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Comunidade Xambá, do Portão do Gelo, recebe certidão de autoreconhecimento pela FCP
Publicado em
27/09/2006 09h00
Atualizado em
06/06/2024 09h21
Na próxima semana, a Fundação Cultural Palmares/MinC em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC) começam a realizar a pesquisa e o memorial descritivo da Comunidade Xambá. No último domingo (24), o presidente da FCP/MinC, acompanhado pela diretora de Proteção do Patrimônio Afro-Brasileiro entregaram a certidão de autoreconhecimento na comunidade, primeiro Quilombo Urbano de Pernambuco.
Ubiratan Castro de Araújo e Maria Bernadete Lopes da Silva ressaltaram em seus pronunciamentos que a Comunidade Xambá, do Portão do Gelo, situada em Olinda, guarda uma dos maiores acervos religiosos do Nordeste brasileiro. O Terreiro Santa Bárbara – Ilê Axé Oyá Meguê, da Nação Xambá, situado desde 1951 no bairro de São Benedito, em Olinda, na localidade do Portão do Gelo, será a sétimo terreiro de religião de matriz africana a ser reconhecido pelo Iphan/MinC.
A Nação Xambá é uma tradição religiosa de origem africana, dentre as inúmeras que existem no Brasil, tais como Jêje, Ketu, Nagô, Angola, Mina. No Brasil, surgiu em Maceió, Alagoas, tendo como seu principal disseminador, o Babalorixá Artur Rosendo Pereira. Na década de 30, Artur Rosendo era um dos mais conceituados líderes religiosos do Recife, contemporâneo de outros grandes babalorixás.
Ubiratan Castro de Araújo e Maria Bernadete Lopes da Silva ressaltaram em seus pronunciamentos que a Comunidade Xambá, do Portão do Gelo, situada em Olinda, guarda uma dos maiores acervos religiosos do Nordeste brasileiro. O Terreiro Santa Bárbara – Ilê Axé Oyá Meguê, da Nação Xambá, situado desde 1951 no bairro de São Benedito, em Olinda, na localidade do Portão do Gelo, será a sétimo terreiro de religião de matriz africana a ser reconhecido pelo Iphan/MinC.
A Nação Xambá é uma tradição religiosa de origem africana, dentre as inúmeras que existem no Brasil, tais como Jêje, Ketu, Nagô, Angola, Mina. No Brasil, surgiu em Maceió, Alagoas, tendo como seu principal disseminador, o Babalorixá Artur Rosendo Pereira. Na década de 30, Artur Rosendo era um dos mais conceituados líderes religiosos do Recife, contemporâneo de outros grandes babalorixás.