Notícias
08 de março: mulheres quilombolas influentes
As mulheres são muito importantes e suas atribuições tornaram a sociedade mais forte e igualitária. Desse modo, as mulheres originárias quilombolas, trouxeram de sua ancestralidade, uma relevância incontestável para a formação refletiva do poder feminino e de seus grandes feitos.
Ao longo dos anos, possibilitaram que suas lutas fossem reconhecidas e sua histórica recontada, para que assim, essas pudessem se tornar fonte de inspiração. Mulheres originárias quilombolas são essenciais para a sobrevivência dos quilombos, elas que são responsáveis por transmitir as tradições e perseverar saberes e sabores de toda a sociedade.
Mulheres como Dandara Palmares; Esperança Garcia; Luíza Mahín e Tereza Benguela nos ensinam diariamente que o maior poder é transformar as novas gerações, sua própria forma de potência.
Quem são as mulheres remanescentes de quilombo mais reconhecidas do Brasil?
Dandara Palmares, foi uma guerreira do período colonial do Brasil que resistiu no Quilombo de Palmares. Esposa do líder quilombola Zumbi dos Palmares, teve com ele três filhos: Aristogíton, Harmódio e Motumbo.
Esperança Garcia, ficou conhecida por escrever uma carta em 1770, pedindo ajuda ao governador da época para ser libertada e para que seus filhos também fossem libertados. Sua carta é considerada um dos primeiros registros de resistência e luta por liberdade escrita por uma mulher negra no Brasil.
Anastácia Mahin foi uma líder negra do século XIX, a qual ficou conhecida por sua participação na Revolta dos Malês. A revolta foi uma rebelião de escravos muçulmanos que ocorreu em Salvador, Bahia, em 1835.
Tereza de Benguela viveu no século XVIII, tornando-se líder do quilombo Piolho, após a morte de seu marido. Em sua homenagem, o dia 25 de julho é oficialmente no Brasil, o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. A data é um marco instituído pela Lei n° 12.987/2014.