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GT de Cultura apoia entrada da União Africana no G20
Os signos do carnaval brasileiro ornaram os ambientes da 3ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre Cultura
Sob o signo de uma das mais expressivas manifestações artístico-culturais do Brasil – o carnaval –, prosseguem nesta terça (06) os trabalhos da 3ª Reunião do “Grupo de Trabalho sobre Cultura” do G20, nesta terça (06), no Rio de Janeiro.
A entrada da União Africana no “Grupo dos 20” (G20), a admissão da África como berço da humanidade e o reconhecimento do poder transformador da cultura foram alguns dos principais pontos discutidos pelos delegados do encontro.
As questões foram inseridas no documento que será entregue às altas autoridades reunidas na 19ª Cúpula de chefes de Estado e de governo, a ocorrer nos dias 18 e 19 de novembro próximo, também no Rio.
SUSTENTABILIDADE. Estão sendo dias (05 e 06) de intenso trabalho. Os delegados dos países integrantes do G20, legitimando a presidência brasileira do fórum multilateral, validaram seu principal objetivo, de construir “um mundo justo e um planeta sustentável”.
Como que tecendo uma delicada colcha de retalhos, os variados recortes – visões de mundo, etnias, modelos políticos, hábitos – foram cuidadosamente costurados, para compor o painel global dos valores abarcados pelo conceito de cultura.
Um esforço de harmonização de diferenças decorrente da consciência de que conceitos geram, solidificam, legitimam, transformam realidades; de que não há sistema, por mais operacional que seja, que não tenha sido construído a partir de conceitos.
SUL GLOBAL. Logo no preâmbulo do documento, foram firmadas algumas prioridades-chave, como a manutenção da linguagem que vem designando as nações do chamado “Terceiro Mundo”: países do “Sul global”, em lugar de subdesenvolvidos, ou em desenvolvimento.
A questão ambiental e sua intersecção com a(s) cultura(s) foi uma das mais cuidadosamente observadas, sendo recomendado o monitoramento do impacto de setores criativos e das indústrias na mudança climática – e vice-versa.
PRIORIDADES. Em síntese, as prioridades-chave foram expressas sob os tópicos da diversidade cultural e inclusão social; ambiente digital e direito autoral; economia criativa e desenvolvimento sustentável; e preservação, salvaguarda e promoção da memória e da herança cultural.