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FCP realiza oficina com servidores e colaboradores da entidade sobre planejamento estratégico e estabelece metas para 2024-2027
A Fundação Cultural Palmares (FCP), por meio de sua Coordenação Geral de Gestão Estratégica (CGE), realizou nos dias 24 e 25 de janeiro de 2024, uma imersão sobre seu Planejamento Estratégico com os servidores, colaboradores e dirigentes, a fim da construção do mapa estratégico da instituição para os próximos 4 anos.
A Ministra da Cultura, Margareth Menezes, a assessora de participação social e diversidade do Minc, Mariana Braga, bem como o presidente da entidade, João Jorge Santos Rodrigues, estiveram presentes na cerimônia de boas-vindas.
“Queremos fazer da Fundação Cultural Palmares o que realmente ela é. A cultura negra e o povo negro têm que está contemplado de uma maneira natural em todas as áreas. E a FCP tem uma missão muito importante na defesa do espaço.” Disse a ministra Margareth Menezes.
“Toda essa interação vai nos ajudar a estabelecer metas para cumprirmos nossa missão e preservar nossos valores, tendo em mente nossa visão de futuro que é preservar a cultura afro-brasileira,” observou João Jorge, presidente da instituição.
Em seguida, os dirigentes, servidores e colaboradores se reuniram para debater e revisar a missão da FCP, que tem como prioridade, preservar, fomentar e difundir a cultura afro-brasileira. No primeiro dia do encontro, a FCP recebeu Letícia Schwarz, Subsecretaria de Gestão Estratégica do Ministério da Cultura.
Oficinas com integrantes da FCP
Antes disso, foram feitas oficinas com todas as equipes da instituição, cujo objetivo era realizar uma escuta sobre a percepção de cada setor em relação ao cumprimento das ações da Fundação Palmares. Os encontros ocorreram de 16 a 22 de janeiro. A FCP vem realizando o seu Planejamento Estratégico para os próximos quatro anos, o qual contemplará as prioridades da atual gestão. O objetivo, portanto, foi buscar estratégias de como alcançar o resultado na execução dos processos.
A FCP é formada pelo Gabinete da presidência; a Coordenação de Projetos - Responsável pela área de Comunicação; o Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira; o Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro; o Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra; a Coordenação Geral de Gestão Estratégica; a Coordenação Geral de Gestão Interna; a Procuradoria Federal junto a FCP; a Auditoria Interna e as representações regionais, localizadas nos estados da Bahia, Maranhão, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo.
Assuntos como o que faz a FCP, bem como qual é o papel das unidades dentro da entidade e a importância de cada integrante para alcance do resultado na execução dos processos, foram abordados nas oficinas e posteriormente discutidos na reestruturação do Planejamento Estratégico.
Para Ivanildo Feliciano, Coordenador de Projeto da área de Tecnologia, o investimento em equipamentos tecnológicos é essencial para funcionamento da entidade. “É preciso ter recursos, pois todos os equipamentos são muito caros. Temos o dever de atender os servidores e colaboradores com excelência, pensando sempre no futuro, porque a tecnologia muda a todo momento. Todos os órgãos trabalham com a área de tecnologia, pois esse serviço é indispensável. Equipamentos de TI devem ser renovados no mínimo há cada 4 anos. É o que essa gestão vem fazendo.” Disse.
O chefe de Serviços Gerais da FCP, Josimar Rodrigues, lembrou que é de suma importância a compreensão sobre qual o papel de cada área. “Aqueles que trabalham na FCP têm o dever de conhecer cada setor para podermos simplificar as coisas. A Coordenação Geral de Gestão Interna é importante, pois mapeia o que todos fazem, ela funciona como uma espécie de coração da Palmares, mas vale lembrar que todas as áreas têm essa função, porque no final, somos um só.” Observou.
A Fundação Cultural Palmares tem a missão de promover a preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira, assim como realizar a identificação dos remanescentes das comunidades dos quilombos, proceder ao reconhecimento, à delimitação e à demarcação das terras por eles ocupadas e conferir-lhes a correspondente titulação, entre outras competências.