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Governo Brasileiro divulga resultados da II CIAD em junho
Publicado em
23/05/2007 09h00
Atualizado em
28/05/2024 08h47
Brasília, 22/5/07 – Em junho próximo, o Governo Brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores divulga o conjunto de ações para dinamizar a promoção de políticas de ações afirmativas para o Brasil e países da África e Diáspora. O documento sintetiza as resoluções aprovadas durante a II Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora (II CIAD) realizada de 12 a 15 de julho do ano passado. O anúncio foi feito pelo ministro interino de Relações Exteriores, embaixador Rui Moreira, durante cerimônia de lançamento do livro “A Grande Refazenda – África e Diáspora Pós II CIAD“, realizada nesta terça-feira (22), no Palácio Itamarati. O lançamento da obra, promovida pelo Ministério da Cultura – Fundação Cultural Palmares, reuniu 11 embaixadores de países africanos, representantes do Governo Federal, intelectuais, religiosos de matriz africana e lideranças do Movimento Negro.
O organizador da obra, jornalista Waldomiro Júnior, do Centro de Estudos e Pesquisa Mário Gusmão, destaca que a publicação marca um novo momento promovido pelo Estado Brasileiro, o qual busca estreitar e dinamizar as suas relações para com os 54 países do continente africano e diáspora. O presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, também declarou a importância de o Brasil ser a nação responsável pela construção de um novo pensamento mundial, especialmente direcionado para as nações africanas e da diáspora.
Os números de participantes e de conferências realizadas na II CIAD também foi divulgado pelo ministro de Relações Exteriores. Foram no total 260 palestrantes, procedentes de 53 países. Cada conferência realizada no Centro de Convenções da Bahia e em outros espaços de Salvador levaram uma média de 800 pessoas por palestra. Ao total, a II CIAD movimentou um público estimado em 30 mil pessoas.
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, ressalta que a CIAD trouxe para o centro das atenções os protagonistas das Regiões Africanas e suas experiências antropológicas, que, segundo ele, protagonozam a harmonia da unidade dentro da diversidade étnica e cultural africana. “A Diáspora, dispersão dos povos africanos pelo mundo – deu-se, predominantemente, sob a égide do colonialismo, da servidão e da escravização. Hoje, a dispersão se dá pela integração voluntária, pelo intercâmbio de culturas e experiências bem-sucedidas, que desejamos partilhar”, declarou o ministro.
Para o ministro, o livro A Grande Refazenda – África e Diáspora pós II CIAD é um convite ao engajamento de todos os povos, etnias, condições e culturas para a reconstrução de uma nova ordem mundial. “Os textos documentam o esforço da comunidade negra nacional e internacional em busca do renascimento africano e das formas de ligação entre as duas margens do Oceano Atlântico e essas tantas outras margens virtuais que a África encontra em todos os oceanos, principalmente, o oceano humano”.
O organizador da obra, jornalista Waldomiro Júnior, do Centro de Estudos e Pesquisa Mário Gusmão, destaca que a publicação marca um novo momento promovido pelo Estado Brasileiro, o qual busca estreitar e dinamizar as suas relações para com os 54 países do continente africano e diáspora. O presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, também declarou a importância de o Brasil ser a nação responsável pela construção de um novo pensamento mundial, especialmente direcionado para as nações africanas e da diáspora.
Os números de participantes e de conferências realizadas na II CIAD também foi divulgado pelo ministro de Relações Exteriores. Foram no total 260 palestrantes, procedentes de 53 países. Cada conferência realizada no Centro de Convenções da Bahia e em outros espaços de Salvador levaram uma média de 800 pessoas por palestra. Ao total, a II CIAD movimentou um público estimado em 30 mil pessoas.
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, ressalta que a CIAD trouxe para o centro das atenções os protagonistas das Regiões Africanas e suas experiências antropológicas, que, segundo ele, protagonozam a harmonia da unidade dentro da diversidade étnica e cultural africana. “A Diáspora, dispersão dos povos africanos pelo mundo – deu-se, predominantemente, sob a égide do colonialismo, da servidão e da escravização. Hoje, a dispersão se dá pela integração voluntária, pelo intercâmbio de culturas e experiências bem-sucedidas, que desejamos partilhar”, declarou o ministro.
Para o ministro, o livro A Grande Refazenda – África e Diáspora pós II CIAD é um convite ao engajamento de todos os povos, etnias, condições e culturas para a reconstrução de uma nova ordem mundial. “Os textos documentam o esforço da comunidade negra nacional e internacional em busca do renascimento africano e das formas de ligação entre as duas margens do Oceano Atlântico e essas tantas outras margens virtuais que a África encontra em todos os oceanos, principalmente, o oceano humano”.