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Fundação Cultural Palmares recebe convidados em abertura solene do 19º Aniversário
A solenidade de abertura contou com a participação do diretor de Projetos, Promoção, Pesquisa e Divulgação da instituição, Antônio Pompêo, representando o presidente Zulu Araújo, que está em viagem, como também, o embaixador do Benin, Isidore Monsi; o embaixador da Nigéria, Kayode Garrick; a ministra Elisa Luna, representando o Embaixador da África no Itamaraty, Fernando Magalhães; o secretário da Igualdade Racial do Maranhão, João Francisco dos Santos; o embaixador Francisco Alvim, diretor substituto do Instituto Rio Branco; a diretora de Proteção do Patrimônio Afro-brasileiro da FCP, Bernadete Lopes, que estiveram presentes na mesa.
No entanto, diversas autoridades, convidados e funcionários lotaram o auditório da instituição e presenciaram a celebração de mais um ano de vida e luta da Fundação Cultural Palmares.
No início, o embaixador do Benin, Isidore Monsi, relatou sua satisfação em participar da comemoração e a importância do papel social da Palmares. Declarou ainda, que o Brasil e o Benin têm muitas coisas parecidas. Em seguida, o embaixador da Nigéria, Kayode Garrick, ressaltou e ampliou essa afirmação, dizendo que “toda a África é igual ao Brasil” e que a Palmares deve ser louvada pela promoção da história, dos valores e da cultura afro.
Já a diretora de Proteção do Patrimônio Afro-brasileiro da FCP, Bernadete Lopes, lembrou o esforço diário que a instituição faz pela melhoria da vida do povo negro brasileiro.
Finalizando a solenidade de abertura, o presidente em exercício, Antônio Pompêo, narrou um pouco do seu trabalho feito na Palmares, lembrando que foi um dos fundadores da instituição em 1988 e que jamais imaginou que um dia tornaria-se diretor. Porém, destacou: “a missão da Palmares é muito grande, me honra, mas às vezes falta força e recursos para realizar tudo que desejamos”.
Pompêo encerrou a solenidade mencionado alguns dos projetos da Fundação Cultural Palmares para 2008, como a celebração dos seus 20 anos de história, a data de 120 anos de abolição e os 100 anos de nascimento do poeta Solano Trindade. Todas as datas terão uma ampla programação em diversas partes do Brasil não só para comemorar, mas também, para difundir e valorizar a cultura negra brasileira.