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Mapeamento de comunidades tradicionais em Goiás é discutido na FCP
O Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares recebeu dia (05) a visita de representantes do Centro de Cidadania Negra do Estado de Goiás (CNEG-GO), Frente-Afro e do Federação de Umbanda e Candomblé do Estado de Goiás (Fuceg). Entre eles estava Manoel Barbosa, assessor de articulação política da Secretaria de Governo do Estado de Goiás.
O grupo veio à Palmares para compreender os procedimentos adotados pela instituição referente ao mapeamento das comunidades tradicionais do Distrito Federal. Está sendo estudada a possibilidade de adotar estes procedimentos como padrão para o mapeamento em Goiás.
A primeira orientação dada foi na direção do desenvolvimento de várias políticas públicas voltadas para o tema. Também foi sugerido que seja definido os municípios prioritários para a primeira etapa, o recurso que seria possível captar junto ao Congresso Nacional por meio de emenda parlamentar para esse mapeamento.
Foram explicados os procedimentos administrativos necessários, a escolha entre termo de cooperação, convênio ou licitação. Uma dúvida levantada pelos participantes da reunião foi quanto ao conteúdo dos questionários e a melhor forma de aplicá-los.
As servidoras da Fundação Palmares, Valéria Monteiro e Adna Araújo, sugeriram a utilização do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC) ou Mapas Culturais junto ao Ministério da Cultura para mapear os terreiros. Também mencionaram que em breve no site da Fundação será disponibilizado um formulário de preenchimento dos povos de terreiro do Distrito Federal, que pode ser utilizado como referência.
Falaram sobre a importância de se criar um plano de gestão dos povos de terreiro e como foi fundamental a contribuição da Universidade Federal de Brasília (UnB) no trabalho de cartografia dos terreiros.