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Futuro presidente da FCP fala da importância da música Afro-brasileira no país
Em entrevista cedida há seis anos pelo canal no youtube Nós Transatlânticos, o futuro presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge Rodrigues, falou sobre a criação do grupo musical Olodum, bem como sobre a importância da música Afro-brasileira para a Cultura e as políticas afirmativas para a construção da sociedade brasileira.
Nesse bate-papo, João contou como foi sua infância em Salvador-BA. O futuro presidente explica que veio de uma família de classe média, e que seu pai era chefe de cozinha internacional e a mãe, dona de casa. João Jorge ainda prosseguiu informando que o pai sonhava que o filho viesse a tornar-se Doutor em Direito. Aos oito anos, João Jorge foi para o convento, para que o mesmo tornasse-se coroinha e eventualmente fugisse da violência das ruas de Salvador.
Quando jovem, interessou-se pela literatura do Continente Africano sobre a Religião de Matriz Africana, como o Candomblé e o Espiritismo. Aos 18 anos, com o incentivo de seu primo, foi ver pela primeira vez um desfile do Bloco Tororó e encantou-se pelo colorido, a alegria e a negritude toda reunida.
Em seguida, ele relembra a criação da escola de tambores, Olodum fundada em 25 de abril de 1979. A banda é atualmente um grupo cultural, considerado uma organização não governamental, reconhecida como de utilidade pública pelo governo do estado da Bahia e do movimento negro brasileiro.
A sede da banda fica localizada no Centro Histórico de Salvador, o Pelourinho, onde acontece a maioria das suas apresentações. Ele ainda explicou que o objetivo da banda é desenvolver ações de combate à discriminação social, estimular a autoestima e o orgulho dos afro-brasileiros, além de defender e lutar para assegurar os direitos civis e humanos das pessoas desfavorecidas, no Brasil.
Veja a entrevista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=RbwS83JdhnI
Por Fundação Cultural Palmares.