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Marta Suplicy assume pasta do MinC e defende valorização da cultura brasileira
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Presidente Eloi Ferreira de Araujo e a nova ministra da Cultura, Marta Suplicy
Ascom/FCP
A senadora Marta Suplicy tomou posse hoje (13) como nova ministra da Cultura e em seu discurso no Palácio do Planalto declarou sua satisfação em trabalhar com a presidenta Dilma Rousseff com quem sempre manteve boa relação. “Esse é um governo que eu defendo e ajudei a eleger, me orgulho de trabalhar com essa mulher arretada e competente”, referindo-se a presidenta.
Marta Suplicy elogiou a atuação do ex-presidente Lula e relembrou que seu governo foi um marco na história do Ministério da Cultura que passou a ter uma visão da complexidade da herança cultural brasileira. Ela agradeceu o trabalho desenvolvido pelos ministros anteriores, Gilberto Gil, Juca de Oliveira e Ana de Hollanda.
Perspectivas – A nova ministra comemorou a aprovação por unanimidade no Senado Federal da Proposta de Emenda à Constituição do Sistema Nacional de Cultura (PEC nº34/2012) que tem como objetivo propor uma estrutura que integre, articule e organize a gestão cultural, aproximando as administrações federal, estaduais e municipais e a sociedade civil, no intuito de criar uma política de Estado.
A PEC nº 34 também assegura a transparência e o controle social do setor cultural, a partir da implementação de conselhos e fundos de cultura e outras formas de participação nas políticas públicas de produtores culturais e da comunidade em geral.
Suplicy também manifestou seu desejo em ver logo a aprovação do Vale Cultura pela Câmara dos Deputados e se referiu a sua experiência como prefeita de São Paulo como uma janela do conhecimento para as políticas de cultura desenvolvidas no estado. Agradeceu a presidenta Dilma pela oportunidade e afirmou ter a certeza da construção de um novo tempo da cultura brasileira pela magnitude do desempenho de seu governo. “A riqueza na dança, cinema, artes plásticas, gastronomia, culinária é fruto dessa nossa tupiniquim. A valorização dessa mistura é a marca da gestão”, ressalta.
Novos rumos – A presidenta Dilma Rousseff cumprimentou as autoridades dos ministérios da Justiça, Defesa, Relações Exteriores, Fazenda, Previdência, Saúde, Minas e Energia, Planejamento, Comunicação, Ciência e Tecnologia, Esporte, Meio Ambiente, Pesca, secretarias executivas e assinou o termo de posse que outorga a investidura da Ministra.
Dilma agradeceu Ana de Hollanda por sua lealdade, sacrifício da vida pessoal e por ter agüentado as pressões que o trabalho desenvolvido frente ao Minc impõe. “O governo será eternamente grato por sua atuação”, pontuou.
A presidente falou sobre a importância de valorizar e respeitar a diversidade cultural para a construção da nacionalidade brasileira e ressaltou a democratização do acesso de produção da cultura e a ampliação dos financiamentos culturais como eixos de desempenho.
No que se refere às condições materiais para transformar a cultura no centro de articulação de políticas do país, Dilma falou sobre a proposta orçamentária confirmada pelo Congresso Nacional de 03 bilhões de reais que poderão ser mobilizados pelas leis de incentivo. “Trata-se de 60% a mais do que foi disponibilizado em 2012”, afirmou. E incentivou os gestores a perseguir as atividades de aplicação desses recursos em forma de bens para a população brasileira.
Dilma citou algumas das manifestações culturais como cinema, teatro, museus, bibliotecas e acesso à internet como importantes instrumentos de democratização da cultura e citou um trecho da música Comida dos Titãs: “A gente não quer só comida – A gente quer comida diversão e arte”. Ela anunciou ainda a aprovação de 1 bilhão de reais para o PAC das Cidades Históricas, ação intergovernamental articulada com a sociedade para preservar o patrimônio brasileiro, valorizar a cultura e promover o desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade e qualidade de vida para os cidadãos.
Por fim, a presidenta afirmou que amiga e companheira, Marta Suplicy está a altura do papel de levar a frente o trabalho de transformar a cultura como prioridade de governo por sua força e olhar não preconceituoso capaz de reconhecer as diferentes manifestações da sociedade brasileira. “Eu não só peço a Deus, eu peço também a você para tocar a área da cultura no Brasil”, ressaltou.
Balanço – Ana de Hollanda em seu discurso agradeceu a oportunidade de ter contribuído com o seu trabalho para o crescimento e progresso do Brasil, declarou sua confiança na sensibilidade e capacidade da nova ministra para dar continuidade ao trabalho da pasta da cultura, se colocou à disposição para ajudar durante todo processo de transição e comemorou o aumento de 3 milhões para a conta do Minc. “Tenho certeza que isso vai ser muito bem distribuído e administrado entre os diversos projetos culturais”, afirma.
Reforçou a importância da parceria com os demais ministérios, elogiou o trabalho realizado pela Fundação Cultural Palmares e citou a importância da cultura negra. “Todos nós temos o sangue dessa cultura rica”, afirmou.