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Terreiro de candomblé baiano Ilê Axé Icimimó Aganjú Didêwee torna-se patrimônio cultural brasileiro
#Dia histórico!
Na última quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizou o tombamento do Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didêwee, localizado na cidade de Cachoeira, na Bahia, com isso, o terreiro é agora oficialmente patrimônio cultural brasileiro. O tombamento representa um marco significativo para a preservação da cultura afro-brasileira e das tradições religiosas de matriz africana no Brasil.
A decisão reconhece a importância histórica, cultural, social e religiosa do espaço, garantindo proteção contra alterações que possam comprometer suas características essenciais. O Iphan é o órgão responsável pela preservação do patrimônio cultural brasileiro, e o tombamento é um dos instrumentos legais mais eficazes para a proteção de bens culturais.
Ao ser tombado, o terreiro passa a receber atenção especial do poder público, com políticas voltadas para sua conservação e valorização, além de se tornar inelegível para qualquer tipo de intervenção que possa prejudicar sua integridade. Este acontecimento também reflete o reconhecimento da diversidade cultural do Brasil e a importância de proteger locais que são expressões vivas de identidades e tradições.
O tombamento contribui para o fortalecimento da identidade cultural dos praticantes e seguidores das religiões de matriz africana, além de promover o respeito e a tolerância religiosa. É importante destacar que o Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didêwee não é apenas um espaço de prática religiosa, mas também um local de resistência, transmissão de conhecimento e celebração da cultura afro-brasileira.
A sua preservação assegura a continuidade das tradições passadas de geração em geração, reafirmando o papel vital que estes espaços têm na manutenção da diversidade cultural e histórica do país.