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II CIAD – Terreiros
Publicado em
14/07/2006 16h00
Atualizado em
07/06/2024 10h56
Roteiro na Casa Branca e na Goméia:
Salvador, 14/7/06 – Momentos de muita alegria e emoção marcaram o reencontro tão esperado entre brasileiros e africanos. A união entre cultura e religião realizada na noite desta quinta-feira nos terreiros do Bogum ( de Nação Jeje e tradição Fon) , da Casa Branca ( de Nação Ketu e tradição Ioruba), na capital baiana e de São Jorge Filhos da Goméia ( Nação Angola e tradição Bantu), situado em Lauro de Freitas, na Grande Salvador marcaram a intensa programação da II CIAD.
O roteiro de visitas começou no Terreiro do Bogum, localizado no Engenho Velho da Federação. Filiados do espaço, liderado pela Nadojhí receberam a comitiva oficial, que conduziu o pesquisador e Ati da Federação Nacional dos Praticantes de Vodu Haitianos, Max de Beauvoir e a também integrante da federação haitiana, Carline Viergelin. O grupo também foi integrado pelo presidente da Fundação Cultural Palmares/MinC, Ubiratan Castro de Araújo e por demais líderes de religiões de matriz africana.
Retribuição e satisfação com o Brasil:
O roteiro de visitas começou no Terreiro do Bogum, localizado no Engenho Velho da Federação. Filiados do espaço, liderado pela Nadojhí receberam a comitiva oficial, que conduziu o pesquisador e Ati da Federação Nacional dos Praticantes de Vodu Haitianos, Max de Beauvoir e a também integrante da federação haitiana, Carline Viergelin. O grupo também foi integrado pelo presidente da Fundação Cultural Palmares/MinC, Ubiratan Castro de Araújo e por demais líderes de religiões de matriz africana.
Retribuição e satisfação com o Brasil:
Max de Beauvoir declarou a profunda emoção em visitar um terreiro onde se pratica o vodun, semelhante ao que comanda no Haiti. Disse ainda que aproveitou a oportunidade para retribuir a visita feita pelo presidente da FCP/MinC, Ubiratan Castro, ao Haiti no ano passado. A líder da casa, Nadojhí
Índia também agradeceu a presença dos visitantes, pois considerou a presença de todos um reencontro entre dois povos que foram separados pelo Oceano Atlântico e também por uma história de dor e de luta. “Vodun não é somente um culto à vida, mas também é uma forma de manter a vida”, disse Beauvoir aos presentes na cerimônia, que terminou com um jantar oferecido. O cardápio é claro foi com o melhor da culinária baiana: arroz, feijão fradinho, acarajé, caruru, abará, xinxin de galinha, entre outras iguarias.
Futura visita ao Haiti:
Um convite especial animou aos freqüentadores do Terreiro do Bogum. Max de Beauvoir fez questão de convidar o presidente da FCP/MinC, Ubiratan Castro de Araújo, a retornar ao Haiti, para conhecer mais sobre o Vodun e a religiosidade haitiana. O dirigente federal agradeceu ao convite e também estendeu, em um futuro, a oportunidade de levar um grupo de praticantes do vodun do terreiro do Bogum ao Haiti.
Roteiro na Casa Branca e na Goméia:
No Terreiro da Casa Branca, localizado na Avenida Vasco da Gama, um grupo de africanos também foi recepcionado pelos filiados da casa, liderada pela yalorixá Mãe Tatá. Ao som de tambores, o culto aos orixás marcou um belo momento de integração, onde a irmandade entre os dois continentes respondeu
positivamente a proposta da II CIAD.
O espaço do Terreiro São Jorge Filhos da Goméia, de Mãe Mirinha foi pequeno para abrigar os moradores das redondezas e também as personalidades que estiveram no local como o embaixador de Angola na Unesco, Jacka Jamba, o reitor da Universidade Lusíada de Angola, Manuel Santos Lima e o ministro da Cultura de Angola, Boaventura de Silva Cardoso. Os dirigentes angolanos ressaltaram aos presentes a importância da realização da II CIAD para o Brasil e também para a Bahia. A conversa informal terminou com muita festa e muita dança, ao som do bloco afro Bankoma. Jovens e crianças que participam de projetos comunitários desenvolvidos no terreiro da Goméia também participaram da noite, considerada histórica pelos líderes mais antigos do local.
Índia também agradeceu a presença dos visitantes, pois considerou a presença de todos um reencontro entre dois povos que foram separados pelo Oceano Atlântico e também por uma história de dor e de luta. “Vodun não é somente um culto à vida, mas também é uma forma de manter a vida”, disse Beauvoir aos presentes na cerimônia, que terminou com um jantar oferecido. O cardápio é claro foi com o melhor da culinária baiana: arroz, feijão fradinho, acarajé, caruru, abará, xinxin de galinha, entre outras iguarias.
Futura visita ao Haiti:
Um convite especial animou aos freqüentadores do Terreiro do Bogum. Max de Beauvoir fez questão de convidar o presidente da FCP/MinC, Ubiratan Castro de Araújo, a retornar ao Haiti, para conhecer mais sobre o Vodun e a religiosidade haitiana. O dirigente federal agradeceu ao convite e também estendeu, em um futuro, a oportunidade de levar um grupo de praticantes do vodun do terreiro do Bogum ao Haiti.
Roteiro na Casa Branca e na Goméia:
No Terreiro da Casa Branca, localizado na Avenida Vasco da Gama, um grupo de africanos também foi recepcionado pelos filiados da casa, liderada pela yalorixá Mãe Tatá. Ao som de tambores, o culto aos orixás marcou um belo momento de integração, onde a irmandade entre os dois continentes respondeu
positivamente a proposta da II CIAD.
O espaço do Terreiro São Jorge Filhos da Goméia, de Mãe Mirinha foi pequeno para abrigar os moradores das redondezas e também as personalidades que estiveram no local como o embaixador de Angola na Unesco, Jacka Jamba, o reitor da Universidade Lusíada de Angola, Manuel Santos Lima e o ministro da Cultura de Angola, Boaventura de Silva Cardoso. Os dirigentes angolanos ressaltaram aos presentes a importância da realização da II CIAD para o Brasil e também para a Bahia. A conversa informal terminou com muita festa e muita dança, ao som do bloco afro Bankoma. Jovens e crianças que participam de projetos comunitários desenvolvidos no terreiro da Goméia também participaram da noite, considerada histórica pelos líderes mais antigos do local.