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Cartilha sobre a Revolta dos Búzios é lançada em São Paulo
Publicado em
01/03/2007 12h00
Atualizado em
04/06/2024 13h28
Brasília, 1º/3/07 – No mês em que completa 25 anos de carreira, o cartunista negro Maurício Pestana lança mais uma produção voltada a combater a discriminação racial. Cronista político da revista Flash, Pestana lança no próximo dia 21 em São Paulo a cartilha “A Revolta dos Búzios”. O trabalho tem parceria com o Grupo Cultural Olodum, o qual promoveu também a primeira apresentação pública da obra em Salvador. O paulistano Maurício Pestana aponta que o evento a ser realizado em São Paulo servirá não só para comemorar os seus 25 anos de trabalho, mas também valerá para reafirmar a sua presença junto a seus conterrâneos.
Com mais de 40 cartilhas e 12 livros publicados, Maurício Pestana é autor dos seguintes trabalhos: cartilhas O Negro no Rio Grande do Sul, lançada em Porto Alegre com o apoio da Fundação Cultural Palmares/MinC e a Revolta dos Búzios. Seu último livro foi São Paulo Terra de Toda Gente, lançado durante as comemorações dos 450 anos de São Paulo, em 2004.
A Revolta dos Búzios: liberdade e igualdade
A Revolta de Búzios foi iniciada no dia 12 de agosto de 1798. Os panfletos dirigidos aos cidadãos da capital baiana na época anunciavam palavras de ordem como “liberdade”, “igualdade”, “salários dignos para os soldados” e “comércio livre com todos os povos”. De acordo com o historiador Clóvis Moura, “este movimento foi conduzido por elementos da plebe rebelde e visava a independência e o fim da escravidão. Seus líderes haviam assimilado os princípios da Revolução Francesa”. A Revolta dos Búzios reuniu artesãos, soldados, alfaiates, sapateiros, escravos e ex-escravos. Trinta e três homens foram processados por terem tentado articular em Salvador um levante contra Portugal no final do século XVIII. Mas, de acordo com a obra “Conjuração Baiana”, de Luís Henrique Dias Tavares, centenas de pessoas estavam envolvidas nesta conspiração.
Com mais de 40 cartilhas e 12 livros publicados, Maurício Pestana é autor dos seguintes trabalhos: cartilhas O Negro no Rio Grande do Sul, lançada em Porto Alegre com o apoio da Fundação Cultural Palmares/MinC e a Revolta dos Búzios. Seu último livro foi São Paulo Terra de Toda Gente, lançado durante as comemorações dos 450 anos de São Paulo, em 2004.
A Revolta dos Búzios: liberdade e igualdade
A Revolta de Búzios foi iniciada no dia 12 de agosto de 1798. Os panfletos dirigidos aos cidadãos da capital baiana na época anunciavam palavras de ordem como “liberdade”, “igualdade”, “salários dignos para os soldados” e “comércio livre com todos os povos”. De acordo com o historiador Clóvis Moura, “este movimento foi conduzido por elementos da plebe rebelde e visava a independência e o fim da escravidão. Seus líderes haviam assimilado os princípios da Revolução Francesa”. A Revolta dos Búzios reuniu artesãos, soldados, alfaiates, sapateiros, escravos e ex-escravos. Trinta e três homens foram processados por terem tentado articular em Salvador um levante contra Portugal no final do século XVIII. Mas, de acordo com a obra “Conjuração Baiana”, de Luís Henrique Dias Tavares, centenas de pessoas estavam envolvidas nesta conspiração.