História
O Museu Regional de Caeté ocupa um dos mais antigos lugares de memória de Caeté, Minas Gerais. É uma instituição museológica que visa a difusão, a pesquisa e o diálogo sobre a história e a memória do município e região.
Está abrigado em um edifício tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), inscrito no Livro das Belas Artes na data de 28/06/1950, no qual é descrito como "Casa setecentista; sobrado de dois pavimentos construído em fins do século XVIII, valorizado pela presença de casas térreas vizinhas e pelos afastamentos laterais, que lhe conferem grande imponência". Destaca-se no pavimento superior, a varanda rasgada composta por 3 vãos de arco abatido e guarda-corpo em balaústres de madeira. Trata-se de um exemplar significativo da arquitetura civil do período colonial no município de Caeté.
O prédio foi construído no final do século XVIII para ser uma residência. O Capitão Eugênio Lopes Varela foi um dos primeiros a morar lá. Depois, o lugar foi ocupado por João Batista Ferreira Coutinho, o primeiro Barão de Catas Altas, proprietário da lendária mina de ouro do Gongo Soco, localizada no caminho entre Caeté e Barão de Cocais. Depois disso, outras famílias, como a Rosa e a Varela da Fonseca, também moraram lá.
Em 1950, o prédio foi adquirido pelo então Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPHAN) e restaurado para virar um museu. Apesar de ter sido planejado em 1946 e protegido em 1950, só foi aberto como museu em 1979. À época, a instituição fazia parte do grupo de museus e casas históricas de Minas Gerais, parte da extinta Fundação Nacional Pró-Memória. Em 2009, com a criação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o museu passou a ser gerido pela instituição.