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Pós-Graduação em Geofísica do Observatório Nacional sobe na avaliação da CAPES
Os cursos de mestrado e doutorado em Geofísica do Observatório Nacional receberam nota 5 na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Na avaliação anterior, os cursos tinham nota 4, numa escala que vai até 7. A análise foi feita pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) durante a 175ª Reunião, realizada no período de 5 a 8 de dezembro de 2017, e divulgada no dia 20 de dezembro.
O Programa de Pós-Graduação em Geofísica do Observatório Nacional tem como objetivo a formação de recursos humanos altamente qualificados para que possam atuar tanto na área acadêmica (pesquisa e docência) quanto na área industrial. Até 2017, este programa titulou 111 mestres e 52 doutores, com conhecimentos teóricos e práticos nas linhas de pesquisa na Geofísica que o ON conduz através dos seus pesquisadores.
Para o pesquisador Vanderlei de Oliveira Jr., coordenador da Pós-Graduação em Geofísica do ON, a nota evidencia que o Brasil tem um grande potencial na área científica. “Esta nota é o resultado de uma série de medidas que vêm sendo implantadas ao longo dos últimos 10 anos. É importante ressaltar que somos um programa relativamente pequeno e que contamos com um número reduzido de pesquisadores se considerarmos outros programas de pós-graduação na área de Geociências. Um dos nossos maiores desafios é atrair estudantes. Um dos fatores que contribui para isso é que, diferente das universidades, o ON não possui cursos de graduação. Por conta disso, há um esforço para interagir com os estudantes e mostrar que, além de suas próprias universidades, eles também podem continuar seus estudos no ON", diz.
O coordenador da Pós ressalta também a "concorrência" com o mercado de trabalho existente no Rio de Janeiro. "Outro fator importante é que estamos situados na cidade do Rio de Janeiro, que concentra um grande número de empresas na área de Geociências. Como consequência, estamos sempre 'concorrendo' com o mercado de trabalho para atrair estudantes. Esta 'concorrência' é particularmente difícil porque, na maioria das vezes, não conseguimos oferecer bolsas de estudo compatíveis com os salários pagos pelas empresas e o Rio de Janeiro é uma cidade relativamente cara. Estas dificuldades fazem com que o nosso programa esteja continuamente se aperfeiçoando para formar profissionais de alto nível na área de Geociências, que é uma área extremamente estratégica para o país. Acredito que, nos últimos 10 anos, nosso programa amadureceu, se consolidou como um dos melhores cursos de pós-graduação em Geofísica do Brasil e isso reflete a importância de uma instituição de pesquisa com quase 200 anos de história”, diz.
Em setembro, a Pós-Graduação em Astronomia do ON também teve sua nota aumentada, de 5 para 6, na avaliação da CAPES. Os resultados evidenciam a excelência dos programas de Pós-Graduação oferecidos pelo Observatório Nacional.
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