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Estados debatem ações de combate à intolerância religiosa
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Foi instituído oficialmente o dia 21 de janeiro, por meio da Lei nº 11.635/2017, para se comemorar em todo o território nacional o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.Neste mês, em vários estados brasileiros, foram abertos espaços para rodas de diálogo entre representantes de diferentes seguimentos religiosos e a sociedade civil. O objetivo desses encontros é contribuir para a elaboração de propostas de ações e políticas públicas que combatam às discriminações étnico-raciais e religiosas.
Dando continuidade a essas programações, o estado de São Paulo se une aos demais na sensibilização da população à causa e na busca da construção de uma cultura de respeito e paz. Nesta terça-feira (30), às 19h, a Prefeitura de Guarulhos, por meio da Subsecretaria de Igualdade Racial (SIR), vinculada à Secretaria de Assuntos Difusos, e do Conselho de Promoção da Igualdade Racial – COMPIR, promove um encontro inter-religioso. O evento ocorrerá no auditório da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secel), que fica na Rua Claudino Barbosa, 313 – Macedo.
Já na quarta-feira (31), a Coordenação para Políticas para a População Negra e Indígena da Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania e a Coordenação Municipal da Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e da Cidadania também celebrarão a data. O evento será às 16h no Auditório Espaço da Cidadania André Franco Montoro, no Pátio do Colégio, no Centro da capital paulista.
A Fundação Cultural Palmares não deixou a data, que abre anualmente o calendário oficial que homenageia a cultura afro-brasileira, passar em branco. Foi escolhida a praça Zumbi dos Palmares, localizada no centro de Brasília para a ação de conscientização. A praça fica perto da sede de sindicatos, da Faculdade Dulcina de Moraes e de vários movimentos sociais. A circulação de pessoas no local é muito grande e quem por lá passou recebeu o estatuto da Igualdade Racial e publicações da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) sobre o Disque 100 para crimes de intolerância e racismo.
Contribuíram para a roda de conversa o professor Nelson Inocêncio, da Universidade de Brasília (UnB), a professora Renata Parreira, da Fundação Educacional do Distrito Federal, representantes da Advocacia-Geral da União (AGU), Apoena Machado, do Coletivo Jongo do Cerrado, junto com seu grupo de dança. Também se apresentaram dançarinos de break.
A procuradora federal Lígia Maria, que atua na Fundação Palmares, participou do momento de reflexão e ressaltou que “o Brasil, sendo um país laico, como diz a Constituição, garante a liberdade de expressão em qualquer que seja a religião adotada pelo brasileiro, em especial a de matriz africana, com as maiores taxas e estatísticas de violência e que são a mais desrespeitadas.” Acrescenta dizendo que “é necessário sepultar depois de mais de cem anos, o sistema escravocrata.” “A Fundação Cultural Palmares vai cada vez mais dar visibilidade para o respeito à matriz africana e não irá tolerar agressões”, ressalta Lígia.
O evento que teve o apoio da Fundação Cultural Palmares foi uma iniciativa da Federação de Umbanda e Candomblé do Distrito Federal e Entorno (Foafro) em uma Iniciativa das Religiões Unidas (Uri Brasília) e a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras (Renafro-DF)