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Fundação Cultural Palmares expressa pesar pela morte do poeta angolano Ruy Mingas
A Fundação Cultural Palmares (FCP) expressa profundo pesar pela morte de Ruy Mingas
A Fundação Cultural Palmares (FCP) expressa profundo pesar pela morte de Ruy Mingas, poeta e músico da resistência angolana e militante ativo do MPLA (Movimento Popular da Libertação de Angola. Mingas, que foi embaixador de Angola em Portugal morreu aos 84 anos, nesta quinta-feira, 04 de janeiro de 2024, em Lisboa.
Nascido a 12 de maio de 1939 em Luanda, Mingas conquistou em “2014 um prémio atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores, além de ter sido um dos autores da letra do hino nacional de Angola, o Angola Avante.
“Perdemos um grande líder, poeta e ativista da cultura negra. Sua contribuição para o fortalecimento da perpetuação de nossas raízes foi fundamental para muitas gerações. Agora, temos a missão de continuar esse legado. Estamos profundamente tristes, é uma grande perda,” afirmou João Jorge, presidente da FCP.
Os Meninos De Huambo
Canção
Com fios feitos de lágrimas passadas
Os meninos de Huambo fazem alegria
Constroem sonhos com os mais velhos de mãos dadas
E no céu descobrem estrelas de magia
Com os lábios de dizer nova poesia
Soletram as estrelas como letras
E vão juntando no céu como pedrinhas
Estrelas letras para fazer novas palavras
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade
Com os sorrisos mais lindos do planalto
Fazem continhas engraçadas de somar
Somam beijos com flores e com suor
E subtraem manhã cedo por luar
Dividem a chuva miudinha pelo milho
Multiplicam o vento pelo mar
Soltam ao céu as estrelas já escritas
Constelações que brilham sempre sem parar
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade
Palavras sempre novas, sempre novas
Palavras deste tempo sempre novo
Porque os meninos inventaram coisas novas
E até já dizem que as estrelas são do povo
Assim contentes à voltinha da fogueira
Juntam palavras deste tempo sempre novo
Porque os meninos inventaram coisas novas
E até já dizem que as estrelas são do povo
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade