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Quando a morte de um preto honrado gera silêncio, e a morte de pretos bandidos gera manifestação da esquerda. Por Luiz Gustavo S. Chrispino
Quando o silêncio assume o papel de Direitos Humanos
Há muito que digo ser a maior de todas as hipocrisias, a ação dos Direitos Humanos e de alguns movimentos sociais em determinados assuntos. Não vejo nenhuma gritaria, panelaço ou movimentação por parte da mídia exigindo respostas ou destes movimentos sociais quando um preto é morto… desde que esse preto seja policial.
Vemos o caso do PM Leandro Martins Patrocínio, sumido desde 29 de maio, encontrado assassinado e “desovado” em um terreno da Comunidade de Heliópolis em São Paulo, e que agora seguirá a investigação pela polícia civil como assassinato.
Pergunto, onde está o Movimento Negro nesta hora, a OAB, os defensores dos Direitos Humanos, é como se no Brasil tivéssemos dois tipos de pretos – O “Preto” da Direita – este deixa morrer, deixa ser estudado o caso dele, até perder a validade dos fatos e ser esquecido e os “negros” da esquerda. Estes se forem atacados, se sofrerem um pequeno arranhão no dedo mindinho do pé, desce o morro, faz barricada nas ruas, taca-se fogo em pneus para barrar a passagem e fazer protesto, mas pergunto? Não são os dois, seres humanos? Por que para um Pompas e Retumbâncias e para o outro silêncio.
Daí, quando escrevo que o Movimento “Negro” é “Pretofóbico” criticam minha postura. Mas, a verdade é que Policial “preto” morto, parece que é motivo de comemoração por parte do Movimento “Negro”, como se mais um que opõe-se à situação defendida pelo movimento saiu do Caminho.
Rendo hoje homenagens a estes homens e mulheres “pretos” que vestem uma farda da Polícia Militar, que, por ingerência de um Estado mal organizado e muitas das vezes despreparado para sustentar uma defesa da sociedade, recebem armamento de baixa qualidade. Recebendo ainda pouco preparo de treinamento em disparos, munição que muitas vezes é contada e tem de ser justificada o porquê foi usada, sem contar o soldo baixo que recebem para enfrentar de peito aberto criminosos do narcotráfico que possuem armamentos de primeira linha, munição a perder de vista, e um sentimento do “Nada a Perder, é matar ou morrer”.
Faço hoje uma chamada formal dentro destes parâmetros:
Mas, espanta-me, ver em uma lista de personalidades pretas, figuras abjetas que não trazem nenhum valor ético, moral, material para nossa população preta ou branca, falo de Madame Satã – Malandro, homossexual, “triplo homicida” e que teve seu retorno à Lista de Personalidades Pretas da Fundação Palmares. Tendo retornado por “Força de Liminar da Justiça”, não por ter feito algum ato heroico, ou ter representado um segmento social de relevância, pois ser preto e gay… um fato é por questões naturais, genéticas… e o outro fato por opção, vai lá, mas, malandro (leia-se Va-Ga-Bun-Do) da Lapa e Triplo Homicida?
Neste ponto, vemos como força-se uma barra por meio da politicagem para tentar, como dizem na roda da malandragem, “Lacrar” em cima de todos, e ai de quebra, embarcam a dep. Benedita (ela está morta? Pois, o que li sobre a reorganização desta, antes, lista de endeusamento, é que seriam homenagens póstumas). Também ainda Marina Silva (bom, esta está hibernando e acorda lá pelo meado de 2022, para fazer vergonha na eleição presidencial, novamente).
Eu jogado ao número dos “negros” brasileiros pelos Movimentos “Negros”, e, que diga-se de passagem, não chegam a 8% da população total do Brasil pelo último censo de 2010, mesmo sendo Pardo, a qual faço parte com gigantesco orgulho de ser um produto 100% Brasileiro, e que os “negros” insistem em “ajuntar” a eles para fazer número. Assim tenho de ser estatística para tais movimentos, enquanto volume populacional, para o desenvolvimento filosófico do MIMIMISMO, movimento este muito usado pelas oposições ao atual governo federal.
Quando um “negro” morre torturado, como Tim Lopes (lembram dele? Era “preto”) ou assassinado como Marielle, (onde está a cobrança de quem matou Marielle? Cansaram?) e eram conhecidos, então desta forma dava para subir palanques e bradar aos mais altos ares que um “Negro” Morreu.
Quando a morte de um “preto” gera silêncio, e a morte de um “negro” gera manifestação, eu vejo claramente que o Movimento “Negro” não quer honrar a raça, mas apenas fazer politicagem ou filosofar sobre o MIMIMISMO, assim como MST, MTST, Centrais Sindicais, Sindicatos, partidos de Esquerda (seja ela festiva, raivosa, caviar ou Fabianista) , Mas quando um “Preto” morre, e ele é um Policial, um militar, alguém que está ao lado da lei, para este, se faz-se apenas um silêncio sepulcral. (Isso é prato cheio para entrar em uma ação judicial contra você).
Lendo o título da matéria, vemos claramente que Direitos Humanos não existem no Brasil, apenas existem Direitos a fazer Mimimismo e politicagem, não homenagens sérias. Por isso, este texto serve para homenagear nossos Policiais Militares, Militares das Forças Armadas ou outro membro da raça “preta” brasileira, na figura destes dois últimos citados na minha lista de “presentes” acima, assim como dezenas de outros “pretos” mortos por bala perdida… pelos narcotraficantes, e que são totalmente esquecidos pelo movimento “negro” e pelos Direitos Humanos (acho que “pretos” não são humanos, só “negros”).
Juliane dos Santos Duarte – Presente (procurem a história desta outra PM “preta” morta)
Leandro Martins Patrocínio – Presente
E… quem bancou o “pardo” Adélio Bispo para matar Bolsonaro? Fica a dúvida e a pergunta.
A opinião expressa no artigo não reflete necessariamente a opinião da Fundação Cultural Palmares.