Notícias
Caravana de Direitos Humanos visita o Quilombo Mesquita
Na ultima sexta feira (21) a sociedade Maranhense de Direitos Humanos – SMDH, entidade de utilidade pública, promoção, defesa e proteção de Direitos Humanos, em parceria com a comunidade Quilombola de Mesquita e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), realizaram a Caravana de Direitos Humanos na comunidade quilombola, o evento iniciou no dia 21 e se estendeu até o dia 24.
O intuito do evento foi capacitar um grupo de quilombolas para estar levando aos demais da comunidade, informações sobre os problemas que o território de mesquita vem passando como a redução territorial em 82%. Na sexta- feira (21) e no sábado (22) a sociedade Maranhense capacitou mais de 30 quilombolas de Mesquita com oficinas e atividades para realização da caravana na comunidade. No fim da oficina o grupo de lideranças e da juventude de Mesquita apresentou uma carta de reivindicação de direitos para ser entregue na audiência publica.
Ainda no sábado (22) com todas as atividades concluídas, os caravaneiros começaram os trabalhos pelo território de Mesquita, levando um abaixo assinado para que todos da comunidade assinassem outorgando o de acordo com a não redução do território e convidando-os para audiência publica que ocorreu na segunda feira (24).
Já na segunda feira (24), ocorreu a Audiência Pública onde varias autoridades governamentais estiveram presentes, o Instituto Nacional de Colonização (INCRA), Fundação Cultural Palmares (FCP), Coordenação Nacional de Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) dentre outros. O intuito dessa audiência foi de fortalecer o território de Mesquita que constantemente vem sofrendo ameaças, levar oportunidade de conhecimento para os remanescentes quilombolas e suprir suas duvidas sobre o processo de demarcação das terras.
“Nosso quilombo é um lugar maravilhoso, onde vivemos em família, um lugar cheio de cultura e pessoas brilhantes, temos agua em abundancia, temos reservas ecológicas naturais, moramos em um paraíso, e precisamos de respeito, necessitamos que as autoridades olhem pelo nosso povo” diz a liderança da comunidade Sandra Braga.