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Aniversário da Palmares: Troféu Palmares Personalidades homenageadas no encerramento dos 21 anos da FCP
Na noite do próximo sábado, dia 22, no encerramento das comemorações pelo seu aniversário de 21 anos, a Fundação Cultural Palmares faz uma justa homenagem a três personalidades, que ao longo dos anos tem se destacado na luta pela igualdade de oportunidades e condições, independentemente de cor ou religião. O Troféu Palmares foi criado em reconhecimento a pessoas, expoentes da sociedade brasileira, que contribuam para o exercício do respeito, à diversidade e à cidadania e que tenham se dedicado à causa da cultura afro-brasileira.
Este ano, os homenageados serão:
Mãe Beata de Iemanjá (Beatriz Moreira Costa): Beatriz Moreira Costa, nasceu em 1931, em Cachoeira de Paraguaçu, no Recôncavo Baiano. Conhecida como Beata desde a infância, é religiosa de matriz africana do candomblé iniciada há mais de 50 anos, conhecida sacerdotisa e ativista social, dedica-se há décadas ao combate à intolerância religiosa, à discriminação racial e de gênero, contra a violência à mulher, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e defesa do meio ambiente.
Esther Grossi: gaúcha de Porto Alegre, é professora, escritora e foi deputada federal entre 1995 e 2002. Quando parlamentar, lutou pela aprovação da Lei 10.639/2003 – de sua autoria – que instituiu a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura da África e dos afro-brasileiros nas grades curriculares do ensino médio e fundamental. É autora de mais de uma dezena de obras sobre matemática, processo cognitivo e alfabetização. É colaboradora assídua de jornais, revistas e publicações especializadas em educação.
Haroldo Costa: sempre ligado às mais legítimas manifestações culturais brasileiras, o carioca Haroldo Costa já atuou em diversas áreas, como produtor e diretor de rádio, tv, ator, criador de espetáculos, jornalista, além de ser autor de vários livros. Sua iniciação teatral se deu no Teatro Experimental do Negro, quando atuou na peça de Lúcio Cardoso, “O Filho Pródigo”. Em 1962, foi convidado por Vinicius de Moraes, de quem se tornaria amigo, para protagonizar a peça “Orfeu da Conceição”. Representou também, o papel de Jesus no “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, em 1960. No cinema, dirigiu o filme “Pista de grama”; e como ator participou de: “Cleo e Daniel”, “Deu no New York Times” e “Rua alguém 555”.