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Fundação Palmares chega à reta final de planejamento estratégico
Ao longo da semana, a Fundação Cultural Palmares (FCP) define sua atuação nos próximos meses, com base em seus projetos mais importantes, que integram o Mapa Estratégico da instituição. Começou nesta terça-feira (20) e segue até a sexta-feira (23) a Oficina de Planejamento Tático e Operacional da FCP para 2018.
O presidente da Fundação Palmares, Erivaldo Oliveira, abriu a programação destacando a relevância de se seguir um planejamento adequado para se alcançar as principais metas do órgão, que dizem respeito à promoção da mobilidade social dos afro-brasileiros. “Estabelecer um horizonte é fundamental para atingirmos nossos objetivos. Por isso, é importante a presença de todo o corpo profissional da Palmares aqui, para que cada um possa se informar sobre o conjunto das nossas ações, incorporando os principais conceitos ao dia a dia de trabalho”, assinalou Erivaldo.
O presidente da FCP recordou conquistas expressivas da entidade recentemente, conseguidas graças ao empenho da equipe, como o título da Serra da Barriga, em Alagoas, de Patrimônio Cultural do Mercosul. “Agradeço a todos pelo empenho e dedicação”, destacou.
Após a fala do dirigente, cada área apresentou seus projetos de maior impacto. Entre eles está a Palmares Itinerante, que promove diálogo com as lideranças do movimento negro, ouvindo suas reivindicações e buscando soluções. A próxima edição ocorre no dia 6 de março, em Gilbués, no Piauí.
Também se falou na Oficina sobre as ações voltadas para incentivo ao turismo sustentável na Serra da Barriga e no seu entorno, onde existem sete comunidades remanescentes de quilombos. A FCP vai realizar um estudo em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) para pensar em aspectos como vocações turísticas locais e um calendário fixo de eventos na região.
O evento ainda teve em sua pauta a Virada Afro Cultural, maratona de atividades artísticas, de empreendedorismo, de qualificação e integração social previstas para acontecer até o fim do ano em quatro cidades, na Bahia, no Maranhão, no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.
E houve espaço para o projeto Conhecendo Nossa História: da África ao Brasil, que capacita profissionais para disseminar o ensino da história e cultura negras nas escolas, além de discutir questões importantes, como racismo e intolerância religiosa. A iniciativa já existe em 19 municípios e chegará a outras 19 cidades até dezembro de 2018. O material didático que compõe a ação será reeditado com atualizações.