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Fundação visita Estados para facilitar acesso à informação
O Projeto Parabólica, da Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura, encerrou suas atividades no último dia 20, depois de ter visita dez Estados brasileiros – Alagoas, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Amapá e Bahia. Os encontros – que aconteceram entre o dia 18 de março e 20 de abril – contaram com cerca de 700 participantes e com parceria dos governos estaduais e prefeituras das capitais que sediaram o evento.
O objetivo do encontro foi conversar com a sociedade civil e pessoas que promovem cultura afrobrasileira, no sentido de orientar e trocar experiências. A Palmares deslocou técnicos de todos os seus departamentos em um grande esforço de aproximar a Fundação de seu público alvo. “A sensação é de dever cumprido nessa primeira tentativa de dialogar de perto com quem faz cultura negra no Brasil. Esse trabalho só foi possível graças as articulações feitas nos Estados e o apoio que nos deram, como também pela dedicação e empenho de nossa equipe técnica”, esclarece o diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira, Elísio Lopes.
Esses estados foram selecionados a partir do mapeamento entre 2007 e 2009 dos locais que mais apresentaram projetos ou buscaram informações junto à Fundação Palmares, incluindo os candidatos a editais e seleções públicas. Essa pesquisa quantitativa também ajudou na identificação dos Estados que não apresentaram projetos nesse período e as principais falhas na hora de enviar um trabalho – que podem ser desde projetos que não estejam dentro do perfil da Fundação até a falta de documento, problemas com prestação de contas, entre várias outras coisas.
Acre, Amazonas e Tocantis não apresentaram nenhuma proposta nesse período. “Em 2008 e 2009, o Amapá não apresentou nenhum projeto, mas sabemos que têm pessoas produzindo. E nós queremos ver essa produção, por isso estamos fazendo essas visitas, nosso esforço é para incentivar a participação e que acesso seja facilitado”, explica Elísio.
Assessoria de Comunicação da FCP