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Liberdade Religiosa: reflexão sobre as influências e consequências da intolerância na sociedade contemporânea
Nesta sexta-feira (11), uma roda de conversa sobre liberdade religiosa irá debater as consequências da intolerância na sociedade contemporânea. Trata-se do Encontro Palmares: religião, diversidade e cultura, que integra a programação do Emergências. O encontro acontece a partir das 14h no Midrash Centro Cultural, na Rua General Venâncio Flores, 184, Leblon, Rio de Janeiro.
Participam,além da presidenta da Fundação Cultural Palmares (FCP),Cida Abreu, Adair Rocha, Representante Regional do Ministério da Cultura – Rio de Janeiro, o rabino Nilton Bonder, Makota Valdina, o pastor Kleber Lucas, o babalaô Ivanir dos Santos, a Mãe Flávia Pinto, Silvio Tendler e Pedro Strozenberg.
“O enfrentamento ao crime de ódio e à intolerância religiosa está na agenda política e social, e requer um esforço conjunto do estado brasileiro, da sociedade civil organizada e das lideranças religiosas dos diversos credos”, afirmou Cida Abreu.
Para o ministro da Cultura, Juca Ferreira, as ações do governo devem ser concretas e feitas em conjunto com diversos setores, envolvendo educação, comunicação, justiça, além de um trabalho institucional que deixe claro que o governo é contra esse tipo de violência.
Apesar de o Rio de Janeiro ter a maior proporção de praticantes de religiões afro-brasileiras (1,61%), segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas, com base no Censo 2010, o estado também liderou as denúncias de discriminação religiosa, em 2014. De acordo com dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), entre 2011 e 2014, o Disque 100 – canal de denúncias de violações aos direitos humanos – registrou 462 queixas de casos de intolerância religiosa contra o povo de santo.
O Ministério da Cultura (MinC), por meio da FCP, faz parte do Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Intolerância e Discriminação Religiosa para a Promoção dos Direitos Humanos (GTIREL) do estado do Rio de Janeiro. O GT terá um membro titular e um suplente de 22 representações de segmentos religiosos (além de ateu/agnóstico), grupos e/ou sociedades tradicionais engajadas com a promoção da política de diversidade religiosa, representantes do poder público, acadêmicos, especialistas, organizações de Direitos Humanos e outros membros convidados.
As atividades do Emergências se iniciaram na última segunda-feira e se estendem até o próximo domingo (13).