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13 de julho terá Superlua cheia; astrônoma do ON/MCTI explica fenômeno
Nesta quarta-feira, dia 13 de julho, a lua estará maior e mais brilhante, pois estará no perigeu, ponto da órbita de máxima aproximação da Terra de 2022. Às 03h05 da manhã (Horário de Brasília), a lua estará a 357.264 quilômetros de distância da Terra, configurando a chamada “Superlua”. O dia 13 de julho também coincide com a lua cheia.
Conforme explica a Dra. Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional – unidade de pesquisa vinculada ao MCTI – o termo “superlua” foi criado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979. Na revista periódica americana Dell Horoscope, que não existe mais, ele escreveu que receberia o selo “super” uma lua cheia que ocorre com a lua no perigeu ou até 90% próxima desse ponto. A superlua ocorre de uma a seis vezes por ano. No entanto, em alguns casos, a distância Terra-Lua é menor do que em outros .
A órbita da lua não é circular, mas sim elíptica. Assim, em sua trajetória ao redor da Terra, a lua fica ora mais próxima, ora mais afastada. Quando o satélite se encontra no ponto da órbita mais próximo em relação à Terra, está no Perigeu. Por outro lado, quando está no ponto da órbita mais afastado da Terra, a lua está no Apogeu.
“Embora a lua de quarta-feira seja de fato a ‘maior lua cheia de 2022’, a proximidade com a Terra não será facilmente perceptível para a maioria dos observadores em termos de tamanho. Apenas disso, os observadores poderão notar uma lua mais brilhante do que outras luas cheias. O fenômeno poderá ser visto em todas as regiões do planeta, basta que o tempo esteja favorável”, destacou Josina.
A astrônoma explica que todas as luas cheias nascem no horizonte leste, quando o sol se põe, e se põem no oeste quando o Sol nasce, portanto é possível ver a Lua durante toda a noite.