Notícias
Fundação Palmares saúda João Jorge, presidente do Olodum, por seu aniversário
A Fundação Cultural Palmares parabeniza o presidente do Olodum e advogado, João Jorge Rodrigues pelo seu aniversário, ocorrido nessa última quinta-feira (23/06)
Além de presidir a organização do movimento negro, Olodum, João Jorge é mestre em Direito pela Universidade de Brasília e membro do conselho da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). Integrar também a Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra no Brasil, na condição de membro consultor.
Respeitado por seu trabalho e admirado pela dedicação que têm ao enfrentamento ao racismo e outras expressões da desigualdade social, João Jorge está à frente de uma das principais organizações do movimento negro brasileiro. A Casa do Olodum, sede da ONG, fica localizada no centro histórico de Salvador, o Pelourinho, onde acontece a maioria das suas apresentações e desenvolve ações de combate à discriminação social e estimula a autoestima e o orgulho dos afro-brasileiros, por meio da arte e da educação.
Olodum
Fundado como bloco afro carnavalesco em Salvador no ano de 1979, o Olodum estreou no carnaval de 1980, quando a banda conquistou quase dois mil associados e passou a abordar temas históricos relativos às culturas africana e brasileira. O primeiro LP do grupo, Egito, Madagascar, foi gravado em 1987 e alcançou grande sucesso na Bahia e no restante do país com a música “Faraó”. A ideia desse LP foi homenagear as raízes do grupo e mostrar ao Brasil a Mama Africa, e também apresentar como surgiu o grupo, do batuque ás influências dos Deuses africanos.
Na década seguinte, o Olodum experimentou grande visibilidade internacional ao participar do disco de Paul Simon (The Rhythm of th Saints), na faixa The Obvious Child, e ao gravar com Michael Jackson (Don’t care about us), ambas músicas com videoclipes gravados no Pelourinho. Outros artistas consagrados também fizeram parcerias com o grupo: Caetano Veloso, Wayne Shorter, Herbie Hancock e Jimmy Cliff.
O Olodum desenvolve trabalho não só com música e percussão, mas também por meio da dança e do teatro. O Bando de Teatro do Olodum, formado desde meados dos anos 1990, possui sede própria e desenvolve ações inspiradas no Teatro Experimental do Negro. Por lá passaram atores como Lázaro Ramos
Outra frente de atuação do grupo se dá por meio da Escola Olodum. Criada em 1984, é um espaço real de participação e expressão da comunidade afrodescendente, constituindo-se numa referência nacional e internacional pela inovação no trabalho com arte, educação e pluralidade cultural. A escola, surgida a partir de um projeto que dava aulas gratuitas de percussão (Rufar dos Tambores) é responsável pela formação de lideranças, cursos para inclusão digital, seminários com a participação de acadêmicos e de militantes.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Olodum