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Lançamento do livro Mulheres do Vento marca comemorações do Dia da Mulher Negra em Salvador
Publicado em
03/08/2006 17h00
Atualizado em
07/06/2024 09h50
![Lançamento do livro Mulheres do Vento marca comemorações do Dia da Mulher Negra em Salvador](https://www.gov.br/palmares/pt-br/assuntos/noticias/lancamento-do-livro-mulheres-do-vento-marca-comemoracoes-do-dia-da-mulher-negra-em-salvador/not0308-2.jpg/@@images/9b1b13ce-d85c-474a-b1af-a27459e7925c.jpeg)
Brasília, 3/8/06 – Quem compareceu à Câmara Municipal de Salvador para acompanhar o lançamento do livro Mulheres do Vento – Mulheres do Tempo, não se arrependeu. Mais de 200 pessoas estiveram presentes ao evento, realizado em pleno Dia Internacional de Luta da Mulher Negra da América Latina e do Caribe, 25 de julho. A Fundação Cultural Palmares/MinC foi uma das patrocinadoras da obra, produzida pela microempresária Mônica Kalile, fundadora da ONG “A Mulherada” e por uma equipe de jornalistas. Contando com a cooperação de um historiador, relaciona, em sua primeira edição, 100 mulheres negras e afrodecendentes que são destaques em suas atividades profissionais, desde as comumente consideradas mais simples. Mulheres do Vento – Mulheres do Tempo contou também com o apoio da Fundação Gregório de Matos, SEMUR (Secretaria Municipal da Reparação), Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara de Vereadores e Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SEPM/PR. O presidente da Fundação Cultural Palmares, professor-doutor Ubiratan Castro de Araújo participou do lançamento e realizou pronunciamento na plenária legislativa ressaltando a contribuição das mulheres na construção e trajetória do Movimento Negro. Também ressaltou o compromisso da FCP/MinC com a promoção da cultura e da história negra brasileira (veja fotos).
Dentre as 100 mulheres relacionadas estão jornalistas, artistas, empresárias, esteticistas, profissionais liberais, culinaristas, domésticas, comerciantes, líderes comunitárias, líderes sindicais, parlamentares, militantes políticas e religiosas, educadoras e mais. Em 206 páginas estão registradas fotografias, resumo biográfico e entrevistas sobre fatos marcantes na vida das entrevistadas, que são estímulos na luta contra os preconceitos racial e de gênero e de outras adversidades, na construção da dignidades e da história, em diferentes dimensões. É a realidade de vida de cada uma contada por elas mesmas, enquanto agentes dos fatos.
Livro: fonte de pesquisa
O livro pode ser defino como uma “linha-guia” para a busca de informações, consulta escolar, pesquisas e análise da ação discriminatória que ainda atinge as afrodescendentes, mas que tem sido sabiamente superada por elas, não só na conquista de espaços, como estendendo conquistas históricas para o beneficiamento da sociedade como um todo. A discriminação tem feito com que essas mulheres sejam olhadas sem levar em conta sua importância, minimizando e até mesmo desprezando sua influência, principalmente quando não se enquadram no perfil já folclorizado de “personagens lendárias”.
Dentre as 100 mulheres relacionadas estão jornalistas, artistas, empresárias, esteticistas, profissionais liberais, culinaristas, domésticas, comerciantes, líderes comunitárias, líderes sindicais, parlamentares, militantes políticas e religiosas, educadoras e mais. Em 206 páginas estão registradas fotografias, resumo biográfico e entrevistas sobre fatos marcantes na vida das entrevistadas, que são estímulos na luta contra os preconceitos racial e de gênero e de outras adversidades, na construção da dignidades e da história, em diferentes dimensões. É a realidade de vida de cada uma contada por elas mesmas, enquanto agentes dos fatos.
Livro: fonte de pesquisa
O livro pode ser defino como uma “linha-guia” para a busca de informações, consulta escolar, pesquisas e análise da ação discriminatória que ainda atinge as afrodescendentes, mas que tem sido sabiamente superada por elas, não só na conquista de espaços, como estendendo conquistas históricas para o beneficiamento da sociedade como um todo. A discriminação tem feito com que essas mulheres sejam olhadas sem levar em conta sua importância, minimizando e até mesmo desprezando sua influência, principalmente quando não se enquadram no perfil já folclorizado de “personagens lendárias”.