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Moçambique, Zimbábue, Malawi. A comoção seletiva e o silêncio que ensurdece
Essa não é a primeira tragédia que atingiu países africanos e que não houve comoção em massa. E é triste ver que não há uma movimentação em massa para ajudar esses países, não há campanhas na internet e outros veículos de mídia.
Malawi, Moçambique e Zimbábue são os países atingidos pelo ciclone Idai. Na data de hoje (25) já são computados 761 mortos, sendo 446 pessoas em Moçambique, 259 no Zimbábue e 56 no Malawi. Mais de 100 mil pessoas encontram-se desabrigadas e outras várias desaparecidas.
Autoridades e agências que prestam ajuda informam que temem que haja mais mortes em decorrência do risco das pessoas contraírem cólera e outras doenças transmitidas pela água contaminada. A inundação criou um lago de 125 quilômetros de largura, devastando uma área antes ocupada por centenas de milhares de pessoas.
Abaixo segue uma lista com algumas organizações internacionais e entidades filantrópicas que estão recebendo ajuda para as áreas afetadas:
ONU – Um comitê internacional de ajuda humanitária a crises das Nações Unidas aceita doações para fornecer alimentação medicamentos e abrigo para os três países atingidos pelo ciclone;
Unicef – Outro organismo da ONU iniciou campanha de emergência para coletar novas doações. Segundo estimativa da organização, há mais de 600 mil crianças desabrigadas;
Médicos sem Fronteiras – O fundo de emergência da organização humanitária reúne doações em dinheiro para arcar com equipamentos como filtro de transfusão, soro e purificadores de água;
Caritas – A organização católica internacional também aceita doações em dinheiro pela internet para custear alimentos, medicamentos, abrigo e outros itens de ajuda humanitária;
Centro de Excelência contra a Fome nos EUA – A entidade se dedica a entregar alimentos em regiões atingidas por desastres;
Save the Children – Organização destinada a ajudar crianças pelo mundo coleta ajuda para o desastre causado pelo ciclone Idai e outras tragédias humanitárias;
SOS Children’s Villages – Entidade que ajuda crianças e comunidades atingidas por tragédias humanitárias faz campanha por doações para oferecer cuidados a vítimas do ciclone Idai;
Oxfam – Entidade internacional de combate à pobreza que reúne 19 organizações e milhares de parceiros. A Oxfam está na região afetada e procura assegurar aos sobreviventes acesso à água tratada e comida. O objetivo é ajudar 500 mil pessoas;
Comitê Judaico-Americano de Distribuição Conjunta – A organização filantrópica judaica dos EUA aceita doações em reais brasileiros para reforçar a ajuda com itens médicos aos países atingidos pelo ciclone;
ASEM Mozambique – Organização filantrópica sediada em Moçambique sofreu com os danos do ciclone na região de Beira e pede ajuda;
Humanity & Inclusion – Há integrantes desse grupo em Moçambique, e eles pedem doações para fornecerem alimentos, água e abrigo aos atingidos pelo ciclone;
ActionAid – Neste momento, as necessidades mais imediatas incluem água potável, alimentos, combustível, kits de higiene, mosquiteiros, barracas e outros suprimentos. O fundo de emergência recebe doações em dinheiro, no valor mínimo de R$ 35. A meta é arrecadar R$ 50 mil.