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Evento na prainha valoriza cultura afro-brasileira
Foto: Ana Paula Mendes
Para debater e esclarecer questões ambientais e de segurança referentes à cultura negra foi realizado, nos dias 27 e 28 de janeiro, o 30 seminário Consciência Negra – todo dia é dia toda hora é hora. Com cerca de 400 participantes o evento ocorreu na Praça dos Orixás, a prainha, em Brasília.
O diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro da Fundação Cultural Palmares, Mauricio Reis, lembrou que a preservação da cultura afro-brasileira é o objetivo da fundação. “Nosso papel é manter a cultura negra e todos os seus monumentos vivos, valorizando, assim, os nossos irmãos africanos que desembarcaram neste país um dia. É por eles e por todos os negros que batalhamos.”
“Queremos segurança para os nossos monumentos e respeito com a nossa religião, e não vandalismo”, disse o babalorixá Ribamar de Oxossi ao cobrar do poder público maior compromisso com a cultura afro-brasileira.
O representante da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, major Hermando Hemarinho, informou que “está em andamento um projeto que estuda a segurança da prainha”.
Estavam presentes também a deputada Érica Kokai, o representante da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – Seppir, João Pínola, a babalorixá Marinalva de Ogum, entre outros convidados.
Promovido pelo Ile Ase de Onisegum sob a coordenação de Ribamar de Oxossi, o seminário teve apoio do Ministério da Cultura, por meio da Fundação Cultural Palmares, do governo do Distrito Federal e da Fundação Brasiliense de Umbanda e Candomblé.
Assessoria de Comunicação da FCP