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Programa Ciência no Rádio é uma parceria ON-Rádio MEC e vai ao ar em todas as quartas-feiras às 7h10 da manhã
Dia Internacional do Asteroide (Asteroid Day): o que eu tenho a ver com isso?
O "Ciência no Rádio" é um dos quadros do programa "Rádio Sociedade" e vai ao ar todas às quartas-feiras às 7h10min da manhã (Hora Legal de Brasília). O programa é resultado de uma parceria do ON com a Rádio, criada em 2015 para levar ao público informações científicas ligadas às três áreas de atuação do ON: astronomia e astrofísica, geofísica, metrologia em tempo e frequência. São mais de 300 programas ao longo desses anos! E todos estão disponíveis em nosso site Clique aqui para ouvir.
Em maio de 2021, o "Ciência no Rádio" passou a ser transmitido também por outras frequências, alcançando São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Brasília, além do Rio de Janeiro. Além disso, passou a ser disponibilizado um contato de WhatsApp para que o ouvinte possa interagir com sugestões de temas para o programa: (21) 99710-0537.
Na próxima edição do programa, o convidado será o astrônomo Marcelo de Cicco, coordenador do EXOSS – projeto brasileiro de pesquisas de meteoros com colaboração do ON.
Marcelo possui graduação em Astronomia pelo Observatório do Valongo/UFRJ, mestrados em Economia, Políticas Públicas, Desenvolvimento e Inovação pela UFRJ e em Astronomia pelo ON. Atualmente, está finalizando sua pesquisa de doutorado em Astronomia no ON e é pesquisador-tecnologista do INMETRO..
No programa, Marcelo vai falar sobre o Asteroid Day (Dia Internacional do Asteroide), celebrado no dia 30 de junho.
Em dezembro de 2016, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou esta data como o Dia Internacional do Asteroide para "observar a cada ano, em nível internacional” a data do impacto do asteroide Tunguska sobre a Sibéria, especificamente perto do Rio Tunguska, uma região bastante remota.
Este impacto ocorreu no dia 30 de junho de 1908 e foi o maior impacto de asteroide na Terra já registrado. A explosão foi tão grande que se estima que tenha tido o equivalente a 185 vezes o impacto direto de Hiroshima. O céu ficou iluminado por dias e milhares de árvores caíram. A velocidade da queda do asteroide foi estimada em 53 mil km/h. Não houve cratera porque a maior parte do meteorito foi consumida na explosão.
A decisão da Assembleia Geral da ONU de estabelecer o Asteroid Day foi tomada com base em uma proposta da Associação de Exploradores do Espaço, que foi endossada pelo Comitê de Usos Pacíficos do Espaço Exterior (COPUOS).
Segundo a ONU, o Dia Internacional do Asteroide visa aumentar a conscientização pública sobre o risco de impacto de asteroides e informar o público sobre as ações de comunicação de crise a serem tomadas em nível global no caso de uma ameaça confiável de objeto próximo à Terra.
A abordagem de tal perigo, incluindo a identificação dos objetos que representam uma ameaça de impacto e o planejamento de uma campanha de mitigação correspondente, requer uma ação cooperativa no interesse da segurança pública por parte da comunidade global.
IMPACTON – OASI
Asteroides são corpos celestes que orbitam o Sol, mas que são pequenos comparados aos planetas do Sistema Solar. Existem muitos asteroides próximos à Terra, sendo a maioria desconhecida.
Alguns deles, em particular os com até 150 metros de tamanho, poderiam causar graves danos no caso de uma colisão. Por esse motivo, no mundo todo são desenvolvidos programas que visam descobrir e estudar as características físicas desses corpos.
No Brasil, o Observatório Nacional lidera as pesquisas nesta área com o projeto IMPACTON (Iniciativa de Mapeamento e Pesquisa de Asteroides nas Cercanias da Terra no Observatório Nacional). O projeto foi criado pelo grupo de Ciências Planetárias com o intuito de inserir o Brasil nas pesquisas científicas relacionadas aos pequenos corpos do Sistema Solar.
Para isto, foi construído o Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica (OASI), localizado em Itacuruba, Pernambuco, que conta com um telescópio com espelho de um metro de diâmetro, o segundo maior instalado no Brasil.
Projeto Exoss
O projeto Exoss, organização colaborativa de ciência cidadã, sem fins lucrativos e parceira do ON, realiza o monitoramento de meteoros, objetos que podem ter como origem um asteroide.
O projeto atua em conjunto com diversas instituições científicas voltadas para o estudo de meteoros e bólidos, suas origens, naturezas e caracterização de suas órbitas, unindo profissionais e amadores.
As câmeras do EXOSS participam do projeto CAMS/SETI – NASA, de monitoramento de meteoros em várias partes do mundo.
No site do projeto, há a ferramenta “Relate um Meteoro” em que qualquer pessoa pode fornecer seu relato e contribuir para uma base de dados única em todo o mundo. O estudo dos meteoros pode revelar informações importantes como, por exemplo, a chamada associação a algum corpo parental. Ou seja, a identificação de qual corpo deu origem ao meteoro: um cometa ou um asteroide.
Não perca! Na 4ª feira, dia 06 de julho, às 7h10min!
Programa Rádio Sociedade, quadro Ciência no Rádio, Rádio MEC AM.