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Brasil assume protagonismo na Segunda Década Internacional dos Afrodescendentes
O Brasil emerge como líder na implantação da Segunda Década Internacional dos Afrodescendentes (2025-2034), consolidando seu empenho com a equidade racial e transformação da sociedade.
A Fundação Cultural Palmares e o Ministério da Cultura (MinC) são atores essenciais nesta jornada histórica, que visa valorizar o legado afrodescendente e combater disparidades estruturais que afetam milhões na América Latina e Caribe.
Cooperação internacional com alcance mundial
Com cerca de 134 milhões de afrodescendentes na região, segundo a CEPAL, os obstáculos são significativos. Deficiências na saúde, limitações educacionais e marginalização profissional persistem. Para o Brasil, maior população afrodescendente fora da África, capitanear esta iniciativa é um imperativo histórico e ético.
A Segunda Década representa uma resposta robusta e planejada. É um movimento coordenado para converter reconhecimento em avanços concretos. "Inauguramos uma nova era para o Brasil e América Latina", declara João Jorge Rodrigues, presidente da Fundação Cultural Palmares. "É hora de agir. Precisamos converter nossa herança em força transformadora."
Cultura como instrumento de resistência e renovação
Palmares e MinC lideram uma revolução nas políticas públicas, investindo em programas que fortalecem expressões culturais africanas, comunidades quilombolas e sabedoria ancestral.
Esta atuação transcende a cultura, reconstruindo narrativas e enfrentando séculos de apagamento, conectando identidade afro-brasileira ao progresso nacional. A cultura emerge como catalisadora para desmantelar exclusões e fomentar nova cidadania.
Brasil como referência internacional
A liderança brasileira na Segunda Década é fundamental. Além de maior população afrodescendente diaspórica, o país demonstra que políticas inclusivas transformam realidades.
O Brasil se estabelece como líder ético e pragmático num mundo ainda marcado por heranças coloniais. O momento demanda ação, e o país responde com iniciativas que fortalecem identidades, ampliam horizontes e resgatam histórias.
2034: horizonte de transformação
O sucesso da Segunda Década marcará uma mudança social profunda. Vislumbra-se uma sociedade onde raça não determine desigualdades e afrodescendentes desfrutem de dignidade e oportunidades equitativas.
O compromisso brasileiro ultrapassa a liderança da Década. Trata-se de reescrever a história, onde justiça racial e inclusão fundamentem nova convivência. A Fundação Cultural Palmares reafirma seu propósito: construir um país que honre sua diversidade.
Transformamos memória em ação, ancestralidade em futuro. Este é o Brasil que estamos construindo. E ele é para todos.