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XII Bienal Internacional do Livro do Ceará
A Fundação Cultural Palmares por meio do Centro de Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), está participando da XII Bienal Internacional do Livro do Ceará, realizado na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), no município Redenção (CE) que fica há 55km de distância de Fortaleza. E que está ocorrendo desde domingo (16) e vai até sexta-feira (21).
O evento traz uma vasta programação, onde estão presentes: professores, pesquisadores e escritores especialistas da literatura africana, que possibilita uma maior aproximação com essa produção literária e toda sua cultura, com os presentes.
Esse ano, participando também da programação, os escritores vencedores do Edital de Concurso n. 1/2015 – Prêmio Oliveira Silveira, que premiou cinco romances de temática afro-brasileira. As obras vencedoras foram publicadas pela Fundação Palmares, com a finalidade de promover e divulgar a literatura negra. O evento promoveu uma mesa temática e distribuição de 500 exemplares que foram autografados no local pelos referidos autores:
– “Água de Barrela”, de Eliane Alves dos Santos Cruz (Brasil)
– “Haussá 1815”, de Júlio César Farias de Andrade (Brasil)
– “Sobre as vitórias que a história não conta”, de André Luís Soares (Brasil)
– “Sina Traçada”, de Maria Custódia Wolney de Oliveira (Brasil)
– “Sessenta e seis elos”, de Luiz Eduardo de Carvalho (Brasil)
Vanderlei Lourenço, Coordenador Geral do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), que está presente no evento representando também a FCP, relata que a participação da Fundação Palmares é um marco importante, no sentido de estabelecer novas relações e parcerias na literatura, sobretudo com a UNILAB, levando os estudantes a refletir a importância da cultura e da literatura negra.
A autora, Patrícia Matos, que há 15 anos pesquisa a cultura negra no Ceará, entrevista pela Conceição de Maria, também representante da Fundação Palmares, afirma que o evento e a participação da FCP, traz uma visibilidade para os povos negros no Ceará, mostra que há um trabalho acontecendo no estado, mesmo com muitas dificuldades e também traz o fortalecimento das ações já feitas no estado.
A Bienal se configura como um espaço de encontros entre diversos públicos e convidados do Ceará, do Brasil e do mundo. Com o tema: “Cada pessoa, um livro, o mundo, a biblioteca”. A Fundação Palmares em parceria com a Bienal, trouxe para essa edição a convidada de honra, a escritora moçambicana, Paulina Chiziane, romancista e ativista dos direitos humanos para gênero e raça.