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Turismo Cultural Étnico
Em alusão ao dia 2 de março, Dia do Turismo, a Fundação Cultural Palmares (FCP) traz informações sobre o turismo cultural étnico, entendido como todo aquele realizado junto a comunidades tradicionais, tendo essas como protagonistas, ocorrendo em seus territórios ou em território simbólico (histórico, tombado ou não).
A Fundação Cultural Palmares realizou o I Seminário sobre Turismo Cultural Étnico sob a perspectiva da Economia da Cultura nas comemorações do 20 de Novembro – Dia Nacional da Consciência Negra, de 2015.
O seminário foi um marco para concretização do Programa Turismo Cultural Étnico, tendo como prioridades o reconhecimento, a valorização, a promoção e a difusão das artes e expressões culturais afro-brasileiras, sejam elas históricas, do campo ou da floresta, urbanas ou de periferia, além da proteção das comunidades tradicionais quilombolas, de matriz africana e indígenas, e o fomento para a economia da cultura e audiovisual.
O Programa Turismo Cultural Étnico visa estabelecer um conjunto de ações para o desenvolvimento desses territórios, entre elas um conjunto de intervenções junto ao Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, a criação de um Selo de Reconhecimento de Territórios e Espaços de Resistência e Referência da Cultura Afro-brasileira, eventos culturais simbólicos de culturas Afro-brasileiras e a criação de um catálogo anual constando estes reconhecimentos.
O programa também prevê a realização de capacitação de gestores municipais de turismo da Região do Vale dos Quilombos, em parceria com o Ministério do Turismo, a ser iniciada no segundo semestre deste ano, juntamente com edital específico.
SUGESTÃO DE ROTEIRO
Parque Memorial Quilombo dos Palmares
O Parque Memorial Quilombo dos Palmares reconstitui o cenário de uma das mais importantes histórias de resistência à escravidão ocorridas no mundo: a história do Quilombo dos Palmares – o maior, mais duradouro e mais organizado refúgio de negros e negras escravizados das Américas. Nele, reinou Zumbi dos Palmares, o herói negro assassinado em 20 de novembro de 1695, data em que se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra.
Fruto de uma luta de mais de 25 anos do Movimento Negro brasileiro, o Memorial foi implantado em 2007 pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da FCP, no território original da longa e sangrenta batalha – a Serra da Barriga, para cujas matas milhares de negros escravizados rebelados fugiram durante o período de dominação holandesa.
O parque é aberto a visitação durante todos os dias da semana, com entrada franca, nos horários de 08h a 17h. Caso a visita seja em grupo é necessário enviar um ofício com data, horário, número de pessoas, responsável pelo grupo a representação regional.
Não há transporte público para subir a Serra da Barriga, logo é permitida a subida de veículos próprios ou fretados, contudo o fluxo de automóveis passa a ser controlado no mês de novembro, devido as festividades do Dia da Consciência Negra.
Quanto a hospedagem, só é possível na cidade de União dos Palmares- AL que fica a 9 km da Serra, onde é possível encontrar uma variedade de hotéis e pousadas.
Representação Regional da FCP no estado de Alagoas
Elida Rachel Miranda Sousa
Telefones: (61) 9943-5452 / (82) 3221-7549
E-mail: elida.miranda@palmares.gov.br
Endereço: Rua do Livramento, nº 148, Edifício Walmap, 7º Andar, Salas 711 e 712
CEP: 57.020-030 – Centro, Maceió (AL)
Site: www.serradabarriga.palmares.gov.br
Vídeo: http://goo.gl/mFK3h0
QUILOMBOS ABERTOS À VISITAÇÃO
Quilombo Pedro Cubas – São Paulo
A comunidade quilombola de Pedro Cubas ainda conta com 59 famílias de descendentes de escravos que têm na roça a principal atividade de subsistência. Fundado em 1856, o quilombo serviu como refúgio para negros escravos que trabalhavam na mineração do ouro. Pedro Cubas se localiza a aproximadamente 34 km da cidade de Eldorado, no interior paulista. Para chegar até lá, é preciso atravessar o Rio Ribeira de Iguape utilizando uma balsa no bairro Batatal, em Iporanga. (fonte: www.turismo.ig.com.br)
Quilombo Sapatu – São Paulo
Formada por negros que escaparam do recrutamento forçado para combater na Guerra do Paraguai, em 1864, a comunidade de Sapatu é dividida em três locais: Indaiatuba, Sapatu e Cordas. Com cerca de 100 integrantes, o quilombo atrai turistas que buscam conhecer melhor a comunidade negra remanescente da região do Vale do Ribeira e também se refrescar na Queda do Meu Deus (foto). Sapatu está localizada no município de Eldorado-SP, a aproximadamente 33 km do centro.
(fonte: www.turismo.ig.com.br)
Quilombo do Campinho – Rio de Janeiro
A comunidade quilombola Campinho da Independência foi criada por três negras ex-escravas da fazenda Independência, em Paraty. Há mais de um século, a comunidade segue um regime matriarcal e recebe visitas guiadas de turistas interessados na cultura, arte e gastronomia negra. Para agendar uma visita à comunidade, entre em contato direto com o quilombo pelo telefone (24) 9988 8943. (fonte: www.turismo.ig.com.br)
Quilombo de Ivaporunduva – São Paulo
Localizado no município de Eldorado, o quilombo de Ivaporunduva fica às margens do rio Ribeira de Iguape e é a comunidade quilombola mais antiga do Vale do Ribeira. Com uma população de 308 habitantes, Ivaporunduva surgiu no século 17 com a chegada de escravos abandonados pelos mineradores após o declínio da extração do ouro na região. (fonte: www.turismo.ig.com.br)
Contato do departamento de turismo da comunidade:
Olavo Pedroso da Silva Filho ou Leonardo Marinho
ivaporunduvatur@yahoo.com.br e ivaporunduva@gmail.com
Quilombo Kalunga – Goiás
Um lugar em meio a serras, rios, vales e cachoeiras da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, foi onde os escravos se refugiaram dos mineradores durante o período colonial e construíram o quilombo Kalunga – o maior do Brasil atualmente, com mais de duas mil famílias e quase 8 mil habitantes.
Quem visita o quilombo, localizado nos municípios de Cavalcante, Teresina de Goiás e Monte Alegre, pode esperar ser recebido com muito artesanato e comidas típicas da região, como a carne de sol. As enormes e limpas cachoeiras também são outro atrativo natural da região. Para mais informações sobre como visitar o quilombo Kalunga, acesse o site da comunidade.. (fonte: www.turismo.ig.com.br)
OUTROS ROTEIROS
Pousada Uacari
Turismo de base comunitária
A Pousada Uacari fica na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Amazonas. Em operação desde 1998, hoje a pousada tem sua gestão compartilhada entre o Instituto Mamirauá e as comunidades locais, representadas principalmente pela Associação de Auxiliares e Guias de Ecoturismo de Mamirauá (AAGEMAM). A proposta é que até 2022 esteja totalmente concluída a transferência de gestão, o que significa que os comunitários terão completa autonomia na gestão da atividade. A AAGEMAM será a gestora da atividade, enquanto a propriedade será compartilhada entre a AAGEMAM e as comunidades do setor Mamirauá.
Contatos para reserva:
E-mail: ecoturismo@mamiraua.org.br
Telefone: +55 97 3343-4160 / 3343-9750
08:00-12:00 14:00-18:00 (GMT -4)
Informações sobre o Programa: http://goo.gl/pfG4Xk
Site da Pousada Uacari: www.pousadauacari.com.br
Vídeo: https://goo.gl/Lgho9G