrado, de forma responsável, transparente e compreensível a toda a sociedade.
O sistema de acompanhamento de desempenho é a disponibilização de informações sobre o cumprimento de metas e de indicadores de maneira ativa aos cidadãos. A UFLA divulga, em página na internet, as planilhas de acompanhamento dos planejamentos das diversas áreas da instituição, onde é possível, a todos, verificar os seguintes itens:
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Objetivos propostos;
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Ações;
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Indicadores;
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Cálculo do Indicador;
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Fontes de Recursos Financeiros Necessários;
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Estimativa de Recursos Orçamentários de Investimentos Necessários;
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Metas;
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Meta alcançada;
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Responsável;
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Estratégias;
-
Justificativas.
No sistema de acompanhamento de desempenho de indicadores institucionais são disponibilizadas, em página na internet, as planilhas com os valores dos indicadores das diversas áreas da Instituição, os quais são atualizados periodicamente pelos responsáveis, de forma a ampliar a transparência das ações governamentais, fortalecer a comunicação com a sociedade e favorecer as iniciativas de controle social.
9.4.2 Portal da UFLA
O Portal da UFLA (www.ufla.br) possui entradas para acesso a todos os sites dos departamentos didático-científicos, cursos de graduação e de pós, pesquisa, extensão, cultura, conselhos superiores, entre outros serviços. O Portal da UFLA apresenta de forma direta em sua página principal, os seguintes itens relacionados à transparência da gestão:
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Institucional: Funções, competências, estrutura organizacional, relação de autoridades, agenda de autoridades, horários e legislação da UFLA.
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Ações e Programas: Informações pertinentes aos programas, ações, projetos e atividades implementadas pela UFLA.
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Participação Social: Audiências públicas, consultas públicas ou outras formas de incentivo à participação popular realizadas pela UFLA.
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Auditorias: Resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomada de contas realizadas na UFLA. Contém os Processos de Contas Anuais por meio de Relatórios de Gestão.
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Convênios e Transferências: Informações sobre os repasses e transferências de recursos financeiros efetuados pela UFLA.
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Receitas e Despesas: Informações sobre a execução orçamentária e financeira detalhada da UFLA.
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Licitações e Contratos: Informações sobre licitações e contratos realizados pela UFLA.
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Servidores: Concursos públicos de provimento de cargos e relação dos servidores públicos lotados ou em exercício na UFLA.
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Informações Classificadas: Rol das informações classificadas em cada grau de sigilo e o rol das informações desclassificadas nos últimos doze meses.
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Serviço de Informação ao Cidadão (SIC): Informações pertinentes ao funcionamento, localização e dados de contato do SIC-UFLA.
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Boletim Interno: Publicação dos Atos dos Conselhos e da administração superior da UFLA.
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Perguntas frequentes: Principais perguntas encaminhadas pela sociedade ao Serviço de Informações ao Cidadão da UFLA.
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Dados Abertos: Acesso à Política e ao conjunto de dados abertos da UFLA.
9.4.3. Serviço de Informação ao Cidadão
O Serviço de Informações ao Cidadão da Universidade Federal de Lavras (SIC-UFLA), criado pela Resolução CUNI nº 035/2015, em atendimento ao disposto no artigo 9º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), tem por finalidade assegurar ao cidadão o acesso às informações públicas contidas no âmbito da Autarquia. O SIC da UFLA oferece atendimento presencial e pelo site www.ufla.br/acessoainformacao.
9.4.4. Carta de Serviços ao Cidadão
Elaborada pela organização pública, a Carta de Serviços ao Cidadão é um documento que visa informar aos cidadãos quais os serviços prestados por ela, como acessar e obter esses serviços e quais são os compromissos de atendimento estabelecidos. Tem como princípios fundamentais: Participação e Comprometimento; Informação e Transparência; Aprendizagem e Participação do Cidadão. Sustenta-se nas seguintes Premissas: Foco no cidadão e Indução do controle social.
A Carta de Serviços ao Cidadão tem por finalidade melhorar a relação da Administração Pública com os cidadãos, por meio da divulgação dos serviços prestados pelas organizações públicas com os seus compromissos de atendimento para que sejam amplamente conhecidos pela sociedade. A Carta também visa a fortalecer a confiança e a credibilidade da sociedade na administração pública, quando esta percebe uma melhora contínua em sua eficiência e eficácia, além de garantir o direito do cidadão para receber serviços em conformidade com as suas necessidades.
Ao implantar a Carta de Serviços, as organizações públicas estarão ajustando a atuação do setor público às expectativas dos cidadãos. Nesse sentido, serão visíveis os benefícios tanto para o cidadão quanto para a organização e a sociedade. A Carta de Serviços ao Cidadão da UFLA está disponível no endereço na internet: http://www.ufla.br/cartadeservicos.
9.4.5. Dados Abertos
A UFLA avança na transparência institucional com o lançamento do Portal de Dados Abertos, sendo mais uma opção de participação social fundamental para a Governança Pública, permitindo o controle, a fiscalização e a avaliação dos atos governamentais.
A plataforma, disponível no endereço https://dados.ufla.br/, possibilita a consulta a dados e informações institucionais de interesse público, para finalidades de gestão, controle social, pesquisa, entre outras. Qualquer cidadão pode ter acesso à ferramenta e fazer o download do conjunto de dados abertos que desejar.
Três características são fundamentais para definir dados abertos: a apresentação em estado bruto; a possibilidade de processamento desses dados (formação de agrupamentos, aplicação de filtros etc) e sua apresentação em um formato intercambiável, isto é, que permita o cruzamento com outros dados.
No portal é possível ter acesso a dados, como: aprovados no Sisu e no PAS, com pontuação e tipo de cota; projetos de extensão cadastrados e vigentes na UFLA; estudantes contemplados com bolsas institucionais; servidores pertencentes ao quadro permanente da instituição; portfólio de patentes cadastradas no currículo Lattes. Em todos, é preservado o sigilo dos dados pessoais dos cidadãos. Além de demonstrativo do orçamento geral e das despesas gerais da instituição; relatório de processos licitatórios instruídos pela UFLA; lista de alunos ativos, com matrícula trancada e inativos.
O novo portal está integrado à infraestrutura nacional de dados abertos. Os conjuntos de dados disponibilizados pela Universidade também podem ser acessados no endereço http://dados.gov.br/, que reúne informações de outras instituições públicas. A abertura dos dados segue as diretrizes da Lei de Acesso à Informação.
9.4.6. Comitê Interno de Governança da UFLA
O site do CIGOV-UFLA disponibiliza ferramentas de controle para a sociedade monitorar as metas e os indicadores da Universidade, verificar todos os serviços que são prestados à sociedade, acompanhar a gestão de riscos, conhecer o plano de integridade e ainda acompanhar os atos administrativos publicados na UFLA, bem como os relatórios de gestão para prestação de contas aos órgãos de controle.
Também é possível conhecer a Cadeia de Valor da UFLA, que demonstra um fluxo contínuo dos processos e atividades institucionais que diretamente contribuem para produzir valor à sociedade. Além disso, está disponível o Mapa Estratégico da Instituição - uma representação gráfica das relações de causa e efeito entre os objetivos estratégicos do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2016-2020.
O CIGOV-UFLA também é responsável pela Governança Digital, pela Política de Segurança da Informação e Comunicações, pela Política de Gestão de Riscos e pelo controle interno. São avaliados os riscos-chave que podem comprometer o alcance dos principais objetivos organizacionais, além de fornecer o direcionamento para que eles sejam gerenciados.
Todas essas informações se concentram em uma única plataforma online disponível em http://cigov.ufla.br/, facilitando o acesso tanto da comunidade interna quanto da sociedade.
9.4.7. Conselhos Superiores
O Conselho Universitário (CUNI) é o órgão superior da Universidade responsável
pela deliberação coletiva da UFLA em matéria de administração financeira e política universitária.
Outro órgão superior de deliberação coletiva da Universidade é o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE); autônomo em sua competência, é responsável pela coordenação de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade. O Portal da UFLA disponibiliza seção para acesso aos assuntos relacionados a esses conselhos, tais como as atas das reuniões (https://ufla.br/sobre/conselhos-superiores).
9.4.8. Transparência dos instrumentos legais na UFLA
No ano de 2013, a UFLA inovou no acesso à informação aos seus públicos interno e externo, bem como à comunidade em geral com a digitalização dos instrumentos legais celebrados e postagem no sítio eletrônico da Coordenadoria de Contratos e Convênios (http://www.dicon.ufla.br/dicon/), com a finalidade de dar a devida publicidade aos atos praticados pela Administração, bem como dar transparência aos seus contratos e parcerias.
Passaram a ser disponibilizados em sua integralidade todos os contratos e instrumentos de parcerias, bem como os termos aditivos, apostilamentos e planos de trabalho.
O sistema utilizado originalmente foi criado no ano de 2006 e até o ano de 2013, possibilitava disponibilizar ao público somente os dados básicos de cada instrumento celebrado, publicando no Boletim Interno um extrato. A partir de meados do ano de 2013 passou a ser alimentado também com os instrumentos digitalizados. Atualmente, a UFLA, com o sistema existente desde o ano de 2013, consegue publicar:
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o extrato de cada instrumento legal celebrado;
-
íntegra do contrato/convênio; e
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planos de trabalho.
O sistema utilizado para publicar os instrumentos legais celebrados está disponível à sociedade, por meio da página na internet: http://www.dicon.ufla.br/portal/.
9.4.9. Ouvidoria
A Ouvidoria da UFLA é um órgão de apoio e assessoramento da Reitoria, e tem por finalidade contribuir com o desenvolvimento institucional, atuando como um canal de interlocução com a sociedade, com vistas a mediar as relações entre a Administração Pública e o administrado, propondo ações corretivas ou de aproveitamento de sugestões viáveis e pertinentes. Além do atendimento presencial, o cidadão pode realizar suas manifestações diretamente na página da Ouvidoria, disponível em: www.ouvidoria.ufla.br
9.4.10. Auditoria Interna
A Auditoria Interna é um órgão de apoio e assessoramento técnico e tem por atribuição as atividades de controle preventivo e corretivo, de fiscalização e de orientação dos atos e fatos administrativos da UFLA em assuntos contábeis, orçamentários, financeiros, patrimoniais e de pessoal. As informações referentes ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomada de contas realizadas na UFLA, estão divulgadas em: www.auditoria.ufla.br.
9.4.11. Comissão Própria de Avaliação
A Comissão Própria de Avaliação é um órgão de apoio e assessoramento da Reitoria e tem por objetivo a avaliação institucional. A Autoavaliação Institucional, juntamente com o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e a Avaliação Externa, compõe o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) do MEC. Os relatórios de autoavaliação institucional estão disponíveis em: www.cpa.ufla.br
9.5. Parcerias e compartilhamento de estruturas com outras instituições
A UFLA tem parcerias formalmente estabelecidas com várias universidades nacionais e internacionais, empresas, órgãos de governo municipais, estaduais e federais e, até mesmo, com pessoas físicas, que formalizam ações relacionadas ao ensino, à pesquisa e à extensão.
Além disso, professores, servidores e alunos da UFLA também participam de órgãos consultivos de um conjunto de entidades governamentais e profissionais em que atuam como representantes da Academia, bem como de eventos, projetos e ações de naturezas diversas. No âmbito regional, a instituição tem celebrado várias parcerias com empresas e prefeituras/secretarias municipais.
A instituição também possui parcerias com instituições de governo, particularmente o de Minas Gerais, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), o Instituto Estadual de Florestas (IEF), a Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais, (SEE-MG), a Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais (SES-MG), Escola de Administração Fazendária do Ministério da Fazenda, entre outras.
Essas parcerias visam à execução de projetos de grande alcance e de importância estratégica para o governo do Estado, entre os quais se destaca o Zoneamento Ecológico Econômico. Parcerias também são efetivadas com instituições representantes do governo federal, como Ministério do Meio Ambiente (exemplo: Cadastro Ambiental Rural), Ministério da Educação (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID, Universidade Aberta do Brasil - UAB), Ministério da Saúde (Programa Mais Médicos), entre outros.
Entre as parcerias efetivadas, merece destaque a Agência de Inovação do Café (InovaCafé), que é um órgão vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e desenvolve estudos, pesquisas e inovações para promover o empreendedorismo no setor agroindustrial do café. A Agência tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento do conhecimento científico e apresentar soluções para problemas demandados por órgãos e instituições públicas ou privadas que sejam relacionados ao agronegócio do café. A Agência é fruto da articulação do Polo de Excelência do Café, Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes), UFLA e Ministério da Educação (MEC), contando com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Também contribuem para a viabilização da Agência o Consórcio Pesquisa Café e INCT-Café.
Convênios e contratos entre a UFLA e empresas, sejam públicas, sejam privadas, são também importantes para a consolidação da missão institucional, dar cobertura legal aos estagiários e para formalizar a prestação de serviços comunitários e as práticas de consultoria. Mais especificamente em relação aos novos cursos a serem implantados no Câmpus Paraíso, para o início das atividades foi celebrado convênio com a Prefeitura Municipal de São Sebastião de Paraíso para ações conjuntas que viabilizem a construção das edificações na área cedida à UFLA e também para empréstimo do prédio que abrigará as atividades letivas até que a estrutura do câmpus esteja concluída.
Outros convênios já existentes poderão ampliar os horizontes de formação dos cursos da sede e também do novo câmpus, entre eles: Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais; Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-Varginha); Laboratório de Madeiras e Estruturas de Madeira (LaMEM), Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Centro de Tecnologia Mineral (CETEM - RJ); Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
No âmbito internacional parcerias já foram consolidadas com a Universidad de Monterrey, San Pedro Garza García/México; Fundação Mano a Mano Internacional, Cochabamba/Bolívia; Universidad Nacional Del Centro Del Perú, Huancayo/Perú; Texas Tech University, Lubbock/Texas; Politecnico di Milano (POLIMI), Milão/Itália; TU Darmstads, Darmstadt/Alemanha; Università degli Studi di Salerno, Salerno/Itália; Universidade do Minho, Minho/Portugal; Arizona State University, Arizona/EUA; University for Business and Technology; Universidade do Porto, Porto/Portugal. Todas essas parcerias possuem interação com a formação planejada para o perfil profissional do egresso da UFLA.
10. PROJETO DE ACERVO ACADÊMICO EM MEIO DIGITAL
O PDI 2021-2025 da UFLA tem como proposta a conformidade integral com o disposto no inciso VIII no Art. 21 do Decreto Nº 9.235 de 2017, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema federal de ensino.
O inciso VIII do Art. 21 do referido decreto preconiza que projeto de acervo acadêmico em meio digital, deve primar pela utilização de método que garanta a integridade e a autenticidade de todas as informações contidas nos documentos originais.
Além disto, o Projeto de Acervo Acadêmico em Meio Digital da UFLA, tem como premissa básica o atendimento integral ao Decreto Nº 10.278, de 18 de Março de 2020 que estabelece a técnica e os requisitos para a digitalização de documentos públicos ou privados, a fim de que os documentos digitalizados produzam os mesmos efeitos legais dos documentos originais.
Com base no referido decreto, minimamente serão buscadas soluções tecnológicas que garantam os seguintes requisitos:
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Integridade e a confiabilidade do documento digitalizado;
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Rastreabilidade e a auditabilidade dos procedimentos empregados
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O emprego dos padrões técnicos de digitalização para garantir a qualidade da imagem, da legibilidade e do uso do documento digitalizado;
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Confidencialidade, quando aplicável
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Interoperabilidade entre sistemas informatizados
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Localização e o gerenciamento do documento digitalizado
Tais exigências criam a necessidade de desenvolvimento de uma nova solução para atender o início do processo que compõe a captura, indexação e tratamento de arquivos
digitais que devem estar integrados ao sistema SIG-UFLA, conforme pode ser visualizado na Figura 23. Atualmente, os softwares utilizados para digitalização na UFLA não contemplam tais requisitos.
A implementação do software de assinatura digital também constitui uma das etapas previstas para o projeto do Acervo Acadêmico na UFLA. Após a implementação, o software deverá ser homologado junto ao Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, de acordo com os padrões e procedimentos técnicos descritos no DOC-ICP 10.04 ( disponível em https://www.gov.br/iti/pt-br/centrais-de-conteudo/doc-icp-10-04-v-1-0-pdf ).
Esta etapa é fundamental para conferir validade jurídica dos documentos assinados. Além da implementação e homologação inicial do software, será necessário acompanhar quaisquer alterações em normas relativas a assinaturas digitais, tanto no âmbito da ICP-Brasil quanto no âmbito das regulamentações por parte do Governo Federal, relativas às regras a serem seguidas para a constituição do acervo acadêmico digital.
o arcabouço tecnológico a ser implementado na UFLA para atender estes requisitos podem ser visualizados na Figura 24:
10.1. Digitalização do Acervo
A digitalização do acervo acadêmico passa pela definição de políticas de segurança e preservação digital dos documentos na UFLA, tal competência foi atribuída à Comissão Permanente de Avaliação de Documentos - CPAD, instituída por meio da PORTARIA PROPLAG Nº 356, de 29 de Setembro de 2020, disponível no endereço eletrônico https://sistemaslegados.ufla.br/documentos/arquivos/61_356_29092020.pdf .
Com a instituição da CPAD foi possível iniciar o processo de mapeamento documental em consonância com demais setores da UFLA. A criação desta comissão é uma exigência do governo federal, em consonância com o Decreto N° 4.073, de 3 de Janeiro de 2002, em sua Seção I - Das Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos, destaca-se o "Art. 18. Em cada órgão e entidade da Administração Pública Federal será constituída comissão permanente de avaliação de documentos, que terá a responsabilidade de orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção da documentação", complementado em detalhes pelo Decreto N° 10.148, de 2 de Dezembro de 2019, que Institui a Comissão de Coordenação do Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos da administração pública federal, dispõe sobre a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, as Subcomissões de Coordenação do Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos da Administração Pública Federal e o Conselho Nacional de Arquivos, e dá outras providências.
Outra ação que viabilizará a digitalização do acervo acadêmico da UFLA é o planejamento da contratação de uma solução completa e unificada para atendimento das necessidades relativas ao Acervo Digital e ao Diploma Digital. A solução completa deverá atender aos requisitos de captura, indexação e tratamento de documentos digitais (conforme estabelece Decreto N° 10.278, de 18 de Março de 2020)
No que se refere ao Diploma Digital, a solução deverá atender aos requisitos de assinaturas digital, carimbo do tempo e dossiê do Aluno conforme apresentado na Figura 25, bem como a todo o regramento normativo do Decreto 10.278 disposto nas seguintes portarias e notas técnicas do MEC, em especial :
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Portaria 33/1978/MEC
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Portaria 330/2018/MEC
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Portaria 1095/2018/MEC
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Portaria 554/2019/MEC
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Nota Técnica 13/2019/DIFES/SESU/SESU
Sendo assim, a solução completa a ser contratada deverá apresentar integração com:
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Sistemas de gestão acadêmica da graduação (SIG-UFLA) e da pós-graduação (SIGAA) ;
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Sistema de Assinatura Digital para Documentos PDFA (Acervo digital);
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Sistema de Assinatura Digital para documentos XML (Diploma Digital);
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Sistema de Gestão Eletrônica do Acervo Digital;
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Sistema para emissão, registro e gestão de diplomas digitais, com aplicação de assinaturas digitais e carimbos do tempo; bem como um portal para consulta e validação de diplomas digitais.
É importante considerar que uma solução completa poderá atender a instituição como um todo no que se refere à digitalização do acervo.
11. infraestrutura física e instalações acadêmicas
11.1. Biblioteca:
A Biblioteca Universitária da UFLA, em Lavras, é órgão vinculado à Diretoria de Regulação e Políticas de Ensino (DRPE/PROGRAD) e sua estrutura organizacional compreende: Coordenadoria Geral de Biblioteca, Comissão Técnica, Coordenadoria de Desenvolvimento do Acervo e Coordenadoria de Informação e Serviços.
A Biblioteca Universitária é de livre acesso, e destina-se à comunidade universitária e ao público em geral, permanecendo aberta de segunda à sexta-feira, das 7h às 22h, e, aos sábados, das 7h às 13h. Durante o período de férias, a BU conta com um horário diferenciado, previamente divulgado no seu site, nas redes sociais e em outros canais de comunicação.
O quadro de recursos humanos é formado por 28 servidores, dos quais 16 são bibliotecários; nove assistentes em administração; um auxiliar de biblioteca; um assistente em ciência e tecnologia (lotação provisória do CNPq) e um técnico em tecnologia da informação. A Biblioteca Universitária conta, ainda, com a colaboração de três funcionários terceirizados para a limpeza e a manutenção do prédio e do acervo e um assistente terceirizado.
Atualmente, o prédio da Biblioteca Universitária foi expandido 5.200 m² de possui 6.200 m² e está na área central do campus sede, em Lavras. É composto por dois andares, sendo ambos com três alas. O primeiro pavimento é destinado ao acervo de referência e a empréstimos domiciliares, área de estudos em grupo, sala de fotocópias, espaço de circulação, de consulta e de atendimento aos usuários. No pavimento térreo, estão localizadas duas salas de Espaço de Pesquisa Virtual, ampla área de estudo, com cabines individuais, áreas para acervos de pouco uso, coleção de obras raras e especiais, periódicos, setores administrativos e de processos técnicos. A Biblioteca possui piso tátil e elevador, para facilitar a locomoção de pessoas com deficiência, com baixa visão ou cegas.
A Política de Formação e Desenvolvimento do Acervo, é o conjunto de princípios que norteiam os parâmetros e as responsabilidades para a formação e o desenvolvimento do acervo bibliográfico, busca a compreensão mais exata sobre as áreas, a profundidade e a utilização da coleção; obtendo subsídios e justificativa para a aplicação anual de recursos financeiros. A evolução do acervo, nos últimos cinco anos, pode ser vista na tabela 5, bem como a projeção para 2025.
Tabela 5. Evolução do acervo bibliográfico da UFLA e projeção para 2025
Ano |
2016 |
2017 |
2018 |
2019 |
2020 |
2025 |
Exemplares |
209.945 |
219.872 |
230.593 |
242.596 |
243.799 |
304.359 |
O acervo bibliográfico é composto por livros, CDs e DVDs, periódicos, mapas, teses, e dissertações, folhetos, e-books adquiridos via licença perpétua e e-books de licença temporária do Portal Minha Biblioteca e Biblioteca Virtual da Pearson. É destinado à comunidade acadêmica para consulta e empréstimo domiciliar, visando dar suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas na UFLA. A comunidade externa pode acessar livremente o acervo por meio da consulta local. O acervo atual da Biblioteca Universitária da UFLA, em Lavras, é apresentado na Tabela 6.
Tabela 6. Quantitativo dos itens do acervo bibliográfico da UFLA
Material |
Títulos |
Recurso Eletrônico |
Exemplares |
Exe. Adicionais |
Livros |
46.887 |
2 |
114.462 |
2.039 |
Folhetos |
8.031 |
5 |
8.283 |
1 |
Catálogos |
6 |
0 |
7 |
0 |
Artigos |
2.565 |
0 |
0 |
0 |
Dissertações |
6.036 |
1 |
11.721 |
6 |
TCC (Graduação) |
552 |
0 |
555 |
0 |
Normas |
87 |
0 |
105 |
0 |
Teses |
9.223 |
0 |
11.426 |
7 |
TCCP (Pós-Graduação) |
21 |
0 |
23 |
0 |
Periódicos |
1.876 |
0 |
96.347 |
6 |
Relatórios |
1 |
0 |
1 |
0 |
DVD |
121 |
0 |
184 |
4 |
Publicações Online Gratuitas |
0 |
92 |
0 |
0 |
Gravação de Vídeo |
18 |
0 |
18 |
0 |
CD-ROM |
209 |
0 |
575 |
20 |
Computadores portáteis |
3 |
0 |
61 |
0 |
Ebook |
23 |
20.933 |
0 |
0 |
Braille |
12 |
0 |
31 |
0 |
Total Geral |
75.671 |
21.033 |
243.799 |
2.083 |
O Portal Minha Biblioteca é um consórcio formado por quatro editoras de livros acadêmicos do Brasil - Grupo A, Grupo Gen-Atlas, Manole e Saraiva - que oferece, às instituições de ensino superior, uma plataforma de e-books com conteúdo técnico e científico. Atualmente permite acesso a mais de 6500 e-books na íntegra, de todas as áreas do conhecimento.
A Biblioteca Virtual da Pearson é um acervo digital composto por milhares de títulos, que abordam diversas áreas de conhecimento, tais como: administração, marketing, engenharia, direito, letras, economia, computação, educação, medicina, enfermagem, psiquiatria, gastronomia, turismo, dentre outras. A Biblioteca Virtual está atualmente disponível em mais de 250 instituições de ensino, com mais de 2,5 milhões de usuários ativos. Além dos títulos da Pearson, a plataforma conta com títulos de mais de 25 editoras parceiras.
A Biblioteca Universitária também é responsável pelo Repositório Institucional da UFLA (RIUFLA), um sistema eletrônico que armazena a produção intelectual da Universidade, em formato digital, e permite a busca e a recuperação para seu posterior uso, tanto nacional quanto internacional, pela rede mundial de computadores. São inseridos no RIUFLA artigos publicados em periódicos científicos, dissertações, teses, monografias, trabalhos de conclusão de curso de graduação, entre outros.
A atualização do acervo segue os critérios de seleção contidos na Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) nº 274, de 02 de agosto de 2016, que dispõe sobre a Política de Formação e Desenvolvimento do Acervo da Biblioteca Universitária da UFLA. As formas de aquisição, seja por licitação (compra), doação ou permuta, vem de encontro às metas estabelecidas pela UFLA para autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação.
A instituição busca ter um acervo de excelência que atenda as bibliografias básicas e complementares em qualidade e quantidade suficientes para obter os maiores conceitos nas avaliações feitas pelo MEC. Com o objetivo de obter melhores índices de qualidade, a UFLA almeja o conceito máximo, nota 5, quando o acervo físico está tombado e informatizado e o virtual possui contrato que garante o acesso ininterrupto pelos usuários e ambos estão registrados em nome da IES. O acervo da bibliografia básica é adequado em relação às unidades curriculares e aos conteúdos descritos nos Projetos Pedagógicos dos Cursos e está atualizado, considerando a natureza dos componentes curriculares. Da mesma forma, está referendado por relatório de adequação, assinado pelo Núcleo Docente Estruturante de cada curso, comprovando a compatibilidade, em cada bibliografia básica dos componentes curriculares, entre o número de vagas autorizadas (do próprio curso e de outros que utilizem os títulos) e a quantidade de exemplares por título (ou assinatura de acesso) disponível no acervo.
Nos casos dos títulos virtuais, há garantia de acesso físico na IES, com instalações e recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via internet, bem como de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura, estudo e aprendizagem. O acervo possui exemplares, ou assinaturas de acesso virtual, de periódicos especializados que suplementam o conteúdo aplicado nos componentes curriculares. O acervo é gerenciado de modo a atualizar a quantidade de exemplares e/ou assinaturas de acesso mais demandadas, sendo adotado plano de contingência para a garantia do acesso e do serviço.
Os serviços oferecidos pela Biblioteca da Universidade são, entre outros:
-
Consultas no catálogo on-line;
-
Consulta local;
-
Empréstimo domiciliar (discentes, servidores e demais funcionários da UFLA);
-
Empréstimo de computador portátil;
-
Reserva de livros e renovação de empréstimo on-line;
-
Empréstimo entre Bibliotecas;
-
Salas de estudo em grupo;
-
Orientação no uso de normas sobre documentação;
-
Divulgação de novas aquisições;
-
Treinamento de usuários e cursos de orientação bibliográfica;
-
Orientação de utilização das bases de dados;
-
Comutação bibliográfica
11.2. Laboratórios
A Finep define laboratório multiusuários como uma unidade ou laboratório multiusuário que conta com equipamentos ou serviços altamente especializados, com equipe técnico-científica de competência reconhecida e que provê regularmente infraestrutura laboratorial e serviços para usuários internos e externos, mediante projetos aprovados por comissão científica de usuários.
Atualmente, a UFLA possui 17 laboratórios cadastrados como multiusuários, conforme demonstrado na Tabela 7. Eles recebem tal denominação, por terem sido construídos e/ou equipados com recursos de projetos submetidos à Finep e a outras agências de fomento. Com o intuito de reunir informações tanto sobre o estado atual quanto as relacionadas às demandas desses laboratórios, elaborou-se um questionário, que foi encaminhado aos respectivos coordenadores. Além da aplicação do questionário, realizaram-se, também, visitas in loco, para verificação das condições de estrutura e funcionamento dos espaços.
Tabela 7. Laboratórios multiusuários da UFLA, com base nos projetos submetidos à Finep e a outras agências de fomento
Número |
Nome do Laboratório |
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 |
Biotério Central Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Agropecuária Laboratório Central de Análise e Prospecção Química e Novos Materiais Laboratório Central de Biologia Molecular Laboratório Central de Computação Científica Laboratório Central de Pesquisa em Sementes Laboratório Central de Química Ambiental Laboratório de Biodiversidade e Recursos Genéticos Laboratório de Biomateriais Laboratório de Desenvolvimento e Instrumentação Aplicada à Agropecuária Laboratório de Energias Renováveis e Materiais Avançados Laboratório de Gestão de Resíduos Químicos Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultraestrutural Laboratório de Pesquisa Animal Laboratório de Pesquisa Computacional Aplicada Laboratório de Pesquisa em Processamento de Produtos Agrícola |
A partir da definição de uma política institucional para laboratórios tipicamente multiusuários, a ser definida pela PRP, serão estabelecidos critérios para credenciamento e descredenciamento destas estruturas. Os laboratórios multiusuários passarão a ter uma vinculação às faculdades, que passarão a ser responsáveis por sua gestão.
11.2.2 Descrição dos laboratórios de ensino dos cursos reconhecidos no período do último PDI (2016-2020) - Engenharia Química, Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica, Engenharia Civil, Pedagogia e do curso de Medicina (em processo de reconhecimento e fase final de implantação) e dos cursos a serem implantados no Câmpus Paraíso
A atualização de equipamentos no âmbito da UFLA é realizada de acordo com a elaboração do Plano de Aplicação de Recursos Detalhado (PARD). A elaboração do PARD permite o detalhamento do planejamento de cada unidade administrativa. De posse de todas as demandas da Instituição, a Diretoria de Gestão de Materiais (DGM) juntamente com a Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão, compilam as demandas das diversas unidades administrativas, padronizando os tipos de materiais a serem adquiridos e compondo uma estimativa de quantitativo necessário de cada item para o desenvolvimento das atividades de toda a Instituição pelo período de um ano. Assim, considerando o volume e especificidade dos itens demandados, a execução do orçamento é realizada tendo como um dos atributos principais a continuidade das atividades da Instituição.
ENGENHARIA DE MATERIAIS
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO BÁSICA
O curso de Engenharia de Materiais dispõe de infraestrutura compartilhada com outros cursos que compõem a ABI - Engenharias para atendimento da área básica da matriz curricular composta por: 1 (um) laboratório de segurança do trabalho; 2 (dois) laboratórios de desenho, 2 (dois) laboratórios de computação, 2 (dois) laboratórios de elétrica, 6 (seis) laboratórios de física, 3 (três) salas de reuniões, 1 (uma) sala de defesas, 1 (uma) secretaria geral, 1 (uma) recepção e 1 (um) anfiteatro.
Os discentes também possuem acesso a 17 laboratórios multiusuários da UFLA: Biodigestor; Biotério Central Multiusuário da UFLA; Central de análises e prospecção Química; Centro de Desenvolvimento de Instrumentação aplicada à agropecuária; Laboratório Central de Biologia; Laboratório Central de Comunicação Científica; Laboratório Central de Novos Materiais; Laboratório Central de Pesquisa animal; Laboratório Central de Pesquisa em Sementes; Laboratório de Biomateriais; Laboratório de Fitoquímicos e Controle de Qualidade; Laboratório de Geoquímica Ambiental; Laboratório de Gestão de Resíduos Químicos; Laboratório de microscopia Eletrônica e Análise Ultraestrutural; Laboratório de processamento de carnes; Laboratório de Processamento de Produtos agrícolas e Laboratório de Qualidade e Segurança Alimentar.
Ademais, contam também com a estrutura de 51 laboratórios do Departamento de Engenharia: Laboratório de Relação Água/Solo/Planta; Laboratório de Hidráulica para teste de Equipamentos de Irrigação; Laboratório de Mecânica dos Fluidos; Casas de vegetação todas com sistema de irrigação localizada; Laboratório de Mecânica; Laboratório de Metalografia; Laboratórios de Protótipos; Laboratórios de Tratores e Motores; Laboratório de Tecnologia de Aplicação; Laboratório de Tratores e Motores; Laboratório de Máquinas para Plantio e Adubação; Laboratório de Equipamentos de Preparo do Solo; Laboratório de Máquinas para Aplicação de Defensivos e Cultivo; Laboratório de Máquinas para Colheita; Laboratório de Construções; Laboratório Mecânica das Estruturas e Materiais; Laboratório de Mecânica dos solos; 2 Laboratórios de Desenho Técnico; Laboratórios de Processamento de Produtos Agrícolas; Laboratório de Sementes; Laboratório de secagem; Laboratório de simulação e processos; Laboratório de Protótipos; Laboratório de Propriedades Físicas e elevador e tremonha; Laboratório de Armazenamento de Produtos Agrícolas; Câmara Fria; Sala de Preparo; Laboratório de Secagem; Laboratório de Desidratação; Laboratório de Processamento de Sinais; Laboratório de Instrumentação; Laboratório de Informática Industrial; Laboratório Integrador; Laboratório de Robótica; Laboratório de Eletricidade; Laboratório de Protótipos; Laboratório de Eletrificação Rural; Laboratórios de Geomática; Laboratório de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento; Laboratório de Agrometereologia; Estação Meteorológica; Laboratórios de Análise de água; Laboratórios de Análise de Efluentes; Laboratórios de Emissões de Poluentes Atmosféricos; Laboratórios Geotecnia Ambiental; Laboratórios Resíduos Sólidos; Laboratórios Qualidade da Água; Laboratórios Águas Residuárias; Laboratórios Microbiologia; Laboratório de Controle de Poluição.
O uso dos equipamentos nos laboratórios é realizado mediante treinamento prévio e uso de apostilas específicas de cada equipamento, as quais foram e ainda estão sendo desenvolvidas pelos docentes e técnicos.
Os laboratórios têm espaço físico adequado para o número de vagas ofertadas nas disciplinas práticas (no máximo 25 vagas por turma) e tem esse controle semestralmente realizado, quando da elaboração do horário do curso, a cada novo semestre, pelo Colegiado da ABI Engenharias. Os laboratórios foram inspecionados por técnico em segurança do laboratório e atendem às normas previstas de segurança.
Num contexto geral, a UFLA dispõe de 210 servidores técnicos distribuídos entre técnicos administrativos e técnicos de laboratório que estão alocados em diferentes departamentos da instituição, permitindo adequado funcionamento dos equipamentos, efetuando avaliação periódica quanto às demandas e qualidade dos serviços prestados e garantindo acesso a discentes e docentes da infraestrutura disponível para a ABI - Engenharias.
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
O curso de Engenharia de Materiais conta atualmente com 10 (dez) laboratórios relacionados diretamente ao curso. Os laboratórios especializados do curso de Engenharia de Materiais são: Laboratório de caracterização de materiais 1; Laboratório de caracterização de materiais 2; Laboratório de materiais metálicos; Laboratório de materiais cerâmicos; Laboratório de biomateriais; Laboratório de materiais poliméricos; Laboratório de materiais compósitos, Laboratório de processos de materiais, Oficina de projetos de engenharia de materiais e Laboratório de Materiais Avançados os quais são dedicados às aulas práticas do curso, assim como para realização de pesquisa e extensão. Os laboratórios identificados como oficinas de projetos são utilizados pelos discentes para realização das disciplinas de projetos de engenharia de materiais e TCC, além de servir como apoio à outras disciplinas e projetos de pesquisa e extensão. Os laboratórios são coordenados pelos professores de cada área específica do curso e têm espaço físico adequado para o número de vagas ofertadas nas disciplinas práticas (no máximo 25 vagas por turma), com controle semestral quando da elaboração do horário do curso a cada novo semestre, pelo Colegiado de Curso. Os laboratórios foram inspecionados por técnico em segurança do laboratório e atendem às normas previstas de segurança. O uso dos equipamentos é realizado mediante treinamento prévio e uso de apostilas específicas de cada equipamento, as quais foram e ainda estão sendo desenvolvidas pelos docentes e técnicos de laboratório.
O laboratório de caracterização 1 apresenta como equipamentos uma capela de exaustão de gases; um projetor Datashow; uma balança de precisão centesimal, uma balança semi-analítica, banho maria digital, um desumidificador, uma geladeira, um pHmetro, um agitador magnético com aquecimento e um Purificador de água (Osmose reversa).
O laboratório de caracterização 2 apresenta como equipamentos uma capela de exaustão de gases; dois aparelhos de ar condicionado; um projetor Datashow; duas balanças semi-analíticas, dois agitadores magnéticos com aquecimento, dois agitadores magnético com aquecimento, um banho maria digital, um banho ultrassônico, uma bomba de vácuo e compressor, dois condutivímetros, um densímetro digital, um desumidificador, um Espectrofotômetro digital UV-VIS, um Espectrofotômetro UV-3600 Plus Shimadzu, um esteromicroscópio binocular aumento 50 cx, um microscópio Metalográfico Polarizado, um Osmose reversa e um pHmetro.
O laboratório de metais apresenta como equipamentos uma capela de exaustão de gases; um projetor Datashow; uma balança analítica, uma bomba de vácuo, uma cortadora metalográfica, duas lixadeiras e politriz, um microscópio mecanográfico, esteromicroscópio binocular aumento 50 cx, quatro Microscópio Óptico Simples e um Purificador de água (Osmose reversa).
O laboratório de processos de materiais apresenta como equipamentos dois fornos com atmosfera controlada; uma mufla, uma extrusora de polímeros e uma injetora de polímeros.
O laboratório de polímeros apresenta como equipamentos uma bomba de vácuo; uma capela de exaustão de gases; uma estufa de secagem e esterilização 42l; um projetor Datashow; uma mufla; uma balança; uma impressora 3D; dois agitadores magnéticos; um dessecador e um prensa hidráulica com aquecimento.
O laboratório de biomateriais apresenta como equipamentos uma capela de fluxo lamelar; uma estufa de cultura bacteriológica - incubadora; uma centrífuga; duas balanças analíticas; uma autoclave; cinco agitadores magnéticos, um dessecador, Estufa de secagem e esterilização, Espectrofotômetro, duas Incubadora Biológica, duas Incubadoras com agitação, Purificador de água (osmose reversa), Prensa hidráulica com aquecimento, ultrassom de Ponta e vortex.
O laboratório de compósitos apresenta como equipamentos uma bomba de vácuo; uma capela de exaustão de gases; duas estufas de secagem e esterilização 42 l; um projetor Datashow; duas muflas; um agitador mecânico; oito agitadores magnéticos; um microscópio ótimo trinocular, um balança analítica e uma balança semi-analítica, um pHmetro de bancada e uma prensa hidráulica, uma prensa de tijolos automática, uma prensa de tijolos manual, uma batedeira de 38 l e uma máquina de produção de blocos e pisos, um banho ultrassom, uma bomba de vácuo, uma flow table, duas estufa de secagem com circulação forçada de ar, um moinho de facas, uma prensa hidráulica com aquecimento, um Purificador de água (osmose reversa), duas geladeiras, um agitador de peneiras e um moinho de bolas.
O laboratório de oficina de projetos apresenta como equipamentos três capelas de exaustão de gases; uma mufla; um pHmetro de bancada; uma serra circular; uma furadeira; dois agitadores mecânicos; cinco agitadores magnéticos com aquecimento; dois dessecadores; duas bombas de vácuo, um banho maria com circulação, uma geladeira, uma furadeira de bancada, uma balança de precisão centesimal, um agitador de peneiras, uma estufa com circulação forçada de ar e um Purificador de água (osmose reversa).
O laboratório de materiais avançados apresenta como equipamentos uma balança analítica, um banho maria com aquecimento, um banho ultrassônico, uma fonte CC 10,0 KW, uma fone CC 1,5 KW, uma fonte CC 4 KW, uma geladeira, uma capela de exaustão e um purificador de água (osmose reversa)
O laboratório de cerâmicos apresenta como equipamentos uma capela de exaustão de gases; uma estufa de secagem e esterilização 42 l; um projetor Datashow; duas muflas; três balanças eletrônicas digital, uma balança analítica e dois agitadores mecânico, um forno mufla 1700ºC, três muflas 800°C, uma Mesa de consistência, quatro prensas e um vicat.
Dentro do montante de 210 servidores técnicos distribuídos entre técnicos administrativos e técnicos de laboratório, foram contratados 6 (seis) técnicos de laboratório relacionados à área de desenho, mecânica, elétrica e química os quais trabalham prioritariamente nos cursos da ABI - Engenharias. Ainda estão em fase de contratação outros 4 (quatro) técnicos de laboratório nas áreas de instrumentação, elétrica/eletrônica, microscopia e edificações.
Os insumos para as aulas práticas são adquiridos com a matriz orçamentária do Departamento de Engenharia e verba de projetos aprovados pelos docentes.
Os discentes também podem utilizar os laboratórios parceiros tais como: Laboratório de Química Computacional (LQC) - Departamento de Química (60 m2); Laboratórios do Departamento de Engenharia de Alimentos; Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (Embrapa Instrumentação Agropecuária) - São Carlos/SP; Laboratório de materiais poliméricos - Departamento de engenharia de materiais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Laboratório de Construções e Ambiência - Departamento de Zootecnia Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos/Universidade de São Paulo; Laboratórios no Centro de Investigação de Materiais do Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação - CENIMAT/13N (Portugal).
ENGENHARIA MECÂNICA
Laboratórios didáticos especializados: quantidade
Os discentes e docentes do curso de graduação em Engenharia Mecânica da UFLA contam com laboratórios especializados, os quais possuem serviços de apoio técnico e disponibilidade de recursos de tecnologias da informação e comunicação adequados às atividades a serem desenvolvidas, sendo alocado no Núcleo didático-científico de Engenharia Mecânica no prédio das Engenharias-ABI, conforme segue:
- 1 (um) Laboratório de Mecânica Aplicada - LMA (99,0 m2);
- 1 (um) Laboratório de Sistemas Fluido Mecânicos - LSF (70,0 m2);
- 1 (um) Laboratórios de Máquinas Térmicas - LMT I e II (140,00 m2)
- 1 (um) Laboratório de Metrologia - LMT (71,3 m2);
- 1 (um) Laboratório de Sistemas Multifísicos - LSM (61,0 m2);
- 1 (um) Laboratório de Mecânica Computacional - LMC (56,0 m2);
- 1 (um) Laboratório de Vibrações Mecânicas - LVM (71,3 m2);
- 2 (dois) Laboratórios de Processos de Fabricação - LPF I e II (89,0 m2);
- 1 (um) Laboratório de Análise Veicular e Oficina Mecânica (140,0 m2);
- 1 (um) Laboratório de Combustão (40,0 m2)
5.9 Laboratórios didáticos especializados: qualidade
Todos os laboratórios especializados do curso de graduação em Engenharia Mecânica da UFLA serão preparados para receber turmas práticas de 25 estudantes, todos com normas de segurança bem definidos, adequados para receber alunos sem mobilidade e equipamentos de ponta nas diversas áreas da Engenharia Mecânica, conforme segue:
-
Laboratório de Mecânica Aplicada (LMA) atenderá às seguintes disciplinas do curso de engenharia mecânica: Disciplinas Obrigatórias GNE306 - Dinâmica dos Sistemas Mecânicos, GNE317 - Mecanismos e Dinâmica das Máquinas, GNE310 - Elementos de Máquinas, GNE322 - Vibrações em Sistemas Mecânicos, GNE403 - Projeto Estrutural de Máquinas e Disciplinas Eletivas GNE419 - Análise Modal de Estruturas, GNE418 - Mecânica dos Meios Contínuos, GNE421 - Dinâmica de Rotores. O laboratório contará com bancadas didáticas para realização de aulas práticas, além dos seguintes equipamentos: vibrômetro a laser, sistema de aquisição de dados com software de processamento, câmera de alta resolução para análise dinâmica, máquina de ensaios hidráulica com acessórios para ensaios de fadiga (100 kN),transdutores lineares e angulares de deslocamento, velocidade, aceleração, força, torque e deformação, analisador de espectro com 4 canais, osciloscópio digital com 4 canais, alinhador de eixos a laser, alinhador de polias a laser, motor elétrico 5 cv com inversor de frequência (2 conjuntos),motor elétrico 0,25 cv com inversor de frequência (3 conjuntos),notebook para processamento de dados, gerador de funções e estroboscópio.
-
Laboratório de Sistemas Fluido Mecânicos (LSF) localizado no prédio da ABI Engenharias da Universidade Federal de Lavras, é um laboratório multidisciplinar que atende as áreas de Térmica e Fluidos do curso de Engenharia Mecânica. Nele são encontrados os seguintes equipamentos para desenvolvimento de atividades práticas:
1.Bancada de Hidráulica Dupla/Reynolds/Associação de Bombas/Hidrometria da Líder Didática Equipamentos Laboratoriais, que permite o desenvolvimento de atividades na disciplina de Sistemas Fluido Mecânicos (GNE401) tanto em temas associados à Mecânica dos Fluidos, quanto a Máquinas de Fluxo Hidráulicas. Nela podem ser desenvolvidos os seguintes ensaios experimentais: a. Levantamento de perdas de carga em trechos retos de tubulações e em singularidades; b. Levantamento de campo básico de funcionamento de bombas centrífugas hidráulicas; c. Associação de bombas centrífugas hidráulicas em série e paralelo; d. Experimento de Reynolds; e. Análises de perfil de velocidade em escoamento interno (pitometria); f. Experimentos relativos à manometria e medição de vazão.
2.Bancada Mista de Francis e Pelton da Líder Didática Equipamentos Laboratoriais, que permite simular o processo de geração de energia elétrica através de turbinas hidráulicas e também levantar campos básicos de funcionamento destes dois tipos de máquinas de fluxo. Utilizada nas atividades práticas da disciplina de Sistemas Fluido Mecânicos (GNE401), atendendo também as disciplinas de Projeto de Máquinas Térmicas e Hidráulicas (GNE404) e Projeto Integrador em Engenharia Mecânica (GNE405). Nesta bancada são desenvolvidos os seguintes ensaios experimentais: a. Levantamento dos campos básicos de funcionamento de Turbina Francis e de Turbina Pelton (curva de torque versus vazão; curva de pressão versus vazão; curva de potência hidráulica; curva de potência mecânica; estudo da influência da abertura das pás diretrizes em turbinas Francis; estudo da influência da abertura do bocal em turbina Pelton; determinação de ponto de máximo rendimento; levantamento de curva de rendimento); b. Simulação do processo de geração de energia elétrica a partir de centrais hidrelétricas com turbinas Francis e Pelton.
3.Bancada Didática de Caldeira Elétrica da Labitrix, uma caldeira com aquecimento elétrico para finalidades didáticas que permite a compreensão dos princípios termodinâmicos de geração de vapor, seu controle e os conceitos básicos de operação. Utilizada nas atividades práticas das disciplinas de Máquinas Térmicas (GNE321), Projeto de Máquinas Térmicas e Hidráulicas (GNE404), Projeto Integrador em Engenharia Mecânica (GNE405).
4.Bancada Didática de Simulação de Aquecimento Solar da Soma, que permite a realização de estudos práticos sobre aquecimento solar. O equipamento permite que os alunos façam a leitura de dados, tais como vazão e temperaturas para verificar eficiência de troca de calor e comparativos entre modos de aquecimento. Utilizada nas atividades práticas das disciplinas de Máquinas Térmicas (GNE321), Projeto de Máquinas Térmicas e Hidráulicas (GNE404), Projeto Integrador em Engenharia Mecânica (GNE405).
5.Um compressor a pistão AT 10/100 V da Pressure Compressores e um compressor de alta pressão da Air Lung, que permitem a compreensão dos princípios termodinâmicos do processo de compressão, seu controle e os conceitos básicos de operação. Utilizado nas atividades práticas das disciplinas de Máquinas Térmicas (GNE321), Projeto de Máquinas Térmicas e Hidráulicas (GNE404), Projeto Integrador em Engenharia Mecânica (GNE405).
6.Além dos equipamentos presentes no Laboratório de Sistemas Fluido Mecânicos citados anteriormente, estão previstos para entrega até o início de segundo semestre de 2019 as seguintes bancadas: - Bancada de Ventiladores Axial e Radial da Vivacity para ensaios na área medições de vazão, velocidade, temperatura, pressão e umidade. Também serão realizadas atividades práticas para levantamento de campo básico de funcionamento desses tipos de ventiladores; - Bancada de Turbina Eólica da Exto Tecnologia que permitirá a análise dos fenômenos fluido mecânicos em um gerador eólico de eixo horizontal para levantamento de curvas de potência dessa máquina de fluxo, bem como analisar os procedimentos de medição de parâmetros relevantes como a velocidade de vento, temperatura ambiente, umidade relativa do ar e rotação do eixo da turbina, para caracterização das curvas de funcionamento da turbina eólica. Outro ponto importante será a análise da geração de energia elétrica a partir da velocidade dos ventos.
As novas bancadas vão atender às disciplinas de Sistemas Fluido Mecânicos (GNE401), Projeto de Máquinas Térmicas e Hidráulicas (GNE404) e Projeto Integrador em Engenharia Mecânica (GNE405).
-
Laboratório de Máquinas Térmicas (LMT I e II), é subdividido em duas parte, sendo a primeira (LMT I) localizada no 2° andar do prédio da ABI Engenharias da Universidade Federal de Lavras. Este laboratório que atende a área de Simulação Computacional da área de Térmica e Fluidos do curso de Engenharia Mecânica. Neste local são encontradas 24 estações de trabalho para alunos de graduação e pós-graduação desenvolverem atividades relacionadas à modelagem, otimização e simulação de sistemas térmicos e fluidodinâmica. Atualmente, o laboratório conta com oito computadores de alto desempenho e espaços para trabalhos com computadores pessoais e notebooks. O laboratório conta com Licenças do Software EES (Engineering Equation Solver, Trnsys18 e Thermoflow) para atender projetos da área de Máquinas Térmicas, conforto térmico, sistemas energéticos, dentre outros. A segunda parte do laboratório de Máquinas Térmicas (LMTII), localiza-se no andar térreo do prédio da ABI Engenharias da Universidade Federal de Lavras, e atende atividades práticas das áreas de Térmica e Fluidos do curso de Engenharia Mecânica. Nele são encontrados os seguintes equipamentos para desenvolvimento de atividades práticas: 1.Bancada de Sistemas de Refrigeração e Bombas de Calor. Equipamento didático da empresa Soma é utilizado nas aulas práticas da disciplina GNE429 Refrigeração e Ar Condicionado, onde são estudados ciclos termodinâmicos de refrigeração por compressão de vapor e bombas de calor. A bancada permite a operação do ciclo completo com sistema de aquisição de dados para avaliação de parâmetros de operação como pressão e temperatura em diversos pontos do equipamento. A bancada pode ser usada para verificação do coeficiente de performance e avaliação carga térmica dos sistemas; 2.Bancada de Torres de resfriamento. Equipamento didático da empresa Labtrix é utilizado nas aulas práticas da disciplina GNE400 Sistemas Térmicos, onde são estudados conceitos de resfriamento evaporativo e psicrometria. A bancada permite o estudo completo de uma torre de resfriamento e sua operação com diversas temperaturas iniciais da água. O sistema de aquisição de dados fornece valores de temperatura em diversos pontos do sistema que também conta com controle de velocidade do ventilador e do aquecimento da água para simulação de diferentes condições de operação de uma torre de resfriamento. Um anemômetro e um termohigrômetro portáteis completam a bancada para avaliação da velocidade e vazão de ar, além das condições de temperatura e umidade. O laboratório conta ainda com diversos equipamentos para análise de combustíveis que atendem as disciplinas GNE321 Máquinas Térmicas, GNE426 Bioenergia e GNE427 Combustão e Geração de Vapor. Dentre esses destacam-se um Bomba calorimétrica IKA C1 que permite analisar o poder calorífico de combustíveis, um forno mufla e uma estufa de circulação forçada (aguardando entrega) para avaliação de umidade, voláteis e cinzas de combustíveis sólidos, um agitador magnético de peneiras para avaliação de granulometria, duas balanças analíticas, um pHmetro, uma balança convencional para até 200kg, um banho termostático com circulação externa (aguardando entrega) e um espectrofotômetro com aplicação em faixas de 300 à 1000nm. Além disso, outros equipamentos portáteis completam o laboratório, sendo estes: uma câmara termográfica de bolso, uma câmara termográfica para medição de alta temperatura (até 1200°C), um analisador de composição de biogás, termômetros infravermelhos convencionais e de alta temperatura e dataloggers de temperatura.
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Laboratório de Metrologia (LMT), laboratório multiusuário que atenderá as seguintes disciplinas do curso de engenharia mecânica: Disciplinas Obrigatórias GNE 311 - Processos de Fabricação I, GNE312 - Metrologia, GNE316 - Processos de Fabricação II, GNE320 - Processos de Fabricação III e Disciplinas Eletivas de GNE417 - Introdução ao Planejamento e Análise Estatística de Experimentos. Além dos instrumentos básicos presentes encontrados neste tipo de laboratório (paquímetros, micrômetros, rugosímetros, projetor de perfis, jogo de blocos padrões, desempeno de granito, relógios comparadores, entre outros), há e serão adquiridos equipamentos complementares, tais como: braço portátil de medição tridimensional, scanner para engenharia reversa, relógio comparador milesimal, compressor e booster para ar comprimido (6 bar) (Atlas Copco), equipamento com software de aquisição e modelagem tridimensional com pontas de rubi para medição tridimensional, granito e suporte para medição (1,5 x 1,5m),altímetro eletrônico, nobreak, bateria 65A (2 unidades), tridimensional ótica, microscópio Zeiss e estereoscópio com câmara digital.
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Laboratório de Sistemas Multifísicos (LSM) contará com equipamentos para ensino e pesquisa com aplicações multifísicas. Bancadas para estudo de fenômenos aero/hidroelásticos, estudo de materiais inteligentes como materiais com memória de forma e/ou piezoelétricos, entre outros, serão construídas para dar suporte às disciplinas GNE405 - Projeto Integrador em Engenharia Mecânica, PRG332 -Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e iniciações científicas com aplicações multifísicas. Ademais, o laboratório ainda contará computadores de alto desempenho (16Gb de memória RAM, HD com 1Tb, 8x processadores lógicos Intel Core i-7-7700 @3.6GHz; placa de video nVidia GeForce GTXT1050Ti/SSE2 @ 1.3GHz com 4Gb de memória e arquitetura de 128 bits). Além de 3 Clusters Hewlett Packard HPE DL380 Gen10 (256Gb de memória RAM DDR4@2400MHz ; 2 processadores Intel Xeon E5-2683v4 de 2.1-GHz (64 threads por servidor) ; 4 portas de rede tipo Ethernet de 1Gb/s ; 2 saídas USB 2.0 ; 2 saídas USB 3.0; Placa de video integrada 16MB DDR3 resolução 1600x1200 pixels; Discos rígidos SAS totalizando: 8000Gb @7200 rpm; Discos rígidos SSD totalizando: 500Gb @10000 rpm; Fontes de potência redundantes e proporcionais ao equipamento (750W+))
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Laboratório de Mecânica Computacional (LMC) é destinado a atender as demandas computacionais do curso com cerca de 30 computadores de alto desempenho. O LMC dará suporte a todas as disciplinas do curso de engenharia mecânica que utilizam computadores. Destaque para as Disciplinas: GNE 403 - Projeto Estrutural de Máquinas, GNE404 - Projeto de Máquinas Térmicas, GNE397 - Introdução à Engenharia Assistida por Comutador - CAE e PRG332 - Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O laboratório contará com os seguintes recursos computacionais: 28 computadores de alto desempenho (16Gb de memória RAM, HD com 1Tb, 8x processadores lógicos Intel Core i-7-7700 @3.6GHz; placa de video nVidia GeForce GTXT1050Ti/SSE2 @ 1.3GHz com 4Gb de memória e arquitetura de 128 bits).
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Laboratório de Vibrações Mecânicas (LVM) atenderá às seguintes disciplinas do curso de engenharia mecânica: Disciplinas Obrigatórias GNE322 - Vibrações em Sistemas Mecânicos, GNE403 - Projeto Estrutural de Máquinas, GNE402 - Projetos em Engenharia Mecânica e Disciplinas Eletivas GNE419 - Análise Modal de Estruturas e GNE421 - Dinâmica de Rotores. O laboratório contará com bancadas para aulas práticas em sistemas dinâmicos e manutenção preditiva por análise de vibrações, além dos seguintes equipamentos: máquina universal de ensaio de materiais (INSTRON-EMIC 23-20), sistemas de aquisição de dados dedicado à aquisição de sinais de vibração e som, conjuntos de transdutores para medição de vibrações e analise modal e instrumentação para vibração composto por controlador (gerador de sinais), amplificador, sistema de arrefecimento, shaker eletromagnético para a realização de análises modais, bancada para ensaio e estudo de dinâmica de rotores, computadores dedicados à configuração e utilização dos diversos equipamentos e sistemas de medição, balança de precisão, inversor de frequência para acionamento de motores elétricos e projetor multimídia para utilização em aulas e seminários.
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Laboratórios de Processos de Fabricação I e II (LPF I e LPF II) atenderão às seguintes disciplinas do curso de engenharia mecânica: Disciplinas Obrigatórias GNE 311 - Processos de Fabricação I, GNE312 - Metrologia, GNE316 - Processos de Fabricação II, GNE320 - Processos de Fabricação III e Disciplinas Eletivas GNE417 - Introdução ao Planejamento e Análise Estatística de Experimentos. Os laboratórios contarão com os seguintes equipamentos: centro de usinagem vertical CNC com velocidade de avanço em três eixos (XYZ) - ROMI 600, centro de torneamento com CNC e ferramenta acionada - ROMI 240, sistema de aquisição de dados, torno convencional de 3 castanhas - EUROSTEC, máquina multifuncional (torno+fresa+furadeira), laminadora a frio, retífica cilíndrica CNC, retificadora, retífica plana CNC, retífica centerless de mergulho, retífica centerless de passagem, furadeira radial de coluna, prensa hidráulica CNC, compressor e booster para ar comprimido (6 bar), morsa hidráulica e ferramentas, porta-ferramentas, insertos, cápsulas, brocas, cones, chupetas, bedames, rebolos, inversor de solda, kit de solda oxigênio e acetileno, dentre outros. Junto aos Laboratórios de Processos de Fabricação, encontra-se o Laboratório de Advenced Manufacturing (LAM), que é um laboratório multidisciplinar, podendo atender todos os cursos da comunidade universitária. No LAM, constam máquinas para atender os projetos de prototipagem. Constam no laboratório, impressoras 3D para a impressão em filamentos (PLA, ABS), para impressão com cabeçotes à laser, fresa e pasta. Impressora MultiJet Printing (MJP) para impressão de peças de precisão rígidas e elastoméricas com a exatidão do CAD.
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Laboratório de Análise Veicular (LAV) e Oficina atenderão às seguintes disciplinas do curso de engenharia mecânica: Disciplinas Obrigatórias GNE306 - Dinâmica dos Sistemas Mecânicos, GNE310 - Elementos de Máquinas e GNE317 - Mecanismos e Dinâmica das Máquinas e Disciplina Eletiva GNE420 - Dinâmica Veicular. O LAV e a Oficina atenderão ainda aos projetos acadêmicos vinculados ao curso, como o grupo BAJA, Formula SAE e Aerodesign. O LAV, que atualmente encontra-se em fase de finalização da obra de adequação, contará com bancadas didáticas em sistemas veiculares, elevador veicular, guincho hidráulico tipo girafa, macaco hidráulico tipo jacaré, máquina de solda MIG e conjunto de máquinas e ferramentas para montagem, desmontagem e construção de sistemas mecânicos. A oficina estará equipada com os equipamentos necessários para a construção, montagem e manutenção de sistemas mecânicos.
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Laboratório de Combustão (LCO), localizado no subsolo do prédio da ABI Engenharia, atualmente em fase de finalização da obra de adequação, atenderá as atividades práticas da disciplina de GNE321 Máquinas Térmicas. Neste laboratório estará localizada a bancada didática de Motores de Combustão Interna adquirida junto à empresa Labtrix que aguarda entrega. Essa bancada possibilitará a avaliação de ciclos Otto e Diesel, construção de diagrama P-v para motores e avaliação de desempenho com sistema de aquisição de dados e dinamômetro. Além disso, outras atividades relacionadas à área de combustão e construção de protótipos serão realizadas neste espaço atendendo também a disciplina GNE427 Combustão e Geração de Vapor e atividades de pesquisa do setor de Térmicas e Fluidos.
Laboratórios didáticos especializados: serviços
Além dos Laboratórios específicos para a Engenharia Mecânica, o curso dispõe de diversos Laboratórios distribuídos nas disciplinas das áreas básicas, como exemplo, os Laboratórios de Física. Nestes Laboratórios os alunos estarão aptos a realizar ensaios de cinemática, termodinâmica, eletricidade e eletromagnetismo, os quais são essenciais para o desenvolvimento das disciplinas de Projeto de Física Experimental I e II. Estes Laboratórios dispõem de vários equipamentos para medição, tais como: osciloscópios, multímetros, dentre outros, além de kits Arduino. Além disso, o curso conta com Laboratórios alocados no Departamento de Engenharia, que dão suporte às disciplinas do curso e possuem equipamentos úteis ao curso de graduação em Engenharia Mecânica, conforme segue:
Laboratório de Metalografia: Máquina de degola (cut-off), Prensa de embutimento, 2 lixadeiras manuais, 2 Politrizes, Microscópio Metalográfico, Destilador, Máquina de ensaio de dureza e um Pêndulo para ensaio Charpy (Izod).
Laboratório de Protótipos: Bancadas de madeira para montagem dos protótipos, -Bancadas de ferro para montagem dos protótipos, Quadro completo de ferramentas (Uso universal), Torno mecânico, Fresadora, Furadeiras, Plainas, Serras mecânicas, Prensa hidráulica, Guilhotina de chapa, Solda elétrica, Solda de óxido-acetileno, Forja, Bigorna e Calandra.
Laboratório de Automação e Controle: Este laboratório conta com os seguintes equipamentos:
-Controlador Programável - Logo - Siemens
-DataLoggerYokogawa 20 canais
-Sensores diversos
-Osciloscópio
-Placas de Aquisição de Dados (02)
-Controladores dedicados (1Rain-bird Irrigação, 1 de Condutividade, 1 universal).
-2 microcomputadores para placas de aquisição
-Instrumentos diversos (multímetros, testadores)
-Dispositivos eletrônicos.
Laboratório de Eletricidade: Este laboratório conta com os seguintes equipamentos:
-Sistemas de Baixa Tensão e acionamentos de motores
-Sistema completo de eletrotécnica Baixa Tensão
-Sistema de acionamento de motores elétricos (CC e CA ) Soft-start (5 cv)
-Geradores CC e CA
-Medidores elétricos em geral
Laboratório de tratores e motores: Este laboratório conta com os seguintes equipamentos:
-Dinamômetro hidráulico para ensaios de motores com até 260 kW;
-Dinamômetro eletrônico para ensaios de motores com até 10 kW;
-Medidor de combustível volumétrico;
-Medidor de combustível eletrônico tipo fluxomêtro;
-Medidor de rotação;
-Sensores para medida de temperaturas do motor;
-Frequêncimetro;
-Regulador de bomba e bicos injetores;
-Sistema de aquisição de dados;
-Sistema para medida de patinagem do trator;
-Trator experimental movido a biogás;
- 2 motores para teste ciclo diesel;
-01 motor para teste ciclo Otto;
-Sistema de transmissão completo de trator agrícola
-Sistemas hidráulicos de trator agrícola;
-Válvulas hidráulicas de comando;
-Motores hidráulicos;
-Bombas hidráulicas;
-Cilindros hidráulicos;
-Motor de paço;
-Amperímetro, carregador de baterias;
-Componentes didático de: motores, câmbio, reduzida, diferencial, etc.
-GPS agrícola tempo real,
-Barramento de luz para orientar a trajetória do trator,
-Monitor de georreferenciado de aplicação de defensivos.
Laboratório de Óptica e Laser: Esse laboratório possui: duas bancadas anti-vibratórias, dois lasers HeNe (10 mW e 17 mW), duas placas de processamento de imagens, dois CCD?s (colorido e pb), um monitor Trinitron colorido, um microcomputador 1.3 GHz, dois sistemas de captura e tratamento de imagens (Imagination e Matrox), dispositivos opticos em geral (lentes, polarizadores, expansores de feixe, espelhos, filtros neutros), duas câmeras CCD ( uma PB e outra colorida ) em Monitor de alta resolução colorido.
Laboratório de Construções, Mecânica e Resistência dos Materiais: No laboratório de Construções são desenvolvidas pesquisas de construções de silos e propriedade de fluxos de produtos sólidos. Esse laboratório possui sistema para mediação de condutividade térmica, medidor de pH de mesa, termômetro de mercúrio, termômetros de bulbos seco e úmido, sistema de aquisição de dados Spider 8 e Yokgaua, multímetro digital GT2020, termo-hidro-anemômetro digital. Utiliza-se também, a máquina universal de ensaios de tração/flexão/compressão.
ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE
O curso de Engenharia Química conta 12 (doze) laboratórios, todos alocados no prédio das Engenharias ABI e, juntos, totalizando uma área de 1009 m2.. As aulas práticas serão todas com 25 alunos.
Laboratório de Fenômenos de Transporte - LFT
Área (m2)94
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoMódulo didático para Experimento de Reynolds
Módulo didático para experimentos de Associação de bombas centrífugas
Módulo didático para experimentos Medidores de Vazão: Circuito para Ar e Circuito para Água
Módulo didático para experimentos de descarga livre de tanques
Módlulo didático para perda de carga em acessórios hidráulicos
Termo-higrômetro digital
Termo-anemometro de fio quente
Estufa para esterilização e secagem
pHmetro
Bancada de ensaios reológicos
Balança semi analítica, capacidade 4200g; precisão 0,01
Aparelho de teste de floculação
Agitadore magnético
Laboratório de Processos de Separações Mecânicas - LPSM
Área (m2)115
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoFiltro Prensa
Módulo Didático Perda de Carga em Meios Porosos e Fluidização sólido-líquido
Bancada de secagem em leito fixo, fluidizado e jorro
Bancada de hidrociclonagem separação sólido-líquido e líquido-líquido
Módulo didático para experimentos de fragmentação, moagem e classificação
Módulo didático para Ensaio de Filtração à vácuo
Estufa de esterilização e secagem com circulação de ar
Balança analítica 220g, precisão 0,0001
Sistema de Osmose Reversa 10 L/h
Agitador magnético
Compressor
Balança semi-analítica 350g (em processo de compra)
Bomba de vácuo e compressor (em processo de compra)
medidor de Ph
Laboratório de Processos de Separações Térmicas - LOST
Área (m2)120
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoBancada de Transferência de Calor. Convecção Forçada em Túnel de Vento
Secador laboratório
Evaporador rotativo
Bancada de sistemas de treinamento em processos térmicos
Bancada sistemas de treinamento em trocadores de calor
Caldeira a vapor
Bancada de extração líquido-líquido e sólido-líquido
Agitador mecânico eletrônico
Sistema de Osmose Reversa 10 L/h
Módulo Didático Adsorção Sólido-Gás
Módulo Didático Absorção Líquido-Gás
Módulo Didático Secagem em leito fixo-fluidizado e jorro gás-sólido
Módulo Didático de Destilação
Estufa de esterilização e secagem com circulação de ar
Agitador magnético com aquecimento
Balança analítica, capacidade 200g; precisão 0,0001
Forno mufla
Reator de carbonização/pirólise
Laboratório de Desenvolvimento de Projetos
Área (m2)187
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoRefrigerador 410L, duplex, frost free
Forno Mufla 1200°C
Psicrômetro digital
Medidor duplo de pH/condutividade
Termômetro eletrônico digital
Termo-higrômetro digital
Fototacômetro digital
Bomba peristáltica com acessórios e mangueiras
Medidor /controlador de fluxo mássico com acessórios
Evaporador rotativo
Balança semi analítica, capacidade 620g precisão 0,001
Agitador mecânico eletrônico
Osmose reversa 10L/h
Banho termostático criostático
Bomba de vácuo
Forno de microondas avançado 1000W e 30 L
Manometro digital
Termo-anemometro de fio quente
Bomba de vácuo e compressor
Laboratório de Modelagem e Otimização de Processos Químicos
Área (m2)58
FinalidadeEnsino e pesquisa
Descrição25 computadores
software Aspen Plus versão AspenONE
software Maple 2018 Acadêmico
software MATLAB R2018
software OriginPro 2018
software TIBCO Statistica 13.3 - Ultimate Academic Bundle
Laboratório de Controle e Simulação de Processos Químicos
Área (m2)73
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoKit didático de controle multiprocesso
Bancada de controle de Nível e Pressão
Laboratório de Engenharia das Reações Químicas
Área (m2)94
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoUnidade didática reator de bancada de alta pressão e temperatura com seu registro, descarga automática
Módulo didático para reatores mistura e batelada
Osmose reversa 10L/h
Banho termostático
Estufa
Bomba de vácuo
Agitador magnético
Balança analítica
Laboratório de Engenharia Bioquímica
Área (m2)58
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoBalança semi analítica capacidade 4200g; precisão 0,01
Incubadora refrigerada de bancada shaker com agitação
Banho termostático
Fermentador
Agitador mecânico - tipo vórtex
Balança determinadora de umidade
Centrífuga
Estufa de esterilização e secagem
Autoclave vertical
Agitador magnético
Medidor de pH
Sistema de osmose reversa 10L/h
Refrigerador 553L, duplex, frost free
Laboratório de Catálise e Biocombustíveis
Área (m2)123
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoBalanças analíticas
Medidores de pH
Estufas
Banhos Ultratermostáticos
Agitadores magnéticos
Agitador mecânico
Pirolisador
Calcinadores
Bomba de vácuo
Unidade Catalítica
Banhos de aquecimento com agitação
Mesa Shaker
Incubadora de bancada shaker com agitação
Agitador de peneiras
Evaporador rotativo
Centrífuga
Forno mufla
Geladeira
Sistema de osmose reversa 10L/h
Laboratório de Análises 1
Área (m2)27
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoCromatógrafo em fase gasosa
Cromatógrafo em fase gasosa acoplado ao espectrômetro de massas
HPLC Cromatógrafo em fase líquida com detector de índice de refração
Ar condicionado
Nobreak 10 kVA
Purificador de água (água tipo I)
Laboratório de Análises 2
Área (m2)27
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoEspectrofotômetro UV-visível
Analisador de Carbono Orgânico Total (TOC)
Porosímetro (adsorção/desorção N2)
Nobreak 10 kVA
Ar condicionado
Laboratório de Análises 3
Área (m2)18
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoEspectrofotômetro infravermelho FIR/MIR/NIR
Nobreak 10 kVA
Ar condicionado
Além dos laboratórios específicos do curso de Engenharia Química, o Campus da UFLA dispõe de vários laboratórios lotados nos departamentos que são utilizados para atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso de Engenharia Química.
Laboratório de Sistemas Fluido Mecânicos - LSF
DepartamentoDepartamento de Engenharia
Área (m2)70
Capacidade25 alunos
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoBancada de turbinas hidráulicas, bancada de ventiladores axial e radial com aquisição de dados; bancada de compressores com aquisição de dados e bancada de turbinas eólicas.
Laboratórios de Máquinas Térmicas - LMT I e II
DepartamentoDepartamento de Engenharia
Área (m2)140
FinalidadeEnsino e pesquisa
DescriçãoBancada de motores de combustão interna; bancada de treinamento e caldeiras com supervisórios e bancada refrigeração e bombas de calor, bancada de de turbinas a gás.
Laboratório de Hidráulica
Departamento: Departamento de Engenharia
Área (m2)140
Capacidade25
Finalidade: Ensino e pesquisa
Descrição: Módulo didático de associação de bombas, bancada hidráulica (aparato de cavitação), bancada hidráulica (aparato de golpe de aríete), bancada hidráulica (simulador de chuva), bancada hidráulica (escoamento subterrâneo e poço), bancada didática (tanque de drenagem e infiltração), bancada didática (perda de carga localizada), bancada didática (medidores de vazão), bancada didática (empuxo), bancada didática (aparato de Bernoulli), bancada didática (canal de escoamento), bombas e hidráulicas e peças especiais utilizadas em instalações de bombeamento.
DEG 204 - Laboratório de Informática
Departamento: Departamento de Engenharia
Área (m2)
Capacidade: 24
Finalidade: Ensino e pesquisa
Descrição: 24 computadores (em cada laboratório) da marca DELL, modelo OPTPLEX 7010, com processador Intel I5 e 8 Giga de memoria RAM. Monitor de 18 polegadas Full HD. Sistema Operacional Windows 10 Pro e Linux Ubuntu 16.04 (Dual Boot). Nos computadores estão instalados os softwares AutoCad, Revit, Skechup, TopSolid, EES, Dialux, SciDavis, entre outros.
DEG 205 - Laboratório de Informática
Departamento: Departamento de Engenharia
Área (m2)
Capacidade: 24
Finalidade: Ensino e pesquisa
Descrição; 24 computadores (em cada laboratório) da marca DELL, modelo OPTPLEX 7010, com processador Intel I5 e 8 Giga de memoria RAM. Monitor de 18 polegadas Full HD. Sistema Operacional Windows 10 Pro e Linux Ubuntu 16.04 (Dual Boot). Nos computadores estão instalados os softwares AutoCad, Revit, Skechup, TopSolid, EES, Dialux, SciDavis, entre outros.
Laboratório de Operações Unitárias
Departamento: Departamento de Ciências dos Alimentos
Área (m2)60
Capacidade: 25
Finalidade: Ensino e pesquisa
Descrição: Kit didático de filtração, kit didático de granulometria, kit didático de medição de viscosidade
Laboratório de Eletrônica
Departamento: Departamento de Ciência da Computação
Capacidade: 20 alunos
Finalidade; Ensino e pesquisa
Descrição: Tende a disciplina GNE308-Introdução aos Circuitos. 10 kits didáticos de eletrônica analógica com placas, 10 matrizes de contato com fonte regulada 5V, -12V e 12V, 10 osciloscópios digitais de 60MHz, 10 osciloscópios analógicos de 20 MHz, 10 fontes de alimentação reguláveis simétricas 0-30V, 10 geradores de sinais, 14 multímetros digitais, 10 multímetros digitais True RMS e 6 ferros de solda.
Laboratório de Computação I
Departamento: Departamento de Ciência da Computação
Capacidade: 40 alunos
Finalidade: Ensino
Descrição: Atende a disciplina GCC250-Fundamentos de Programação I. computadores da marca DELL, modelo OPTPLEX 790, com processador Intell I3 e 8 Giga de memoria RAM. Monitor de 18 polegadas Full HD. Sistema Operacional Windows 10 Pro e Linux Ubuntu 16.04 (Dual Boot). Nos computadores estão instalados os softwares AutoCad, Revit, Skechup, TopSolid, EES, Dialux, SciDavis, entre outros
Laboratório de Computação II
Departamento: Departamento de Ciência da Computação
Capacidade: 30 alunos
Finalidade: Ensino
Descrição: Atende a disciplina GCC250-Fundamentos de Programação I. computadores da marca DELL, modelo OPTPLEX 790, com processador Intell I3 e 8 Giga de memoria RAM. Monitor de 18 polegadas Full HD. Sistema Operacional Windows 10 Pro e Linux Ubuntu 16.04 (Dual Boot). Nos computadores estão instalados os softwares AutoCad, Revit, Skechup, TopSolid, EES, Dialux, SciDavis, entre outros
Laboratório de Computação III
Departamento: Departamento de Ciência da Computação
Capacidade: 30 alunos
Finalidade: Ensino
Descrição: Atende a disciplina GCC250-Fundamentos de Programação I. computadores da marca DELL, modelo OPTPLEX 790, com processador Intell I3 e 8 Giga de memoria RAM. Monitor de 18 polegadas Full HD. Sistema Operacional Windows 10 Pro e Linux Ubuntu 16.04 (Dual Boot). Nos computadores estão instalados os softwares AutoCad, Revit, Skechup, TopSolid, EES, Dialux, SciDavis, entre outros
Laboratório de Computação III
Departamento:Departamento de Ciência da Computação
Capacidade: 40 alunos
Finalidade: Ensino
Descrição: Atende a disciplina GCC250-Fundamentos de Programação I. computadores da marca DELL, modelo OPTPLEX 790, com processador Intell I3 e 8 Giga de memoria RAM. Monitor de 18 polegadas Full HD. Sistema Operacional Windows 10 Pro e Linux Ubuntu 16.04 (Dual Boot). Nos computadores estão instalados os softwares AutoCad, Revit, Skechup, TopSolid, EES, Dialux, SciDavis, entre outros
DQI P1
Departamento: Departamento de Química
Área: 67
Capacidade: 25
Finalidade: Ensino
Descrição: Atende as disciplinas GQI161-Química Geral Experimental e GQI169-Projetos em Química Experimental. Materiais e vidrarias, balança analítica, bomba de vácuo, mantas e chapas para aquecimento, banho-maria, medidores de pH, centrífuga, espectrofotômetro de UV-vis.
DQI P2
Departamento: Departamento de Química
Área: 67
Capacidade: 25
Finalidade: Ensino
Descrição: Atende as disciplinas GQI161-Química Geral Experimental e GQI169-Projetos em Química Experimental. Atende as disciplinas GQI161-Química Geral Experimental e GQI169-Projetos em Química Experimental. Materiais e vidrarias, balança analítica, bomba de vácuo, mantas e chapas para aquecimento, banho-maria, medidores de pH.
DQI P3
Departamento: Departamento de Química
Área: 67
Capacidade: 25
Finalidade: Ensino
Descrição: Atende as disciplinas GQI161-Química Geral Experimental e GQI169-Projetos em Química Experimental. Materiais e vidrarias, balança analítica, bomba de vácuo, mantas e chapas para aquecimento, banho-maria, medidores de pH, viscosímetro.
DQI P4
Departamento: Departamento de Química
Área: 67
Capacidade: 25
Finalidade: Ensino
Descrição: Atende as disciplinas GQI161-Química Geral Experimental e GQI169-Projetos em Química Experimental. Materiais e vidrarias, balança analítica, bombas de vácuo, mantas e chapas para aquecimento, banho-maria, medidores de pH.
Laboratório DEX08
Departamento: Departamento de Física
Área: 65
Capacidade: 30
Finalidade: Ensino
Descrição: Atende a disciplina GFI130 (Projeto de Física Experimental I. Fontes de tensão CC BK Precision, geradores de função Politerm e BKPrecision, multímetros Fluke e Amprobe, osciloscópio Tektronix, capacímetro ICEL, capacitor de placas paralelas AZHeb, eletroscópio 3BScientific, galvanômetros, kits de eletricidade Brax, kits de eletromagnetismo, kit Transformador, kit Eletrostática, kit Curvas equipotenciais, capacitor de placas paralelas, pontas de prova de Osciloscópio, cabos coaxiais, cabos banana-banana vermelho, cabos banana-banana preto, kit de placas solares, carrinhos de placas solares com cabo, discos de Newton, Protoboard, pontas de teste multímetro vermelha, pontas de teste multímetro preta, conjuntos de eletrólise, eletroscópio Cidepe, paquímetros, bússulas e Vandergraff.
Laboratório DEX18
Departamento: Departamento de Física
Área: 85
Capacidade: 36
Finalidade: Ensino
Descrição: Atende a disciplina GFI126-Laboratório de Física A. Trilho de ar, trilho de ar AZHeb, sensores fotoelétricos, looping, queda livre incluindo cabos e caixa de lançamento, cronômetros 1 tempo e 4 tempos, kit Força Centrípeta, pêndulos balísticos, paquímetros, micrômetros, trenas grandes, réguas de metal, kit Mesa de força, kit Estática, barra suporte, trilhos com sensores, lançador de projéteis, bases giratórias, dinamômetros 1N, 2N e 10 N, rodas, massas, balanças e cronômetros Cidepe
Laboratório DEX19
Departamento: Departamento de Física
Área: 97
Capacidade: 36
Finalidade: Ensino
Descrição: Atende a disciplina GFI128-Laboratório de Física B. Manômetros em U 3B Scientific, balanças de pressão, aparelho de linhas de corrente e gerador de corrente de ar, balanças semi-analíticas, conjuntos de calorimetria, conjuntos de propagação de calor, cubas de ondas, kits de Hidrostática, kits Dilatômetro linear, gerador de ondas, kits de Tensão superficial, pêndulo físico circular, pêndulo físico anel, pêndulo físico triângulo, pêndulo físico lona, conjuntos de materiais para módulo de Young, conjuntos de acústica e ondas, molas grandes, dinamômetros de 1N e 10N, dilatômetro antigo, conjuntos diapasão, caixas de ferramentas, calorímetros avulsos e isopor, trenas, paquímetro, micrômetros, balanças, medidores de pressão atmosférica e máquinas a vapor.
Laboratório DEX20
Departamento de Física
Área: 86
Capacidade: 30
Finalidade: Ensino
Descrição: Atende a disciplina GFI132-Projeto de Física Experimental II. Paquímetros, multímetros Fluke, multímetros Amprobe, jogos de chave boca e catraca, jogos de ferramentas Tramontina (65 peças), arcos serra, Protoboard, estações ferro de solda, ferros de solda avulso, arrebitadores, pistolas de cola quente, alicate de bico, martelo, grampeadores e esmilhiradeiras (MOTOMIL MT- 100i), furadeiras de bancada (MOTOMIL FBM-160i), morsa (METAL CAVA), jogo de chaves Alen, jogo de chaves de boca, caixa de Ferramenta metal TRAMONTINA e balança de precisão.
Laboratórios diversos
Departamento de Física
Capacidade: 30
Finalidade: Ensino e pesquisa
Descrição: Atende as disciplinas GFI130 e GFI132. Espectrômetro Micro-Raman, mesa óptica com sistema antivibração, micro moinho de bolas, 3 fornos mufla - 1200°c, forno com atmosfera controlada tubular - 3 regiões 1300°c, 2 bombas de alto vácuo, fonte de alta tensão estabilizada e impedancímetro de bancada, multímetros de bancada e osciloscópio, agitadores magnéticos e pHmetros, balanças analíticas e semi-analíticas, estufa para esterilização e secagem, agitador eletromagnético de peneiras e conjunto de peneiras, cortadeira metalográfica de precisão, lixadeira e politriz, furadeira de bancada 550 watts, 2 mini torno mecânico e fresadora de bancada, prensa hidráulica manual 100 ton com auxiliar 15 ton, torno mecânico universal, furadeira de coluna, fresadora universal.
DEX14 - Laboratório de Estatística I
Departamento: Departamento de Estatística
Capacidade: 24
Finalidade: Ensino
Descrição: 24 computadores, software R, software R studio, software SISVAR, software GeoGebra, software Scilab, software Scidavis, software wxMáxima, software Phet, software Java, software Netuno, softwares para área de química, planilha eletrônica (Libre office), sistemas operacionais Linux e Windows e acesso completo à internet
DEX15 - Laboratório de Estatística II
DepartamentoDepartamento de Estatística
Capacidade24
FinalidadeEnsino
Descrição24 computadores, software R, software R studio, software SISVAR, software GeoGebra, software Scilab, software Scidavis, software wxMáxima, software Phet, software Java, software Netuno, softwares para área de química, planilha eletrônica (Libre office), sistemas operacionais Linux e Windows e acesso completo à internet
DEX16 - Laboratório de Estatística III
DepartamentoDepartamento de Estatística
Capacidade24
FinalidadeEnsino
Descrição24 computadores, software R, software R studio, software SISVAR, software GeoGebra, software Scilab, software Scidavis, software wxMáxima, software Phet, software Java, software Netuno, softwares para área de química, planilha eletrônica (Libre office), sistemas operacionais Linux e Windows e acesso completo à internet
DEX17 - Laboratório de Computação
DepartamentoDepartamento de Estatística
Capacidade28
FinalidadeEnsino
Descrição28 computadores, software R, software R studio, software SISVAR, software GeoGebra, software Scilab, software Scidavis, software wxMáxima, software Phet, software Java, software Netuno, softwares para área de química, planilha eletrônica (Libre office), sistemas operacionais Linux e Windows e acesso completo à internet.
Além dos laboratórios citados, o curso de Engenharia Química tem disponível o Laboratório de Pesquisas em Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel, apresenta toda uma estrutura para a produção de biodiesel, em escala piloto, a partir de matérias primas residuárias, como óleos e gorduras já utilizados em processos de produção de alimentos e processamento de resíduo do abate de animais. O laboratório conta com uma unidade completa, em escala semi-industrial, para fabricação de biodiesel e equipamentos de análises de de óleos vegetais, gorduras animais, sementes e biodiesel. Laboratório de Química, com área de 67 m2, é equipado com os seguintes equipamentos: 3 aparelhos Soxhlet, 3 banhos ultratermostáticos, bomba de vácuo, centrífuga, estufa a vácuo, 2 estufas, forno mufla (1200°C), moinho de facas, rotoevaporador, 2 reatores encamisados de vidro. A usina piloto, com 179 m2, é equipada com: reator de 60L, reator de 500L, 2 máquinas de lavagem de óleo/biodiesel, máquina de sabão, torre de destilação, sistema de purificação de óleo, mini usina de biodiesel, caldeira.
Os resíduos gerados nas aulas práticas são recolhidos e tratados pelo Laboratório de Gestão de Resíduos Químicos (LGRQ). O LGRQ oferta vagas para bolsistas e estagiários e é composto pelo laboratório de tratamento de solventes com sistemas para destilação de solventes, banho de resfriamento, estufa, capela; laboratório para tratamento de metais pesados com capelas, agitador magnético com aquecimento, bomba de vácuo, estufa, shaker com controle de temperatura dentre outros; uma sala de pesagem com uma balança analítica e uma balança semi-analítica; laboratórios de equipamentos multiusários equipados com espectrofotômetro UV-vis (FEMTO), analisador de carbono orgânico e total com suporte para análise de Nitrogênio Total (Shimadzu), refratômetro de bancada (Optronics Abbe Refratometer), Cromatógrafo em fase gasosa acoplado ao detector de massas e detector de triplo eixo acoplado com uma unidade de amostragem de headspace (Agilent); Cromatógrafo em fase gás acoplado ao detector de Ionização em Chamas e detector de condutividade (Agilent); Sistema de cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas (LC/MS/MS) (Agilent).
A UFLA tem uma Estação de Tratamento de Água e uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) com reatores UASB - (Upflow Anaerobic Sludge Blanket Reactor) e Filtros Biológicos Submersos (FBS). A ETA e a ETE ofertam vagas para bolsistas e estagiários.
Além disso, os discentes possuem acesso aos laboratórios multiusuários da UFLA: Biodigestor; Biotério Central Multiusuário da UFLA; Central de análises e prospecção Química; Centro de Desenvolvimento de Instrumentação aplicada à agropecuária; Laboratório Central de Biologia; Laboratório Central de Comunicação Científica; Laboratório Central de Novos Materiais; Laboratório Central de Pesquisa animal; Laboratório Central de Pesquisa em Sementes; Laboratório de Biomateriais; Laboratório de Fitoquímicos e Controle de Qualidade; Laboratório de Geoquímica Ambiental; Laboratório de microscopia Eletrônica e Análise Ultraestrutural; Laboratório de processamento de carnes; Laboratório de Processamento de Produtos agrícolas e Laboratório de Qualidade e Segurança Alimentar.
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE
Nos laboratórios específicos do curso de Engenharia Química, o uso dos equipamentos é realizado mediante treinamento prévio e uso de apostilas específicas de cada equipamento, as quais foram e ainda estão sendo desenvolvidas pelos docentes. Os laboratórios foram inspecionados por técnico em segurança do laboratório e atendem às normas previstas de segurança. Técnicos em laboratório ainda estão em fase de contratação e os insumos para as aulas são adquiridos com a matriz orçamentária do departamento e verba de projetos aprovados pelos docentes.
Os laboratórios do Departamento de Química os espaços são compartilhados com outros cursos da universidade para a realização de aulas práticas. Em cada laboratório existe identificação dos possíveis pontos de riscos e folhetos contendo normas de funcionamento e segurança, bem como os principais telefones para casos de emergência. Todos eles possuem capelas, com sistema de exaustão com lavagem de gases, chuveiro de segurança, extintores de incêndio, caixa de primeiros socorros, sinalizações de segurança e saída alternativa que permanece aberta durante as aulas. Com relação aos equipamentos de proteção individual (EPI), os discentes são responsáveis pelos próprios equipamentos de segurança, como óculos, luvas e jalecos, mas todos os laboratórios contam com alguns kits reserva para casos emergenciais. Além disso, todo o resíduo gerado durante as aulas é separado e identificado para tratamento no Laboratório de Gestão de Resíduos Químicos da UFLA.
No Departamento de Física (DFI), os laboratórios de ensino disponíveis para a realização das disciplinas práticas apresentam normas de funcionamento e segurança, bem como acesso para cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida.
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS
Para os laboratórios do curso de Engenharia Química, localizados no Prédio ABI, 02 (dois) técnicos já foram contratados para auxiliar no preparo de aulas práticas, um com formação em Engenharia Ambiental (graduação) e outro com graduação e mestrado em Química.
Os laboratórios de ensino do Departamento de Química contam com o apoio de 03 (três) técnicos em Química para preparo das aulas e manutenção de equipamentos, assistência ao professor, limpeza e organização antes e após as aulas práticas. Dos três técnicos de ensino, um possui doutorado em Química e os outros dois são auxiliares de pesquisa terceirizados.
Em relação aos laboratórios de ensino do DFI, todos contam com o apoio técnico.
O Laboratório de Gestão de Resíduos Químicos conta com o apoio de 2 técnicos em Química (um com mestrado e outro doutorando) e 1 Engenheiro Químico (mestrando), além de 2 auxiliares.
ENGENHARIACIVIL
Laboratórios didáticos especializados: Quantidade
O Curso de Engenharia Civil conta atualmente com 10 laboratórios relacionados diretamente ao curso, com área total de 1437 m²: Laboratório de Oficinas de Projetos em Engenharia Civil; Laboratório de Geotecnia e Estradas; Laboratório de Materiais e Construção Civil; Laboratório de Saneamento; Laboratório de Hidráulica; Laboratório de Geomática; Laboratório de Computação Gráfica; Laboratório de Elétrica; Laboratório de Desenho Assistido por Computador e Laboratório de Estruturas. Os discentes contam ainda com um laboratório de Segurança do Trabalho; dois Laboratórios de Desenho Técnico, 2 Laboratórios de Computação, 2 Laboratórios de Circuitos Elétricos, 4 salas de reuniões, 1 secretaria geral e 1 anfiteatro. Os laboratórios identificados como Oficinas de Projetos são utilizados pelos discentes para realização das disciplinas de projetos de Engenharia Civil e monografia, além de servir como apoio a outras disciplinas. Os laboratórios são coordenados pelos professores responsáveis de cada área específica do curso de Engenharia Civil.
O uso dos equipamentos é realizado mediante treinamento prévio e uso de apostilas específicas de cada equipamento, as quais foram e ainda estão sendo desenvolvidas pelos docentes. Os laboratórios foram inspecionados por técnico em segurança do laboratório e atendem às normas previstas de segurança. Técnicos em laboratório ainda estão em fase de contratação e os insumos para as aulas são adquiridos com a matriz orçamentária do departamento e verba de projetos aprovados pelos docentes.
Ademais, os discentes possuem acesso a 17 laboratórios multiusuários da UFLA, 51 laboratórios do Departamento de Engenharia e também utilizam os laboratórios dos Programas de Pós-Graduação na Universidade.
Laboratórios didáticos especializados: Qualidade
Dos laboratórios utilizados nas disciplinas oferecidas para o curso de Engenharia Civil 12 estão localizados no Departamento de Engenharia, 5 no Departamento de Ciências Exatas e 2 no Departamento de Ciência da computação.
Cada laboratório contribui na formação acadêmica dos discentes em alguma área específica do conhecimento. A seguir estão descritos os equipamentos e materiais de cada laboratório utilizado pelo curso de Engenharia Civil.
Laboratório de Óptica e Laser
Esse laboratório possui: duas bancadas antivibratórias, dois lasers HeNe (10mW e 17 mW), duas placas de processamento de imagens, dois CCD?s (colorido e pb), um monitor Trinitron colorido, um microcomputador 1.3 GHz, dois sistemas de captura e tratamento de imagens (Imagination e Matrox), dispositivos opticos em geral (lentes, polarizadores, expansores de feixe, espelhos, filtros neutros), duas câmeras CCD (uma PB e outra colorida ) em Monitor de alta resolução colorido.
Laboratório de Construções, Mecânica e Resistência dos Materiais
No laboratório de Construções são desenvolvidas pesquisas de construções de silos e propriedade de fluxos de produtos granulares sólidos. Esse laboratório possui sistema para medição de condutividade térmica, medidor de pH de mesa, termômetro de mercúrio, termômetros de bulbos seco e úmido, sistema de aquisição de dados Spider 8 e Yokgaua, multímetro digital GT2020, termo-hidro-anemômetro digital. Utiliza-se também, a máquina universal de ensaios para realização de ensaios como tração, flexão, compressão, cisalhamento, arrancamento, etc.
Laboratório de Computação I - DCC
Este laboratório conta com os seguintes equipamentos: 40 computadores da marca DELL, modelo OPTPLEX 790, com processador Intell I3 e 8 Giga de memória RAM. Monitor de 18 polegadas Full HD.
Sistema Operacional Windows 10 Pro e Linux Ubuntu 16.04 (Dual Boot). Nos computadores estão instalados os softwares AutoCad, Revit, Skechup, TopSolid, EES, Dialux, SciDavis, entre outros.
Laboratório de Eletrônica A - Analógica - DCC
Este laboratório conta com os seguintes equipamentos: 10 kits didáticos de eletrônica analógica com placas, 10 matrizes de contato com fonte regulada 5V, -12V e 12V, 10 osciloscópios digitais de 60MHz, 10 osciloscópios analógicos de 20 MHz, 10 fontes de alimentação reguláveis simétricas 0-30V, 10 geradores de sinais, 14 multímetros digitais, 10 multímetros digitais True RMS e 6 ferros de solda.
Laboratório 05 de Topografia - DEG
Este laboratório conta com os seguintes equipamentos: 13 computadores DELL, Software Topográfico Datageosis Educacional, 10 Estações Totais Leica TS02; 6 Níveis ópticos Topcon; 1 par de receptor GNSS SPECTRA SP60; Trenas, clinômetros, bússolas e balizas.
Laboratório 01 de Hidráulica I - DEG
Este laboratório conta com os seguintes equipamentos: Módulo didático de associação de bombas, bancada hidráulica (aparato de cavitação), bancada hidráulica (aparato de golpe de aríete), bancada hidráulica (simulador de chuva), bancada hidráulica (escoamento subterrâneo e poço), bancada didática (tanque de drenagem e infiltração), bancada didática (perda de carga localizada), bancada didática (medidores de vazão), bancada didática (empuxo), bancada didática (aparato de bernoulli), bancada didática (canal de escoamento), bombas e hidráulicas e peças especiais utilizadas em instalações de bombeamento.
Laboratório 204 de Informática de Engenharia - 2º PISO - DEG
Este laboratório conta com os seguintes equipamentos: 24 computadores (em cada laboratório) da marca DELL, modelo OPTPLEX 7010, com processador Intel I5 e 8 Giga de memória RAM. Monitor de 18 polegadas Full HD. Sistema Operacional Windows 10 Pro e Linux Ubuntu 16.04 (Dual Boot). Nos computadores estão instalados os softwares AutoCad, Revit, Skechup, TopSolid, EES, Dialux, SciDavis, entre outros.
Laboratório 205 de Informática de Engenharia - 2º PISO - DEG
Este laboratório conta com os seguintes equipamentos: 24 computadores (em cada laboratório) da marca DELL, modelo OPTPLEX 7010, com processador Intel I5 e 8 Giga de memória RAM. Monitor de 18 polegadas Full HD. Sistema Operacional Windows 10 Pro e Linux Ubuntu 16.04 (Dual Boot). Nos computadores estão instalados os softwares AutoCad, Revit, Skechup, TopSolid, EES, Dialux, SciDavis, entre outros.
Laboratório de Geotecnia - DEG
Este laboratório conta com infraestrutura analógica e digital moderna adequada em instrumentos e aparelhos para ensaios de caracterização de amostras de solo, determinação de índices físicos, determinação de parâmetros de resistência do solo (cisalhamento direto e prensa triaxial) e compactação (Proctor Normal) com toda a aparelhagem desde a coleta de amostras, classificação granulométrica e ensaios. Os equipamentos e acessórios são listados em: 01 equipamento de ensaio de adensamento unidimensional digital e analógico; 01 equipamento para cisalhamento direto (digital); 01 compressor de 2 HP; 01 agitador de amostras de solos; 02 extratores de amostras de solos; 03 equipamentos de "Casagrande" manual e 03 equipamentos de "Casagrande" eletrônico para determinação de limites de liquidez; 03 balanças digitais; 01 estufa; 01 equivalente de areia; 01 sistema de ensaio triaxial de tensões em amostra de solos; 01 destilador de água; 01 triturador de solos; 03 paquímetro digital; 03 paquímetro analógico; 02 vibrador de peneiras; vidraçarias (dessecadores, beckers, pipetas, funis, etc) e acessórios para amostras de solos como trados, cadinhos, graal pistilo, espátulas, etc. O laboratório tem capacidade para 25 alunos em aulas práticas, contendo manual de segurança do laboratório e manual de aulas práticas.
Laboratório de Instalações Elétricas
Este laboratório conta com os seguintes equipamentos: 10 Kit Didáticos de Instalações Elétricas Residenciais (Marca EXSTO) que contem interruptores (simples, three way, four way), relé fotoelétrico, sensores de presença, retificadores, lâmpadas Led e fluorescente, Resistores, Motor, contatores, sistema de telefonia, Disjuntores, Timer.
Laboratório de Eletricidade
Sistemas de Baixa Tensão e acionamentos de motores, sistema completo de eletrotécnica Baixa Tensão, sistema de acionamento de motores elétricos (CC e CA ) Soft-start ( 5cv ), geradores CC e CA, medidores elétricos em geral.
Laboratório 08 de Física III
Este laboratório conta com os seguintes equipamentos: Fontes de tensão CC BK Precision, Gerador de Função Politerm, Gerador de função BKPrecision, Multimetro Fluke, Multimetro Amprobe, Osciloscópio Tektronix, Capacímetro ICEL, Capacitor de placas paraleleas AZHeb, Eletroscópio 3BScientific, Galvanômetro, Kits de Eletricidade Brax, Kit de Eletromagnetismo, Kit Tranformador, Kit Eletrostática, Kit Curvas Equipotenciais, Capacitor de placas paralelas, Pontas de prova de Osciloscópio, Cabos coaxiais, Cabos banana-banana vermelho, Cabos banana-banana preto, Kit Placas Solares, Carrinho Placas Solares com cabo, Disco de Newton, Protoboard, Ponta de teste multímetro vermelha, Ponta de teste multímetro preta, Conjunto de Eletrólise, Eletroscópio Cidepe, Paquímetro, Bússola, aparelho Vandergraff.
Laboratório 15 de Estatística II
Este laboratório conta com os seguintes equipamentos: 24 computadores, software R, software R studio, software SISVAR, software GeoGebra, software Scilab, software Scidavis, software wxMáxima, software Phet, software Java, software Netuno, softwares para área de química, planilha eletrônica (Libre office), sistemas operacionais Linux e Windows e acesso completo a internet
Laboratório 16 de Estatística III
Este laboratório conta com os seguintes equipamentos: 28 computadores, software R, software R studio, software SISVAR, software GeoGebra, software Scilab, software Scidavis, software wxMáxima, software Phet, software Java, software Netuno, softwares para área de química, planilha eletrônica (Libre office), sistemas operacionais Linux e Windows e acesso completo à internet.
Laboratório 17 de Computação - DEX
Este laboratório conta com os seguintes equipamentos: 28 computadores, software R, software R studio, software SISVAR, software GeoGebra, software Scilab, software Scidavis, software wxMáxima, software Phet, software Java, software Netuno, softwares para área de química, planilha eletrônica (Libre office), sistemas operacionais Linux e Windows e acesso completo à internet.
Laboratório 20 de Desenvolvimento Tecnológico - DEX
Este laboratório conta com os seguintes equipamentos: Bancada alta, Mesa (bancada baixa), Mesa computador, Cadeiras, Banquetas, Banquinhos, Armários, Bancada mármore com pia, Lousa, Tela para projetor, Projetor, Paquímetro, Multímetro Fluke, Multímetro Amprobe, Jogo chave boca, Jogo Chave Catraca, Jogo Ferramentas Tramontina (65 peças), Arco serra, Protoboard, Estação Ferro de Solda, Ferro de Solda Avulso, Arrebitador, Pistola Cola quente, Alicate de bico, Martelo, Grampeador, Esmilhiradeira (MOTOMIL MT-100i), Furadeira de Bancada (MOTOMIL FBM-160i), Morsa (METAL CAVA), Jogo chaves Alen, Jogo Chave de boca, Caixa de Ferramenta metal TRAMONTINA, Balança de Precisão,
Laboratório de Tratores e Motores
Dinamômetro hidráulico para ensaios de motores com até 260 kw, dinamômetro eletrônico para ensaios de motores com até 10 kw, medidor de combustível volumétrico, medidor de combustível eletrônico tipo fluxômetro, medidor de rotação, sensores para medida de temperaturas do motor, frequencímetro, regulador de bomba e bicos injetores, sistema de aquisição de dados, sistema para medida de patinagem do trator, trator experimental movido a biogás, 02 motores para teste ciclo diesel, 01 motor para teste ciclo Otto, sistema de transmissão completo de trator agrícola, sistemas hidráulicos de trator agrícola, válvulas hidráulicas de comando, motores hidráulicos, bombas hidráulicas, cilindros hidráulicos, motor de passo, amperímetro, carregador de baterias, componentes didático de: motores, câmbio, reduzida, diferencial, etc., GPS agrícola tempo real, barramento de luz para orientar a trajetória do trator, monitor de georreferenciado de aplicação de defensivos.
Laboratório De Metalografia
Máquina de degola (cut-off), Prensa de embutimento, 2 lixadeiras manuais, 2 Politrizes, Microscópio Metalográfico, Destilador, Máquina de ensaio de dureza e um Pêndulo para ensaio Charpy (Izod);
Laboratório De Protótipos
Bancadas de madeira para montagem dos protótipos, -Bancadas de ferro para montagem dos protótipos, Quadro completo de ferramentas (Uso universal), Torno mecânico, Frezadora, Furadeiras, Plainas, Serras mecânicas, Prensa hidráulica, Guilhotina de chapa, Solda elétrica, Solda de óxido-acetileno, Forja, Bigorna e Calandra.
Laboratório de Automação e Controle
Controlador Programável - Logo - Siemens, DataLogger Yokogawa 20 canais, Sensores diversos, Osciloscópio, Placas de Aquisição de Dados (02), Controladores dedicados (1 Rain-bird Irrigação, 1 de Condutividade, 1 universal), 2 microcomputadores para placas de aquisição, Instrumentos diversos (multímetros, testadores), Dispositivos eletrônicos.
Outros laboratórios
Os laboratórios identificados como oficinas de projetos são utilizados pelos discentes para realização das disciplinas de projetos de Engenharia Civil e monografia, além de servir como apoio à outras disciplinas. Os laboratórios são coordenados pelos professores de cada área.
O curso de Engenharia civil conta ainda com a estrutura do Sistema de tratamento de água que executa ações relativas aos sistemas de escoamento, canalização, reservação e destinação de águas pluviais para fins de drenagem, armazenamento e reuso; ações de controle da qualidade das águas de barragens e de mananciais destinados à captação; ações de reservação das águas destinadas ao consumo humano e demais atividades antrópicas no campus e demais áreas da UFLA; ações de tratamento de água bruta na ETA; ações de reservação e distribuição de água potável segundo a Norma de Potabilidade 518/2005.
As estruturas do sistema de tratamento de esgoto da UFLA também são utilizadas pelo curso de Engenharia civil para mostrar aos discentes de forma prática todo o processo de tratamento de efluentes. Este sistema executa ações para o tratamento e acondicionamento dos efluentes líquidos gerados no campus e demais áreas da UFLA, utilizando sistemas de tratamento adequados; monitora as redes de esgotos, poços de visitas, caixas de gordura (inclusive a Caixa de Gordura Aerada do restaurante Universitário - CGA/RU) e elevatórias de esgoto (EE); executa ações para tratamento dos esgotos humanos na ETE/UFLA e monitoramento laboratorial da qualidade do efluente final, seguindo estritamente as normas estabelecidas para reuso, reservação, fertirrigação e lançamentos em corpos d?água receptores; propõe ações e participa da equipe de desenvolvimento do Plano Diretor do campus da UFLA, para adequação de crescimento com o dimensionamento da disponibilidade do potencial máximo de suprimento do campus, da capacidade máxima de água tratada (ETA/UFLA) e consequentemente, da capacidade máxima de tratamento da ETE/UFLA em razão das vazões de esgotos gerados. Atualmente está implantando o sistema de tratamento de esgoto com reatores UASB - (Upflow Anaerobic Sludge Blanket Reactor) e Filtros Biológicos Submersos (FBS). Além disso, tem estudado a possibilidade de utilizar a gordura proveniente das caixas aeradas para a produção de biodiesel.
O uso dos equipamentos é realizado mediante treinamento prévio e uso de apostilas específicas de cada equipamento, as quais foram e ainda estão sendo desenvolvidas pelos docentes. Os laboratórios foram inspecionados por técnico em segurança do laboratório e atendem às normas previstas de segurança.
Técnicos em laboratório ainda estão em fase de contratação e os insumos para as aulas são adquiridos com a matriz orçamentária do departamento e verba de projetos aprovados pelos docentes.
Outros equipamentos estão sendo adquiridos com verba institucional ou de projeto dos docentes de cada laboratório.
Os discentes possuem acesso aos laboratórios multiusuários da UFLA: Biodigestor; Biotério Central Multiusuário da UFLA; Central de análises e prospecção Química; Centro de Desenvolvimento de Instrumentação aplicada à agropecuária; Laboratório Central de Biologia; Laboratório Central de Comunicação Científica; Laboratório Central de Novos Materiais; Laboratório Central de Pesquisa animal; Laboratório Central de Pesquisa em Sementes; Laboratório de Biomateriais; Laboratório de Fitoquímicos e Controle de Qualidade; Laboratório de Geoquímica Ambiental; Laboratório de Gestão de Resíduos Químicos; Laboratório de microscopia Eletrônica e Análise Ultraestrutural; Laboratório de processamento de carnes; Laboratório de Processamento de Produtos agrícolas e Laboratório de Qualidade e Segurança Alimentar.
Ademais, contam também com a estrutura dos laboratórios do Departamento de Engenharia: Laboratório de Relação Água/Solo/Planta; Laboratório de Hidráulica para teste de Equipamentos de Irrigação; Laboratório de Mecânica dos Fluidos; Casas de vegetação todas com sistema de irrigação localizada; Laboratório de Mecânica; Laboratório de Metalografia; Laboratórios de Protótipos; Laboratórios de Tratores e Motores; Laboratório de Tecnologia de Aplicação; Laboratório de Tratores e Motores; Laboratório de Máquinas para Plantio e Adubação; Laboratório de Equipamentos de Preparo do Solo; Laboratório de Máquinas para Aplicação de Defensivos e Cultivo; Laboratório de Máquinas para Colheita; Laboratório de Construções; Laboratório Mecânica das Estruturas e Materiais; Laboratório de Mecânica dos solos; 2 Laboratórios de Desenho Técnico; Laboratórios de Processamento de Produtos Agrícolas; Laboratório de Sementes; Laboratório de secagem; Laboratório de simulação e processos; Laboratório de Protótipos; Laboratório de Propriedades Físicas e elevador e tremonha; Laboratório de Armazenamento de Produtos Agrícolas; Câmara Fria; Sala de Preparo; Laboratório de Secagem; Laboratório de Desidratação; Laboratório de Processamento de Sinais; Laboratório de Instrumentação; Laboratório de Informática Industrial; Laboratório Integrador; Laboratório de Robótica; Laboratório de Eletricidade; Laboratório de Protótipos; Laboratório de Eletrificação Rural; Laboratórios de Geomática; Laboratório de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento; Laboratório de Agrometereologia; Estação Meteorológica; Laboratórios de Análise de água; Laboratórios de Análise de Efluentes; Laboratórios de Emissões de Poluentes Atmosféricos; Laboratórios Geotecnia Ambiental; Laboratórios Resíduos Sólidos; Laboratórios Qualidade da Água; Laboratórios Águas Residuárias; Laboratórios Microbiologia; Laboratório de Controle de Poluição.
Laboratórios didáticos especializados: Serviços
O curso de Engenharia Civil conta com o apoio técnico dos laboratoristas João Levi Bastos Fernandes e Júlio César Silva (desenhistas/projetistas), os quais compõe o quadro de técnicos do Departamento de Engenharia UFLA. O curso de Engenharia Civil será agraciado com mais 8 técnicos administrativos, com previsão de contratação para o início do segundo semestre de 2018. Estes técnicos ficarão responsáveis pelos laboratórios da Engenharia Civil e ficarão alocados no prédio destinado ao laboratório de estruturas. Ademais o Departamento de Engenharia conta com 7 assistentes em Administração, 1 administrador, 1 operador de Máquinas, técnico em Agrimensura, 1 técnico em eletromecânica, 2 técnicos em mecatrônica, 1 técnico em Mecânica, 2 técnicos em laboratório, 2 desenhistas/projetistas, 3 técnicos em química, 1 operador de máquinas, 1 técnico em hidrologia, 1 técnico em agropecuária e 1 técnico em bioquímica, para atender a demanda de todos os cursos vinculados a este departamento, incluindo a Engenharia Civil.
Dentre os laboratórios destinados às diversas disciplinas do curso de Engenharia Civil, o laboratório de projetos se destaca no que se refere à prestação de serviços a comunidade. As disciplinas ministradas neste laboratório têm como objetivo principal a inserção dos alunos nos problemas de infraestrutura que ocorrem no município de Lavras e arredores. Com esta iniciativa, os discentes, com auxílio dos professores responsáveis, oferecem, de forma gratuita, projetos arquitetônicos, estruturais, hidrossanitários, de combate contra incêndio e pânico, entre outros, à população carente da região. Isto reitera a preocupação e responsabilidade social que o curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Lavras tem com a comunidade que o cerca.
PEDAGOGIA
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LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: BRINQUEDOTECA
O curso de Pedagogia conta com um espaço para a Brinquedoteca e uma Biblioteca infantil. O espaço didático tem como primeira instância a formação inicial de docentes vinculados ao curso de Pedagogia. Entendemos que processo de formação se configura a partir de um movimento contínuo de ação e reflexão, que articula atos e atuações num âmbito de aproximações entre a experiência do cotidiano escolar e a concepção teórica. Longe de ser um espaço caracterizado pela neutralidade e indiferença, o espaço da Brinquedoteca e da Biblioteca infantil visa articular atividade com foco no fazer pedagógico. As ações do fazer docente, ainda que balizado pela premeditação, meticulosidade e metodização imposta institucionalmente, acontece na esfera da complexidade e da amplitude das relações humanas, o que exige uma constante reflexão e estudo. Articular um espaço físico em que a formação inicial e continuada de docentes esteja em jogo, exige a compreensão de que "[...] não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim que escolha entre isto e aquilo". (FREIRE, 1996, p. 63)
Ao considerar que o fazer docente é marcado por ações e atuações, o espaço da Brinquedoteca e da Biblioteca infantil entende que a ação de brincar e a ação leitora são componentes constitutivos do processo de formação do professor. Deste modo a estruturação de um espaço próprio, com indicações de livros e de brinquedos, configuram um ambiente para a criação de atividades que dialoguem com possa com o processo de formação possibilitam uma experiência estética e artística no percurso da formação inicial e continuada.
A Brinquedoteca e Biblioteca infantil possui um espaço amplo de 54,21 m2, com janelas amplas com boa luminosidade e ventilação, localizada no Departamento de Educação. O espaço foi planejado para entender um projeto de extensão, que visa ações que contemplem o ato de brincar e do ato de ler, um aspecto significativo no processo de formação do professor e com atendimento à comunidade, visto que pode ser considerado uma importante forma de comunicação, interação e de expressão da linguagem artística e criativa.
O espaço da Brinquedoteca, conforme o regulamento aprovado em colegiado, tem como primeira instância sediar atividades de formação inicial dos estudantes vinculados ao curso de Pedagogia. Deste modo, se faz a articulação com as disciplinas dos cursos de Pedagogia (modalidade presencial e a distância): Pedagogia modalidade presencial: GDE196-Metodologia do ensino da arte; GDE201-Literatura infanto-juvenil; GDE161-Lúdico na Educação Infantil; GDE159-Linguagens na Educação Infantil: Arte, Mídia e Corpo; GDE209-Linguagem Oral e escrita; GDE168-Alfabetização e Letramento em Matemática. Pedagogia à distância: Crescimento e Desenvolvimento da criança (I, II, III); e Jogos, Brinquedos e Brincadeiras: O Lúdico e o Processo de Desenvolvimento Infantil (I e II); Linguagem e Pensamento (I, II, III) e Linguagem Artística, Cultural e Midiática (I e II).
Segundo o Regulamento, a seleção das disciplinas cabe decisão do colegiado do curso de Pedagogia (modalidade presencial e a distância). As disciplinas articuladas com o espaço da Brinquedoteca devem apresentar o ementário em proximidade com a etapa da educação infantil, possibilitando o planejamento, elaboração e aplicabilidade de atividades práticas como componente curricular específicas de cada disciplina.
O espaço da Brinquedoteca é responsável por sediar atividades de extensão que priorizam a organização e oferta de cursos, minicursos e oficinas coordenadas pelo grupo de estudos FORPEDI (CNPq/UFLA), para atender à comunidade acadêmica e a comunidade de professores da rede pública e privada da cidade de Lavras e região.
O espaço da Brinquedoteca comporta o acolhimento de 25 crianças para visitas, previamente agendadas, de instituições de Educação Infantil públicas da comunidade de Lavras e região, acompanhadas da uma programação de atividades, durante o período de 1 hora, nas sextas-feiras das 14 horas às 16 horas. As atividades da Brinquedoteca podem ser conferidas por meio do site http://www.brinquedoteca.ded.ufla.br/
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
O Laboratório de Práticas Pedagógicas é um espaço de formação que integra as disciplinas com carga horária de atividades práticas do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Lavras, o qual atuará como suporte no processo de ensino aprendizagem referente às práticas pedagógicas e metodologias de ensino. Entende-se que o processo de formação docente deve favorecer a aproximação entre os pressupostos teóricos e a atuação prática do futuro pedagogo; destarte, objetiva-se promover essa articulação mediante o planejamento e a efetivação de oficinas relacionadas aos fundamentos e às metodologias de ensino empregadas tanto na educação infantil quanto nos anos iniciais do ensino fundamental.
Tendo essas considerações em vista, o laboratório de práticas pedagógicas se consolidará como espaço próprio para o exercício da formação docente, para a realização de atividades de ensino diversas, trabalhos grupais, vivências pedagógicas, debates, produção de pesquisa, aprendizagem de manejo de recursos didáticos e construção de práticas pedagógicas inovadoras e significativas. Nesse interim, será possível estreitar os vínculos entre as disciplinas ministradas ao longo do curso de Pedagogia e entre estas e o estágio curricular supervisionado obrigatório, por meio de projetos interdisciplinares que abordem as múltiplas determinações dos processos de ensino e aprendizagem. Além disso, o espaço também se destinará a aprendizagens relacionadas à confecção de materiais didático-pedagógicos a serem empregados na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, tendo em vista seu adequado uso pedagógico para cada fase de desenvolvimento da criança.
O espaço do Laboratório de Práticas Pedagógicas possui um espaço amplo de 54,21 m2, com janelas amplas com boa luminosidade e ventilação, localizada no Departamento de Educação. O espaço foi planejado para entender as disciplinas do curso de Pedagogia na concretização das atividades práticas, bem como atender projetos de extensão, em cursos, minicursos e oficinas para a formação inicial e continuada.
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS (LPPI)
O curso de Pedagogia conta também com o Laboratório de Prática Pedagógicas Inovadoras (LPPI). O espaço do LPPI proporciona de modo real e virtual atividades de experimentação, estudos e pesquisas sobre as tecnologias digitais de informação e comunicação, favorecendo e ampliando a capacidade de realização de atividades em ambiente virtual de aprendizagem.
O LPPI constitui-se em um laboratório de práticas pedagógicas, vinculado às disciplinas obrigatórias GDE151-Práticas Pedagógicas com Tecnologias Digitais e GDE200-Metodologia de Pesquisa em Educação, eletivas GDE128-Robótica Educacional, GDE210- Escrita Acadêmica, GDE192-Tecnologias e Formação Docente: Princípios e Práticas, cuja finalidade é fomentar a quebra de paradigmas da escola tradicional, tendo em vista que um dos implicadores da inserção ou de adequação de práticas pedagógicas que estimulem às inovações pedagógicas é a falta de familiaridade e experiência dos professores com o uso dos dispositivos tecnológicos aplicáveis à educação.
No LPPI são utilizados kits educacionais e outros recursos para desenvolvimento de projetos, experimentação de metodologia, trabalho com brinquedos, jogos e variados dispositivos tecnológicos aplicáveis às práticas educativas. O espaço físico permite o trabalho em equipes, com turmas compostas por até 25 pessoas, e consta com recursos tais como: rede Wifi, conjuntos Lego Mindstorms de robótica educacional, mesas digitalizadoras, câmeras fotográficas, tablets, computadores, lousa digital, kits de brinquedoteca, jogos educativos.
Além do espaço físico, o LPPI conta com um servidor Internet para experimentação de ambientes virtuais de aprendizagem, desenvolvimento de materiais tais como e-books e blogs educacionais, bem como uma plataforma de suporte para realização de surveys e outras ações de investigação (Cf. http://lppi.ded.ufla.br/ ).
MEDICINA
Laboratórios de ensino para a área de saúde
Para que o processo de ensino-aprendizagem do estudante de medicina seja satisfatório, a vinculação entre a teoria e as atividades práticas é fundamental. Tal objetivo, particularmente nos primeiros anos de formação, pode ser mais facilmente alcançado quando se utiliza laboratórios didáticos. Nesse contexto, a UFLA disponibiliza para o Curso de Medicina diversos laboratórios de ensino especializados e multidisciplinares, bem como laboratórios para treinamentos de habilidades, todos modernamente equipados, sendo importante destacar que os mesmos possuem normas específicas de funcionamento.
Laboratório de Bases Morfofisiológicas
Este laboratório especializado possui uma sala principal (49,37m2) e outra de apoio (24m2), com capacidade para até 42 alunos. Três mesas e seis bancadas grandes de madeira. Cada bancada com seis cadeiras confortáveis e um computador ligado à internet. Está equipada com 14 microscópios ópticos; 13 caixas de lâminas prontas de Citologia e Histologia; Diversos modelos anatômicos do Sistema Esquelético, Articular, Muscular, Digestório, Urinário, Circulatório, Respiratório e Nervoso das marcas 3B Scientific, Sdorf Scientific e Anatomic;Simuladores e manequins para desenvolvimento e treinamento da marca Leardal e Limbs and Things; uma mesa 3D interativa e multidisciplinar Sectra/Tecnosimbra; Televisor LED full HD 52"; sistema multimídia para projeção.
Laboratório de Microscopia
Este laboratório multidisciplinar possui 30 bancadas retangulares com dois pontos de luz em cada e uma bancada sextavada para o professor. Cada bancada tem um armarinho onde estão armazenados dois microscópios binoculares da marca Olympus, além de uma caixa contendo uma coleção de 100 lâminas histológicas. Para uso do professor há um microscópio trinocular com câmera acoplada para projeção das lâminas em tempo real em uma televisão de 42 polegadas. A sala possui 60 cadeiras para os estudantes. Nas paredes há eletromicrografias de células, organelas e dos tecidos básicos (epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso). Ele dispõe ainda de um aparelho de multimídia (data show) e um retroprojetor.
Laboratório de Microscopia e Embriologia
Este laboratório multidisciplinar possui nove bancadas sextavadas com 6 pontos de luz em cada. A sala possui 48 banquetas para os estudantes. Possui um armário que guarda 40 microscópios binoculares da marca Olympus com quatro objetivas. Em outro armário estão guardadas 3 coleções de gesso de Embriologia. Estas coleções de gesso vão desde a Fecundação até o Fechamento do Embrião e Formação da Face. O laboratório possui um aparelho de multimídia (data show) e um retroprojetor.
Laboratório de Morfologia
O laboratório multidisciplinar é utilizado para o processamento e análises de lâminas histológicas. Dispõe de microscópio, pHmetros, balança, geladeiras, freezers, estufas, banhos histológicos, histotécnico, micrótomo manual, duas bancadas, armários e capela de exaustão.
Laboratório de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia
O laboratório multidisciplinar possui área de 68m2 e capacidade para 40 estudantes. A estrutura laboratorial é composta de seis bancadas de granito em tamanho convencional e uma acessível para cadeirantes, duas pias, mobiliário, 30 microscópios binoculares da marca Olympus, coleções didáticas em via úmida, laminário, gás canalizado, projetor multimídia e computador. O laboratório é utilizado para as aulas práticas das disciplinas de microbiologia, imunologia e parasitologia.
Laboratório de Citogenética
O laboratóriomultidisciplinar possui área de 68 m2 e capacidade máxima para 30 estudantes. Dispõe de bancadas com 25 microscópios.
Laboratório de Fisiologia e Farmacologia
O laboratório multidisciplinar possui cinco salas de 40 m2 e laboratório central com 150 m2 com capacidade para 50 estudantes. Dispõe de estufas de secagem de material; centrífugas de bancada; capela de exaustão; microscópios; balança analítica, leitora de microplacas; banho maria; agitadores, leitor ELISA, cuba e fonte para eletroforese, destilador de osmose reversa, destilador de água, pHmetro, freezer, geladeira.
Laboratório de Anatomia
O laboratóriomultidisciplinar possui área de 300 m2 e capacidade para atender às aulas práticas de disciplinas de Anatomia. Neste laboratório são desenvolvidas atividades utilizando peças úmidas e peças secas, que atendem às necessidades dos cursos da área de saúde.
Laboratório de Técnica Cirúrgica (Sala cirúrgica)
Possui infraestrutura para atender 30 estudantes, possibilitando cenários de práticas cirúrgicas, incluindo a sala de paramentação e de cirurgia. Trata-se de sala do bloco cirúrgico do hospital veterinário da UFLA adaptada para prática de técnica cirúrgica médica e veterinária. Possui duas mesas cirúrgicas em aço inox, impermeável e de fácil higienização, duas mesas de Mayo, duas mesas para instrumental cirúrgico com rodas, um carrinho hospitalar e três focos cirúrgicos de teto. A sala de paramentação possui lavatório de inox com acionamento por joelho e dois dispensadores de degermante.
Laboratório de Bioquímica
O laboratório possui área de 70 m2 e capacidade máxima para 25 estudantes. Dispõe de cinco capelas com exaustão e bico de Bunsen, 2 espectrofotômetros na região do visível, 2 banhos-maria, 1 refrigerador de 120 L, 1 estufa, 1 balança semi-analítica, 1 cuba de eletroforese vertical, 1 forno de microondas, além de vidrarias básicas para as análises.Ele é utilizado para a realização de experimentos de bioquímica básica como identificação de moléculas biológicas e análises enzimáticas.
Laboratório de Educação Científica e Ambiental
O laboratóriomultidisciplinar possui área de 68 m2 e capacidade máxima para 40 estudantes. Dispõe de computador, mesa e cadeiras, quadro negro e bibliografia específica.
Laboratório de Epidemiologia
O laboratório multidisciplinar possui área de 68 m2 e capacidade máxima para 15 estudantes. Dispõe de 6 computadores, 2 notebooks, 1 impressora a laser, 1 ar condicionado, cadeiras e mesas para computador, 4 licenças do módulo Statistics Base for Windows v.19.0IBM SPSS Statistics. Upgrade das seguintes extensões: IBM SPSS RegressionAuthorized 2 usuários - upgrade; IBM SPSS ExactTestsAuthorized 2 usuários - upgrade; IBM SPSS CustomTablesAuthorized 1 usuário - upgrade; IBM SPSS ForecastingAuthorized 1 usuário - upgrade; IBM SPSS AdvancedStatisticsAuthorized 1 usuário - upgrade; IBM SPSS DecisionTreesAuthorized 1 usuário - upgrade; IBM SPSS Data PreparationAuthorized 1 usuário - upgrade. Ele é utilizado para a realização de investigações epidemiológicas por meio de análise de banco de dados.
Laboratório multifuncional para grupos
Sala ampla (63,20m) multifuncional com capacidade para 40 estudantes, especialmente preparada para o desenvolvimento de atividades acadêmicas em grupos. Possuiu um televisor de 50 polegadas, sistema multimídia para projeção, seis mesas grandes com computadores instalados.
Laboratório de Biologia Parasitária e LabCovid
o laboratório encontra-se atualmente dividido em duas estruturas físicas. uma localizada no prédio do departamento de ciências da saúde, que conta com 5 microscópios estereoscópicos, 5 microscópios ópticos, banho maria, estufa de c02, com jaqueta dágua, freezer -80, duas geladeiras, capela de biossegurança nível 2, fotodocumentador, estufa bod, espectrofotômetro multiskan sky touchscreen p/microplacas inclui udrop. "lavadora microplacas wellwas, câmara para conservação de vacinas, medicamentos, oncológicos, termolábeis gabinete externo , centrífuga speedvac, centrifuga refrigerada multifuge x1r, microcentrífuga, modelo prism min, cabine de trabalho para pcr grande modelo uvc-21, centrífuga eppendorf centrifuge, banho seco digital para 2 blocos, k1-aid-b pipetador automático, dosador de rna/dna Qubit, Qiacube, Nanodrop, Qiagility.
Laboratórios de habilidades
Os laboratórios de habilidades clínicas e simulação realística atuam como uma etapa inicial no treinamento dos estudantes, frequentemente antecipando as práticas e o treinamento de habilidades a serem utilizadas com pacientes. Os acadêmicos de medicina desenvolvem atividades como se estivessem atendendo na rede SUS. Partem de um treinamento simulado, o mais próximo possível de situações reais, buscando o desenvolvimento de um comportamento técnico-intelectual necessário para o futuro exercício da Medicina pautado em preceitos éticos e morais.
Os ambientes são multifuncionais, dotados de equipamentos (i.e.: negatoscópios, leitos, modelos simuladores adultos e pediátricos para instruções de ausculta cardiopulmonar, bem como para exames urológicos, ginecológicos e otológicos, procedimentos como laringoscopia e intubação orotraqueal, acessos venosos periféricos e profundos, além de imobilizadores, desfibriladores cardíacos, monitores, dentre outros) que se aproximam da realidade e possibilitam que os alunos aprendam por meio da prática simulada.
Tais atividades simuladas, desde técnicas de entrevista e exame físico que envolvem os próprios estudantes a procedimentos em manequins, são realizadas em graus crescentes de complexidade ao longo do curso, podendo representar, por exemplo, atendimentos na atenção básica, em ambulatórios secundários, técnicas cirúrgicas e procedimentos de urgências e emergências. Tais atividades são conduzidas com base em procedimentos operacionais padronizados e têm até então sido desenvolvidas em salas definidas pela Pró-Reitoria de Graduação juntamente à chefia do Departamento de Ciências de Saúde (DSA) e à coordenação do curso.
A principal sala adaptada para a simulação atualmente utilizada (sala 05 do pavilhão 05) possui 155,14m2 e capacidade para 40 alunos. É climatizada, equipada para o desenvolvimento de atividades acadêmicas teóricas e práticas relacionadas à Propedêutica. Possui 40 cadeias do tipo universitária, 10 macas, um simulador adulto para o ensino de ausculta cardíaca, pulmonar e intestinal e um manequim adulto de fisiologia e anatomia para treinamento de técnicas de Suporte Básico de Vida.
É previsto um espaço específico e definitivo de 600 m2 para o Centro de Simulação do Curso de Medicina no prédio do "Complexo da Saúde I", a nova sede do DSA com 4.770m2 de área construída, cuja obra está em fase final de acabamento e a inauguração é prevista para o primeiro semestre de 2019.
BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA DE SOFTWARE
(CÂMPUS PARAÍSO)
Laboratórios didáticos especializados: Quantidade
O BICT e as engenharias de segundo ciclo contarão com 16 laboratórios. A relação com detalhamento se encontram na Quadro X do Tópico ...
Laboratórios didáticos especializados: Qualidade
O uso dos equipamentos é realizado mediante treinamento prévio e uso de apostilas específicas de cada equipamento, as quais foram e ainda estão sendo desenvolvidas pelos docentes. Os laboratórios devem ser inspecionados por técnico em segurança periodicamente e atender às normas previstas de segurança. Os técnicos em laboratório devem ser contratados observando-se as especificidades de área. Os insumos para as aulas devem ser adquiridos com a matriz orçamentária do ICT e verba de projetos aprovados pelos docentes.
Cada laboratório contribui com aspectos específicos da formação acadêmica dos discentes em alguma área do conhecimento. Além disso atenderão a ensaios de pesquisa de docentes e contribuirão para a formação stricto sensu oferecida no programa de pós-graduação em tecnologias para a agroindústria. A seguir são descritos os equipamentos/materiais, destinações didáticas e carga horária estimada dos laboratórios utilizados BICT e também uma projeção para os laboratórios específicos das engenharias do segundo ciclo.
Laboratórios Interdisciplinares (LID) 1 e 2
O Laboratório Interdisciplinar tem o objetivo de atender os componentes curriculares denominados Projeto Integrador ofertados no 2º, 4º e 6º período. Atenderá também aos componentes curriculares que dão suporte à formação geral em ciência e tecnologia (Introdução ao Pensamento Científico, Ciência Tecnologia e Sociedade, Metodologia de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico). A previsão é que esses laboratórios funcionem 30 horas por semana com alocação específica para componentes curriculares e outras 10 horas mediante reserva.
Fora do horário de aula, além do desenvolvimento dos projetos, os laboratórios também poderão ser utilizados como sala de monitoria e para atividades de mentoria. Essas atividades movimentarão os LID de maneira bastante intensa, prevendo-se baixa ociosidade.
Laboratório de estudos, monitorias e mentoria (LEM)
O LEM abrigará até 40 alunos e terá 10 computadores para uso de monitores, professores e estudantes. As mesas serão do tipo de reunião com capacidade para acomodar também alunos com notebooks. Os armários, a lousa e o datashow poderão ser utilizados sem restrição. O espaço ficará aberto em tempo integral e caso exista necessidade de uso reservado será necessário reservar o laboratório. A configuração básica do computador será PC de uso geral, I5, 8GB, HD 500GB e monitor de 18,5" widescreen.
Laboratório de Computação 1 (LCP1)
O LCP-1 será compartilhado com todos por cursos, abrigará até 40 alunos e terá 41 computadores, sendo um computador por aluno em layout de bancadas retangulares e um computador para o professor em mesa tradicional, além de armários, lousa e datashow.
Este laboratório será destinado aos seguintes componentes curriculares: RACIOCÍNIO COMPUTACIONAL, ESTATÍSTICA: CONCEITOS E EXPERIMENTAÇÕES respectivamente do 2º e dos 4º períodos e divididas em 2 ou 3 turmas dependendo da demanda, no máximo, 40 alunos com o total de 8 créditos por turma para os 2 componentes curriculares. Esse mesmo laboratório será também utilizado pelo componente GEOMETRIA ANALÍTICA do 1º período, com 2 créditos de atividades práticas e PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, com 4 créditos, do 3º período. Para este componente serão destinadas 3 turmas de, no máximo, 30 alunos cada. No total estima-se entre 28 e 36 horas/aula de alocação em aulas, por semana, nesse laboratório.
Laboratório de Computação 2 (LCP2)
O LCP2 também será compartilhado com todos por cursos, abrigará até 30 alunos e terá 31 computadores, sendo um computador por aluno em layout de bancadas retangulares e um computador para o professor em mesa tradicional, além de armários, lousa e datashow.
Este laboratório será destinado aos seguintes componentes curriculares: BASES MATEMÁTICAS PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA A e B, do 1º e 2º períodos, com 2 créditos de práticas cada; PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, com 4 créditos do 3º período, e dividida em 2 ou 3 turmas dependendo da demanda; PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS, com 2 créditos do 4º período; CÁLCULO NUMÉRICO, com 2 créditos, do 5º período; SISTEMAS OPERACIONAIS, com 2 créditos, também do 5º período. No total serão estima-se entre 28 e 36 horas/aula de alocação em aulas, por semana.
Laboratório de Computação 3 (LCP3)
O Laboratório de Computação será utilizado predominantemente pelo curso de Engenharia de Software principalmente nas disciplinas, que também são eletivas do BICT. Atenderá a até 30 alunos e terá 31 computadores Apple MAC, sendo um computador por aluno em layout circular e mesas no centro, e um computador para o professor em mesa tradicional, além de armários, lousa, data show e ar condicionado. A configuração básica dos 31 computadores será: Microcomputador Desktop integrado MAC, 21,5 pol. em estrutura única de vidro e alumínio. Os principais componentes curriculares atendidos serão: CÁLCULO NUMÉRICO, com 2 créditos, do 5º período; SISTEMAS OPERACIONAIS, com 2 créditos, também do 5º período; INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR com 4 créditos; PROCESSO DE QUALIDADE DE SOFTWARE, com 4 créditos e o PROJETO INTEGRADOR 3, do 6º período. Estima-se alocação de pelo menos 28 horas/aula semanais para aulas de práticas nesse laboratório. As horas remanescentes serão destinadas à preparação de aulas e ao atendimento de estudantes para desenvolvimento de software e execução de projetos orientados.
Laboratório de Computação 4 (LCP4)
O LCP4 será utilizado pelos cursos de Engenharia de Software e Elétrica em vários componentes curriculares. Estudantes das outras engenharias e do BICT poderão utilizá-lo em disciplinas eletivas juntamente com estudantes da Engenharia de Software. Abrigará 30 alunos e terá 31 computadores, sendo um computador por aluno e um computador para o professor, além de armários, lousa, data show e ar condicionado. A configuração básica dos 31 computadores será: Microcomputador PC de alto desempenho, I7, 16GB RAM, HD 1TB, vídeo offboard 2GB, monitor Full HD de 18,5?? widescreen.
Além dos computadores, o laboratório contará com:
4 Microcomputadores servidores para montagem em Rack, Tipo 1, com a seguinte configuração básica: 1 processador de 4 núcleos, 2,4 GHZ, 16GB RAM, DDR4-2400, 2 discos SAS 300 GB Hotplug e fonte redundante.
1 Rack de piso aberto será de padrão 19?? e 44U de altura.
Roteadores Wifi dual band de 2,5/5 GHz com 4 antenas.
Alicates Crimp RJ45.
Testadores de cabo de rede RJ45.
Os componentes curriculares atendidos serão: BANCO DE DADOS (2 créditos de prática); REDES DE COMPUTADORES (2 créditos de práticas); SISTEMAS INTELIGENTES (1 crédito de prática); TÓPICOS EM BANCO DE DADOS; TÓPICOS EM DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE; TÓPICOS EM SISTEMAS INTELIGENTES; TÓPICOS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE; TÓPICOS EM SISTEMAS DISTRIBUÍDOS; TÓPICOS EM TECNOLOGIAS EMERGENTES; PROJETOS INTEGRADORES 3 E 4. Estima-se alocação de, no mínimo, 20 horas/aula por semana. O tempo remanescente será utilizado para preparação de aulas e à realização de projetos de desenvolvimento tecnológico e de pesquisa dos docentes.
Laboratório de Computação e Robótica (LCR)
O LCR será prioritário para as engenharias de segundo ciclo mas poderá ser utilizado, por agendamento, para atividades de pesquisa e extensão; Abrigará 30 alunos e terá 31 computadores, sendo um computador por aluno em layout circular e mesas no centro, e um computador para o professor em mesa tradicional, além de armários, lousa, data show e ar condicionado.
A configuração básica dos 31 computadores será: Microcomputador PC de alto desempenho, I7, 16GB RAM, HD 1TB, vídeo offboard 2GB, monitor Full HD de 18,5?? widescreen. Além dos computadores este laboratório terá 31 Arduino Kit Avançado V3, 31 tablets de 10", 16GB, Wifi +4G, Android.
Os componentes curriculares atendidos serão: TÓPICOS EM CONTROLE E AUTOMAÇÃO (4 créditos); SISTEMAS INTELIGENTES (1 crédito de prática); TÓPICOS EM BANCO DE DADOS; TÓPICOS EM DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE; TÓPICOS EM SISTEMAS INTELIGENTES; TÓPICOS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE; TÓPICOS EM SISTEMAS DISTRIBUÍDOS; TÓPICOS EM TECNOLOGIAS EMERGENTES; PROJETOS INTEGRADORES 3 E 4. Estima-se alocação de, no mínimo, 20 horas/aula por semana. O tempo remanescente será utilizado para preparação de aulas e à realização de projetos de desenvolvimento tecnológico e de pesquisa dos docentes.
Laboratório de fenômenos físicos e químicos (LFQ)
Este laboratório terá capacidade para até 60 alunos com ilhas contendo bancadas hexagonais em cada ilha, interligadas duas a duas por pias e com a presença de tomadas 127V e 220V. Cada um desses hexágonos terá cinco de suas faces que poderão ser ocupadas por alunos. Haverá também capelas exaustoras nas bancadas laterais, lousa, datashow e armários nas bancadas hexagonais e laterais.
Este laboratório atenderá os componentes curriculares FENÔMENOS QUÍMICOS - 1º período, FENÔMENOS MECÂNICOS - 2º período; FENÔMENOS TÉRMICOS E ÓPTICOS e BIOQUÍMICA - 3º período. O total estimado é de, no mínimo, 18 horas/aula por semana.
Para atender às práticas de fenômenos físicos haverá Kits de queda livre, trilho de ar e rolagem, projéteis, mesa de forças, plano inclinado, movimento circular, paquímetro, micrômetro, balança, molas, plano inclinado, torque, atrito, estática, hidrostática, pêndulo, calorimetria, dilatação, viscosímetro, cuba, eletrônica, magnética, molas helicoidais, dinamômetros, varas, pesos, esferas, tripés, barreira luminosa, dentre outros equipamentos.
Para atender aos fenômenos químicos haverá máquina de gelo portátil, refrigerador com freezer, espectrofotômetro digital, 2 balanças analítica 200g, 2 balanças de precisão resolução 0,01g, 4 fornos mufla caixa externa em inox, evaporador rotativo, 6 medidores de PH de bancada microprocessado, banho termostático criostático, 6 bombas de vácuo, 6 mantas aquecedora - capac. 1000 ml, estufa de secagem e esterilização 150 litros, banho-maria de bocas microprocessado, além das vidrarias.
Para as aulas de química, cada grupo terá uma capela pré-montada padrão de 1,5m de largura por 0,8m de profundidade. Entre as capelas ficam espaços que serão destinados a muflas (fornos de alta temperatura). O amplo conjunto de armários possibilitará a organização dos kits utilizados em aulas e a separação organizada dos materiais utilizados em cada aula.
Laboratório de Eletroeletrônica (LEE)
Este laboratório terá capacidade para 30 alunos em bancadas. Cada bancada contará com armários e com a presença de tomadas 127V e 220V. Por segurança, cada bancada terá seu conjunto de tomadas protegido por meio de fusíveis (como os de régua de tomada) além de conjuntos de disjuntores distintos no quadro de luz. Haverá um computador na mesa do professor, lousa, datashow e armários nas laterais para guardar os equipamentos e conjuntos didáticos e material dos projetos em desenvolvimento.
Este laboratório atenderá de forma central os componentes curriculares ELETRICIDADE - eletiva do 6º período do BICT, mas obrigatória de Eng. de Produção e Eng. Elétrica. Atenderá também a componentes curriculares obrigatórios das engenharias tais como ELETROMAGNETISMO, ELETRÔNICA ANALÓGICA, ELETRÔNICA DIGITAL, MICROPROCESSADORES. O total mínimo estimado é de 20 horas/aula por semana. Esse laboratório atenderá também os componentes curriculares específicos das Engenharias ligados a: ELETRICIDADE, e outros componentes afins.
O laboratório de eletroeletrônica poderá abrigar também pequenos projetos dos componentes curriculares relacionados a fenômenos físicos e demais componentes curriculares relacionados a eletricidade e eletrônica. Estes projetos podem ser desenvolvidos pelos alunos como parte da ementa do componente, preferencialmente voltado para a área de AGROINDÚSTRIA, além de atender de maneira explícita parte do conteúdo disciplinar visto nesse componente curricular e/ou extrapolar seus conceitos. Dessa maneira, o laboratório será utilizado em tempo integral pelos alunos para desenvolvimento desses projetos ligados aos seus respectivos componentes curriculares.
O LEE será composto pelos seguintes equipamentos: 20 multímetros, 10 osciloscópios, 16 geradores de função, 28 sistemas embarcados, decodificadores, drivers para motor de passo, servo, voltímetros, módulo câmera, sensor ultrassônico, acelerômetro, módulo Wifi, motor de passo, sensor de fluxo de água por efeito Hall, sensor de refletância, sensor de temperatura, termistor, ponte H, display oLed,Kit controle remoto IR e receptor IR, circuitos integrados (decodificador de som, display, porta lógica, multivibrador, porta lógica NO, multiplexador, demultiplexador dual, contador, porta lógica OR, regulador de tensão, etc.), resistores, sensores de umidade, sensores de temperatura, barra de pinos para circuitos integrados, capacitores diversos, resistores diversos, transistores, diodos, indutores, potenciômetros, trimpot multivoltas e componentes eletrônicos diversos, fonte de alimentação, estação de solda, fio de solda, jogo de chaves, kit magnética e kit eletrônica.
Laboratório de Sistemas de Energia Elétrica (LSEE)
O SEE será no galpão de laboratórios e terá capacidade para 15 alunos em bancadas em sala com área de 80m2. Cada bancada contará com armários e com a presença de tomadas 127V e 220V. Por segurança, cada bancada terá seu conjunto de tomadas protegido por meio de fusíveis (como os de régua de tomada) além de conjuntos de disjuntores distintos no quadro de luz. Haverá um computador na mesa do professor, lousa, datashow e armários nas laterais para guardar os equipamentos e conjuntos didáticos e material dos projetos em desenvolvimento. Contará com 8 computadores; multímetros de mão e bancada; 8 osciloscópios digitais; 8 Wattímetros voltímetros e amperímetros; década capacitiva, indutiva e resistiva; reostato; fasímetro; 8 fontes de alimentação elétrica DC; 8 geradores de função; medidores LCR; motores elétricos diversos; kit de instalações elétricas; kits de ensino diversos (exemplo - Figura 29). Componentes básicos (resistores, indutores, capacitores, transistores, diodos, dentre outros).
Proporcionará aulas práticas e pesquisa na área de Sistemas de Energia e de Controle e Automação. Componentes curriculares atendidos: LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS 1 E 2, MEDIDAS ELÉTRICAS, CIRCUITOS ANALÓGICOS, ROBÓTICA MÓVEL, dentre outras A previsão é que esse laboratório funcione 30 horas por semana com alocação específica para os componentes curriculares e outras 10 horas mediante reserva.
Laboratório de sistemas embarcados e digitais (LSED)
O SED proporcionará práticas e pesquisa na área de Sistemas digitais e Sistemas Embarcados. Componentes curriculares atendidos: DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS, CIRCUITOS DIGITAIS, SENSORIAMENTO REMOTO, REDES DE SENSORES e outros. A previsão é que esse laboratório funcione entre 18 e 20 horas por semana com alocação específica para os componentes curriculares e outras 20 horas mediante reserva.
O LDI também será no galpão de laboratórios e terá capacidade para 15 alunos em bancadas em sala com área de 40m2 e espaço específico para os kits educacionais de eletrônica e de instrumentação. Cada bancada contará com armários e com a presença de tomadas 127V e 220V. Por segurança, cada bancada terá seu conjunto de tomadas protegido por meio de fusíveis (como os de régua de tomada) além de conjuntos de disjuntores distintos no quadro de luz. Haverá um computador na mesa do professor, lousa, datashow e armários nas laterais para guardar os equipamentos e conjuntos didáticos e material dos projetos em desenvolvimento. Contará com 8 computadores; em eletrônica digital básica e CPLD; Banco de Ensaios de Controle em Transdutores e Controle.
Laboratório de Eletrônica (LET)
O LET proporcionará práticas e pesquisa na área de eletrônica e circuitos eletrônicos. Componentes curriculares atendidos: DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS, CIRCUITOS ANALÓGICOS e ELETRÔNICA DE POTÊNCIA, entre outros. A previsão é que esse laboratório funcione 20 horas por semana com alocação específica para os componentes curriculares e outras 20 horas mediante reserva.
O LDI também será no galpão de laboratórios e terá capacidade para 15 alunos em bancadas em sala com área de 40m2 e espaço específico para os kits educacionais de eletrônica e de instrumentação. Cada bancada contará com armários e com a presença de tomadas 127V e 220V. Por segurança, cada bancada terá seu conjunto de tomadas protegido por meio de fusíveis (como os de régua de tomada) além de conjuntos de disjuntores distintos no quadro de luz. Haverá um computador na mesa do professor, lousa, datashow e armários nas laterais para guardar os equipamentos e conjuntos didáticos e material dos projetos em desenvolvimento. Contará com 8 computadores; Banco de ensaios em eletrônica analógica e outros.
Laboratório de Processos de Fabricação (LPF)
O laboratório de processos de fabricação será no galpão de laboratórios e terá capacidade para 30 alunos, com piso epóxi e abrigará, além dos equipamentos específicos a seguir indicados: computadores desktop com sistema operacional Windows, 2 computadores de alta performance com software TopSolid e LabView, impressora 3D, 15 fontes de alimentação, impressora laser wireless, roteador wireless, datashow e 2 lousas (quadro branco quadriculado para pincel atômico com 566cm x 120cm). Este laboratório terá bancadas e armários para guardar conjuntos didáticos, ferramentas e material de experimentos.
Atenderá a componentes curriculares do curso de Eng. de Produção, principalmente: PROCESSOS DE FABRICAÇÃO; DINÂMICA DE SISTEMAS MECÂNICOS; PROJETO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS; PROCESSOS DE PRODUÇÃO; PROJETO INTEGRADOR 3 e 4. Estima-se demanda semanal de 12 a 20 horas/aula. O tempo remanescente será utilizado para manutenção, preparação de aulas e atendimento a projetos de docentes e estudantes.
Os equipamentos específicos de processos de fabricação serão: centro de torneamento CNC, morsa profissional, maleta de ferramentas completa, trenas, sargentos 4 e 8 pol., sistema de aquisição de dados (datalog, dinamômetro, DAQ, cabos, etc.), furadeira radial de coluna, compressor e booster de ar comprimido, furadeira de bancada profissional, furadeira profissional manual, lixadeira profissional, tesoura hidráulica para corte de metais, máquina de solda MIG, equipamentos de segurança para solda, kit de solda maçarico, carrinhos para oficina fechado com 7 gavetas, moto esmeril de bancada e ferramentas diversas, porta-ferramentas, insertos, cápsulas, brocas, cones, chupetas, bedames, rebolos e outros.
Laboratório de Metrologia (LM)
O laboratório de metrologia será instalado em uma sala para 30 alunos, com um computador para o professor, impressora, lousa, datashow, bancadas, armários e ar condicionado. Este laboratório atenderá ao componente curricular METROLOGIA, a projetos de docentes e estudantes e a ensaios.
Os equipamentos que comporão o laboratório de metrologia são:
Equipamentos de medição linear: paquímetros universais, paquímetros digitais, trenas com fita de aço e de fibra e escalas de aço inox.
Equipamentos de medição externa, interna, profundidade: Kit estojo paquímetro e micrômetro, kit estojo de base magnética, micrômetros diversos, suporte para micrômetro e paquímetro de profundidade.
Equipamentos de medição de altura: calibrador traçador de altura.
Equipamentos de medição comparativa: calibradores (traçador, de folga, de raio, de boca), suporte de medição com base magnética, relógios comparadores diversos, comparador de diâmetro, balança eletrônica.
Equipamentos de medição de dureza: durômetro de bancada.
Equipamentos de medição de espessura: medidor de espessura
Equipamentos de medição de planicidade e retilinidade: nível (quadrangular e linear de precisão), esquadros diversos, transferidores de ângulos, régua de seno, bloco padrão, higrômetro, desempeno granito, suporte para desempeno.
Equipamentos de medição de camadas e rugosidade: medidor de espessura de camada sobre base ferrosa e metálica não ferrosa e rugosímetro portátil de leitura digital.
Equipamentos de medição óptica: projetor de perfil com processador cartesiano, paralelo óptico, sensor reflexivo, microscópio.
Equipamentos de medição tridimensional: máquinas de medir por coordenadas 3D, computador com softwares específicos de medição (MCOSMOS), esfera de origem, kit apalpador.
Equipamentos de medição tridimensional óptica (câmera): máquina de medir com e sem contato (óptica) 3D manual com software e computador e cabeçote de medição para eixos, x, y, z.
Laboratório de Fenômenos de Transporte, Hidráulica e Pneumática (LFHP)
O laboratório de Fenômenos de Transporte, Hidráulica e Pneumática será instalado em uma sala de 130m2 para 30 alunos com sistemas de treinamento de hidráulica, mecânica de fluidos, pneumática, controle de processamento e instrumentação, calibração de medidores de vazão, dentre outros específicos, descritos a seguir, além de um computador com impressora laser wireless para professor, 2 lousas(quadro branco com fundo quadriculado para pincel atômico com dimensões de 566 cm x 120 cm), datashow, roteador wireless, bancadas, armários e ar condicionado.
Os equipamentos que comporão este laboratório são: 3 sistemas de Treinamento em Hidráulica, 1 Laboratório Modular para Treinamento de Mecânica dos Fluidos com Canal de Escoamento de 2,5 metros, 3 Sistemas de Treinamento em Pneumática, e 2 Bancadas hidráulica volumétrica, 2 Medidores de fluxo, Número de Reynolds e Escoamento Transicional, 2 equipamentos de Calibração de Medidores de Vazão, 4 Tacômetros ópticos, Sistema Treinamento em Controle de Processo e Instrumentos, 7 Computadores Desktop com Sistema Operacional Windows e software hidráulica e pneumática e 15 Fontes de alimentação.
Laboratório de Desenho Técnico (LDT)
O laboratório de Desenho Técnico será instalado em uma sala para 40 alunos com cadeiras e pranchetas (Figura 23), lousa, data show, armários e ar condicionado. As 40 cadeiras com assento deverão ter altura 45 cm para adequação à mesa de desenho e as pranchetas para desenho deverá ter dimensões de 90x65cm, em estrutura tubular de metal com tampo/mesa de madeira com inclinação regulável, bandeja porta objetos e niveladores de piso. O armário em MDF deverá ter a dimensão mínima 150cm X 60cm. Este laboratório atenderá aos componentes curriculares relacionados à aquisição de habilidades com o desenho técnico e manipulação de documentação de projetos.
Laboratório de Desenho Assistido por Computador (LCAD)
O laboratório de Desenho Assistido por Computador será instalado em uma sala para 30 alunos com cadeiras, mesa para computador, com um computador por aluno e mais o computador do professor, lousa, data show, armário e ar condicionado. Este laboratório atenderá principalmente a demanda do componente curricular DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR. Esse componente exigirá 3 turmas com e um total de 12 horas/aula. Esse laboratório poderá ser utilizado para componentes curriculares mais avançados do curso de Engenharia de Software, de Engenharia de Produção ou mesmo de Engenharia Elétrica.
Uma visão geral do layout do Laboratório de Desenho Assistido por Computador poderá ser vista por meio da Figura 24. Este laboratório conterá os seguintes itens:
31 cadeiras com assento de altura 45cm
31 mesas para computador em chapa MDF 18mm com revestimento em pintura melamínica e fita de borda com dimensões de 90cm x65cm.
31 computadores Desktop completo com configurações: All in one i7, 32 GB RAM, Placa de vídeo dedicada de 4GB e HD 1TB
Plotter formato A2 jato de tinta
31 licenças do software TopSolid
Aparelhos de ar condicionado
1 quadro branco para pincel atômico com dimensões aprox. de 566cmx120cm
1 armário em MDF dimensões 150cmX60cm
1 Projetor Datashow.
Laboratório de Segurança do Trabalho (LST)
O Laboratório de Segurança do Trabalho será instalado em uma sala para 36 alunos com cadeiras, avental de segurança, botas de segurança, capacetes, cintos de segurança tipo paraquedista, corda semiestática, extintores de incêndio, segurança, luvas, máscaras, protetores auditivos, óculos de proteção, protetor facial, respiradores, tabalarte, chuveiro de emergência e lava olhos e decibelímetro, além de lousa, data show, armários e ar condicionado. Atenderá ao componente curricular HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO, bem como outros eletivos de mesma natureza. Atenderá também a cursos de extensão e de formação continuada.
12. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRAS
12.1.Planejamento orçamentário
O planejamento orçamentário da UFLA alinha-se com o Plano de Desenvolvimento Institucional para dar suporte ao desenvolvimento das ações no ensino de graduação e pós-graduação, atividades de extensão, bem como o fomento às ações de pesquisa, desenvolvimento científico e inovação tecnológica da UFLA e para a sociedade. Neste caso, é estabelecido as diretrizes para a manutenção, ampliação e/ou melhoria da qualidade destas atividades por meio das possibilidades viabilizadas com recursos federais, respaldadas nos termos da Lei nº 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; dos Planos Nacionais de Educação; a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Endes) para o Brasil para os anos de 2020 a 2031; a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de 2016 a 2022; e as Leis de Diretrizes Orçamentárias publicadas anualmente, que apresentam diretrizes para o desenvolvimento do país. Além disso, o planejamento orçamentário da UFLA segue os princípios do planejamento estratégico da instituição, descrito neste PDI, considerando a análise do contexto e os objetivos futuros, sempre balizadas pela qualidade como seu eixo norteador.
As diretrizes da UFLA para os próximos quatro anos estão na expansão da oferta de vagas na graduação no campus de São Sebastião de Paraíso e na consolidação dos novos cursos de graduação e pós-graduação abertos no campus de Lavras. Além disso, busca-se a melhoria da qualidade dos cursos tradicionais da instituição. Portanto, espera-se que as ações a serem realizadas com base no PDI 2021-2025 trarão benefícios econômicos e sociais em níveis regional, estadual e nacional.
Assim, para que esses objetivos sejam alcançados, é fundamental que os gestores da UFLA conheçam, acompanhem e se estruturem em favor do melhor desempenho da Instituição, nas variáveis que compõem o Índice Geral de Cursos (IGC) e na Matriz Andifes de Alocação de Recursos Orçamentários das IFEs (Matriz OCC MEC) - e todos os elementos que possam servir como base para a definição de novas possibilidades de incrementos orçamentários para a manutenção de suas atividades, como a Lei nº 13.243, de 11 de janeiro de 2016, que estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, conhecida como Marco Legal de Ciência, Tecnologia & Inovação.
Além do que foi mencionado acima, as práticas de gestão do orçamento desenvolvidas na UFLA estão focadas em aprimorar as suas capacidades gerenciais, em favor da incorporação efetiva do modelo descentralizado de orçamento, em seus hábitos e rotinas, para que se tenham, como resultado final, acréscimos em seu orçamento. Para tanto, a nova estrutura da Universidade, com a criação de Faculdades, Escolas e Institutos será fundamental para a execução descentralizada de recursos provenientes da Lei Orçamentária Anual (LOA), assim como favorecer a captação de recursos em receitas próprias.
12.2. Demonstrativo da sustentabilidade financeira
O orçamento da UFLA é composto de forma mais representativa pela Matriz OCC, programas especiais do governo, por meio de Termos de Execução Descentralizada (TEDs), projetos específicos elaborados pela Direção Executiva da UFLA, pelas arrecadações próprias da Instituição e emendas parlamentares. Sua utilização centra-se na manutenção das atividades da Instituição, em todos os seus níveis e, também, financia a sua expansão. Todavia, a UFLA utiliza a política de alocar a maior parte dos recursos nas atividades de ensino de graduação e pós-graduação, assim como na manutenção do funcionamento do campus. Atividades de pesquisa são normalmente apoiadas por meio de contrapartida a projetos de pesquisa por meio de infraestrutura e disponibilidade de mão de obra, como docentes, técnicos-administrativos e colaboradores terceirizados.
A partir do ano de 2021, grande parte dos recursos será gerenciada de forma descentralizada para as Unidades Acadêmicas (UA), a qual compartilhará com a Reitoria a utilização eficiente dos recursos que compõem o orçamento da UFLA. Neste caso, a alocação de recursos nas diferentes UA levará em consideração aspectos objetivos de desempenho, como taxa de sucesso nos cursos de graduação, conceitos de programas de pós-graduação, que refletem os indicadores de pesquisa, atuação em atividades de extensão, assim como a infraestrutura já existente. A nova matriz orçamentária da UFLA proposta para as UA demonstra que aproximadamente 40% do orçamento da instituição será destinado a estas Unidades, o que permitirá uma melhoria na eficiência de utilização dos recursos públicos, já que a tomada de decisão será feita de forma descentralizada e por gestores que estão mais próximos das atividades fins da instituição. Além disso, a aplicação dos recursos deve ser mais eficiente com a nova estrutura das UA, fazendo com que a execução ocorra de forma mais célere e haja redução do risco de inexecução do orçamento ao término do ano fiscal.
Por consequência, espera-se a melhoria do ensino de graduação e pós-graduação, assim como nas atividades de extensão e pesquisa. Com recursos gerenciados pelas UA, a gestão dos recursos deve contribuir de forma mais efetiva para a melhoria do ensino, impactando no avanço dos indicadores de qualidade da UFLA, propiciando melhores resultados nas avaliações das diversas variáveis e elementos que compõem os índices que classificam o ensino superior no Brasil. A melhoria do ensino e dos índices de classificação poderá propiciar aumento nos recursos de OCC, caso a matriz Andifes ou instrumento semelhante volte a ser utilizada pelo Ministério da Educação quando da elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). Isto ocorre, porque melhoria em indicadores como número de alunos ingressantes e concluintes, número de alunos na pós-graduação, taxas de retenção e evasão, dentre outros, trazem impacto positivo sobre a matriz Andifes. Tais melhorias poderão resultar no aumento dos recursos de custeio e capital no orçamento da UFLA.
Portanto, é essencial a adoção de ações que implementem políticas focadas na melhoria do ensino, aumento na taxa de sucesso na graduação e no mínimo manutenção no número de alunos de pós-graduação, que é a base para a composição e a expansão de seu orçamento. Políticas essas que devem ser norteadas pelos princípios da administração pública gerencial, uma vez que seu foco recai sobre o alcance de resultados e prestação de serviços públicos de qualidade, com eficiência.
12.2.1. Recursos ordinários
Os recursos orçamentários necessários para a manutenção das atividades de ensino, nas universidades federais, são denominados Outros Custeios e Capital (OCC) e correspondem ao orçamento total da Instituição. Esses recursos são repassados com base num modelo matemático, baseado na produtividade acadêmica da universidade, chamada de Matriz Andifes. Esse modelo é utilizado pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, para a distribuição de orçamento de forma que as instituições possam fazer jus às despesas de custeio e aos investimentos. No entanto, nos últimos anos a matriz Andifes não tem sido utilizada, já que o MEC tem replicado o orçamento de anos anteriores ou fazendo cortes lineares no orçamento anterior, como foi o caso do PLOA submetido ao Congresso em agosto de 2020. Tal política tem impactado negativamente a UFLA, pois não tem sido considerado efetivamente toda a expansão que a instituição atravessou.
Espera-se que o MEC retome a utilização da Matriz Andifes ou algo similar para a definição do PLOA. Neste sentido é importante destacar que Matriz Andifes traz, em seu contexto, a utilização de diversos indicadores, calculados sobre uma base de dados anual das IFEs de caráter acadêmico. Um dos principais indicadores previstos é o que se denomina Número de Alunos Equivalentes (NFTE). O NFTE é o principal indicador utilizado para fins de análise dos custos de manutenção das IFEs e integra quatro indicadores parciais referentes às atividades educacionais: graduação; mestrado e doutorado stricto sensu; e residência médica. No modelo da matriz Andifes, o cálculo do NFTE apresentado foi inspirado no modelo inglês de 1998, elaborado pelo Higher Education Founding Council for England; utilizado na Inglaterra até o ano de 2004, quando veio a sofrer alterações. A sigla NFTE nada mais é do que number of students as full-time equivalentes.
Portanto, com a aplicação desse modelo, são definidos os valores para os orçamentos de manutenção e de investimento, números com base nos quais é formulada a proposta orçamentária para a utilização desses recursos. A proposta da UFLA compõe a proposta do Ministério da Educação para a Lei Orçamentária Anual, cujo projeto é encaminhado, até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro, e devolvido para sanção, até o encerramento da sessão legislativa. Dessa forma, o volume de recursos orçamentários para fazer jus às despesas de custeio e investimento é definido, fundamentalmente, pelo conjunto de indicadores que compõe a Matriz de Distribuição de OCC.
A equação da Matriz, bem como os indicadores que a compõe estão detalhados em documento disponível no site do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e Administração (Forplad) -http://www.forplad.andifes.org.br/sites/default/files/Relatorio Matriz2006.pdf
12.2.2. Redução de custos de serviços indiretos para melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão
Além da busca para ampliar receitas oriundas da LOA, há a necessidade de buscar maior eficiência no uso de recursos orçamentários, o que trará impacto positivo para as atividades fins da UFLA, já que o cenário atual aponta para a retração na arrecadação de impostos pela União. Ademais, a Emenda Constitucional 95, que instituiu o Novo Regime Fiscal no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, também conhecida como "regra do teto", também impõe limites para o gasto público. Portanto, dentre as ações de redução de custos, a UFLA iniciou a construção de uma Usina Fotovoltaica, que terá a potência de gerar 1,37 megawatts-pico de energia e será capaz de garantir economia de 26,3% nos gastos com energia elétrica.
Para a concretização desse projeto, houve investimentos de 3,787 milhões de reais, incluindo recursos do orçamento da UFLA e de Termos de Execução Descentralizada (TEDs) obtidos com o Ministério da Educação - MEC e com a Secretaria de Esportes do Ministério das Cidades. Além da usina fotovoltaica, a UFLA também tem garantido economia de gastos com energia elétrica do campus com o uso de lâmpadas de LED. Isto foi possível pela captação de recursos junto à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), na quantia de 4,4 milhões de reais, por meio de projetos desenvolvidos por professores da UFLA. Esses recursos possibilitaram, desde 2018, a troca de mais de 36 mil lâmpadas em áreas externas e em edificações por lâmpadas LED, o que representou em 2019 uma economia de 22% na conta de energia. Outro benefício dos projetos foi a instalação de equipamentos de ar refrigerado com características especiais, para redução no consumo de energia.
12.2.3. Recursos provenientes de receita própria
Os recursos provenientes de receita própria, isto é, aqueles que compreendem as receitas arrecadadas pela Instituição, em razão de sua atuação econômica no mercado, constituem-se uma importante fonte de recursos com que a Instituição pode contar, como forma de complementação de seu orçamento. As receitas próprias da Instituição são aquelas fundamentalmente ligadas às receitas de serviços, agropecuária, patrimonial e outras receitas correntes.
A receita de serviços é aquela ligada à prestação dos serviços que são prestados pela Instituição, como análise de solos, análise foliar, análise de sementes, dentre outros. Além disso, serviços em projetos de extensão também podem ser utilizados para ampliar a captação de receitas próprias. Independente disso, verifica-se que a UFLA tem grande potencial para ampliar a prestação de serviços, se aproximando da iniciativa privada, fazendo com que esta parceria público-privada traga benefícios concretos para a sociedade.
A receita agropecuária caracteriza-se pelos recursos arrecadados principalmente com a venda de produtos agrícolas ou resíduos das atividades de ensino e pesquisas desenvolvidas nas duas fazendas da Instituição e no campus sede. Neste sentido, há o planejamento de ampliar esta arrecadação nos próximos anos, com o aumento na área cultivada, que também trará impacto significativo para as atividades de ensino que serão conduzidas durante o cultivo de culturas anuais.
Para os próximos anos, outra alternativa para se ampliar a arrecadação em receitas próprias será a oferta de cursos de especialização no nível de lato sensu. Há grande demanda por este tipo de curso pela sociedade e a experiência e qualidade do corpo docente da UFLA pode ofertar cursos de alta qualidade. Sabe-se que um dos problemas vivenciados pela economia brasileira é o baixo grau de produtividade da mão-de-obra e, assim, o treinamento de parte da população em cursos de especialização podem fazer com que a instituição contribua ainda mais para o desenvolvimento do país, a partir da capacitação e educação continuada de profissionais.
Além das receitas acima, a receita patrimonial também é fonte de recursos para a UFLA e se constitui, principalmente, pela contraprestação de terceiros, pela utilização de bens imóveis pertencentes à Instituição. Neste caso, há grande possibilidade de ampliação de receitas com a ocupação do Parque Tecnológico por empresas de diversas áreas de atuação. As outras receitas correntes são aquelas provenientes, em grande parte, de inscrições em processos seletivos, restaurante universitário e de indenizações recebidas pela Instituição.
Toda a previsão orçamentária deste tipo de recurso, para fins de inclusão na proposta orçamentária, é baseada no desempenho da Instituição, em anos anteriores, somando-se todas as outras receitas provenientes de projetos específicos, como os cursos de especialização e a ampliação na produção agrícola.
12.2.4.Recursos provenientes de outras fontes
O envolvimento da Direção Executiva da Universidade em buscar outros meios para o aprimoramento do ensino, da pesquisa, da inovação, da extensão, do desenvolvimento de pessoas, da infraestrutura e do gerenciamento da Universidade, ao longo do tempo, tem garantido o complemento necessário de seu orçamento.
Os principais meios utilizados para o complemento do orçamento da Universidade são:
- Descentralização de crédito: quando ocorre a transferência de créditos orçamentários, mediante a aprovação de programas de trabalho, junto ao Ministério da Educação e outros. A execução se dá por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED), definido no Decreto nº 10.426, de 16 de julho de 2020, como "instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse recíproco ou de interesse da unidade descentralizadora".
- Recursos provenientes do apoio direto de parlamentares federais: emendas parlamentares são transferências intergovernamentais, ou seja, descentralizações de recursos federais, acrescidas à Lei Orçamentária Anual, por solicitações de parlamentares individuais, bancadas ou comissões.
12.3.Orçamento para os anos de 2021 a 2025
O orçamento da UFLA, considerando o objeto do gasto, é dividido, fundamentalmente, em três grupos de natureza da despesa: Outras Despesas Correntes, Investimentos e Despesas com Pessoal.
As Outras Despesas Correntes ou orçamento de Manutenção (custeio) é destinado às despesas com a manutenção das instituições, ou seja, aquelas despesas que garantem o funcionamento da instituição, tais como gastos com diárias, passagens, água, energia elétrica, telefone, material de consumo, terceirização, entre outros.
O orçamento de Investimento (capital) tem como objetivo a conservação da infraestrutura física e patrimonial das IFES e incentivar o crescimento quantitativo e qualitativo da UFLA, por meio da construção de novas edificações ou a aquisição de equipamentos para beneficiar prioritariamente as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Ambos têm suas parcelas definidas na Lei Orçamentária Anual aprovada no Congresso Nacional. O quadro a seguir apresenta a previsão orçamentária para o quinquênio 2021 a 2025 e levou em consideração as seguintes premissas:
1-As despesas de pessoal foram corrigidas anualmente em 9,69%, com base nos valores apresentados pela Diretoria de Contabilidade. Para o ano de 2021 considerou-se o valor apresentado ao MEC no mês de maio e não o valor constante no PLOA, pois os valores são insuficientes para a folha de ativos.
2-As despesas correntes e de investimento foram projetadas utilizando o valor no PLOA para o ano de 2021. Para os demais anos, considerou-se o recurso do orçamento do ano de 2020, que foi corrigido anualmente em 4%, que é a meta de inflação definida pelo Banco Central.
3-A receita em rendas próprias foi projetada utilizando o valor no PLOA para o ano de 2021. Para os demais anos, considerou-se as metas apresentadas no Mapa Estratégico do PDI.
4-Os recursos provenientes de outras fontes foram projetados considerando alguns objetivos estratégicos apresentados no Mapa Estratégico do PDI, como equipar o Hospital Universitário da UFLA, as demandas de infraestrutura e TI, dentre outros.
5-Os valores apresentados para cada ano tratam-se de "projeções", tendo em vista que o recurso a ser direcionado à UFLA, por meio de Lei Orçamentária Anual, está condicionado às políticas de financiamento da educação estabelecidas pelo Governo Federal, pela política fiscal e conjunturas econômicas de cada período.
Quadro 16: Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da UFLA para o quinquênio 2021 a 2025.
2021 |
2022 |
2023 |
2024 |
2025 |
PDI 2021-2025 |
|
Despesas com Pessoal |
357.812.482,00 |
401.244.726,60 |
440.125.340,60 |
482.773.486,11 |
529.554.236,91 |
2.219.496.611,07 |
Ativos |
212.998.097,00 |
242.726.793,15 |
266.247.019,40 |
292.046.355,58 |
320.345.647,44 |
1.342.650.156,12 |
Aposentadorias e Pensões |
82.774.315,00 |
91.987.509,99 |
100.901.099,71 |
110.678.416,27 |
121.403.154,80 |
508.831.526,37 |
Contribuições previdenciárias |
44.877.535,00 |
47.704.838,82 |
52.327.437,70 |
57.397.966,41 |
62.959.829,36 |
263.880.672,00 |
Demais |
17.162.535,00 |
18.825.584,64 |
20.649.783,79 |
22.650.747,84 |
24.845.605,31 |
104.134.256,59 |
Recursos Discricionários |
55.534.819,00 |
62.490.822,16 |
64.990.455,05 |
67.590.073,25 |
70.293.676,18 |
320.899.845,63 |
Despesas correntes |
41.443.947,00 |
51.555.093,20 |
53.617.296,93 |
55.761.988,81 |
57.992.468,36 |
260.370.794,29 |
Despesas de investimento |
8.394.217,00 |
3.045.713,84 |
3.167.542,39 |
3.294.244,09 |
3.426.013,85 |
21.327.731,18 |
Rendas próprias |
5.500.000,00 |
6.000.000,00 |
6.500.000,00 |
7.000.000,00 |
8.000.000,00 |
27.500.000,00 |
Recursos provenientes de outras fontes |
40.500.000.00 |
20.288.000.00 |
|
60.788.000.00 |
12.3.1.Descrição da finalidade dos investimentos necessários (2021-2025)
ID |
Objetivo |
Meta |
Investimento |
Descrição |
1.5.2. |
Prover água potável e bruta as demandas do campus sede |
Manter o atendimento de 100% da demanda de água potável no campus sede, frente ao plano de expansão |
R$ 3.500.000,00 |
|
Manter o atendimento de 100% da demanda de água bruta no campus sede, frente ao plano de expansão |
R$ 700.000,00 |
|||
1.6.1. |
Manter a Infraestrutura de processamento e armazenamento de dados para suportar os sistemas e serviços digitais |
Ampliar em 200% a capacidade física do sistema de armazenamento conforme inventário de necessidades de infraestrutura no PDTIC priorizadas pelo CIGOV até o ano de 2025 |
R$ 2.688.000,00 |
|
Alcançar 100% da capacidade física do sistema de armazenamento e processamento de dados conforme inventário de necessidades de infraestrutura no PDTIC |
R$ 1.200.000,00 |
|||
1.6.2. |
Disponibilizar Infraestrutura de Rede e Telecomunicações para atender a demanda de serviços de conectividade institucionais |
Atender 100% da demanda de infraestrutura e serviços de telecomunicaçãoes inventariadas no PDTIC e priorizadas pelo CIGOV |
R$ 8.200.000,00 |
|
1.6.3. |
Gerir e manter a Segurança da Informação e Privacidade de Dado em conformidade com a legislação e boas práticas |
Alcançar 80% de confomidade dos processos de Segurança da Informação e Comunicações, em conformidade com a legislação e boas práticas até final de 2025 |
R$ 1.500.000,00 |
|
1.6.4. |
Realizar a manutenção corretiva e evolutiva dos Sistemas de Informação Gerenciais da UFLA em conformidade com o processo de s software instituciional |
Atender 100% da demanda tecnicamente justificada de necessidades de informação mapeadas no PDTIC e priorizadas pelao CIGOV |
R$ 3.500.000,00 |
|
1.6.5. |
Manter o parque computacional (equipamentos de TI) funcional e atualizado conforme demanda institucional |
Atender 100% da demanda tecnicamente justificada da comunidade por equipamentos de TI |
R$ 2.500.000,00 |
|
2.1.17. |
Aprimorar a utilização de ferramentas de Ciência de Dados para articular as atividades de ensino-aprendizagem com as atividades acadêmicas-gerenciais |
Integrar três ferramentas do GSuite aos sistemas de informações gerenciais da UFLA. Classroom, Formulários e agenda |
R$ 200.000,00 |
|
Ampliar em 80% a integração dos macroprocessos de registro e controle acadêmico entre os sistemas Câmpus Virtual, SIG-UFLA e SIGAA, até 2025 |
R$ 50.000,00 |
|||
Implantar a transformação digital em 100% das rotinas de registro e controle acadêmico até 2022 |
R$ 300.000,00 |
|||
2.3.7. |
Fortalecimento da Comunicação Institucional com a sociedade |
Grau de satisfação da sociedade sobre a Comunicação Institucional avaliado pela CPA |
R$ 400.000,00 |
Aquisição de equipamentos, assinatura de softwares, reforma de espaço físico e aquisição de mobiliário. |
2.3.8. |
Fortalecimento da Comunicação Institucional com a comunidade acadêmica |
Nota 4 na pesquisa de autoavaliação institucional da CPA até 2025 |
R$ 200.000,00 |
Aquisição de equipamentos, assinatura de softwares, reforma de espaço físico e aquisição de mobiliário. |
2.3.9. |
Fortalecimento da Comunicação Institucional com organizações públicas e privadas |
Atender, no mínimo, 75% das demandas de comunicação institucioal com organizações públicas e privadas até 2025 |
R$ 200.000,00 |
Aquisição de equipamentos, assinatura de softwares, reforma de espaço físico e aquisição de mobiliário. |
2.2.1 |
Aperfeiçoar os programas, projetos e parcerias de assistência à saúde da comunidade acadêmica e implantar novos programas e projetos nessa área |
Aperfeiçoar 100% dos programas, projetos e parcerias de assistência à saúde existentes |
R$800.000,00 |
Aquisição, instalação e manutenção de equipamentos para atender ao Ambulatório, Clínica Odontológica e Núcleo de Saúde Mental. Adequações e manutenção da Infraestrutura do Ambulatório e Clínica Odontológica. |
2.2.1 |
Aperfeiçoar os programas, projetos e parcerias de assistência à saúde da comunidade acadêmica e implantar novos programas e projetos nessa área |
Ampliar em 10% o número de programas, projetos e parcerias de assistência à saúde existentes |
R$1.500.000,00 |
Aquisição, instalação e funcionamento de equipamentos para atender ao Ambulatório e Clínica Odontológica. Adequações na Infraestrutura do Ambulatório e Clínica Odontológica. |
2.2.2 |
Aperfeiçoar os programas de assistência estudantil e comunitários e implantar novos programas nesta área |
Aperfeiçoar 100% dos programas de assistência estudantil e comunitários existentes |
R$5.000.000,00 |
Aquisição, instalação e funcionamento de equipamentos para o Restaurante Universitário (RU), Acessibilidade e Esportes, Moradia Estudantil e Transporte. Aquisição,instalação e funcionamento de equipamentos para controle de acesso no RU, Moradia Estudantil e CIUNI. Reforma e ampliação de infraestrutura para implantação de programas ligados ao esporte e lazer (ex: implantação de uma academia) para atendimento da comunidade acadêmica. Reforma e manutenção da infraestrutura do RU e Moradia Estudantil. Aquisição, instalação e manutenção de equipamentos para controle e gestão dos recursos da assistência estudantil. |
2.2.2 |
Aperfeiçoar os programas de assistência estudantil e comunitários e implantar novos programas nesta área |
Ampliar em 10% dos programas de assistência estudantil e comunitários existentes |
R$2.000.000,00 |
Aquisição, instalação e funcionamento de equipamentos para o Restaurante Universitário (RU), Acessibilidade e Esportes e Moradia Estudantil. Reforma e ampliação de infraestrutura para implantação de uma academia para atendimento da comunidade acadêmica. Aquisição, instalação e manutenção de equipamentos para controle e gestão dos recursos da assistência estudantil. |
2.3.13 |
Dotar o HUFLA com equipamentos |
Adquirir 100% dos equipamentos necessários para o HUFLA até 2021 |
R$30.000.000,00 |
Aquisição, implantação e funcionamento dos equipamentos específicos para as atividades do Hospital Universitário. |
13. OFERTA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A UFLA se consolidou na oferta de cursos de graduação a distância a partir da adesão ao Sistema Universidade Aberta do Brasil. A instituição mantém como prioridade a expansão de vagas na graduação, desde que o financiamento da oferta retorno às condições e parâmetros anteriores a 2015 (no caso da UAB) ou que sejam desenvolvidas novas iniciativas de fomento. Ao lado disso, há interesse estratégico na ampliação das ações de ensino por meio da pós-graduação lato sensu. A UFLA foi uma das primeiras instituições federais brasileiras a criar cursos a distância. A UFLA iniciou a oferta de cursos a distância em 1987 por meio de cursos de especialização lato Sensu e pretende retomar o protagonismo neste segmento. Além disso, há diretrizes institucionais para a Educação a Distância no PPI (Tópico 4.4.3) e ações efetivas (Tópicos 6.3 e 6.4) que demonstram o comprometimento com o uso das tecnologias da informação tanto no ensino presencial quanto a distância. Uma nova dinâmica para o processo ensino-aprendizagem está sendo desenvolvida, com ferramentas como o Campus Virtual em todas as disciplinas de graduação, associadas a lousas digitais, salas de aulas mais confortáveis, entre outras.
Para operacionalizar a política institucional de Educação a Distância, a UFLA criou, em 2008, o Centro de Educação a Distância - CEAD (www.cead.ufla.br). Conforme a Resolução CUNI No 040 de 22 de maio de 2012. Em 2020 o CEAD foi incorporado, como coordenadoria, à Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento de Ensino - DADE, como sinalização clara de que a instituição trabalha na perspectiva de convergência entre as modalidades e de que a segregação de cursos entre presenciais e a distância é um paradigma ultrapassado. A UFLA caminha para a reorganização de seus currículos de forma, em um futuro breve, coexistam ofertas de componentes curriculares e de turmas presenciais, semi-presenciais ou a distância, com a aplicação de metodologia adequada para cada situação, sem perda de qualidade.
Todo o marco regulatório da instituição, composto pelo seu PDI, Regimento Geral e Resoluções que regulamenta a oferta dos cursos de graduação e pós-graduação emanadas do CEPE estão preparadas para dar suporte às ações formativas em qualquer modalidade que a instituição detecte necessitar de oferta de vagas e cursos. Existe arcabouço legal, competência técnica e infraestrutura preparadas para tal. O advento da pandemia e a execução do Estudo Remoto Emergencial durante o ano letivo de 2020, e talvez em boa parte de 2021, com ótimos resultados, é evidência de validade de que a instituição soube se preparar nos últimos 10 anos para atender aos referenciais de qualidade dos cursos da modalidade EaD e fornecer instrumentos para garantir que o sistema esteja em constante evolução.
13.1. Abrangência geográfica
A abrangência dos cursos ofertados na modalidade EaD é nacional, no caso dos cursos de especialização, visto que eles dependem menos do deslocamento de estudantes aos polos. Por outro lado, no caso dos cursos de graduação, a base geográfica de atendimento é predominantemente o estado de Minas Gerais, mas também os outros estados da região sudeste. Como não há oferta de novas turmas desde 2017, o número de estudantes de graduação em cursos EaD é reduzido a cada semestre. A população de estudantes a distância, que já foi de cerca de 4.000 pessoas hoje totaliza 437. O mapa da Figura 26 apresenta a distribuição geográfica dos estudantes matriculados em cursos de graduação da UFLA no segundo semestre letivo de 2020.
Fonte: PROGRAD/UFLA - disponível em: https://datastudio.google.com/s/kqAsiyKmULs
Figura 26 - Painel de distribuição geográfica - estudantes de cursos a distância
13.2. Relação de polos de educação a distância previstos para a vigência do PDI
Não há ampliação de polos prevista para a vigência deste PDI. A relação dos polos atuais consta no tópico 6.3.
13.3. Infraestrutura física, tecnológica e de pessoal projetada para a sede e para os polos de educação a distância, em consonância com os cursos a serem ofertados
A Ufla assume como missão institucional "manter e promover a excelência no ensino, na pesquisa e na extensão, formando cidadãos e profissionais qualificados, produzindo conhecimento científico e tecnológico de alta qualidade e disseminando a cultura acadêmica, o conhecimento científico e tecnológico na sociedade". Para a realização dessa missão por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, é fundamental que a infraestrutura física dê suporte para essas atividades, visando sempre à excelência acadêmica e formação cidadã. Na Ufla os espaços físicos contemplam os laboratórios multiusuários, os laboratórios específicos, os anfiteatros dos departamentos, o Hospital Veterinário, incubadora de empresas, 2 fazendas (centros experimentais e de extensão), os pavilhões de aula, as salas de aula alocadas em departamentos, os gabinetes dos professores, os prédios e espaços administrativos, a Biblioteca Universitária, alojamento estudantil e Restaurante Universitário.
A maioria das salas de aula dispõe de projetor, de equipamentos de multimídia, com computador e datashow. Algumas das salas contam com lousas digitais. Para atividades letivas existem 7 pavilhões de aula, alternando salas em formato de anfiteatro (nos pavilhões 4 e 5) com salas de aula convencionais nos outros. No total são cerca de 250 espaços, com capacidade para até 11.000 pessoas. Há também um centro de eventos para 3000 pessoas. Todos os recursos disponíveis no campus Sede são disponibilizados para os cursos a distância e são alocados mediante reserva, visto que são utilizados predominantemente em momentos presenciais.
A CEAD é a unidade especializada de apoio à EaD da UFLA. Atualmente, conta com um coordenador-geral, e setores para apoio pedagógico e de recursos tecnológicos, além de uma secretaria administrativa. Os responsáveis são servidores técnicos administrativos com qualificação pós-graduada (mestres e doutores) que contam com uma equipe de profissionais nas diversas áreas de atuação requeridas pela EaD.
A estrutura física da CEAD conta com um Prédio Administrativo [aprox. 500m2] e o Núcleo de Educação Continuada (NEC) [800 m2], utilizado para capacitação de tutores, professores e para encontros presenciais. No NEC estão disponíveis 4 salas de aula para 50 alunos, 2 anfiteatros com capacidade de 100 pessoas cada, um estúdio para gravação de aulas e transmissão online de webnários e lives, além de estrutura de apoio (secretaria, instalações de suporte administrativo, área de convivência, sanitários). O estúdio é completo, equipado com câmeras profissionais, teleprompt, mesas de edição e corte, isolamento acústico e recursos para croma-key).
Em relação aos polos, eles são as unidades operacionais para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos ofertados a distância pela UFLA. Os polos são mantidos por Municípios ou Governos de Estado, e devem oferecer total infraestrutura física, tecnológica e pedagógica para que os alunos possam acompanhar os cursos a distância.
Para aquisição de equipamentos para os polos de apoio presencial UAB a CAPES lança editais de para que as instituições parcerias aos polos participem e se organizem para compra e empréstimo aos polos. Há também a doação de alguns equipamentos diretamente pelo MEC, tal como computadores, impressoras e outros.
Já o aporte de contratação de pessoal para trabalhar na parte administrativa dos polos de apoio presencial fica a cargo da Prefeitura Municipal, que se encarrega de destinas pessoal de apoio para secretaria administrativa, gerenciamento de biblioteca, manutenção de laboratório de informática e pessoal de limpeza e conservação.
O Coordenador do polo de apoio presencial e selecionado por processo seletivo e recebe uma bolsa de apoio para realização das atividades de coordenação do polo e articulação com a CAPES, as instituições de ensino e a prefeitura municipal.
O polo de apoio presencial também pode ser entendido como o local de encontro onde acontecem os momentos presenciais, o acompanhamento e a orientação para os estudos, as práticas laboratoriais e as avaliações presenciais. Funcionam como uma extensão do espaço universitário na cidade onde está sediado.
O objetivo dos polos é oferecer o espaço físico de apoio presencial aos alunos da sua região, mantendo as instalações físicas necessárias para atender aos alunos em questões tecnológicas, de laboratório, de biblioteca, entre outras.
Todos os polos passam pela fase de formalização das parcerias com a CAPES/MEC e posteriormente com a UFLA. Nesse sentido, todos os cursos possuem Termo de Compromisso assinados com a CAPES/MEC.
13.4. Descrição das metodologias e das tecnologias adotadas e sua correlação com os projetos pedagógicos dos cursos previstos
Sabemos que a EaD envolve metodologia específica, diversidade de tecnologias e que operam sobre limitadores físicos e psíquicos, principalmente no que se refere aos estudantes. Contudo, o principal diferencial da EaD não está na metodologia, nas tecnologias, ou nos requisitos atribuídos aos estudantes. Está na compreensão de que esta forma de educar transcende a possibilidade de anular distâncias geográficas. A principal característica da Educação a Distância não aparece em seu nome. Trata-se da "oportunidade" de acessar a escolarização. Para compreender melhor tal característica é preciso considerar que a EaD opera sobre distâncias geográficas, mas, principalmente sobre distâncias temporais. A pandemia de 2020 nos mostrou o quando é relevante utilizar tecnologias e metodologias que permitam a superação dos distanciamentos geográficos e temporais.
Nessa abordagem, a EaD pode viabilizar espaços educacionais tanto para quem está a centenas de quilômetros do curso desejado/necessário, como para quem está do lado de uma escola, mas não tem a oportunidade de realizar o percurso de um projeto pedagógico presencial devido à dificuldade de sincronia entre os seus tempos de oportunidade e os tempos cronológicos rígidos dos calendários e horários de aulas. Por essa perspectiva, torna-se importante compreender as especificidades e os fundamentos da modalidade Educação a Distância visando, principalmente, à apropriação de seus recursos,
métodos e ferramentas para a construção de novos espaços de aprendizagem. Assim será possível articular em nossos cursos, de forma definitiva e transparente, as possibilidades presenciais e não presenciais de percurso universitário. Afinal, o foco não deve estar na distância, mas na Educação.
Assim, buscamos oferecer recursos que permitam a perspectiva de trabalho com metodologias que privilegiam a aprendizagem ativa e a autonomia, sem desamparo.
Considerando que existe, entre os potenciais estudantes, discrepância considerável em relação ao acesso à internet veloz e equipamentos mais sofisticados, o design educacional dos cursos e o planejamento pedagógico de oferta dos componentes curriculares parte da premissa de que os recursos tecnológicos devem ser aplicados com parcimônia, privilegiando a recriação da relação professor-aluno e a criação de comunidades de aprendizagem.
Nas disciplinas ou componentes curriculares ofertados devem haver Roteiros de Estudo Orientado, além dos materiais textuais e materiais digitais audiovisuais como base para o ensino-aprendizagem dos conteúdos e utilização de webconferências e interação por meio de recursos síncronos ou assíncronos para diálogos entre docentes e estudantes. Podem ser produzidas videoaulas alocadas em um servidor de videostreaming específico para disponibilizá-las.
A equipe da CEAD desenvolveu metodologia própria para a gestão da produção dos materiais didáticos, organização dos AVA dos cursos, acompanhamento e avaliação de todos os processos envolvidas na oferta dos cursos a distância. A logística em relação aos materiais didáticos inicia-se com os processos de concepção, elaboração e produção dos conteúdos e se conclui com a avaliação desses materiais, atividades de estudo e do AVA, pelos cursistas e por tutores, ao final do semestre letivo. O curso conta com apoio de uma equipe multidisciplinar que interage com os professores e elabora, de forma coordenada e articulada, o planejamento da disciplina, traduzindo-o em um Mapa de Design Educacional.
Nesse mapa são detalhados os conteúdos a serem abordados nas unidades de estudo, as atividades de aprendizagem a serem desenvolvidas pelos cursistas, os recursos do AVA e materiais digitais complementares que serão utilizados, o que se espera de produção do cursista naquela ação de estudo e quais são os critérios para que o tutor acompanhe/avalie a atuação dos cursistas.
Depois, segue-se a fase de elaboração/revisão, pelos professores, de textos, orientações para estudo, conteúdos das atividades a serem desenvolvidas pelos cursistas. Nessa etapa, existe interação constante entre o revisor de conteúdo, o revisor textual, o desenhista instrucional do curso e o designer de AVA. Vencida a etapa de elaboração e revisão, os materiais são inseridos no AVA.
Em relação a outros materiais digitais, quando é concluída a preparação de cada sala virtual, cerca de 30 dias antes da disciplina se iniciar, os tutores e a equipe de coordenação pedagógica da CEAD realizam verificação integral de todos os conteúdos e atividades. Os tutores atuam como se fossem cursistas realizando as atividades, conferindo textos de orientação, respostas questionários, etc. No dia do encontro presencial que apresentará as atividades, ou quando isso se dá por webconferência, são apresentadas orientações e percursos de estudo para que os estudantes sigam os roteiros inseridos no AVA.
Nos projetos pedagógicos dos cursos a distância esta metodologia de trabalho é articulada com a perspectiva didático-pedagógica adotada em cada curso. Além disso, é no projeto pedagógico que se estabelecem os processos de avaliação da aprendizagem, a autoavaliação dos estudantes e a avaliação dos componentes curriculares e dos cursos.
A CEAD desenvolveu, também, recursos computacionais que permitem melhor acompanhamento dos processos de gestão da Educação a Distância na instituição. Entre eles destaca-se o Ambiente Inteligente de Acompanhamento e Gestão de Qualidades em AVA (Giava) que tem como principal objetivo disponibilizar informações estratégias para a tomada de decisão de coordenadores e professores no que se refere ao acompanhamento das atividades nas salas virtuais. As informações são consolidadas a partir dos dados existentes no AVA de cada curso e permitem a visualização consolidada, em tempo real e de forma gráfica, dos indicadores de atuação dos professores, tutores e estudantes.
13.5. Previsão da capacidade de atendimento do público-alvo
Não há previsão de abertura de novos cursos de graduação a distância. Há planejamento para a retomada da oferta de turmas para os cursos de Administração Pública, Pedagogia e Letras/Português caso os parâmetros de custeio melhorem. Como tais cursos estão ativos e já contam com fluxo de atendimento da demanda regional (região sudeste) - no último processo seletivo a relação candidato/vaga foi superior a 5/1, entende-se que há demanda considerável para ser atendida.
Quanto aos cursos de pós-graduação Lato sensu, existe a previsão de aumento gradativo das ofertas de vagas ao longo dos anos, com a possibilidade de triplicar a demanda atual ao final do período 2021-2025. Esse aumento será considerado em virtude do atendimento aos critérios de excelência estabelecidos pela PRPG.
14. COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
Nos últimos 12 anos, após a celebração de seu centenário, a UFLA deu saltos numéricos em diferentes frentes, e o novo posicionamento que alcançou como instituição pública federal de ensino superior multiplica as demandas de atividades de Comunicação institucional.
A Universidade ampliou a oferta de cursos de graduação: eram 16 em 2008 (ano do centenário) e hoje são 34, incluindo os mais recentes: Medicina, Pedagogia e 5 engenharias pela Área Básica de Ingresso (ABI). Consequentemente, o número de estudantes passou de 3.530 em 2008 para perto de 12 mil em 2020. Na pós-graduação, eram 36 cursos naquele ano, com 1388 estudantes, e atualmente são 66 (incluindo mestrado e doutorado), com mais de 2.700 estudantes matriculados. Em cem anos (até 2008), eram 9.795 egressos da graduação, número que dobrou nos anos 12 anos posteriores, devido ao avanço e crescimento da Universidade. Em pouco mais de uma década, registrou-se o mesmo número de egressos do que o registrado em 100 anos.
Em área construída, a UFLA cresceu 119%, para que sua estrutura física pudesse acomodar as novas demandas que acompanharam essa expansão. Houve também uma intensa renovação do quadro de pessoal: 58% dos servidores atuais da UFLA ingressaram nos últimos oito anos, o que exige fluxos de comunicação especiais para acolher esses novos integrantes e partilhar com eles informações sobre a Instituição, que são importantes para promover seu comprometimento e senso de pertencimento.
A UFLA tornou-se, ainda, referência entre as universidades brasileiras no quesito sustentabilidade, com uma série de novas ações desenvolvidas a partir de um plano ambiental e estruturante. A iniciativa tem possibilitado à Instituição figurar com destaque, por oito anos consecutivos, no ranking internacional UI GreenMetric, que avalia ações sustentáveis desenvolvidas por instituições de ensino no mundo inteiro. A implementação e manutenção de ações de sustentabilidade que envolvem toda a comunidade acadêmica exigem esforços de comunicação permanentes e simultâneos às ações em si.
A Universidade soma hoje outros reconhecimentos importantes, que por sua vez demandam esforços tanto das unidades acadêmicas quanto da Comunicação para que haja compromisso dos diversos atores para manutenção e avanço nos resultados. A Universidade é nota máxima há 12 anos no Índice Geral de Cursos (1ª de Minas Gerais e 2ª no Brasil); está entre as melhores universidades da América Latina pelo Times Higher Education (THE); é 8ª melhor instituição federal brasileira de ensino superior no ranking do Emerging Economies University Rankings 2020 (e segunda entre as universidades mineiras); e tem reconhecimento também pela qualidade em gestão, de acordo com os indicadores do Tribunal de Contas da União (TCU).
São dezenas de ações criadas após 2008, no ensino, na pesquisa e na extensão, e que direta ou indiretamente exigem esforços da Comunicação institucional. Citando somente algumas, podemos lembrar da criação de programas para incentivo à publicação científica em periódicos de alto impacto e melhoria subsequente dos índices de publicação; a criação da Incubadora Empresas de Base Tecnológica (Inbatec) e da Orquestra da UFLA; a aquisição das terras da Fazenda Palmital e sua transformação em Centro de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologias da UFLA; a institucionalização do Programa de Apoio a Discentes com Necessidades Educacionais Especiais (Padnee) e outras ações pela acessibilidade, como a contratação de intérpretes de Libras; a ampliação no número de estudantes atendidos na Moradia Estudantil e no Restaurante Universitário; a estruturação de um sistema pujante de saúde no câmpus, incluindo o Núcleo de Saúde Mental, que trata de tema tão essencial à saúde pública atualmente; a implementação e ampliação do transporte interno para atendimento à comunidade acadêmica; a ampliação da promoção de eventos culturais diversos; a atenção a projetos de internacionalização e consequente crescimento no número de convênios com universidades estrangeiras; a criação do Programa Institucional de Bolsas (PIB/UFLA) e suas várias modalidades de apoio; a organização de grandes eventos de extensão como o UFLA de Portas Abertas e o UFLA faz Extensão; o aumento no número de pedidos de patentes; a criação da escola de ensino infantil (Nedi); a criação da Cafeteria Escola (Cafesal); a reforma do Centro de Convivência como espaço de interação da comunidade acadêmica; a criação de agências de inovação, como a InovaCafé e a Zetta.
No cenário interno, portanto, houve crescimento acelerado, de público e de atividades, o que mais que quintuplicou as demandas por ações de comunicação institucional. No cenário externo, cresceram as pressões da sociedade e órgãos de controle pela transparência das instituições públicas, pelo melhor acesso às informações de seu domínio, pela prestação de contas à comunidade em linguagem acessível a todos os públicos e por uma atuação social que garanta inserção responsável de suas ações e de seus públicos nas dinâmicas da comunidade. O panorama dos meios de comunicação também se transformou muito nesse período, com a consolidação da Internet, o advento rápido das redes sociais, com plataformas que surgem constantemente e às quais as instituições devem aderir, produzindo conteúdos específicos para novos formatos. Diante da torrente midiática que marca a dinâmica contemporânea, com muita informação em circulação, estratégias eficazes de comunicação são cada vez mais necessárias para que se consiga prioridade perante a atenção e percepção seletiva dos públicos, tanto os internos (comunidade acadêmica) quanto os externos (parceiros e sociedade em geral). A circulação constante de fake news é outro fenômeno que exige monitoramento redobrado da imagem da instituição pela Comunicação e ações para seus efeitos sejam combatidos.
A história da comunicação institucional na UFLA é relativamente recente e característica de uma universidade ainda pouco atenta ao diferencial que esse serviço representa para a imagem, a reputação e a interlocução com seus públicos. Apesar de a Instituição ter completado já 112 anos, a Comunicação apareceu pela primeira vez nos registros da estrutura organizacional da UFLA apenas em 1999, como "Coordenadoria de Comunicação Extensionista", como parte da então Pró-Reitoria de Extensão (Proex). Mesmo havendo, nas universidades, uma interface forte entre comunicação e extensão, essa ligação hierárquica deixa de lado algumas ações típicas da comunicação institucional que estão fora da atuação da extensão. Em 2002, ainda na estrutura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), foi criado o Sistema UFLA de Comunicação (SUC), englobando o trabalho da rádio e da TV universitárias, concessões da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe). Somente em 2010 a Comunicação passou a aparecer no regimento da Universidade ligada à Reitoria, como órgão de apoio e assessoramento, na denominação de Assessoria de Comunicação (Ascom), tomando, assim, uma perspectiva de atuação mais abrangente. Em boa parte dessa trajetória, as atividades eram desenvolvidas por profissionais sem formação na área de comunicação. A presença de jornalistas, mesmo em baixo número, ocorreu por um bom tempo com grande rotatividade. Após a denominação de Ascom, chegou a ser elevada à condição de Diretoria em 2016, sendo dividida, em 2020, em duas coordenadorias (Comunicação e Divulgação Científica), o que dificulta o gerenciamento das ações.
Atualmente, a equipe ainda é reduzida, com quatro jornalistas em atividade (sendo uma também responsável pela coordenação da divulgação científica), um diagramador (também coordenador), uma auxiliar de secretaria e quatro assistentes de estúdio do quadro terceirizado. A equipe também tem a colaboração de bolsistas do Programa Institucional de Bolsas (PIB/UFLA), porém de cursos diversos, já que não há cursos da área de Comunicação na UFLA. Com essa estrutura, a equipe não reunia condições de avançar com as iniciativas mais modernas de comunicação, que são exigências do período atual para atendimento a uma comunidade acadêmica de cerca de 16 mil pessoas.
Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), a partir de edital específico para apoiar a criação e consolidação de estruturas de comunicação e divulgação da ciência nas instituições mineiras e de projeto de estímulo à divulgação da inovação, a Comunicação da UFLA experimentou avanços consideráveis a partir de 2016. Além da aquisição de equipamentos, os recursos foram importantes por terem possibilitado a contratação de bolsistas com formação na área de comunicação e que permitiram que a UFLA avançasse em sua comunicação com a sociedade, especialmente na divulgação das pesquisas científicas que realiza.
Até 2015, a UFLA publicava em seu portal uma média de oito textos jornalísticos sobre pesquisa por ano. Teve início, então, um novo ciclo de divulgação de suas pesquisas e de democratização do conhecimento científico. A partir de 2016, foram 416 reportagens de pesquisa publicadas no Portal UFLA (média de mais de cem por ano). Vídeos sobre as pesquisas também passaram a ser produzidos, com total de 272: os quadros Minuto do Câmpus e Ciência Explica, além do Rebobina Aí, com um resumo das informações da semana, citando sempre as pesquisas noticiadas no período. Foi lançada em 2018 a revista de jornalismo científico Ciência em Prosa, já com quatro edições publicadas. Outras ações foram a criação do perfil CiênciaUFLA no Instagram, a realização do Ciência na Praça (evento para distribuição da revista e apresentação de pesquisas), promoção do concurso Ciência em Imagem e produção de livro a partir das fotos de pesquisa selecionadas, produção de spots Rádio Ciência, veiculados pela Rádio Universitária; estruturação do Portal da Ciência, com 15 anos de pesquisas noticiadas pela Comunicação e outras seções.
Houve também a promoção e apoio a nove eventos de capacitação, promovidos na UFLA para estimular a comunicação pública da ciência. Para os pesquisadores que vão conceder entrevistas à imprensa, o projeto desenvolveu o Guia de Relacionamento com a Mídia, com dicas e orientações importantes para a boa comunicação.
Considerando apenas o Facebook, as publicações público-educativas sobre ciência alcançaram mais de três milhões de pessoas e cerca de 61 mil delas interagiram com as postagens. Com o aumento das notícias e materiais produzidos sobre pesquisas, a presença da UFLA na mídia espontânea cresceu 55% entre 2016 e 2019.
Os projetos também permitiram avanços na produção de conteúdos institucionais e melhor organização das atividades: houve produção e publicação do Manual de Redação, do Manual de Identidade Visual, a reestruturação do Portal UFLA, colaborações na organização de grandes eventos como UFLA de Portas Abertas, Pint of Science, etc, além da manutenção das rotinas anteriores, como a produção do Jornal UFLA, assessoria de imprensa e matérias para o Portal.
Registrado esse avanço, ocorreu em 2020 a finalização dos projetos com apoio da Fapemig e, consequentemente, a necessidade de um novo planejamento para a Comunicação institucional que permita a continuidade das ações e sua ampliação. Um ponto primordial para o período 2021-2025 será a estruturação de soluções para a composição de uma equipe suficiente para atendimento às demandas, incluindo-se profissionais da publicidade e das relações públicas, técnicos de produção audiovisual e outros com o conhecimento necessário para resposta às novas demandas, tanto internas quanto do cenário externo.
Na atualidade, não há como pensar que a Universidade possa desempenhar bem ações de suas atividades finalísticas sem o apoio cada vez mais forte da Comunicação institucional, que atua no monitoramento da imagem da Universidade e consolidação de uma boa reputação, no gerenciamento de crises de imagem, no reforço do sentido de pertencimento por parte de estudantes e servidores, na manutenção de um fluxo de informações que permite o bom andamento das relações internas e externas e em uma produção de conteúdos de cunho educativo intimamente relacionado à sua missão como instituição pública de ensino superior.
Aumentar a taxa de sucesso da graduação, ou atrair estudantes para que escolham a UFLA, são objetivos estratégicos presentes no PDI 2020-2025 que exigem, simultaneamente às ações das pró-reitorias relacionadas, a existência de um fluxo eficiente de comunicação com os estudantes. Proporcionar acesso universalizado às informações de assistência estudantil também exige comunicação estratégica e direcionada. Ampliar o público que tem acesso e conhecimento sobre os projetos de extensão, para que se beneficiem deles, passa pela boa comunicação institucional, planejada para tal. Até mesmo alguns rankings que permitem a avaliação internacional da Instituição têm em matérias jornalísticas publicadas documentos que evidenciam práticas relatadas. Sensibilizar servidores para a importância de comportamentos, medidas e comprometimento necessários à boa gestão no serviço público e ao cumprimento de metas estratégicas também exige serviços de comunicação.
A imagem e reputação da Universidade, tratadas diretamente pela Comunicação, são capazes de facilitar as negociações por apoio de parceiros públicos e privados. A atividade também é essencial para a transparência e prestação de contas à sociedade. Grandes e novos projetos da UFLA que serão operacionalizados no próximo quadriênio também irão demandar interlocução com a sociedade, com parceiros e com a comunidade acadêmica, como o Hospital Universitário, o Parque Tecnológico e o câmpus de São Sebastião do Paraíso. Essas iniciativas trazem consigo a necessidade de relacionamento com novos públicos e mesmo a necessidade de novos canais e novas estratégias de comunicação.
Diante desses cenários, a Comunicação tem grandes desafios a vencer para que cupra seu papel no Planejamento 2021-2025, atuando como fator crítico para boa parte dos objetivos estratégicos da Universidade. Será necessário inovar na comunicação com a sociedade, com a comunidade acadêmica e com segmentos de organizações públicas e privadas. Esses objetivos exigirão estratégias como:
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Fortalecimento da estrutura de comunicação da UFLA em equipamentos, espaço físico e recursos humanos, inclusive com a contratação de profissionais capacitados em publicidade, relações públicas e produção audiovisual.
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Fortalecimento e ampliação dos canais de comunicação entre a UFLA e a sociedade, a UFLA e a comunidade acadêmica e a UFLA e organizações das iniciativas pública e privada.
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Desenvolvimento de um plano de marketing para a Universidade e um plano de comunicação para médio e longo prazos..
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Destinação de recursos para produção de conteúdo audiovisual, contratação de serviço de mailing, publicidade e estratégias de campanha.
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Estímulo à interação com o público de Lavras por meio de ações e estratégias específicas em colaboração com as pró-reitorias.
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Desenvolvimento de nova etapa de ações de projetos de popularização da ciência e lançamento de novas estratégias para estimular a comunidade acadêmica ao diálogo com a sociedade sobre as suas pesquisas científicas.
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Oferta de cursos de capacitação em comunicação e comunicação da ciência.
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Promoção da participação da equipe de comunicação em cursos de atualização na área de relações públicas.
No quadriênio 2021-2025, a Comunicação da UFLA, ao ser provida dos recursos físicos e humanos necessários, estará comprometida com uma política que busque a preservação da imagem institucional como bem público, capaz de proporcionar credibilidade e viabilizar negociações e parcerias que também se revertam para o interesse público. Estará também focada na produção de informação jornalística e publicitária de qualidade e em formatos adequados para o diálogo com os diferentes públicos, permitindo a qualificação das reflexões, decisões e condutas adotadas por todos aqueles que estiveram em interação com a Universidade. Buscará, ainda, fortalecer e ampliar a vertente de conteúdos público-educativos, pela qual os conhecimentos gerados na Universidade, ou de seu domínio, serão pauta para produções diversas de interesse direto da sociedade, bem como conteúdos culturais, de preservação da memória, campanhas de conscientização e cidadania, entre outros, de forma a complementar a comunicação institucional e servir à sociedade.
A intenção é contribuir para uma dimensão integrada de comunicação, em que as ações colaborem para o bom andamento das estratégias das pró-reitorias e unidades acadêmicas, assim como propiciem sua divulgação adequada e potencialize seus resultados.
15. MONITORAMENTO DE METAS E INDICADORES DO PDI 2021-2025
A Universidade Federal de Lavras - UFLA, com o intuito de alcançar sua missão e seus objetivos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, planeja suas ações com a finalidade de atingir metas e resultados satisfatórios, fundamentada nos princípios da economicidade, eficácia, eficiência e efetividade. Para tanto, a instituição utiliza um planejamento integrado, de forma responsável, transparente e compreensível a toda a sociedade.
É importante destacar, que o planejamento estratégico da UFLA está congregado em seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI elaborado para o período 2021-2025. Assim como ocorre com o PDI 2016-2020, o monitoramento das metas e dos indicadores do PDI 2021-2025 realizar-se-á por meio de planilha eletrônica online, dispondo de forma organizada:
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Objetivos
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Metas
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Indicadores
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Fontes de Recursos Financeiros Necessários
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Estimativa de Recursos Orçamentários de Investimentos Necessários
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Valor base para a meta estabelecida
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Meta anual Planejada
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Meta anual Alcançada
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Estratégias
O sistema de monitoramento do PDI 2021-2025 demonstrará o percentual de alcance de cada uma das metas estabelecidas para os objetivos propostos, e ficará disponível publicamente na internet no endereço https://ufla.br/pdi.
Referências
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SACRISTAN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2011-2015. Lavras, 2010. Disponível em: .
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ABPMP. BPM CBOK: Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio. Corpo Comum do Conhecimento - ABPMP BPM CBOK V3.0, Association of Business Process Management Professionals, 2013.
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