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II CIAD – Bloco Econômico e Social Pan-Africano Diáspora
Publicado em
12/07/2006 15h00
Atualizado em
07/06/2024 11h05
Presidente do Senegal propõe bloco econômico e cultural para África e Diáspora
Salvador, 12/7/06 – Uma aliança pan-africanista, composta por todas as nações africanas e da diáspora, com propósito de fortalecer o crescimento cultural, social e econômico do continente africano foi a proposta apresentada pelo presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, durante abertura oficial da II Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora, que reunirá na capital baiana mais de 1.000 intelectuais até o próximo sábado, dia 15. Presente à abertura oficial, o presidente Lula também foi bastante aplaudido ao ressaltar o papel fundamental que o Brasil passa a adotar como promotor de uma agenda conjunta pelo desenvolvimento intelectual e social das Américas e da África. A proposta do dirigente senegalês, ganha coro também em outros dirigentes africanos presentes no colóquio internacional.
Pan africanismo como inspiração:
Wade ainda ressaltou o aprendizado que teve em sua formação política com o pan-africanismo. Para o dirigente da nação situada na porção norte do continente, defronte ao Oceano Atlântico – distante apenas três horas e meia de avião de Recife, capital pernambucana – apenas com a união e todas as 53 nações africanas em torno da construção de uma nova identidade será possível assegurar esforços para resolver os problemas sociais do continente, em tempos de globalização e massificação cultural. Esta “parceria”, para Wade, passa sim pelo Senegal assumir esta proposta, integrando no mesmo bloco africano, toda a América do Sul e o Caribe. “Ao introduzirmos esta aliança pan-africanista, nos propomos a caminhar em sentido contrário ao nacionalismo e os regimes individuais, tão presentes no Século XXI.
Apoio também pela União Africana:
A iniciativa de se constituir um bloco pan-africano encontra também apoio no pronunciamento do presidente da União Africana. Em seu pronunciamento, o ex-presidente do Mali, Alpha Oumar onaré, também ressaltou que a pactuação de uma nova união africana não vai fragmentar a identidade dos países, mas sim irá envolver o continente com uma outra África, que está sim na Diáspora. Referindo-se a II CIAD, Konaré também fez referência a encontros históricos realizados em décadas anteriores, os quais também abordavam os vínculos dos países em torno da construção e um bloco africano. Sobre a reunião de intelectuais na Bahia, o dirigente da União Africana desde 2003 lembrou que os intelectuais tem o papel fundamental de formatar uma nova África, múltipla e diversa nas formas de pensar e produzir novas iniciativas. “A Nação Africana é a única que vai nutrir as crianças e vai tirar o africanos da marginalidade econômica e social. Fará com que nosso continente seja um parceiro respeitável das grandes comunidades internacionais”, oncluiu o presidente da União Africana.
Pan africanismo como inspiração:
Wade ainda ressaltou o aprendizado que teve em sua formação política com o pan-africanismo. Para o dirigente da nação situada na porção norte do continente, defronte ao Oceano Atlântico – distante apenas três horas e meia de avião de Recife, capital pernambucana – apenas com a união e todas as 53 nações africanas em torno da construção de uma nova identidade será possível assegurar esforços para resolver os problemas sociais do continente, em tempos de globalização e massificação cultural. Esta “parceria”, para Wade, passa sim pelo Senegal assumir esta proposta, integrando no mesmo bloco africano, toda a América do Sul e o Caribe. “Ao introduzirmos esta aliança pan-africanista, nos propomos a caminhar em sentido contrário ao nacionalismo e os regimes individuais, tão presentes no Século XXI.
Apoio também pela União Africana:
A iniciativa de se constituir um bloco pan-africano encontra também apoio no pronunciamento do presidente da União Africana. Em seu pronunciamento, o ex-presidente do Mali, Alpha Oumar onaré, também ressaltou que a pactuação de uma nova união africana não vai fragmentar a identidade dos países, mas sim irá envolver o continente com uma outra África, que está sim na Diáspora. Referindo-se a II CIAD, Konaré também fez referência a encontros históricos realizados em décadas anteriores, os quais também abordavam os vínculos dos países em torno da construção e um bloco africano. Sobre a reunião de intelectuais na Bahia, o dirigente da União Africana desde 2003 lembrou que os intelectuais tem o papel fundamental de formatar uma nova África, múltipla e diversa nas formas de pensar e produzir novas iniciativas. “A Nação Africana é a única que vai nutrir as crianças e vai tirar o africanos da marginalidade econômica e social. Fará com que nosso continente seja um parceiro respeitável das grandes comunidades internacionais”, oncluiu o presidente da União Africana.
Abdias do Nascimento recebe a Ordem do Rio Branco:
Ex-senador, militante, escultor e artista plástico, Abdias do Nascimento passa a contar, no auge dos seus 94 anos, com a mais importante honraria do Estado Brasileiro. O criador do Teatro xperimental do Negro recebeu das mãos do presidente Luís Inácio Lula da Silva a medalha da rdem do Rio Branco. Ao impor a insígnia sobre Abdias, o público aplaudiu o militante de pé. Emocionado, Abdias retribuiu o gesto levantando o braço e fazendo um gesto de vitória, dedicado os convidados que assistem a conferência no Centro de Convenções da Bahia, completamente otado. O ex-senador também recebeu o carinho da titular da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, ministra Matilde Ribeiro.