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Fundação Palmares participa de oficina de trabalho sobre a população quilombola
João Jorge Santos Rodrigues, presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), vinculada ao Ministério da Cultura, participou nesta quarta-feira (27), da segunda oficina de retomada dos trabalhos para construção da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ).
O evento reuniu líderes quilombolas da CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas), representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Durante a roda de debate, o presidente lembrou da lei de criação da Fundação Palmares e da importância de preservar o legado da entidade: “Nos últimos seis anos a FCP foi extremamente sucateada. Essa atual gestão, juntamente com o presidente Lula e a ministra Margareth Menezes, tem a missão de lutar pela defesa e promoção dos quilombos no Brasil. Precisamos preservar nossos quilombos. São eles que preservam a cultura e a diversidade nas religiões. Nós lutamos pela ocupação da terra com documentos, ou seja, pela titulação”.
O objetivo do encontro foi dialogar e avançar na construção dessa política fundamental para o desenvolvimento sustentável dos quilombos. A iniciativa é uma das ações prioritárias do Programa Aquilomba Brasil, coordenado pelo Ministério da Igualdade Racial.
“A conservação dos bens ambientais dos territórios é não apenas uma questão de identidade cultural, mas também um componente chave para a sustentabilidade dos modos de vida nos quilombos. Dados demonstram que as comunidades quilombolas desempenham um papel vital na preservação da natureza, contribuindo para a estabilidade climática do planeta”, informa o site do Ministério da Igualdade Racial.
A construção da PNGTAQ é uma ação conjunta que envolve esforços governamentais, participação ativa das comunidades quilombolas e a necessária parceria com a sociedade civil, alinhados ao propósito de impulsionar o desenvolvimento dos territórios quilombolas, respeitando suas raízes culturais e promovendo a sustentabilidade ambiental.