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Economia da Cultura pode acabar com a extrema pobreza
Nabil Kadri, Carlos Moura, Ubiratan Castro e Edson Santos compõem a mesa
Por Daiane Souza
A economia da cultura é um dos setores mais crescentes do Brasil na geração de renda e educação, sendo apontada como um dos caminhos para mudar o cenário de marginalidade a que estão expostos 16 milhões de brasileiros. Esta foi uma das propostas apresentadas pelo deputado federal Edson Santos, durante o debate da mesa “Cultura: erradicar a miséria e ampliar a cidadania, na última quarta-feira (17).
Na avaliação de Edson Santos, o setor deve ser visto como potencial ao desenvolvimento local de comunidades, baseada em recursos inesgotáveis e como ferramenta de reforço a vínculos sociais e de identidade. “A economia move o país e quando se fala em cultura, o Brasil tem um enorme potencial a ser trabalhado pelo Estado. Podemos crescer ainda mais para tirar o brasileiros da miséria”, afirmou.
A economia da cultura tem como eixos a estética, a cidadania e a economia, porém, o obstáculo para aproveitamento destas potencialidades está na ausência de pesquisas que contemplem esses setores. Os desafios são a promoção da inovação e a criação de pequenos empreendimentos, a melhoria da infraestrutura existente, facilitar o acesso a mercados e em garantir a participação da cultura na produção nacional.
Patrimônio Quilombola – Pensando no legado cultural das comunidades de quilombo, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Fundação Cultural Palmares trabalham possibilidades para o tombamento dos territórios quilombolas reconhecidos. De acordo com Célia Corsino, diretora do Departamento Imaterial do Iphan, a medida garante proteção às terras e todos os valores materiais e imateriais que nelas se encontram.