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Nota de Pesar
O ator e artista plástico Antônio Pompêo, 62, foi encontrado morto nesta terça-feira (5) em sua casa, em Guaratiba, em Zona Oeste do Rio. A informação foi confirmada pela Polícia Militar, que estava no local por volta das 17h para a ocorrência, após uma mulher que se identifica como vizinha do ator postou mensagens na página do Facebook sobre a morte.
Nascido em 23 de fevereiro de 1953, na cidade de São José do Rio Pardo (SP), Antônio participou de vários filmes, como “Xica da Silva” e “O cortiço”. Autou também em novelas da Globo como “O Rei do Gado”, “A viagem”, “Pecado capital”, “Mulheres de areia”, “A casa das sete mulheres”, “Pedra sobre pedra” e “Fera ferida”. Seu início na TV foi em “A Moreninha”, em 1975.
Pompêo também atuou em novelas da extinta TV Manchete, como “Kananga do Japão” e “A história de Ana Raio e Zé Trovão”. Seu último trabalho na televisão foi na novela “Balacobaco”, da Record, em 2012.
A presidenta da Fundação Palmares Cida Abreu, lamentou a morte de Pompeu, que acumulou no período de julho de 2007 a outubro de 2008, a função de presidente-substituto e Diretor do departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira da Fundação Cultural Palmares, vinculada do Ministério da Cultura.
Pompêo foi um dos idealizadores do Projeto A Cor da Cultura, que se converteu em material de apoio pedagógico em todo o território nacional para a formação de docentes e estudantes em História e Cultura afro-brasileiras.
O projeto a Cor da Cultura teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a história da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan – Centro de Informação e Documentação do Artista Negro, TV Globo e Seppir – Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República.