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NOTA INFORMATIVA – SERVIDORES
Nós, os servidores públicos federais lotados na Fundação Cultural Palmares, vimos a público a fim de esclarecer alguns pontos abordados na “Carta de Demissão Coletiva dos Diretores da Fundação Cultural Palmares”, encaminhada ao Presidente da instituição, em 10 de março de 2021, em virtude dos pedidos de exoneração dos senhores: Ebnézer Maurílio Nogueira da Silva, Raimundo Nonato de Souza Chaves e Roberto Carlos Concentino Braz. A este respeito temos a manifestar que:
Inicialmente, dentre os senhores que assinam a Carta de Demissão, apenas um era diretor: Sr. Ebnézer Maurílio Nogueira da Silva. Por isso, não é correto afirmar que os demais eram diretores, uma vez que eram coordenadores de área. Dentre os remetentes da Carta, somente o senhor Ebnézer Maurílio Nogueira da Silva detinha a prerrogativa para deliberar e decidir nas demandas levadas à Diretoria. Resta evidente a falta de conhecimento dos signatários da Carta sobre as normas que regem a Fundação Cultural Palmares.
Em relação aos servidores da Fundação Cultural Palmares, informamos que não há omissão na condução das tarefas a nós dispensadas, muito menos isenção de responsabilidades. Diferentemente do citado, os servidores conhecem as áreas e as atribuições de seus cargos, conhecimento este acumulado ao longo dos anos de efetivos serviços prestados ao Órgão.
Nós servidores trabalhamos em função da missão da Fundação Cultural Palmares, independente de ideologias de governos, cumprindo nossas atribuições de forma eficaz, honesta e responsável, dentro da legalidade, conforme princípios da Administração Pública Federal.
Lemos estarrecidos a forma de tratamento imprópria e desrespeitosa como fomos referidos, pois executamos nossas tarefas de maneira impessoal, transparente, com lisura, e jamais sobrepujamos questões políticas pessoais à frente da missão, visão e dos valores da instituição onde trabalhamos e a qual representamos.
Registramos que sempre houve diálogo entre os servidores e a Presidência. Em respeito à experiência dos servidores, adquirida com o passar dos anos, opiniões são ouvidas.
A presente manifestação dos servidores também se estende a todas as publicações de mídia oriundas da interpretação da mencionada Carta.
Finalmente, em razão do exposto, os servidores públicos federais da Fundação Cultural Palmares esclarecem as informações e manifestam repúdio e indignação com a forma pela qual fomos citados na assim intitulada “Carta de Demissão Coletiva dos Diretores da Fundação Cultural Palmares”. Reforçamos o nosso compromisso com a promoção e preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira.
Chica Xavier
Chica Xavier, nascida Francisca Xavier Queiroz de Jesus (Salvador, 22 de janeiro de 1932 – Rio de Janeiro, 8 de agosto de 2020), foi uma das maiores atrizes negras do teatro, cinema e televisão brasileira. Iniciou sua trajetória artística no Rio de Janeiro, nos anos 1950, e estreou no Teatro Municipal com Orfeu da Conceição (1956). Atuou em mais de 50 novelas, incluindo Dancin’ Days, Renascer e Tenda dos Milagres, além de filmes como Assalto ao Trem Pagador e Nosso Lar. Mãe de santo e escritora, publicou Chica Xavier canta sua prosa, com cantigas de candomblé. Sua obra atravessa a arte e a espiritualidade com dignidade e força ancestral.
Enquete – Dados Abertos
VOCÊ SABE O QUE SÃO DADOS ABERTOS?
São dados que podem ser livremente acessados, utilizados, modificados e compartilhados por qualquer pessoa, estando sujeito a, no máximo, exigências que visem preservar sua proveniência e abertura.
(Fonte: Open Knowledge).
O QUE VOCÊ QUER CONHECER SOBRE O TRABALHO DA PALMARES?
A Fundação Cultural Palmares abre este espaço para viabilizar a participação dos cidadãos na revisão do Plano de Dados Abertos da entidade.
Por exemplo: Você tem interesse em saber quantas comunidades quilombolas certificadas, temos no Brasil? Em quais cidades elas estão?
Acesse o formulário e veja as opções de bases de dados da FCP que você gostaria de ver publicadas em formato aberto.
Vitor de Oliveira Farias
Cabo PMESP Vítor de Oliveira Farias nasceu e cresceu no bairro de Pirituba, zona norte de São Paulo. Filho de um sargento da FAB e de uma professora aposentada, ingressou na Força Aérea Brasileira em 2005, destacando-se em operações como a segurança durante a visita do Papa Bento XVI. Em 2016, realizou o sonho de infância ao ser aprovado no concurso da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Atuou com dedicação no extremo sul da capital, recebendo elogios e medalhas. Em 2019, morreu em serviço. Foi promovido postumamente a cabo. Deixou esposa, sete filhos e um exemplo de coragem.
Jackson do Pandeiro
Jackson do Pandeiro, nascido José Gomes Filho em 1919 no Engenho Tanques, em Alagoa Grande (PB), é um dos maiores ritmistas da música brasileira. Filho de Flora Mourão, cantora de Pastoril, aprendeu com ela os primeiros toques de zabumba, tornando-se autodidata e multifacetado. Enfrentou pobreza extrema, migrou a pé para Campina Grande com a família e ali iniciou sua trajetória artística. Ganhou fama nos cabarés e rádios do Nordeste, até chegar ao Rio de Janeiro, onde consolidou sua carreira com clássicos como “Sebastiana” e “Chiclete com Banana”. Com técnica apurada e presença de palco inconfundível, influenciou nomes como João Gilberto e ajudou a nacionalizar o forró, o coco e o rojão. Morreu em 1982, sendo hoje celebrado como o eterno Rei do Ritmo.
José Carlos do Patrocínio
José do Patrocínio nasceu em Campos dos Goytacazes, filho de uma jovem escravizada e de um padre. Tornou-se farmacêutico, jornalista e um dos maiores líderes do movimento abolicionista no Brasil. Fundou o jornal A Cidade do Rio, onde combateu com palavras afiadas o sistema escravocrata. Atuou ao lado de nomes como André Rebouças, Joaquim Nabuco e Luis Gama, integrando a Confederação Abolicionista. Foi também vereador e figura central na articulação política que antecedeu a assinatura da Lei Áurea. Defensor da monarquia, admirava a Princesa Isabel, a quem atribuiu papel decisivo na abolição. Morreu em 1905, como símbolo da luta por liberdade e justiça.
Antônio Firmino Monteiro
Antônio Firmino Monteiro (1855-1888): um talento singular do século XIX, este pintor brasileiro, de origem negra e humilde, revolucionou a representação de paisagens e cenas pitorescas do Rio de Janeiro. Embora a adversidade financeira tenha atrasado seus estudos na Academia Imperial de Belas Artes, sua estreia em 1879 anunciou uma carreira de brilhantismo inegável. Em 1884, sua arte alcançou o reconhecimento imperial, com o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa. Mesmo com uma vida breve, Firmino Monteiro gravou seu nome na história como um dos mais importantes pintores negros do Brasil, um verdadeiro mestre que desafiou o tempo e as convenções.
Comunicado
A Fundação Cultural Palmares comunica o novo endereço de sua sede localizado no SCRN 702/703 Bloco B – Asa Norte, CEP 70297-400, Brasília – DF. Ressaltando que, em virtude da entidade estar em processo de mudança, parte dos servidores encontram-se em trabalho remoto e os demais desempenhando suas atribuições na Secretaria Especial de Cultura (SECULT), localizada na Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 4° andar, Brasília – DF.
Também comunica que está disponibilizando os números de telefones abaixo para quaisquer informações relacionadas a pasta.
• Secretaria Especial de Cultura
(SECULT) – 61 2024.2266
•Assessoria de Comunicação
(ASCOM) – 61 98280.0143
•Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira
(DEP) – 61 98280.0056
•Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileira
(DPA) – 61 8200.0119
•Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra
(CNIRC) – 61 98276.0417
•Coordenação Geral de Gestão Estratégica
(CGE) – 61 98197.4981
•Coordenação Geral de Gestão Interna
(CGI) – 61 99277.7754
•Procuradoria Federal junto a FCP
(PF/FCP) – 61 98193.0084
Comunicado
A Fundação Cultural Palmares comunica que, em decorrência da mudança de sede da Entidade (SCRN 702/703, BL B – Asa Norte Brasília, DF), o PABX (telefonia fixa) encontra-se temporariamente desativado.
Comunica ainda que está disponibilizando os números de telefones abaixo para quaisquer informações relacionadas a pasta.
• Secretaria Especial de Cultura
(SECULT) – 61 2024.2266
•Assessoria de Comunicação
(ASCOM) – 61 98280.0143
•Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira
(DEP) – 61 98280.0056
•Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileira
(DPA) – 61 8200.0119
•Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra
(CNIRC) – 61 98276.0417
•Coordenação Geral de Gestão Estratégica
(CGE) – 61 98197.4981
•Coordenação Geral de Gestão Interna
(CGI) – 61 99277.7754
•Procuradoria Federal junto a FCP.
(PF/FCP) – 61 98193.0084
NOTA DE PESAR
Com profundo pesar que a Fundação Cultural Palmares lamenta a morte do colega Alzimiro Antônio Sousa Teixeira, na madrugada desta quarta-feira, dia 13 de janeiro. Servidor público desde 1980 e integrante da FCP desde 1990, Miro havia se aposentado recentemente e estava em tratamento de insuficiência renal crônica desde 2016. Prestamos nossas condolências aos familiares e amigos e deixamos registrado nosso respeito e admiração pelo colega de fundação.
GRUPO DE TRABALHO DA PORTARIA Nº 75 TERÁ A PARTICIPAÇÃO DAS COMUNIDADES E SOCIEDADE CIVIL
A Fundação Cultural Palmares anunciou a criação do grupo de trabalho da Portaria FCP nº 75, de 05 de abril de 2023, que revoga a Portaria nº 57 e restabelece a Portaria nº 98, de 26 de novembro de 2007. O grupo tem como objetivo estabelecer os procedimentos para a expedição da Certidão de autodefinição, além de instituir o Cadastro Geral de Remanescente das Comunidades dos Quilombos, também autodenominadas Terras de Pretos, Comunidades Negras, Mocambos, Quilombos, dentre outras denominações congêneres, para efeito do regulamento que dispõe o Decreto nº 4887, de 20 de novembro de 2003.
Com membros designados e prontos para iniciar suas atividades, o grupo de trabalho se compromete a garantir a participação das comunidades que serão consultadas, ouvindo a sociedade civil e outras entidades públicas. A intenção é criar uma portaria eficiente e inclusiva para regulamentar as certificações no âmbito da Fundação Cultural Palmares.
A criação do grupo de trabalho representa um importante passo na construção de políticas públicas voltadas para a valorização e promoção da cultura afro-brasileira, reforçando o compromisso da Fundação Cultural Palmares com a inclusão e o diálogo com as comunidades envolvidas e demais representantes da sociedade civil.
Veja a portaria clicando aqui.
Acompanhe o site palmares.gov.br e nossas redes sociais para ficar por dentro das novidades e participar dessa construção coletiva em prol da valorização da cultura afro-brasileira.
Por Fundação Cultural Palmares.
FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES RECEBE FUNDADOR DO MUSEU DA HERANÇA PAN-AFRICANA NO MUNDO
A Fundação Cultural Palmares recebeu nesta terça-feira, 09 de maio de 2023, Kojo Yankah, fundador e Secretário Executivo do Museu da Herança Pan-africana no Mundo - Pan African Heritage World Museum - PAHM no Brasil.
O evento contou com a presença da embaixadora de Gana no Brasil Abena Busia e demais autoridades. Kojo Yankah, idealizador do projeto, integrou o Parlamento de Gana e mais tarde serviu como Ministro de Estado no governo Rawlings.
Yankah é o visionário fundador do Pan African Heritage Museum, jornalista, escritor, ativista cultural, e especialista em comunicação. Presidiu o Pan African Historical Theatre Festival (PANAFEST) por mais de uma década. Chefiou o Conselho do Ghana Heritage Conservation Trust por mais 10 anos até fundar o Pan African Heritage Museum em 2010.
O Pan African World Heritage Museu (PAHM), Museu da Herança Pan-africana no Mundo é um mega projeto que desde 2010 vem reunindo os registros da presença de negros no mundo, destacando a contribuição dos negros escravizados na construção das civilizações.
Atualmente virtual, na página https://pahmuseum.org/ já é possível encontrar o vasto acervo de informações reunidas até este momento (também em português), com a ajuda dos seguintes países e organizações:
• USA, Canada, Jamaica, Trinidad & Tobago, Colombia, UK, South Africa, Kenya, Nigeria, Senegal, Benin, Ghana, Uganda, Eswatini, Zimbabwe, Japan e Congo e agora o Brasil. As organizações
• Friends of Congo Washington DC
• African Diaspora Ancestral Comemoration Institute - ADACI USA e College of Communication (Gana) que reúnem uma grande rede de pessoas também são parceiros do PAHM.
AGORA É A VEZ DO BRASIL.
O fundador e atual secretário executivo do PAHM, professor Kojo Yankah, tem repetido que o Brasil é mais do que a segunda nação negra depois da Nigéria. Mas é sim a maior nação da diáspora africana no mundo.
Assim, entre os dias 08 e 17 de maio próximo, o professor Kojo Yankah, acompanhado de quatro (4) representantes da Ong Friends of Congo, (Amigos do Congo), estarão no Brasil para formalizar a presença brasileira na galeria de nações de maior legado da presença dispórica no Mundo.
O executivo Kojo Yankah escolheu a Fundação Cultural Palmares, o bloco cultural Olodum e a CULTNE no Rio de Janeiro, que reúne o maior acervo digital de cultura negra brasileira na América do Sul para organizarem esta 1a visita.
O professor Yankah afirma que o Brasil pode vir a ser palco de grandes eventos internacionais para promover o museu e o protagonismo diaspórico brasileiro para o mundo.
Veja as fotos do evento clicando aqui: https://www.flickr.com/photos/fundacaopalmares/sets/72177720308162028/
Por Fundação Cultural Palmares.
ETERNO BOB MARLEY: NO DIA 11 DE MAIO DE 1981 MORRIA O ASTRO JAMAICANO QUE POPULARIZOU O REGGAE INTERNACIONALMENTE
Marley não foi apenas um músico - ele foi um revolucionário do reggae, tornando esse ritmo vibrante conhecido em cada canto do planeta. Sua trajetória começou ao lado de seus amigos Peter Tosh e Bunny Wailer, com quem formou a icônica banda The Wailers.
Hoje, a Fundação Cultural homenageia esse grande artista que, através de suas letras poderosas e batidas contagiantes, deixou uma marca eterna na história da música. Sua luz brilha até hoje. Descanse em paz, Bob Marley.
Por Fundação Cultural Palmares.
JOÃO JORGE RODRIGUES PARTICIPA DE CERIMÔNIA AO LADO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E MINISTRA DA CULTURA
Com essa ação, todos os municípios, estados e o Distrito Federal poderão começar a ter acesso ao montante de R$ 3,8 bilhões, o maior valor da história destinado ao setor cultural. Já nos dias 12 e 13 ocorrerá o Seminário Nacional sobre a Lei Paulo Gustavo na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
A lei Paulo Gustavo aprovada pelo congresso nacional no primeiro semestre do ano passado, prevê um repasse federal de R$ 3,862 bilhões do fundo nacional de cultura (FNC) para munícipios, estados e o Distrito Federal investirem na produção de eventos culturais. A lei foi batizada em homenagem ao ator Paulo Gustavo, que morreu por complicações da covid-19, em maio de 2021.
De acordo com o presidente da FCP João Jorge Rodrigues, o foco para a execução de projetos que envolvam a cultura negra tem sido também para a lei Paulo Gustavo, pois é um recurso de nível municipal que vai dar um potencial para os artistas desenvolverem suas inciativas, ajudando assim, a população negra, bem como a comunidade periférica.
Por Fundação Cultural Palmares.
FUNDAÇÃO PALMARES RECEBE INTEGRANTES DE BLOCOS CARNAVALESCOS
A Fundação Cultural Palmares recebeu na manhã desta sexta-feira (12), integrantes das escolas de samba Filhos da Gaviões, da cidade de Paranaguá, no estado do Paraná e integrantes do FENASAMBA (Federação Nacional das Escolas de Samba).
No encontro, foram discutidos vários temas, dentre eles, futuras parcerias com blocos Afros, espalhados por todo o país. O objetivo é expandir o trabalho desses grupos que tanto contribuem para a cultura do Brasil.
“ É importante estabelecer uma conexão com esses grupos. A Fundação Palmares precisa atuar em todas as áreas da cultura, principalmente quando se trata do povo negro. ” Observou a Diretora do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro, Flávia de Jesus Costa.
Por Fundação Cultural Palmares.
A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA E OS DESAFIOS DO POVO PRETO NO BRASIL
Há 135 anos, o Brasil celebrava a assinatura da Lei Áurea, um marco na história que colocava fim oficialmente à escravidão.
No entanto, apesar desse avanço histórico, os desafios enfrentados pelo povo preto no país estão longe de serem superados.
A abolição trouxe consigo um legado de exclusão, discriminação e desigualdades estruturais que ainda persistem na sociedade brasileira.
É fundamental reconhecer que a abolição não foi suficiente para garantir a efetiva libertação do povo preto.
A escravidão deixou profundas marcas, que se manifestam nas formas sutis de racismo presentes em diversos aspectos da vida cotidiana.
É um racismo estrutural enraizado nas instituições, nos discursos, nas relações sociais e econômicas.
A população preta enfrenta diariamente o desafio de lutar contra o preconceito, a marginalização e a violência.
A falta de oportunidades de trabalho digno, a sub-representação nos espaços de poder, a dificuldade de acesso à educação de qualidade e aos serviços básicos são apenas algumas das situações que perpetuam a desigualdade.
No entanto, é importante ressaltar que, mesmo diante desses desafios, o povo preto tem resistido e se fortalecido ao longo dos anos.
Movimentos sociais, organizações e lideranças têm surgido para combater o racismo e reivindicar direitos.
A luta por igualdade racial tem se intensificado, ganhando voz e espaço na sociedade brasileira.
A Fundação Cultural Palmares, em sua missão de valorizar, preservar e promover a cultura afro-brasileira, reafirma o compromisso de combater o racismo em todas as suas formas.
Reconhecemos a importância de reconstruir uma sociedade justa, na qual o povo preto seja respeitado, valorizado e possa exercer plenamente seus direitos.
Ao celebrarmos os 135 anos da abolição da escravatura, é necessário reafirmar nosso compromisso de construir um país que respeite e valorize a diversidade.
Somente através da união de esforços, da educação e do combate ao racismo poderemos superar os desafios enfrentados pelo povo preto e construir um Brasil mais igualitário e justo.
Por Fundação Cultural Palmares.
Resultado Final Edital Arte do Quilombo
Na data de hoje, dia 21 de dezembro, a Fundação Cultural Palmares divulgou a lista dos premiados do Edital Arte do Quilombo.
Clique aqui para acessar a lista.
O edital foi lançado em julho de 2020 pela FCP com o objetivo de premiar artistas das comunidades Quilombolas e não quilombolas, autodeclarados negros, das 5 macrorregiões do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), nas categorias: Artesanato, Música, Dança, Teatro, Leitura, Escrita e Oralidade, Narrativas Folclóricas e Culinária Tradicional.
O prêmio individual inicialmente divulgado no edital, era de R$ 6.700,00 e foi elevado para R$ 10.800,00 devido à suplementação orçamentária.
O pagamento aos premiados inicia amanhã, dia 22.12 e a expectativa é que seja concluído até o Natal.
O edital representa uma guinada na execução das áreas finalísticas da Instituição e pela primeira vez em 30 anos, direciona o recurso público para quase 100 profissionais que mesmo sendo artistas talentosos e experientes, ainda não estão famosos.
“Estamos encerrando a prática de premiar artistas famosos com acordos de balcão, ou qualquer outro interesse que não seja o de reconhecer a qualidade do trabalho apresentado, regulamentamos regras para que todos possam competir de forma justa, independentemente de tendência partidária.”
II Prêmio Oliveira Silveira – Infantojuvenil
O II Prêmio Oliveira Silveira – Infantojuvenil vai contemplar obras literárias em português do Brasil, ilustradas, do gênero ficção, voltadas ao público infanto-juvenil, que sejam inéditas e que incorporem elementos da cultura afro-brasileira – fatos históricos que valorizem a participação do negro na constituição da sociedade brasileira; questões afetas ao negro no Brasil e manifestações afro-brasileiras. As inscrições seguem até 22 de julho.
Prêmio: R$ 30.000,00
Período de Inscrições: 07/06 à 22/07/2019
Para saber mais, confira o edital:
PORTARIA Nº 164, DE 23 DE OUTUBRO DE 2019 – DA BANCA EXAMINADORA
FUNDAÇÃO PALMARES RECEBE PAHM
O Dr. João Jorge Rodriguez, Presidente da Fundação Cultural Palmares, deu as boas-vindas à delegação do Museu do Património Pan-Africano ao Brasil com a esperança de que abra mais portas para laços culturais mais fortes com África.
O Dr. Rodriguez disse à delegação do PAHM que eles compartilham totalmente a visão e a missão do Museu e farão todo o possível para mobilizar instituições culturais no Brasil para apoiar e participar das atividades do PAHM.
Em resposta, o líder da delegação e fundador da PAHM, Kojo Yankah, expressou a alegria da Diretoria e Direção do Museu pelo convite feito pela Fundação Palmares e pelo Instituto CULTNE para visitar o Brasil e disse que a PAHM está confiante de que, com a parceria a ser formada, o legado do museu será um grande sucesso.
Fundada em 1988, a Fundação Cultural Palmares é uma instituição pública vinculada ao Ministério da Cultura que visa promover e preservar a cultura afro-brasileira. Preocupada com a igualdade racial e com a valorização das manifestações de origem africana, a Fundação Palmares formula e implementa políticas que potencializam a participação do negro no desenvolvimento nacional.
Produto do movimento negro brasileiro, a Fundação Cultural Palmares foi o primeiro órgão federal criado para promover a preservação, proteção e difusão da cultura negra.
O fundador e presidente executivo da PAHM, Kojo Yankah, condecorou o Dr. JJ Rodriguez com uma estola PAHM projetada por Kente, com a presença da administradora Nana Yankah e da professora embaixadora Abena Busia.
Por Fundação Cultural Palmares.
Seleção Pública Intercâmbio Cultural: Edição Palmares 31 anos
A Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cidadania, com a finalidade de promover a preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira, torna pública as normas para o Edital de Seleção Pública Intercâmbio Cultural: Edição Palmares 31 anos.
O Concurso visa selecionar pessoas físicas e instituições privadas sem fins lucrativos com natureza ou finalidade cultural expressa em seu estatuto, praticantes e/ou estudiosos das diversas expressões culturais afro-brasileiras, para, através da emissão de passagens aéreas nacionais, viabilizar participação em eventos de cultura afro-brasileira.
As viagens deverão ser nacionais e estar previstas para o período de 13 de novembro de 2019 a 31 de julho de 2020 e os eventos promovidos por instituições brasileiras ou estrangeiras, de reconhecido mérito. Serão contemplados candidatos que tenham previstas: a) apresentações de trabalhos próprios ou específicos, acadêmicos ou artísticos; b) Participação em cursos de formação e capacitação de profissionais de cultura; c) participação em palestras, seminários, reuniões, simpósios sobre a cultura afro-brasileira.
Se você se encaixa em algum desses perfis, participe! As inscrições, abertas de 03 de setembro a 20 de outubro de 2019, devem ser feitas conforme previsto no edital e encaminhadas por via postal para a Palmares (Sede) no endereço: SCS Quadra 02 Edifício Toufic – Brasília / DF, CEP: 70302-000
Maiores informações: pelo edital e seus anexos ou pelo e-mail dep@palmares.gov.br ou pelo telefone (61) 3424 0173.
Prêmio: R$ 100.000,00 (Cem mil reais)
Período de Inscrições: 03/09 à 20/10/2019
Para saber mais, confira o edital:
ANEXO 1 – REQUERIMENTO INDIVIDUAL
ANEXO 2 – REQUERIMENTO DE GRUPO