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BOLSA-PRÊMIO DE VOCAÇÃO PARA A DIPLOMACIA
Fonte: Instituto Rio Branco
O Instituto Rio Branco (IRBR) anuncia nesta quarta-feira, 07 de junho de 2023, o Programa de Ação Afirmativa Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia, o qual promove caminhos para novos avanços que introduz negros, pretos e pardos na carreira de diplomata.
O objetivo da iniciativa é ampliar as oportunidades de acesso aos quadros do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e incentivar e apoiar o ingresso de pessoas negras, pretas e pardas na carreira de diplomata, mediante a concessão de bolsas-prêmio destinadas ao custeio de estudos preparatórios ao Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD).
Na presente edição, foram convocados 58 candidatos negros, ranqueados conforme seu desempenho no CACD 2022, para procedimento de heteroidentificação - a realizar-se no Instituto Rio Branco nos dias 26 e 27 de junho de 2023. O resultado final da seleção para concessão das 30 bolsas disponíveis será publicado no dia 5 de julho de 2023.
O PAA é uma iniciativa pioneira na Administração Pública Federal, que completa 21 anos em 2023. Trata-se de parceria entre o Instituto Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores (IRBr/MRE), o Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Igualdade Racial (MIR) e a Fundação Cultural Palmares (FCP).
De acordo com o Presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge Rodrigues, a iniciativa é um passo importante para as ações afirmativas da cultura, da educação e para os afro-brasileiros.
“É uma retomada muito importante, no qual permitirá que a população negra brasileira recomece. A diplomacia pode e deve ter a cara preta, a cara negra, a cara da cultura afro-brasileira. Essa iniciativa é um passo importante para este novo momento do novo governo do presidente Lula, da ministra Margareth Menezes e da própria Palmares, que volta a ser protagonista das ações, da cultura e da luta pela igualdade do país. ” Destacou João Jorge.
A presença desse grupo minoritário na diplomacia é importante no ponto de vista da representatividade e também nas perspectivas únicas e experiências diversas para a tomada de decisões internacionais. A inclusão de diferentes vozes e experiências enriquece o diálogo global e contribui para soluções mais abrangentes e equitativas.