Notícias
Grupos debatem primeiras ideias para apoio à construção do Museu Nacional da Memória Afrodescendente
O debate aconteceu no segundo dia do Seminário Rumo ao Museu da Cultura Afrodescendente, realizado na Sede da Fundação Cultural Palmares, em Brasília/DF
Representantes de diversas entidades que atuam na temática negra se reuniram em grupos de trabalho para discutir questões conceituais, institucionais, de política e acervo do Museu Nacional da Memória Afrodescendente. A reunião aconteceu na última quinta-feira (28), na Fundação Cultural Palmares (FCP/MinC) dando continuidade as atividades do Seminário Rumo ao Museu da Cultura Afrodescendente.
Foram criados dois grupos de trabalho (GT’s) formados por representantes de Universidades, instituições governamentais, entre outros. O Grupo 1 debateu a questão conceitual e a importância de criar uma identidade única para o Museu. Já o Grupo 2 discutiu assuntos relacionados ao acervo, gestão e planejamento museológico.
Ao final dos debates individuais os GT’s apresentaram, em plenária, as sugestões para a criação de um grupo operacional consultores para acompanhar mais de perto as iniciativas relacionadas a construção e conceito artístico do Museu Nacional Afro.
Nesse sentido, a chefe de Gabinete da Fundação Palmares, Martha Rosa Figueira Queiroz destacou a importância do debate sobre esses temas essenciais para a estruturação do Museu. “Estou satisfeita com o resultado dos GT’s. Conseguimos chegar ao objetivo de falar do nosso Museu, com a certeza de que ele realmente existirá e terá que ser construído com base na políticas culturais e ideais da população negra brasileira”, disse.
Martha disse ainda que a Palmares tem a preocupação de fazer com que o Museu seja também um centro de referência em pesquisa sobre cultura negra. “É imprescindível fazer com que o conceito de memória seja respeitado. Por esse motivo, a Palmares se dispõe a ofertar informações contidas no nosso acervo, tendo em vista, que futuramente toda essa riqueza será exposta no nosso Museu,” ressaltou.
Além da FCP, participaram dos grupos de trabalho representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Ministério da Justiça (MJ), Casa Civil, Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal do Sul e Sudeste do Paraná (Unifessp), Coordenação Nacional de Entidades Negra de Minas Gerais (CONEN/MG), Museu dos Quilombos e Favelas Urbanas (Muquifu) e outros.