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Nome de Luiz Gonzaga é incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria
O nome do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, um dos maiores artistas brasileiros do século passado agora está no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. A homenagem veio após o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionar sem vetos a Lei 14.793. A nova lei foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 8 de janeiro de 2024. O músico pernambucano foi o responsável por popularizar o baião, ritmo que ficou internacionalmente conhecido.
A lei teve origem em um projeto (PL 1.927/2019) do ex-senador Jarbas Vasconcelos, aprovado pela Comissão de Educação (CE) do Senado em agosto de 2019 e, posteriormente, também na Câmara dos Deputados, em 2023, conforme afirma o site do senado. Luiz Gonzaga foi um renomado músico e compositor brasileiro nascido em Exu, Pernambuco, em 1912, e falecido em 1989.
Homenageado pela Fundação Cultural Palmares
O nome de Luiz Gonzaga consta na lista de personalidades notáveis negras homenageadas pela Fundação Cultural Palmares (FCP). Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu em Exu, sertão de Pernambuco, no dia 13 de dezembro de 1912. Segundo filho de Ana Batista de Jesus e oitavo de Januário José dos Santos. Foi um dos principais representantes da música popular brasileira, devido as suas obras que valorizavam os ritmos nordestinos, levando o baião, o xote e o xaxado para todo o país.
O Rei do Baião, como ficou conhecido no Brasil, retratava em suas canções a pobreza e as injustiças no Sertão Nordestino. Em 1920, com apenas 8 anos, Gonzaga foi convidado para substituir um sanfoneiro em uma festa tradicional, e partir desse episódio recebeu diversos convites para tocar em eventos da época.
Em 1929, em consequência de um namoro proibido, Luiz foge para cidade de Crato/CE, e em 1930 vai para Fortaleza/CE, servir ao exército. A partir de 1939, já na cidade do Rio de Janeiro, Gonzaga passa a dedicar-se à música e começa a tocar nos mangues, no cais, em bares, nas ruas e nos cabarés da Lapa. Começou a participar de programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que, no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, apresentou uma música sua, “Vira e mexe”, e ficou em primeiro lugar. A partir de então, começou a participar de vários programas radiofônicos, inclusive gravando discos como sanfoneiro para outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941. Daí em diante, o talento do Rei do Baião começa a ser reconhecido.